sexta-feira, 9 de outubro de 2015

A CIDADE-ESTADO DO VATICANO: O MENOR PAÍS DO MUNDO

  O Vaticano é a sede da Igreja Católica e uma cidade-Estado eclesiástica ou teocrática-monárquica soberana sem costa marítima, cujo território consiste de um enclave murado dentro da cidade de Roma, capital da Itália. É governado pelo bispo de Roma, o Papa, e a maior parte dos funcionários públicos são os clérigos católicos de diferentes origens raciais, étnicas e nacionais. É o território soberano da Santa Sé (Sancta Sedes) e o local de residência do papa, referido como Palácio Apostólico.
  Entre as edificações mais importantes existentes no Vaticano, encontram-se a Basílica de São Pedro, o Palácio Apostólico (residência oficial do Papa) e a Capela Sistina, conhecida mundialmente pelas obras de arte que abriga. Dentre essas obras estão as pinturas do renomado artista Michelangelo, no teto da Capela Sistina, consideradas, por sua beleza e perfeição, um dos maiores tesouros artísticos da humanidade.
  Vaticano é uma colina situada na região noroeste de Roma e não possui ligação com as sete colinas de Roma. Era o local dos oráculos muito antes da Roma pré-cristã. Acredita-se que onde hoje se encontra a Basílica de São Pedro tenha sido o local em que São Pedro foi martirizado e sepultado.
Interior da Capela Sistina
HISTÓRIA
  Vaticano é o nome dado, muito antes do início da Cristandade, a um dos oiteiros situados a oeste do rio Tibre. É possível que seja o sítio de um povoado etrusco chamado Vaticum.
  No século I, a colina do Vaticano estava fora dos limites da cidade de Roma, e por isso foi escolhida para a criação de um circo (o Circo de Nero) e um cemitério. A Basílica de São Pedro foi construída sobre este cemitério. Havia outro cemitério nos arredores da cidade, o qual foi aberto ao público em 10 de outubro de 2006 para comemorar o 500° aniversário dos Museus Vaticanos.
  A colina do Vaticano não é uma das famosas sete colinas de Roma, apesar de ter sido incluída dentro dos limites da cidade durante o reinado do Papa Leão IV, que, entre 848 e 852 expandiu os muros da cidade para proteger a Basílica de São Pedro e o Vaticano. Assim, a colina permaneceu dentro dos muros e limites da cidade de Roma durante mais de 1.100 anos.
  Antes do papado de Avinhão (1305-1378), as oficinas centrais da Santa Sé estavam na Basílica de São João de Latrão. Depois do papado de Avinhão, a administração da Igreja mudou-se para a colina do Vaticano e o Palácio Papal foi (até 1871) o Palácio do Quirinal, sobre o Monte Quirinal.
Palácio do Quirinal - gravura de Giovanni Batista Piranesi, 1773
  Desde 1929 a colina do Vaticano foi o lugar da administração da Cidade do Vaticano. Nesta área, originalmente desabitada (o Ager Vaticanus), do lado oposto do rio Tibre, Agripina (14 a.C. - 33 d.C.) drenou o morro e arredores e construiu seus jardins no início do século I d.C.
  O imperador Calígula (37-41) iniciou a construção de um circo, que foi inaugurado no ano 40, e que mais tarde foi completada por Nero, o Circus Gaii et Neronis, mais conhecido como o Circo de Nero.
  O Obelisco do Vaticano foi originalmente tomado por Calígula a partir de Heliópolis, Egito, para decorar a coluna de seu circo e é o último vestígio visível dessa época. Esta área tornou-se também o local do martírio de muitos cristãos, depois do Grande Incêndio de Roma, provocado por Nero, no ano 64 d.C.
Circo de Nero
  A história diplomática do Vaticano começa no século IV, porém, os limites do poder do papado evoluíram ao longo do tempo e séculos. Os papas e as suas prerrogativas de poder temporal, lideraram uma grande parte da península Itálica. A justificativa histórica para este poder reside na Doação de Constantino, na qual o imperador Constantino I havia dado primazia ao papa Silvestre sobre as Igrejas Orientais e o Imperium (poder imperial) ao Ocidente. Os territórios dos Estados Pontifícios, antecessor ao atual Vaticano, haviam sido doados em 756, por Pepino, o Breve, rei dos francos, através da Doação de Pepino.
