sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

AS MULTINACIONAIS E AS ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DE MERCADO

  A expansão em escala planetária das atividades das multinacionais fez crescer a disputa entre essas empresas por partes cada vez maiores de um mercado consumidor atualmente integrado pelo processo de globalização. A acirrada concorrência tem levado essas empresas a lançar mão de algumas ações estratégicas, tais como:
  • Diminuição do tamanho das unidades de produção, aplicando alta tecnologia (informatização, automação ou robotização) e diminuindo o número de funcionários;
  • Otimização dos processos de produção, diminuindo os desperdícios com matérias-primas, reduzindo estoques e melhorando a qualidade dos produtos e dos serviços com a introdução do toyotismo como método predominante de trabalho;
  • Aumento dos investimentos em marketing e propaganda, disseminando informação a respeito de seus produtos ou serviços na mídia, no desenvolvimento de novas mercadorias e na valorização da marca da empresa no mercado de ações.
Fonte: envieimagens.com
  Outra medida que tem sido levada adiante pelas corporações multinacionais é a diversificação de suas áreas de atuação. Trata-se da chamada holding, tipo de empresa que se dedica exclusivamente ao controle de outras empresas multinacionais por meio da posse da maior parte de suas ações no mercado internacional de valores. Hoje em dia é comum a atuação de cada subsidiária de uma mesma corporação operando em um segmento diferente da economia, como o das atividades agrícolas, financeiras, fabris e minerais.
AS FUSÕES ENTRE AS MULTINACIONAIS
  Além das estratégias de controle de mercado, a intensa competitividade entre as empresas multinacionais tem contribuído para a ocorrência de fusões, ou seja, a soma de capitais entre corporações para a criação de uma única grande empresa que atue em determinado setor econômico. O objetivo é dominar a produção de mercadorias ou prestação de serviços e sua comercialização, além de controlar o preço por meio de oligopólios ou monopólios, infringindo, dessa maneira, um dos pilares do capitalismo liberal, que é a livre concorrência. Durante a década de 2000, ocorreram, por exemplo, fusões: entre as empresas estadunidenses AOL (America On Line, Inc.) e Time Warner, do setor de comunicações; entre a Chrysler, estadunidense, e a Fiat, italiana, no setor automobilístico; entre a Gillette e a Procter & Gamble, estadunidenses, na área de produtos de higiene e limpeza.
  O fenômeno de fusão de multinacionais tem colaborado para a criação de empresas gigantes, o que representa a extrema concentração  de capitais e, portanto, de poder econômico nas mãos de um diminuto grupo formado pelos acionistas majoritários dessas empresas.
FONTE: Boligian, Levon. Geografia espaço e vivência, volume único / Levon Boligian, Andressa Turcatel Alves Boligian. -- 3. ed. -- São Paulo: Atual, 2011.

Um comentário:

Anônimo disse...

nuss...mt interressante essas impresas !!!
ostei tmb da musiquinha tmb!!!
fiko da hr...!!!!
bjsss

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