O número de pessoas pobres nos Estados Unidos vem crescendo nos últimos anos. Em 2010, esse número atingia cerca de 43,6 milhões de pessoas, correspondendo a aproximadamente 15% da população. São consideradas pobres nos Estados Unidos as famílias de quatro pessoas com renda anual igual ou inferior a 22,31 mil dólares.
A pobreza é maior entre os hispânicos e os afrodescendentes, dos quais cerca de 27% vivem abaixo do limite de pobreza. Essa situação se reflete na expectativa de vida da população negra, que é de 71 anos, enquanto a dos brancos é de 80 anos. No caso das crianças negras, a taxa de pobreza é bem mais elevada - chega a 39%, sendo três vezes maior que a verificada entre as crianças brancas, nas quais atingem cerca de 12%.
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Mendigo nas ruas de Nova York |
Um dado preocupante revelado pelo censo de 2010 foi o número de pessoas sem seguro-saúde: 50 milhões.
Em 2010, cerca de 14 milhões de norte-americanos estavam desempregados. Isso representava uma taxa de desemprego de 9,1%. Alguns analistas entendem que mesmo uma recuperação econômica não traria uma queda acentuada desse índice, uma vez que atribuem o desemprego também ao fato de muitas empresas de setores que empregam bastante terem migrado para países onde a mão de obra é mais barata, como a China. Daí a necessidade de requalificar intensivamente a mão de obra desempregada, já que os setores que têm crescido nos Estados Unidos são aqueles que exigem maior qualificação.
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Fila de desempregados nos Estados Unidos |
Outro grave problema da sociedade norte-americana é o racismo, que atinge os imigrantes (hispânicos e asiáticos) e principalmente os afrodescendentes. Segundo o FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, em cada dez crimes, três são motivados por racismo contra esses grupos.
Nos estados do sul, onde, no período colonial, a economia se baseava na monocultura do algodão, foi utilizada intensamente a mão de obra de africanos escravizados. Nesses estados, o racismo manifestou-se com mais intensidade.
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Mexicanos tentando entrar ilegalmente nos Estados Unidos |
Até o início dos anos 1960, em três estados do sul - Alabama, Mississípi e Carolina do Sul - havia discriminação racial até mesmo na educação: escolas para afrodescendentes e escolas para brancos. Apesar da discriminação racial ser considerada crime nos Estados Unidos desde 1964, a segregação ainda persiste.
A eleição de Barack Obama, primeiro presidente afrodescendente dos Estados Unidos, representou um marco na sociedade norte-americana, e ao mesmo tempo vem demonstrar que a luta dos afrodescendentes por melhores condições de vida e uma participação mais ativa na sociedade vão surtindo efeitos bastante positivos.
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Barack Obama - primeiro negro a assumir a presidência dos EUA |
FONTE:
Lucci, Elian Alabi. Geografia: homem & espaço, 8° ano / Elian
AlabiLucian, Anselmo Lázaro Branco. - 22. ed. - São Paulo: Saraiva,
2010.
Um comentário:
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