  Os Estados Papais, Estados Pontifícios, Estados da Igreja ou Patrimônio de São Pedro eram formados por um aglomerado de territórios, basicamente no centro da península Itálica, que se mantiveram como um estado independente entre os anos 756 e 1870, sob a autoridade civil dos Papas, e cuja capital era Roma.
Estados Pontifícios
  Os papas passaram a ter um papel secular como governadores de regiões próximas à Roma. Eles governaram os Estados Pontifícios e, durante quase mil anos, reinaram sobre a maioria dos Estados temporais da Península Itálica, incluindo Roma e partes do sul da França. Pela maior parte deste tempo o Vaticano não foi a residência habitual dos Papas, mas o Palácio de Latrão, e nos últimos séculos, o Palácio do Quirinal, enquanto o período entre 1309 e 1377, a residência foi em Avinhão, na França.
  Desfeito o Império Carolíngio, o autoproclamado rei da Itália, Berengário II, ameaçou as possessões eclesiásticas. O papa João XII pediu auxílio de Otão o Grande, e entrou triunfante em Roma, onde, na Basílica de São Pedro, restabeleceu a dignidade imperial, coroando Otão como rei.
  Durante o processo de unificação da península, a Itália gradativamente absorveu os Estados Pontifícios. Em 1870, as tropas do rei Vítor Emanuel II entraram em Roma e incorporaram a cidade ao novo Estado e, em 1871, o rei ofereceu como recompensação ao Papa Pio IX uma indenização e o compromisso de mantê-lo como chefe de Estado do Vaticano, um bairro de Roma onde ficava a sede da Igreja Católica. O papa, porém, recusou-se a reconhecer a nova situação e considerou-se prisioneiro do poder laico. Além disso, proibiu os católicos italianos a votar nas eleições do novo reino.
Palácio de Latrão e Basílica de São João de Latrão, em Roma - Itália
  Essa incômoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja, chamada Questão Romana, só terminou em 11 de fevereiro de 1929, quando o papa Pio XI assinou o Tratado de Latrão com o ditador fascista Benito Mussolini, aceitando a proposta que anteriormente havia sido negada pelo papa Pio IX, pelo qual a Itália reconhecia a soberania da Santa Sé sobre o Vaticano, declarando-o Estado soberano, neutro e inviolável. A concordata também concedeu indenização financeira ao papado pelas perdas territoriais da unificação e tornou o catolicismo a religião oficial da Itália. Os termos da concordata são ratificados em 1947 pela República Italiana.
Papa Pio XI e Benito Mussolini assinam o Tratado de Latrão, em 11 de fevereiro de 1929
  Durante a Segunda Guerra Mundial o Vaticano seguiu oficialmente uma política de neutralidade sob a liderança do papa Pio XII. Embora a cidade de Roma tenha sido ocupada pela Alemanha nazista a partir de 1943 e pelos Aliados em 1944, a Cidade do Vaticano em si não foi ocupada.
  Após a Segunda Guerra Mundial, para enfrentar a perda de influência, o papa João XXIII (1958-1963) deu início ao diálogo com outras igrejas e com o mundo laico. O processo se deu durante o Concílio do Vaticano II (1962/63), o primeiro concílio ecumênico em 300 anos. As encíclicas sociais de João XXIII - Mater et Magistra, Pacem in Terris - e de seu sucessor Paulo VI (1963-1978) - Populorium Progressio - abrem caminho para a Teologia da Libertação, surgida em 1968, para o alinhamento de uma parte do clero católico com posições de esquerda.
Papa João XXIII (1881-1963)
  Em 1968, Paulo VI frustra os católicos liberais ao condenar métodos anticoncepcionais com a encíclica Humanae Vitae. Em 1978, a concordata é reformulada e o catolicismo deixa de ser a religião oficial da Itália; no mesmo ano, as relações do Vaticano com o Estado italiano deterioram-se depois da aprovação pelo Congresso do divórcio.
  Em outubro de 1978, com a morte prematura do sucessor de Paulo VI, João Paulo I, cujo pontificado dura apenas 33 dias, o Cardeal polonês Karol Wojtyla, com o nome de João Paulo II, torna-se o primeiro papa não-italiano desde o século XVI. O novo pontificado é marcado pelo conservadorismo em questões morais e pelo esforço da disciplina na Igreja, que se reflete na tentativa de João Paulo II de esvaziar o poder do clero chamado "progressista".
