A qualidade de vida de uma população é avaliada a partir de alguns índices; entre eles, o mais importante atualmente é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
  O IDH vem sendo calculado desde 1990 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e avalia o desempenho de cada país (estado ou município) nas áreas de saúde, educação e renda. Para fazer o cálculo do IDH, levam-se em consideração três índices: expectativa de vida, o grau de instrução e do PIB per capita.
  O IDH é a média desses três índices, calculados em uma escala de 0 a 1. Os três índices têm o mesmo peso; por isso, para ter IDH elevado, um país precisa dar a mesma atenção a essas três áreas.
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| Educação - um dos índices de classificação do IDH | 
  Segundo a classificação de 0 a 1, é possível enquadrar os países em três categorias: 
- países com baixo desenvolvimento humano: IDH menor que 0,500;
 - países com médio desenvolvimento humano: IDH entre 0,500 e 0,799;
 - países com alto desenvolvimento humano: IDH igual ou superior a 0,800.
 
   acima  de 0.900 
   0.850–0.899 
   0.800–0.849 
   0.750–0.799 
   0.700–0.749 
 | 
 
   0.650–0.699 
   0.600–0.649 
   0.550–0.599 
   0.500–0.549 
   0.450–0.499 
 | 
 
   0.400–0.449 
   0.350–0.399 
   0.300–0.349 
   abaixo de 0.300 
   sem dados 
 | 
IDH 2011. Fonte: PNUD
  De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano 2011, o Brasil possui um IDH médio, ficando na 84ª posição, com um IDH de 0,718.
PIB PER CAPITA
  O PIB per capita de um país é obtido a partir da divisão do Produto Interno Bruto (que é a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região - país, estado, município -, durante um período determinado - mês, trimestre, ano etc.) pelo número de habitantes do país. No cálculo do IDH, esse índice representa a "renda".
  A renda de cada habitante (PIB per capita) é um índice importante, mas, se considerada isoladamente, não é suficiente para demonstrar a qualidade de vida da população.
  A renda per capita representa um dado relativo da riqueza de um país, pois o fato de ser elevada não garante que a população absoluta tenha acesso aos produtos e serviços. O país que tem a maior renda per capita do mundo, segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional) 2011, é Luxemburgo, com uma renda per capita de U$ 113.533.
| 
   
POSIÇÃO 
 | 
  
   
PAÍS 
 | 
  
   
US$ 
 | 
 
| 
   
1° 
 | 
  
   
Luxemburgo 
 | 
  
   
113.533 
 | 
 
| 
   
2° 
 | 
  
   
Catar 
 | 
  
   
98.329 
 | 
 
| 
   
3° 
 | 
  
   
Noruega 
 | 
  
   
97.255 
 | 
 
| 
   
4° 
 | 
  
   
Suíça 
 | 
  
   
81.161 
 | 
 
| 
   
5° 
 | 
  
   
Emirados
  Árabes Unidos 
 | 
  
   
67.008 
 | 
 
| 
   
6° 
 | 
  
   
Austrália 
 | 
  
   
65.477 
 | 
 
| 
   
7° 
 | 
  
   
Dinamarca 
 | 
  
   
59.928 
 | 
 
| 
   
8° 
 | 
  
   
Suécia 
 | 
  
   
56.956 
 | 
 
| 
   
9° 
 | 
  
   
Canadá 
 | 
  
   
50.435 
 | 
 
| 
   
10° 
 | 
  
   
Países
  Baixos 
 | 
  
   
50.355 
 | 
 
| 
   
172° 
 | 
  
   
Eritreia 
 | 
  
   
475 
 | 
 
| 
   
173° 
 | 
  
   
Madagascar 
 | 
  
   
459 
 | 
 
| 
   
174° 
 | 
  
   
República
  Centro-Africana 
 | 
  
   
456 
 | 
 
| 
   
175° 
 | 
  
   
Níger 
 | 
  
   
399 
 | 
 
| 
   
176° 
 | 
  
   
Serra
  Leoa 
 | 
  
   
366 
 | 
 
| 
   
177° 
 | 
  
   
Etiópia 
 | 
  
   
360 
 | 
 
| 
   
178° 
 | 
  
   
Malawi 
 | 
  
   
351 
 | 
 
| 
   
179° 
 | 
  
   
Libéria 
 | 
  
   
298 
 | 
 
| 
   
180° 
 | 
  
   
Burundi 
 | 
  
   
279 
 | 
 
| 
   
181° 
 | 
  
   
República
  Democrática do Congo 
 | 
  
   
216 
 | 
 
Tabela do PIB per capita 2011 - FMI
GRAU DE INSTRUÇÃO
  Este índice é medido pela taxa de alfabetização de adultos e pela taxa de escolarização, que é o número de pessoas de 7 a 24 anos de idade matriculadas nos três níveis de ensino (fundamental, médio e superior).
  Nesse índice, o país ideal tem alfabetização de 100% e taxa de matrículas também de 100%.
  O analfabetismo é muito grande nos países com baixo IDH, e as taxas de analfabetismo entre as mulheres são maiores que as dos homens. Isso acontece principalmente por razões culturais, em nações cujo papel social e econômico da mulher é praticamente inexistente. No Brasil, apesar de os índices de analfabetismo estarem em declínio, 9,6% dos brasileiros, segundo o censo do IBGE-2010, ainda são analfabetas, sendo maior que países africanos, como o Zimbábue, onde a taxa de analfabetismo é de 8,14%.
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| Mapa dos países por índice de alfabetização 2011, segundo o CIA World Factbook | 
FONTE: Castellar, Sônia. Geografia: uma leitura do mundo: Brasil, 7° ano/ Sônia Castellar, Valter Maestro. - 1. ed. - São Paulo: Quinteto Editorial, 2009. - (Coleção geografia).




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