sexta-feira, 19 de julho de 2013

A ILHA DA TRINDADE E O ARQUIPÉLAGO DE MARTIM VAZ

  Trindade e Martim Vaz é um arquipélago brasileiro localizado no Oceano Atlântico, sendo um território pertencente ao município de Vitória (ES), localizada a 1.200 quilômetros da capital capixaba. De todas as ilhas do arquipélago, apenas a Ilha da Trindade é habitada, sendo que a única localidade existente na ilha é o Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT), que é uma guarnição militar mantida pela Marinha do Brasil. O POIT, é o local habitado mais remoto do Brasil, estando situado a 1.025 km  de distância da localidade mais próxima, que é a guarnição mantida pela Marinha na Ilha de Santa Bárbara, no Arquipélago dos Abrolhos. As Ilhas de Martim Vaz, são conhecidas por serem o ponto extremo leste de todo o território brasileiro, sendo, juntamente com o arquipélago de São Pedro e São Paulo, um dos dois primeiros lugares onde acontecem o nascer e o pôr do Sol no Brasil.
  O arquipélago é constituído por duas ilhas principais (Trindade e Martim Vaz), separadas por 48 quilômetros, que somam uma área total de 10,4 km². As ilhas são consideradas, pelos navegadores, como um imenso paredão no meio do Atlântico.
Localização das Ilhas da Trindade e Martim Vaz
  O surgimento da Ilha da Trindade e do Arquipélago de Martim Vaz no meio do Atlântico Sul ocidental, se deu pelo movimento das placas tectônicas que formam a superfície terrestre. A crosta do planeta Terra é formada por várias placas e na junção delas existem zonas de intenso movimento e vulcanismo. Por conta dessa dinâmica, ocorreu uma imensa fratura na placa sul-americana, que se estende de Vitória até cerca de mil quilômetros a leste do Arquipélago de Martim Vaz, chegando a alcançar o limite sul da Bacia do Cuanza, ao largo da costa africana, já no Atlântico Sul oriental.
  Essa fratura no leito oceânico fez com que o magma extravasasse em escala colossal. Para se converter em ilha, precisou emitir magma numa razão de aproximadamente cem quilômetros cúbicos, por um milhão de anos. Foram necessários aproximadamente 10 milhões de anos para atingir a superfície do mar. Diversos pontos dessa fratura liberaram mais magma que outros. Assim, imensas colunas foram galgando o fundo oceânico rumo à superfície. O que encontramos hoje, defronte ao Estado do Espírito Santo, é uma antiga cadeia de grandes vulcões submarinos extintos, submersos a poucas dezenas de metros da superfície do mar, denominada Cadeia Vitória-Trindade. Alguns desses vulcões oceânicos são conhecidos como bancos pesqueiros, sendo muito procurado por embarcações de pesca comercial. Da costa do Espírito Santo, mergulhando em direção à África, encontram-se os bancos Vitória, Eclaireur, Montague, Jaseur, Davis, Dogaressa e Colúmbia.
Vista parcial da Ilha da Trindade
  As bases desses vulcões estão no leito oceânico, em profundidades abissais, entre 3 mil e 5,5 mil metros e a cerca de 1,1 mil quilômetros da costa do Espírito Santo surgem os únicos pontos emersos dessa cadeia de vulcões: pequenos rochedos que formam o Arquipélago de Martim Vaz e a imponente Ilha da Trindade.
  A atividade vulcânica em Trindade perdurou até cerca de 5 mil anos atrás e ocorreu na extremidade oriental da ilha, onde se formou uma cratera de mais de 200 metros de raio. Atualmente resta apenas uma pequena parte do arco dessa cratera.
  Pesquisas recentes dão conta que quatro vulcões formaram Trindade (Vulcão do Vaiado, Vulcão do Desejado, Vulcão do Morro Vermelho e Vulcão do Paredão). Trindade é hoje uma sucessão de colunas e paredes de um imenso edifício vulcânico em ruínas, com uma beleza cênica singular, ao mesmo tempo agressiva e agradável.
Paisagem da Ilha da Trindade
TRINDADE: COBIÇADA DESDE O INÍCIO DAS GRANDES NAVEGAÇÕES
  A história humana na ilha começou juntamente com o início das Grandes Navegações e seu descobrimento é, até hoje, motivo de dúvida. Alguns historiadores creditam o descobrimento de Trindade ao navegador espanhol João da Nova, que viajava a serviço de Portugal e teria descoberto Trindade em março de 1501. Contudo, outros historiadores afirmam que o português Estevão da Gama, durante a segunda viagem de Vasco da Gama às Índias, teria descoberto Trindade em 1502. Nessa ocasião a ilha foi batizada de Ilha da Santíssima Trindade.
Mapa da Ilha da Trindade na obra The Cruise of the Alert, de E. F, Kinight