Papa Paulo VI (1897-1978)
  Em 1981, João Paulo II sofre um atentado em Roma. Seu autor, o turco Mehmet Ali Agca, é condenado à prisão perpétua. Em 1982, personalidades do Vaticano são envolvidas no escândalo da falência fraudulenta do Banco ambrosiano.
  As relações do Vaticano com o Governo italiano pioram em 1987, quando a Justiça da Itália ordena a prisão do cardeal Paul Marcinkus, secretário de Estado do Vaticano e diretor do Instituto para as Obras de Religião (IOR), instituição financeira envolvida no escândalo Ambrosiano. Baseando-se nos termos da Concordata - pela qual a Itália não tem jurisdição sobre o Vaticano -, a suprema Corte italiana absolve Marcinkus.
  João Paulo II visita várias vezes a Polônia e tem um papel importante no restabelecimento do diálogo entre o governo comunista e a poderosa Igreja polonesa. Entre 1990 e 1991, com a queda do comunismo, o Vaticano reata relações diplomáticas com países do ex-bloco socialista.
João Paulo II (1920-2005)
  Em 1992, os setores "progressistas" da Igreja criticaram a beatificação do padre José Maria Escrivá Balaguer, fundador da direitista Opus Dei, e a reafirmação feita pelo Papa da condenação à homossexualidade. O novo catecismo da Igreja Católica passa a considerar a masturbação e a prostituição pecados mortais contra a natureza, além do homossexualismo um grave pecado contra a natureza humana e sexual e condena a corrupção e a dominação econômica.
  Em 1993, o Vaticano enfrenta um déficit orçamentário estimado em US$ 91,7 milhões. Para enfrentar essa crise financeira, a Prefeitura de Assuntos Econômicos autoriza a exploração comercial da imagem de João Paulo II. No mesmo ano, o Papa reafirma suas posições conservadoras sobre interrupção voluntária da gravidez, celibato clerical e sexo antes do casamento na encíclica Veritatis Splendor.
  Em 19 de abril de 2005, após a morte de João Paulo II, é eleito como 265º papa o alemão Joseph Aloisius Ratzinger, que adotou o nome de Bento XVI. Em 11 de fevereiro de 2013, o papa Bento XVI anunciou que renunciaria ao Pontificado em 28 de fevereiro, comunicando sua renúncia durante um discurso pronunciado em latim num consistório para anunciar três canonizações.
Papa Bento XVI
  No dia 28 de fevereiro de 2013, foi eleito como 266º papa, o argentino Jorge Mario Bergoglio, que adotou o nome de Francisco, tornando-se o primeiro Papa nascido no continente americano e também o primeiro latino-americano, primeiro pontífice do hemisfério sul, o primeiro pontífice não europeu em mais de 1.200 anos e também o primeiro papa jesuíta da história.
Papa Francisco
GEOGRAFIA
  A colina do Vaticano é o ponto mais elevado da Cidade do Vaticano, a oeste das tradicionais sete colinas de Roma. A área do Vaticano é de 0,44 km², sendo o menor Estado do mundo com reconhecimento internacional. Está situado no meio da capital italiana, Roma. Por isso, não possui área costeira e é um enclave. A defesa do país é de responsabilidade da Itália, enquanto que a segurança do Papa fica a cargo da Guarda Suíça.
  Esse Estado é fundamentalmente urbano e nenhuma das terras está reservada para a agricultura ou outro tipo de exploração de recursos naturais. A cidade-Estado exibe um impressionante grau de economia nascida da necessidade extremamente limitada, devido ao seu território. O desenvolvimento urbano é otimizado para ocupar menos de 50% da área total, ao passo que o resto é reservado para espaço aberto, incluindo os Jardins do Vaticano.
  O território do Vaticano possui muitas estruturas que ajudam a fornecer autonomia ao Estado soberano, como: linhas ferroviárias, heliporto, correios, estação de rádio, quartéis militares, palácios e gabinetes governamentais, instituições de ensino superior, cultural e de arte, e algumas embaixadas.
