terça-feira, 13 de setembro de 2011

O MUNDO RURAL

AS DIFERENÇAS NO MUNDO RURAL
  O intenso processo de urbanização mundial ocorrido no século XX transformou significativamente o campo. A modernização da agricultura, em conjunto com a industrialização nas cidades levou ao êxodo rural e fez a população urbana se tornar maior que a rural.
  Ao compararmos o mundo rural em várias partes do globo, veremos que existem grandes diferenças. Em países com economias industriais avançadas, como os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão, as áreas destinadas à agropecuária são modernas e urbanizadas, e a população rural é reduzida. Já em alguns países em desenvolvimento, a população rural ainda é muito numerosa e a agropecuária tem uma participação importante na economia e na organização social. É o caso da Índia, da China e de outros países asiáticos e africanos.
Espaço rural na Índia - absorve muita mão de obra
  O espaço rural mundial apresenta diferenças nos tipos de cultivo e criação, e no uso de tecnologias como fertilizantes, defensivos e maquinaria. Nesse aspecto, existem culturas com alto grau tecnológico e outras com sistemas tradicionais de cultivo. As diferenças ocorrem ainda nas relações de trabalho, destacando-se o trabalho assalariado e o trabalho familiar. Em algumas regiões do mundo, persiste o trabalho escravo, universalmente considerado uma violação dos direitos humanos. Essas diferenças são fundamentais para entendermos a organização do espaço rural no mundo.
  Muitos associam o mundo rural apenas as atividades agropecuárias. No entanto, várias outras atividades não agrícolas fazem parte dele, principalmente nos países desenvolvidos. Tais atividades estão ligadas a novos usos do meio rural, como áreas de lazer (turismo rural), moradia (de pessoas que buscam melhor qualidade de vida ou procuram terras mais baratas), criação de aves e pequenos animais, cultivo de flores e verduras, produção de artesanato, entre outras.
Turismo rural - uma das novas formas de uso do campo
AGRÍCOLA E AGRÁRIO
  O termo agrícola diz respeito à produção em si - o que, quanto e para que se produz. Já o termo agrário está ligado a como se produz e às relações sociais que se estabelecem nessa produção.
  Em algumas áreas existe um uso intensivo da terra para a agropecuária. Nesse sistema agrícola são utilizadas tecnologias modernas de cultivo e de colheita, como máquinas, fertilizantes e adubos. Em outras áreas, a terra é pouco usada ou usada de forma extensiva, com intenso aproveitamento da mão de obra e poucos equipamentos de mecanização.
Agricultura intensiva - desenvolve-se com modernas técnicas agrícolas
OS TIPOS DE AGRICULTURA
  A diversidade encontrada no meio rural é, em grande parte, associada às formas de produção. Assim, podemos diferenciar os tipos de agricultura quanto à finalidade, à técnica e à mão de obra.
QUANTO À FINALIDADE
Agricultura de subsistência - as produções agrícola e pecuária são voltadas para o consumo dos produtores, sendo comercializada parte do excedente.
Agricultura de subsistência - geralmente utilizada pelo pequeno agricultor
Agricultura comercial - tem como objetivo a comercialização do que se produz visando ao lucro e possui uma integração com o mercado. Existem tanto a pequena agricultura e a pecuária feita por produtores familiares, quanto a grande agropecuária realizada por empresas ou grandes proprietários de terras.
Agricultura comercial - na maioria das vezes é realizada por grandes produtores
QUANTO À TÉCNICA
Agricultura tradicional - utiliza poucos recursos técnicos e pouca inovação. Normalmente é empregada grande quantidade de mão de obra e a produtividade é baixa. Tais características são mais comuns na agricultura de subsistência, mas também estão presentes na agricultura comercial.