  Quase dois séculos depois, durante uma expedição para realizar medições magnéticas no Atlântico para o governo inglês, a bordo do navio H. M. S. Panorame, o famoso astrônomo inglês Edmund Halley, teria tomado a ilha, desconsiderando a posse de Portugal. Naquele momento, em abril de 1700, como prática usual entre os navegadores da época, foram soltos diversos animais na ilha, dentre eles várias cabras e porcos, para servir de alimento a possíveis náufragos ou aos ingleses que fossem iniciar a ocupação britânica num futuro próximo. Mais tarde, aquele simples ato desencadearia drásticas alterações na flora da ilha, com consequências extremas na perda do solo e na descaracterização geral da cobertura vegetal.
Rochedo sem cobertura vegetal na Ilha da Trindade
  Oitenta e um anos após a visita de Edmund Halley, a Inglaterra ocupou a ilha com tropas militares. Sabendo da ocupação, Portugal protestou em Londres. Enquanto o assunto tramitava lentamente nos meios diplomáticos, em 1783, o vice-rei do Brasil, Luís de Vasconcelos, enviou 150 pessoas, entre militares e civis, para a ilha, a bordo da nau Nossa Senhora dos Prazeres, sob o comando do Capitão José de Mello Brayner, para de lá expulsar os ingleses. Porém, quando os militares portugueses chegaram, os ingleses já haviam deixado Trindade.
  Depois da retirada inglesa, Portugal resolveu colonizar a ilha, deixando militares e seis casais de açorianos no local. Municiados de sementes e animais, os açorianos promoveram a derrubada do restante da vegetação arbórea da ilha, que havia resistido à voracidade do rebanho de cabras, para dar lugar aos platôs agricultáveis. A madeira retirada da Colubrina glandulosa, árvore confundida com o pau-brasil, era muito apreciada para a confecção de móveis, graças à sua resistência e belíssima cor avermelhada.
Colubrina glandulosa, conhecida como sobragi, sobrasil, saguari, falso-pau-ferro, sabiá-do-mato e socorujuva - árvore mais abundante na Ilha da Trindade antes do desmatamento da ilha.
  Contudo, o isolamento, somado ao insucesso no plantio de milho e o esgotamento do extrativismo da madeira, levou Portugal a retirar os açorianos da ilha, que passou a ser ocupada somente por militares. Tal ocupação perdurou até 1795, quando o novo vice-rei, o Conde de Resende, determinou a desocupação da ilha, que voltou a ficar abandonada.
  Entre 1822 e 1889, a Ilha da Trindade foi dominada por comerciantes de escravos e piratas. Esse fato originou a lenda de que foi enterrado, em algum local da ilha, um grande tesouro, desde o século XVII, por piratas ingleses que teriam interceptado um galeão espanhol com muito ouro e prata roubados da Catedral de Lima, após a independência do Peru. Foram realizadas aproximadamente 12 expedições em busca desse tesouro, incluindo a de E. F. Knight, em 1885, que empreendeu esforços após receber, de um suposto pirata sobrevivente, um mapa com a localização do tesouro.
Localização da Estação Científica da Ilha da Trindade
  Em 1895, a Inglaterra voltou a ocupar Trindade, incorporando-a a seu vasto território de possessões. Depois de uma batalha diplomática, os ingleses resolveram recuar, e em agosto de 1896, retiraram os sinais de sua presença. No ano seguinte, o cruzador brasileiro Benjamin Constant dirigiu-se à ilha para promover uma nova tomada de posse. Na ocasião, foi construído um marco na encosta do morro Pão de Açúcar, com duas placas comemorativas que, infelizmente, não existem mais.
  Anos mais tarde, em 1911, foi instalado um marco de granito na Praia do Andrada, para afirmar a posse brasileira sobre Trindade. Ainda hoje, já desgastado pelo tempo, sol e maresia, ele continua de pé num platô vulcânico acima da Praia do Andrada.
Marco do Andrada - erigido em 1911, marca a posse definitiva da ilha para o Brasil
  Durante a Primeira Guerra Mundial, a ilha serviu de base para guarnições militares e, logo após o término dos conflitos, foi novamente abandonada. Entre os anos de 1924 e 1926, o presidente Artur Bernardes transformou Trindade em presídio político. Estiveram presos na ilha o patrono da Força Aérea Brasileira, o marechal-do-ar Eduardo Gomes, o general Sarmento, o capitão Juarez Távora e o tenente Magessi, entre outros militares insubordinados.
Eduardo Gomes - um dos presos políticos na Ilha da Trindade
  Deflagrada a Segunda Guerra Mundial, a Marinha do Brasil voltou a ocupar Trindade devido a sua privilegiada localização estratégica no Atlântico Sul. A ocupação da marinha durou até 13 de junho de 1945. Em 1950, a ilha foi visitada por uma importante expedição científica, sob a orientação do ministro João Alberto, com a finalidade de planejar a colonização e a construção de uma base aeronaval. Nessa época, o ministro levou consigo uma equipe de notáveis para, também, realizar estudos diversos na ilha.