Jardins do Vaticano
  O clima dominante no Vaticano é o temperado. As estações chuvosas são a primavera e o outono, principalmente nos meses de novembro e abril. O verão é quente, úmido e potencialmente seco, enquanto o inverno é geralmente suave e chuvoso, com grandes índices de frio e, por vezes, queda de neve. A precipitação anual gira em torno de 750 milímetros e, em média, distribuída em torno de 79 dias, apresentando uma quantia mínima no verão e um índice elevado no outono.
  Em julho de 2007, o Vaticano tornou-se o único Estado neutro em relação ao carbono por ano, devido à doação da Floresta do Clima na Hungria ao Vaticano. A floresta possui tamanho suficiente para compensar as emissões de dióxido de carbono do Estado.
Camada de neve sobre o Vaticano
DEMOGRAFIA
  A população do Vaticano é composta por membros da Igreja, que devido às suas funções, residem lá. Além do Papa, residem e trabalham nesta cidade-Estado: bispos, cardeais, arcebispos e outros funcionários importantes da Igreja Católica. A maioria dos funcionários estáveis são italianos, um número considerável é suíço e o restante originário de diversos países.
  A cidadania do Vaticano nunca é original, mas baseia-se exclusivamente no critério  de residência permanente na Cidade do Vaticano, como é evidenciado no artigo 9º do Tratado de Latrão. A Lei Vaticana nº III, de 7 de junho de 1929 afirma que a pessoa se torna cidadã devido a sua residência permanente no Vaticano.
  Em 22 de fevereiro de 2011, o papa Bento XVI promulgou a nova "Lei sobre a cidadania, residência e acesso" para a Cidade do Vaticano, legalizando as pessoas que vivem na Cidade do Vaticano mas não possuem cidadania.
Palácio do Governo do Vaticano
POLÍTICA
 O Papa, chefe de Estado eleito em um colégio de cardeais denominado conclave para um cargo vitalício, detém no Estado do Vaticano os poderes legislativo, executivo e judiciário, desde a criação do Vaticano pelo Tratado de Latrão, em 1929.
  Tecnicamente, o Vaticano é uma Monarquia eletiva, não hereditária. Pode-se considerar também como uma autocracia, porque todos os poderes estão concentrados na figura do Papa, que não possui qualquer órgão que fiscalize seus atos como governante e, por ser considerado sucessor de São Pedro, não deve prestar contas a ninguém, considerando-o um emissário de Deus na Terra. O termo Cidade do Vaticano é referente ao Estado, enquanto Santa Sé é referente ao governo da Igreja Católica efetuado pelo Papa e pela Cúria Romana.
  A Cúria Romana é efetivamente o governo do Estado e a gestão administrativa, pelo que o seu chefe, o Secretário de Estado, tem as incumbências equivalentes às de um Primeiro-Ministro. Outros cargos políticos encontram-se sob designações diversas nos vários órgãos da Cúria Romana.
  Formalmente constituído em 1929 com a configuração atual, o Estado do Vaticano administra as propriedades situadas em Roma e arredores que pertencem à Santa Sé. É reconhecido nas Nações Unidas com o estatuto de observador, e internacionalmente foi admitido como membro de pleno direito das Nações Unidas, em julho de 2004, mas abdicou voluntariamente do direito de voto.
  A santa Sé estabelece com muitos Estados tratados internacionais (concordatas), para assegurar direitos dos católicos ou da Igreja Católica naqueles Estados. Muitos foram assinados quando os Estados se laicizaram, como forma de garantir direitos para a Igreja e permitir sua existência em tais países.
Estação Ferroviária do Vaticano
ECONOMIA
  A economia do Vaticano é baseada na captação de donativos nas igrejas subordinadas ao país espalhadas por todo o mundo. Essa maneira de arrecadação existe com a finalidade de suprir as contas do Vaticano com evangelização e suportar os programas sociais que desenvolve. O país mantém um canal de donativos conhecido como "Óbulo de São Pedro", onde o doador remete os fundos diretamente ao Santo Padre.
  Outra forma de captação de recursos é o turismo dentro do complexo de museus e patrimônios da humanidade que há na Santa Sé. Não há outro lugar do mundo com maior valor artístico e intelectual concentrado como os arquivos secretos do Vaticano, biblioteca, acervos diversos e a arte contida nos templos locais.
