quinta-feira, 13 de junho de 2013

A POLUIÇÃO DOS OCEANOS

  Quase metade das águas oceânicas está seriamente prejudicada pela sobrepesca, pela poluição e pelas mudanças climáticas, segundo um grande estudo sobre o impacto das atividades humanas na vida marinha. Atualmente, 40% dos oceanos estão com suas águas significativamente alteradas e apenas 4% ainda permanecem em estado original.
  A degradação dos oceanos é especialmente dramática, uma vez que, as algas oceânicas produzem grande parte do oxigênio presente na atmosfera. Além disso, os oceanos recompõem os estoques  de água doce por meio do ciclo da água.
Mapa do impacto no homem nos oceanos
  O ciclo da água ou ciclo hidrológico, como é mais conhecido, refere-se à troca contínua de água na hidrosfera, entre a atmosfera, a água dos solos, águas superficiais, subterrâneas e das plantas.
  A água se move perpetuamente através de cada uma destas regiões no ciclo da água, constituindo em vários processos:
  • evaporação dos oceanos e outros corpos d'água (rios, lagos e lagunas) no ar e a evapotranspiração das plantas terrestres e animais para o ar. Ao evaporarem, as águas oceânicas formam nuvens de chuva que são levadas pelos ventos para os continentes e abastecem os rios;
  • precipitação, pela condensação do vapor de água do ar e caindo diretamente na terra ou no mar;
  • escoamento superficial sobre a terra, que geralmente atingem o mar.
  A maior parte do vapor de água sobre os oceanos retorna ao mar, mas os ventos transportam o vapor de água para a terra com a mesma taxa de escoamento para o mar.
Esquema do ciclo da água
  Na costa norte-americana do Golfo do México, é enorme a quantidade de fertilizantes dissolvidos na água. Esses agrotóxicos são provenientes dos cinturões agrícolas existentes na parte central dos Estados Unidos, e são transportados pelo rio Mississipi juntamente com resíduos de agrotóxicos que praticamente eliminam o oxigênio da água. A inexistência de uma política mundial para controlar o lançamento de dejetos no mar agrava essa destruição. Muitos produtos químicos e metais pesados, como o mercúrio, são encontrados em peixes, como o salmão, o cação e o arenque. No Golfo do México há uma área  que ficou conhecida como "Zona Morta do Golfo do México".
Bacia do Mississipi-Missouri e zona morta no Golfo do México
  A zona morta é uma área do Golfo do México, é uma área submarina com pouco ou nenhum oxigênio. O bolsão, conhecido pelos especialistas como zona hipóxica do norte do Golfo do México possui atualmente entre 17 mil a 20 mil quilômetros quadrados.
  A zona morta é resultado, via Mississipi, do fluxo de nitrogênio (na forma de nitrato) de compostos usados na atividade agrícola. Os nutrientes estimulam a multiplicação exagerada de algas. As algas afundam, se decompõem e consomem nesse processo grande parte do fornecimento de oxigênio, indispensável para a sobrevivência de vários organismos marinhos.
  Com o vazamento da plataforma de petróleo da British Petroleum, em 2010, o óleo ampliou a dimensão da zona hipóxica por meio da quebra do nível microbial do óleo, processo que consome oxigênio.
Água poluída do golfo do México em decorrência do vazamento de petróleo da plataforma da British Petroleum
  Outra grave fonte de poluição dos mares é o derramamento de petróleo. Todos os oceanos do planeta sofrem com esse problema, resultante do descaso internacional em relação à fiscalização dos navios.
  A pesca predatória também é responsável por muita destruição. Essa atividade, que atende às transnacionais produtoras de alimentos, não respeita o período de reprodução da vida marinha.
  Calcula-se que 90% das espécies de peixes que abastecem as indústrias alimentícias estão ameaçadas de extinção imediata em razão da pesca predatória.
  Além disso, imobiliárias têm promovido loteamentos de alto padrão até em manguezais, que são os principais "berçários" de inúmeras espécies marinhas. A destruição dos manguezais e a construção de habitações alteram o equilíbrio ambiental e comprometem a sobrevivência das espécies que aí se reproduzem.
Construções em áreas de mangue - uma grande ameaça a esse ecossistema
FONTE: Tamdjian, James Onnig. Estudos de geografia: o espaço do mundo II, 9° ano / James Onnig Tamdjian, Ivan Lazzari Mendes. - São Paulo: FTD, 2012.

3 comentários:

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