Agricultura tradicional - muita mão de obra e pouca tecnologia
Agricultura moderna - utiliza os avanços da revolução verde, nome dado a uma série de inovações na mecanização do preparo do solo, na produção de sementes e na prática de técnicas agrícolas a partir da década de 1950. Essa agricultura tem grande integração com os mercados, tanto para vender a grandes empresas agroindustriais quanto para comprar insumos, que são os fertilizantes, os implementos agrícolas (plantadeiras, colheitadeiras, arados, pulverizadores) e os defensivos (produtos agroquímicos, como agrotóxicos, inseticidas, herbicidas, vermífugos).
Agricultura moderna - maior produção e menos mão de obra
Agricultura orgânica - sua principal característica é a utilização da terra de forma sustentável, ou seja, preservando os recursos naturais e não poluindo o meio ambiente. Outra característica é a não utilização de produtos químicos, como fertilizantes e agrotóxicos. Nesse sistema são usadas técnicas naturais de adubação, geralmente à base de esterco, além de métodos não agressivos para controle de pragas.
Agricultura orgânica - produtos mais saudáveis
QUANTO À MÃO DE OBRA
Agricultura patronal - é aquela na qual a mão de obra principal provém da contratação de trabalhadores assalariados. Normalmente são empresas agrícolas que utilizam técnicas modernas.
Agricultura patronal - trabalhadores permanentes no emprego
Agricultura familiar - predomina o trabalho dos membros da família e pode ser tanto de subsistência quanto moderna ou orgânica. Destacam-se dois tipos de agricultura familiar no mundo: a agricultura camponesa e o farmer norte-americano.
  Na agricultura camponesa, a família produz para si mesma e para um mercado local, normalmente objetivando o sustento da própria família, e não o lucro. Um exemplo desse tipo de agricultura foi o mir russo, comunidade agrícola com um forte caráter coletivo em que as terras da aldeia eram redistribuídas entre as famílias de tempos em tempos. A agricultura camponesa familiar era uma maneira de resistir aos avanços do capitalismo (no século XIX), mantendo uma forma produtiva própria.
Camponesas colhendo feijão
  No farmer norte-americano, a produção tem grande integração com o mercado e o produtor é visto como um pequeno capitalista inovador, que busca ampliar sua produtividade para aumentar os lucros. Representa uma agricultura familiar que amplia o desenvolvimento capitalista.
Moderna agricultura familiar dos Estados Unidos
TRANSFORMAÇÕES NA AGRICULTURA E RESISTÊNCIA CAMPONESA
  No processo de formação do capitalismo, na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, uma das características que se tornaram mais marcantes foi a transformação da agricultura e sua consequente subordinação aos interesses da sociedade capitalista. Tal mudança fez com que a agricultura passasse a produzir mercadorias com o objetivo de acumular capital visando o lucro.
 Especialmente na Inglaterra, ocorreram profundas mudanças na agropecuária, especialmente com os cercamento das terras comunais, que foram transformadas em fazendas de criação de ovelhas. Milhares de camponeses foram expulsos, liberando grande parte da mão de obra necessária para a industrialização. Nas cidades, muitos desses camponeses se tornariam operários industriais. Esse fato foi fundamental para a Revolução Industrial e a consolidação do capitalismo.
Revolução Industrial - consolidação do capitalismo
  Mas o capitalismo não destruiu integralmente as comunidades camponesas e a agricultura tradicional. Por meio da mercantilização, foi paulatinamente transformando-as em uma agricultura comercial. Os camponeses, que antes produziam apenas para a sua subsistência e comercializavam um pequeno excedente, passaram a produzir para o mercado, ainda de forma tradicional, mas inseridos no comércio mais amplo.
  A inserção das relações capitalistas de produção no seio do campesinato teve um aspecto contraditório: ao mesmo tempo que transformava parte dos camponeses em ricos agricultores, transformava outra parte em agricultores empobrecidos e sem terra para plantar. Estes migravam para as cidades ou passavam a trabalhar como empregados dos que enriqueciam.
