A Lagoa do Peixe, no Rio Grande do Sul, é parada obrigatória para milhares de espécies migratórias vindas do norte e do sul do planeta. Elas vêm tanto da Patagônia como das proximidades do Círculo Polar Ártico, do outro lado do mundo. Algumas chegam a voar nove mil quilômetros desde o norte do Canadá até o Rio Grande do Sul em cinco dias. É ali, no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, uma área de 344 km², que se encontra o principal refúgio de aves migratórias da América do Sul e o único lugar do Brasil onde se podem observar flamingos o ano inteiro.
O Parque Nacional da Lagoa do Peixe está localizado no litoral sul do estado do Rio Grande do Sul, abrangendo os municípios de Tavares, Mostardas e São José do Norte. A unidade foi criada através do Decreto n° 93.546, emitido em 6 de novembro de 1986. Atualmente, esse parque é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Entre os meses de outubro e abril, período de maior incidência de aves migratórias, é possível avistar uma multidão de várias espécies e cores. São garças, biguás, cisnes, talha-mares, maçaricos, marrecos, batuíras, trinta-réis, entre outros.
Com a chegada do inverno, adultos e filhotes fogem do frio e viajam para lugares cujas temperaturas são mais amenas.
O clima do parque é o subtropical úmido, apresentando uma temperatura média de 16,5°C e uma precipitação média de 1.186 mm.
A Lagoa do Peixe - tecnicamente uma laguna, devido possuir um canal de comunicação entre o mar durante a maior parte do ano - é abrigo para grandes concentrações de aves migratórias do Hemisfério Norte (no verão) e Sul (no inverno), destacando-se capororocas, flamingos, biguás, maçaricos-de-peito-vermelho, gaivotas, talhamares, pirus-pirus, cisne-de-pescoço-preto, entre outros.
Dentre os mamíferos podem ser avistados graxains, tatus, pequenos roedores e, entre os meses de julho e outubro, a baleia franca, que passa por lá migrando em direção à Santa Catarina. Devido aos movimentos das correntes marinhas, não é raro encontrar nas areias da praia tartarugas marinhas, pinguins, lobos-marinhos, entre outros animais da Antártida.
A Lagoa do Peixe tem recebido atenção internacional como uma das áreas mais importantes para abrigo de aves migratórias da América Latina, e sua proteção é essencial para a existência continuada do fantástico mecanismo biológico que garante o ciclo da vida de inúmeras espécies da fauna e flora.
As águas da Lagoa do Peixe são rasas - variam de 10 a 60 cm - e a extensão é de cerca de 35 km de comprimento e 1,5 km de largura, estendendo-se paralela à praia oceânica, entre os cordões de dunas e a restinga com sua mata nativa.
A alta concentração de nutrientes, de espécies de moluscos, algas, plânctons, caranguejos, siris, peixes e camarões garante alimento farto para as aves.
A Lagoa do Peixe comunica-se com o Oceano Atlântico através de uma barra que chega a ter dois metros de profundidade. Este imenso viveiro natural abriga 181 espécies de aves - entre elas 26 visitantes do hemisfério Norte e 5 do hemisfério Sul. As aves migratórias descobriram a Lagoa do Peixe por causa da enorme quantidade de alimentos, fazendo deste lugar uma parada obrigatória e seu maior refúgio na América Latina.
O Parque Nacional da Lagoa do Peixe possui diversas trilhas. As principais são as trilhas das: Praias, Dunas, Talha-Mar, Figueiras, Porto do Barquinho e Laguna dos Patos, Farol Mostardas, Farol Solidão e Farol Capão da Marca.
O Parque Nacional da Lagoa do Peixe está localizado no litoral sul do estado do Rio Grande do Sul, abrangendo os municípios de Tavares, Mostardas e São José do Norte. A unidade foi criada através do Decreto n° 93.546, emitido em 6 de novembro de 1986. Atualmente, esse parque é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Entre os meses de outubro e abril, período de maior incidência de aves migratórias, é possível avistar uma multidão de várias espécies e cores. São garças, biguás, cisnes, talha-mares, maçaricos, marrecos, batuíras, trinta-réis, entre outros.
Flamingos - símbolo da Lagoa do Peixe |
O clima do parque é o subtropical úmido, apresentando uma temperatura média de 16,5°C e uma precipitação média de 1.186 mm.
A Lagoa do Peixe - tecnicamente uma laguna, devido possuir um canal de comunicação entre o mar durante a maior parte do ano - é abrigo para grandes concentrações de aves migratórias do Hemisfério Norte (no verão) e Sul (no inverno), destacando-se capororocas, flamingos, biguás, maçaricos-de-peito-vermelho, gaivotas, talhamares, pirus-pirus, cisne-de-pescoço-preto, entre outros.
Dentre os mamíferos podem ser avistados graxains, tatus, pequenos roedores e, entre os meses de julho e outubro, a baleia franca, que passa por lá migrando em direção à Santa Catarina. Devido aos movimentos das correntes marinhas, não é raro encontrar nas areias da praia tartarugas marinhas, pinguins, lobos-marinhos, entre outros animais da Antártida.
Aves migratórias na Lagoa do Peixe |
As águas da Lagoa do Peixe são rasas - variam de 10 a 60 cm - e a extensão é de cerca de 35 km de comprimento e 1,5 km de largura, estendendo-se paralela à praia oceânica, entre os cordões de dunas e a restinga com sua mata nativa.
A alta concentração de nutrientes, de espécies de moluscos, algas, plânctons, caranguejos, siris, peixes e camarões garante alimento farto para as aves.
Interior do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, em Mostardas - RS |
O Parque Nacional da Lagoa do Peixe possui diversas trilhas. As principais são as trilhas das: Praias, Dunas, Talha-Mar, Figueiras, Porto do Barquinho e Laguna dos Patos, Farol Mostardas, Farol Solidão e Farol Capão da Marca.
Andorinha-polar, sobrevoando a Lagoa do Peixe |
FONTE: Giardino, Cláudio. Geografia nos dias de hoje, 6° ano / Cláudio Giardino, Lígia Ortega, Rosaly Braga Chianca. - 1. ed. - São Paulo: Leya, 2012. - (Coleção nos dias de hoje)
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