segunda-feira, 3 de junho de 2013

O AUMENTO DA POBREZA E O RACISMO NOS ESTADOS UNIDOS

  O número de pessoas pobres nos Estados Unidos vem crescendo nos últimos anos. Em 2010, esse número atingia cerca de 43,6 milhões de pessoas, correspondendo a aproximadamente 15% da população. São consideradas pobres nos Estados Unidos as famílias de quatro pessoas com renda anual igual ou inferior a 22,31 mil dólares.
  A pobreza é maior entre os hispânicos e os afrodescendentes, dos quais cerca de 27% vivem abaixo do limite de pobreza. Essa situação se reflete na expectativa de vida da população negra, que é de 71 anos, enquanto a dos brancos é de 80 anos. No caso das crianças negras, a taxa de pobreza é bem mais elevada - chega a 39%, sendo três vezes maior que a verificada entre as crianças brancas, nas quais atingem cerca de 12%.
Mendigo nas ruas de Nova York
  Um dado preocupante revelado pelo censo de 2010 foi o número de pessoas sem seguro-saúde: 50 milhões.
  Em 2010, cerca de 14 milhões de norte-americanos estavam desempregados. Isso representava uma taxa de desemprego de 9,1%. Alguns analistas entendem que mesmo uma recuperação econômica não traria uma queda acentuada desse índice, uma vez que atribuem o desemprego também ao fato de muitas empresas de setores que empregam  bastante terem migrado para países onde a mão de obra é mais barata, como a China. Daí a necessidade de requalificar intensivamente a mão de obra desempregada, já que os setores que têm crescido nos Estados Unidos são aqueles que exigem maior qualificação.
Fila de desempregados nos Estados Unidos
  Outro grave problema da sociedade norte-americana é o racismo, que atinge os imigrantes (hispânicos e asiáticos) e principalmente os afrodescendentes. Segundo o FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, em cada dez crimes, três são motivados por racismo contra esses grupos.
  Nos estados do sul, onde, no período colonial, a economia se baseava na monocultura do algodão, foi utilizada intensamente a mão de obra de africanos escravizados.  Nesses estados, o racismo manifestou-se com mais intensidade.
Mexicanos tentando entrar ilegalmente nos Estados Unidos
  Até o início dos anos 1960, em três estados do sul - Alabama, Mississípi e Carolina do Sul - havia discriminação racial até mesmo na educação: escolas para afrodescendentes e escolas para brancos. Apesar da discriminação racial ser considerada crime nos Estados Unidos desde 1964, a segregação ainda persiste.
  A eleição de Barack Obama, primeiro presidente afrodescendente dos Estados Unidos, representou um marco na sociedade norte-americana, e ao mesmo tempo vem demonstrar que a luta dos afrodescendentes por melhores condições de vida e uma participação mais ativa na sociedade vão surtindo efeitos bastante positivos.
Barack Obama - primeiro negro a assumir a presidência dos EUA
FONTE: Lucci, Elian Alabi. Geografia: homem & espaço, 8° ano / Elian AlabiLucian, Anselmo Lázaro Branco. -  22. ed. - São Paulo: Saraiva, 2010.

Um comentário:

Anônimo disse...

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