  A luta pela terra tornou-se uma das principais formas de resistência do campesinato no mundo, uma maneira de resistir às relações capitalistas que muitas vezes levaram à sua destruição como grupo social. Os camponeses tiveram papel fundamental  nas revoluções e revoltas sociais do século XX. Como representantes dos interesses daqueles que vinham sendo oprimidos pelas novas relações capitalistas, eles quase sempre se aliavam aos movimentos operários em busca de transformações da sociedade. Os principais movimentos de luta no campo no século XX foram os seguintes:
Revolução Mexicana (1910): a luta central visava maior democratização do acesso à terra e propunha uma reforma agrária por meio do desmembramento das haciendas (os latifúndios mexicanos). Parte do objetivo foi alcançada, pois foi feita uma reforma agrária, mas nem todas as reivindicações foram atendidas. Destacaram-se Pancho Villa (ao norte) e Emiliano Zapata (ao sul) como líderes dos movimentos camponeses na revolução.
Pancho Villa em primeiro plano - um dos líderes da Revolução Mexicana
Revolução Chinesa (1949): a sociedade chinesa tem uma estrutura camponesa milenar.  Ao longo da história da China, os camponeses desempenharam papel central nas lutas sociais, tendo participado de rebeliões contra a autoridade do poder central ou contra o domínio estrangeiro. Na revolução de 1949, liderada por Mao Tsé-tung, os camponeses foram de fundamental importância para a vitória dos comunistas.
Mao Tsé-tung - líder da Revolução Chinesa
  Os camponeses também desempenharam papel fundamental em outras revoluções no século XX, como a Revolução Russa (1917), a Cubana (1959), a Vietnamita (1965-1975) e a Nicaraguense (1979).
  Mesmo com a intensa urbanização, diversos movimentos sociais rurais têm tido grande importância nos países da América Latina, Ásia e África. Ainda hoje a luta pela terra é uma bandeira presente nesses movimentos.
Protesto de camponeses contra a concentração de terra no Brasil
PROTECIONISMO AGRÍCOLA E VIDA NO CAMPO NOS PAÍSES DESENVOLVIDOS
  O protecionismo agrícola no comércio internacional é um conjunto de práticas que tem como objetivo impedir ou dificultar a entrada de produtos estrangeiros em um país. De forma geral, a justificativa para a adoção de tais práticas é a necessidade de proteger a produção agrícola local da concorrência de outros países mais produtivos, que teriam vantagem nos preços e na qualidade dos seus produtos. Essa política foi adotada desde os primórdios do desenvolvimento das principais economias capitalistas, mas foi após a Segunda Guerra Mundial que ela se tornou mais intensa.
  Os países que adotam as práticas protecionistas alegam que proteger a produção local é defender o emprego rural e a diversificação da agricultura. O argumento é que, sem a proteção, algumas atividades simplesmente deixariam de existir, pois não conseguiriam concorrer com as dos países mais produtivos. Menciona-se também a concorrência nacional, que estaria associada à existência de uma soberania alimentar (capacidade do país de produzir uma parte significativa de alimentos de que necessita para abastecer sua população).
Cultivo de milho nos Estados Unidos - um dos países que mais adota a prática protecionista na agricultura
  Existe grande variedade de formas de protecionismo. Destacam-se a criação de impostos elevados sobre as importações e a criação de cotas (estabelecendo uma porcentagem máxima da quantidade de cada produto que poderá ser importada. O protecionismo inclui, muitas vezes, a proibição da importação de certos produtos. Considerada uma barreira não tarifária, a proibição da importação é utilizada frequentemente sob a alegação de não cumprimento de critérios ambientais ou sanitários (caso de doenças que acometem o gado, como a febre aftosa e a gripe aviária). As barreiras de importação de produtos oriundo dos países emergentes quase sempre são alimentadas por discursos preconceituosos e estereótipos.