  Através de um acordo com a Itália, representando a União Europeia, a unidade monetária do Vaticano é o Euro. O Estado tem sua própria concepção de moedas e notas de euros, que têm aceitação na Itália e em outros países da Zona do Euro. O Vaticano não tem uma casa de emissão própria, de forma que tenha acordado com a Itália para efetuar a cunhagem, que não pode ser superior a 1 milhão de euros anuais.
Biblioteca do Vaticano
  O orçamento do Estado do Vaticano  inclui os rendimentos dos Museus do Vaticano e dos correios e é apoiado pela venda de selos, moedas, medalhas e lembranças turísticas, por taxas de admissão aos museus, e por publicações vendidas. Os rendimentos e padrões de vida dos trabalhadores são comparáveis aos dos colegas que trabalham na cidade de Roma. Outras indústrias incluem a impressão, a produção de mosaicos e a fabricação de uniformes dos funcionários.
  O Instituto para as Obras de Religião, também conhecido como Banco do Vaticano e pela sigla IOR (Instituto per le Opere di Religione) é um banco situado no Vaticano que realiza atividades financeiras em todo o mundo. Tem um caixa eletrônico com instruções em latim, possivelmente, o único do tipo no mundo.
Praça São Pedro lotada de fiéis
GUARDA SUÍÇA
  A Guarda Suíça Pontifícia é o nome dado ao corpo de guarda responsável, desde 22 de janeiro de 1506, pela segurança do Papa. Hoje constitui também as forças armadas da Cidade do Vaticano. Atualmente, a Guarda Suíça é composta por 5 oficiais, 26 sargentos e cabos e 78 soldados. É a única guarda do mundo em que a bandeira é alterada com cada novo chefe de Estado, pois contém o emblema pessoal do Papa.
  É o único grupo de soldados particulares que a lei suíça aceita. Do corpo da Guarda Suíça só podem fazer parte homens de robusta e rude constituição física, com um mínimo de 1,74 m de altura, católicos, com diploma profissional ou ensino médio concluído, com idade entre 18 e 30 anos, e não casados (só os cabos, sargentos e oficiais podem ser casados).
  Entre as suas tarefas encontram-se a prestação de serviços diversos para o Papa, tais como a guarda em visitas de autoridades estrangeiras, o acompanhamento e assistência ao Papa durante viagens internacionais ou a prestação, à paisana, de serviços de segurança do Papa, ocasião em que os guardas se misturam as multidões na Praça de São Pedro. Nesse caso, os soldados da Guarda Suíça servem como guarda-costas, estando equipados com armamento variado e modernos equipamentos de comunicação.
Soldados da Guarda Suíça
ALGUNS DADOS DO VATICANO
NOME OFICIAL: Estado da Cidade do Vaticano
CAPITAL: Cidade do Vaticano
Praça São Pedro
GENTÍLICO: vaticano (a)
LÍNGUA OFICIAL: latim e italiano
GOVERNO: Monarquia Absoluta Eletiva Teocrática
INDEPENDÊNCIA: do Reino da Itália
Tratado de Latrão: 11 de fevereiro de 1929
LOCALIZAÇÃO: Europa Meridiona (enclave murado dentro da cidade de Roma - Itália
ÁREA: 0,44 km² (196°)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 991 habitantes (194°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 2.252,27 habitantes/km² (3°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
PIB (Banco Mundial 2013): US$ 320 milhões (185°). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
IDH (ONU - 2015): não disponível. Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - Estimativa 2015): não disponível. Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 0,05% (199°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma determinada população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - Estimativa 2015): não disponível. Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook - Estimativa 2015): não disponível. Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - Estimativa 2015): não disponível. Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - Estimativa 2015): não disponível. Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook 2014): 100% (1°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook 2005-2010): 100% (1°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
PIB PER CAPITA (FMI 2013): US$ 32.990 (26°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
MOEDA: Euro
RELIGIÃO: Católica Romana
DIVISÃO: o Vaticano é dividido em Santa Sé (órgão supremo da Igreja Católica) e Cidade do Vaticano (sede da Igreja).
FONTE: Moreira, Igor.
Mundo da geografia: 9º ano / Igor Moreira; ilustrações Antônio Eder ... [et al.]. Curitiba: Positivo, 2012.

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