  Finalmente, em 29 de maio de 1957, a bordo dos navios Almirante Saldanha e Imperial Marinheiro, foi dado início a criação do Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT), como parte do programa de participação do Brasil no Ano Geofísico Internacional. Desde então, a ilha permanece guarnecida pela Marinha do Brasil, que ali mantém um contingente de aproximadamente 40 homens, que se revezam a cada quatro meses.
Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT)
O CLIMA DAS ILHAS
  O clima de Trindade e Martim Vaz é oceânico tropical, amenizado pelos ventos alísios do Leste e do Sudeste. A temperatura média anual é de 25°C, sendo fevereiro o mês mais quente do ano e setembro, o mês mais frio. Quase todos os dias, principalmente no verão, ocorrem chuvas rápidas, que recebem o nome de pirajás. Entre os meses de abril e outubro, a ilha sofre invasões periódicas de frentes frias vindas da Antártica que sobem pela Argentina e pelo Sul do Brasil. Quando chegam à Região Sudeste, desviam para o oceano e atingem Trindade, provocando mudanças abruptas nas condições do mar.
Rochedo de Martim Vaz
  A alta frequência de chuvas se deve à altura de Trindade. Como seu pico sobe 600 metros acima do nível do mar, forma-se um imenso obstáculo para as nuvens carregadas, que precipitam sua carga após chocarem-se com essa enorme muralha. Essas chuvas mantém três grandes fontes de água potável na ilha: uma na Enseada da Cachoeira, a mais abundante, outra na Praia do Príncipe e a terceira na Enseada dos Portugueses, a utilizada pela população da ilha.
  As águas que circundam Trindade e Martim Vaz pertencem à Corrente do Brasil e são caracterizadas pela alta salinidade, pela temperatura morna (27°C) e por alcançar transparências de até 50 metros, o que possibilita mergulhos fantásticos.
Gruta da Ilha da Trindade
A FLORESTA NEBULAR DE SAMAMBAIAS-GIGANTES
  A imponência da ilha e seu isolamento geográfico lhe conferem ar de paraíso intocado, que acaba por encobrir o grave problema da degradação ambiental de séculos de impactos causados pelo homem. Após anos de extrativismo vegetal intenso, tentativas fracassadas de cultivo e séculos de ataque impiedoso do rebanho caprino, a flora de Trindade mudou drasticamente e, com ela, o solo. Por volta de 1700, a floresta cobria quase 80% de toda a área da ilha. em 1965, essa cobertura vegetal já havia sido reduzida a aproximadamente 20% e, atualmente, não chega a cobrir 10%.
  A vegetação de Trindade é pobre em número de espécies. Pesquisas recentes estimaram uma riqueza de aproximadamente 124 espécies botânicas, incluindo as trazidas pelos homens e as cultivadas na horta da Marinha. Dessas espécies, 14 são endêmicas, sendo a samambaia gigante a principal delas.
Vegetação da Ilha da Trindade com a horta da Marinha
  A fauna, assim como a flora de Trindade, desperta interesse extremo nos pesquisadores, pois o isolamento geográfico propiciou a evolução de espécies únicas, endêmicas desse pequeno ponto emerso no meio do Atlântico.
OS CRUSTÁCEOS
  Algumas espécies de crustáceos habitam os recifes e as praias de Trindade, entre elas lagostas e caranguejos. Na zona entremarés, destacam-se o caranguejo-da-arrebentação (Plagusia depressa) e o aratu-vermelho (Grapsus grapsus). Já em terra, o "dono-da-ilha" é o caranguejo-amarelo ou carango (Gecarcinus lagostoma). Essa espécie ainda é muito comum em Trindade e Martim Vaz, apesar da crescente captura para consumo humano entre o pessoal da guarnição militar e os visitantes de Trindade. O carango vive desde a zona entremarés até o Pico do Desejado e se alimenta de enorme gama de itens, de folhas de amendoeiras ou castanheiras a ovos e filhotes das tartarugas-verdes.
Caranguejo-amarelo ou carango - espécie muito comum na Ilha da Trindade
OS PEIXES
  Em pesquisas recentes, foram levantadas aproximadamente 100 espécies de peixes nos recifes de Trindade. A baixa riqueza de espécies, também encontrada em outras ilhas tropicais isoladas do Atlântico, é explicada pela restrição na disponibilidade de ambientes e grau de isolamento.