Febre aftosa - uma das formas dos governos promoverem o protecionismo
  Também existem os subsídios dados pelo governo dos países ricos aos seus agricultores, tais como taxas de juros mais baixas, política de preços mínimos, garantia de compra da produção, entre outos. Tais práticas têm sido constantemente questionadas pelos países que se sentem prejudicados e que são signatários da Organização Mundial do Comércio (OMC), pois normalmente são os países desenvolvidos que adotam medidas para proteger seus mercados dos produtos agrícolas oriundo dos países subdesenvolvidos, mais especializados na produção de alimentos e matérias-primas. Um exemplo disso é a sobretaxa cobrada pelos Estados Unidos para as importações de suco de laranja brasileiro. Se não houvesse a sobretaxa, o produto brasileiro poderia ser vendido por um preço bem mais baixo do que aquele produzido nos Estados Unidos, o que ocasiona prejuízos na indústria local de sucos e de produtos de laranjas.
Produção de laranja no Brasil - encontra forte concorrência com o mercado norte-americano devido o protecionismo desse produto nos Estados Unidos
  Tem sido comum, nos últimos anos, justificar o protecionismo nos países desenvolvidos por críticas às formas de produção nos países subdesenvolvidos, que são acusados de dumping social e ambiental.
  O termo dumping se refere à prática desleal na concorrência. Uma forma dessa prática seria vender um produto mais barato do que o custo para levar o concorrente à falência, e depois deter o monopólio na formação dos preços; outra seria não respeitar regras no processo produtivo, barateando o custo final dos produtos. Esse tipo de situação ocorre quando não se respeita a legislação ambiental ou algum critério básico de proteção ao meio ambiente (dumping ambiental). Isso permite produzir itens muito mais baratos do que aqueles que respeitam a natureza.
Recentemente, a África do Sul acusou o Brasil de promover dumping na exportação do frango
  Outro caso de dumping é quando as condições de trabalho são ruins e o preço da mão de obra é muito baixo, desrespeitando as legislações trabalhistas e as mínimas condições sociais, o que é chamado de dumping social. Nesses casos, os países que adotam tais práticas têm vantagens "desonestas" na concorrência internacional, o que justificaria as barreiras protecionistas impostas pelos compradores.
A AGRICULTURA NOS ESTADOS UNIDOS
  Os Estados Unidos são os maiores produtores de alimentos do mundo. Possui uma agricultura bastante moderna e integrada aos diversos processos de comercialização e industrialização. São identificados dois grandes modelos agrícolas: o modelo texano e o modelo californiano.
  O modelo texano inclui as grandes propriedades produtoras de fibras e grãos no Meio-Oeste norte-americano, mercadorias pouco diferenciadas (commodities), produzidas em larga escala e com alta tecnologia. A uniformidade do produto é uma característica desejada e a intensificação do aproveitamento do solo torna-se uma necessidade para que se obtenham maiores ganhos de produção. O ganho de escala é um dos principais fatores de competitividade nesse modelo.
Produção de algodão no Texas
  O modelo californiano é o processo produtivo que tem como base a diferenciação de qualidade. Busca-se a diversidade dos produtos já na origem da produção. Nesse modelo, as mercadorias são diferenciadas e normalmente necessitam de uma atenção maior do produtor. Alguns desses produtos não passam por processo de transformação industrial (como é o caso de frutas e legumes); outros são submetidos a processos especiais para destacar sabor e aroma (como o café). Os ganhos estão associados às especificidades e diferenciações de qualidade, e não à escala de produção.
Modelo californiano de produção de uvas
A AGRICULTURA EUROPEIA
  A agricultura europeia apresenta grande diversidade regional. No entanto, é possível perceber algumas características comuns entre os países: a estrutura de propriedade baseada em pequenos e médios estabelecimentos, a adoção de técnicas modernas de cultivo e a prioridade dada aos mercados internos.
  Os países europeus mais industrializados praticam uma agricultura intensiva, apoiadas em técnicas modernas e integrada aos mercados, fruto de um processo mais intenso de modernização ocorrido desde o século XIX. Em outros países que tiveram uma modernização tardia, principalmente no Leste Europeu, as práticas agrícolas tradicionais ainda têm grande importância.
Agricultura em Portugal
  Nos países do antigo bloco socialista houve um processo de modernização ligado ao planejamento estatal, que entendia ser a coletivização da produção agrícola uma prática necessária para o desenvolvimento econômico do país. Assim, na União Soviética dos anos 1930, foram feitas experiências de coletivização da agricultura, criando-se grandes fazendas coletivas (kolkhozes), administradas por uma cooperativa de trabalhadores. Além dessas, havia as fazendas estatais (sovkhozes), administradas pelo Estado, onde os trabalhadores eram assalariados. A coletivização da agricultura na URSS foi feita com grande resistência dos camponeses, o que gerou muita violência em seu processo de implantação.
Kolkhoze na Rússia
MUNDO RURAL NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
  Uma característica que diferencia os países em desenvolvimento dos países desenvolvidos é a participação da agricultura na População Economicamente Ativa (PEA). Ao contrário dos países desenvolvidos, os países em desenvolvimento possuem uma parcela significativa de sua população vivendo no campo.
  Nesses países, o processo de modernização agrícola levou a um êxodo rural intenso, causando uma série de problemas nas cidades. Mesmo considerando-se o número de pessoas que deixam o campo, ainda é grande o número de pessoas que vivem nas áreas rurais. Alguns países procuram desenvolver políticas públicas para a manutenção das populações rurais no campo, seja por meio de subsídios às atividades agrícolas, seja pela melhoria das condições de vida nesses locais (construção de escolas, investimento em transporte público).
Construção de cisternas - uma das alternativas encontradas no Nordeste brasileiro para a melhoria de vida da população rural na região
  Alguns tipos de atividade agropecuária sao comuns em países em desenvolvimento, como a agricultura de jardinagem, o sistema plantation, a agricultura sedentária rudimentar e o pastoreio nômade.
AGRICULTURA DE JARDINAGEM
  É praticada no Sudeste Asiático, normalmente em áreas de planície onde se produzem o arroz e outros vegetais. Nesse sistema utilizam-se intensa mão de obra e técnicas modernas de adubação e irrigação.
  A aplicação de novas tecnologias na agricultura de jardinagem, sobretudo na rizicultura, pode aumentar significativamente a produtividade. Diversos países da Ásia aplicam esse tipo de agricultura, como a China, o Vietnã e Taiwan, entre outros.
Agricultura de jardinagem na China
PLANTATION
  O sistema plantation utiliza grandes áreas de monocultura para a exportação. Aplica-se técnicas modernas, mas também utiliza muita mão de obra barata. Esse sistema, muito utilizado na época da expansão colonial europeia (séculos XVI-XIX), está atualmente nas mãos de grandes proprietários privados ou de empresas capitalistas, muitas vezes multinacionais. Vários países africanos ainda utilizam o sistema plantation, entre eles Serra Leoa, Costa do Marfim, Camarões, Angola, República Democrática do Congo, Sudão, Quênia, entre outros.
Plantation da cana-de-açúcar
AGRICULTURA SEDENTÁRIA RUDIMENTAR
  Caracteriza-se pela dependência dos recursos naturais. Os meios técnicos são escassos, o que torna baixa a produtividade. Esse tipo de agricultura representa uma das principais fontes de renda de boa parte dos países asiáticos e africanos, além de ser importante em alguns países da América Latina. Por depender da natureza, os agricultores são vitimados pelas secas ou enchentes, o que causa graves problemas.
Agricultura itinerante - um exemplo de agricultura rudimentar
PASTOREIO NÔMADE
  É muito comum nas áreas próximas aos grandes desertos, como o Kalahari, Saara e Gobi. As populações praticam atividades de subsistência com base no nomadismo, como a criação de cabras, camelos e de gado bovino. As condições naturais não permitem a adoção de práticas agrícolas sedentárias.
Criadora de cabras na África
FONTE: Geografia, 1° ano: ensino médio / organizadores: Fernando dos Santos Sampaio, Ivone Silveira Sucena - 1. ed. - São Paulo: Edições SM, 2010. - (Coleção ser protagonista).

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