  A riqueza de espécies é baixa, porém, a abundância de algumas formas é surpreendente. Na proximidade da ilha existem os cardumes colossais  de sardinha (Harengula sp) e purfa (Melichthys niger) que fazem fervilhar as águas que circundam a ilha. Existe também um elevado índice de espécies únicas em Trindade e Martim Vaz. Das aproximadamente 100 espécies levantadas pelos pesquisadores, seis são endêmicas dos recifes que circundam essas ilhas. Dentre essas espécies estão o peixe-donzela de Trindade (Stegastes trindadensis) e a maria-da-toca ou moreia-de-trindade (Scartella poiti). A garoupa-trindade ou garoupa-gostosa (Dermatolepis inermis) é uma das mais belas espécies de peixe recifal que ocorrem em Trindade e Martim Vaz.
Garoupa-Trindade ou garoupa-gostosa
AS TARTARUGAS-MARINHAS
  Três espécies de tartarugas-marinhas vivem nos recifes ou ao largo de Trindade e Martim Vaz. A tartaruga-gigante ou tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) habita o mar aberto ao largo das ilhas ao longo da cadeia Vitória-Trindade. Além de ser a maior espécie de tartaruga-marinha, também é a mais ameaçada de extinção, pois vem sofrendo declínio populacional, devido ao aumento da poluição dos mares e à captura acidental em espinhel oceânico.
Tartaruga-gigante ou tartaruga-de-couro - uma das espécies da Ilha da Trindade e Martim Vaz
  Outra tartaruga-marinha que frequenta as águas de Trindade e Martim Vaz é a tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), que faz dos recifes dessas ilhas, bem como dos bancos oceânicos da cadeia Vitória-Trindade, um de seus sítios de alimentação prediletos em águas brasileiras. Essa espécie de tartaruga se alimenta de esponjas.
Tartaruga-de-pente
  A última espécie é a tartaruga-verde (Chelonia mydas), que tem em Trindade seu maior sítio reprodutivo do Atlântico Sul e um dos maiores do mundo. As fêmeas de tartaruga-verde, medindo em média 1,20 metros de comprimento e pesando cerca de 250 quilos, frequentam as praias de Trindade durante a estação reprodutiva, que se prolonga de outubro a maio. Cada fêmea põe em média de 130 a 150 ovos. No total, milhares de ovos são enterrados nas areias, mas por causa da forte depredação por inúmeros animais, como caranguejos, fragatas, polvos e peixes, algumas poucas tartaruguinhas conseguem chegar à fase adulta e reiniciar o ciclo de reprodução em Trindade.
Tartaruga-verde
  O senso de orientação das tartarugas é impressionante. Tartarugas-verdes nascidas em Trindade migram para a costa do Brasil, onde se alimentam de algas. Quando atingem a idade adulta, entre 20 e 25 anos, dispersam-se na imensidão dos mares. Porém, na época reprodutiva, sabem exatamente o momento e o local para acasalar e colocar os seus ovos. Nesse instante, as tartarugas-verdes viajam longas distâncias e retornam às ilhas oceânicas onde nasceram para recomeçar um novo ciclo de descendentes.
Filhote de tartaruga-verde
AS AVES MARINHAS
  As ilhas, de uma forma geral, representam um porto seguro para as aves marinhas. Mesmo aquelas espécies estritamente oceânicas necessitam de um local em terra firme para construir seus ninhos e criar seus filhotes. Trindade e Martim Vaz não são exceções e abrigam cerca de 20 espécies de aves marinhas, migratórias ou residentes, nos seus céus e penhascos.
  Os atobás (Sula dactylatra e Sula sula), as viuvinhas ou grazinas (Anaus stalidus e A. tenuirostris), as noivinhas ou fantasminhas (Gygis alba), os trinta-réis (Sterna fusca ta), as fragatas (Fragata minor e Fragata ariel) e as pardelas ou petréis-de-trindade (Pterodroma arminjaniana) são algumas das mais conhecidas.
Atobá
  Apesar de alguns pesquisadores creditarem a ocorrência do petrel-de-trindade também para a Ilha Round, situada no Oceano Índico meridional, é bastante plausível que ele seja endêmico de Trindade. Aves possuem grande capacidade de dispersão, porém, a distribuição geográfica proposta é muito disjunta, o que leva a crer que essas sejam duas formas distintas e ainda pouco estudadas de petrel.
Petrel-de-trindade
FONTE: Geografia: ensino fundamental e ensino médio: o mar no espaço geográfico brasileiro / coordenação Carlos Frederico Simões Serafim, organização Paulo de Tarso Chaves. - Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2005. 304 p. (Coleção explorando o ensino, v. 8)

3 comentários:

Blumenau Coleções disse...

Muito bom, porém nenhuma palavra sobre o Principado.

Marciano Dantas de Medeiros disse...

Obrigado. Não entendi sobre o Principado

Anônimo disse...

Boa noite!
Ele refere-se ao "principado de Trinidad" uma tentativa dos britânicos de estabelecer uma república na ilha de Trindade

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