Bandeira da Índia
Nova Délhi (Reuters) - A economia da Índia deve crescer entre 9 e 10 por cento no próximo ano fiscal, que começa em 1° de abril, após ter crescido 8,5% no atual ano fiscal. O anúncio foi feito neste sábado pelo Primeiro-Ministro da Índia, Monmohan Singh.
Impulsionada pelo mercado interno, a economia indiana cresceu 8,9% no terceiro trimestre - cifra que coincidiu com o crescimento revisado do trimestre anterior. A previsão de Singh está abaixo da antecipação
feita anteriormente pelo governo, que era de 9 por cento. 'Apesar
do contexto de incerteza global, estou feliz que nossa recuperação
econômica está evoluindo muito bem', afirmou Singh durante a reunião
anual de estrangeiros que residem em Nova Déli.
Bolsa de Valores de Bombaim, em Mumbai - mais antiga bolsa de valores da Ásia e a maior da Índia
'Nós esperamos que a partir do ano que vem seremos capazes de crescer entre 9 e 10 por cento.'
A Índia, a terceira maior economia da Ásia, cresceu uma média de 9,5 por cento por três anos no ano fiscal concluído em março de 2008, antes de ter sido atingida por um declínio global que provocou a desaceleração da expansão econômica para um índice de 6,7 por cento entre 2008 e 2009.
Ainda que a economia pareça ter se estabilizado, o governo de Singh vem sofrendo pressão para conter a inflação, em especial os crescentes preços de produtos.
A inflação alimentar da Índia chegou a 18,3 por cento na semana do dia 25 de dezembro. Foi a taxa mais alta em mais de um ano. Na semana anterior, o índice havia sido de 14,4 por cento.
Apesar de chuvas fora de época terem sido culpadas pela alta de legumes como cebolas e tomates, alguns analistas atribuem os motivos à baixa produtividade agrícola e a problemas na rede de transporte, após anos de reformas incipientes e de escasso investimento governamental.
Produtos alimentícios têm um peso de 14,34 por cento sob o índice de preços no atacado, considerado o principal termômetro da inflação na Índia, mas um aumento incessante nos preços de alimentos é visto como algo que pode alimentar as expectativas inflacionárias e provocar a limitação do poder de compra dos consumidores.
'Nós temos de tomar medidas para manter a inflação em um nível moderado', disse Mukherjee.
O fracasso do governo para controlar a inflação e uma série de escândalos de corrupção, entre eles um suposto esquema de fraude nas telecomunicações de 39 bilhões de dólares, acusações de corrupção ao longo do ano passado, envolvendo os Jogos da Commonwealth e o ressurgimento de um escândalo de 25 anos ligado a um contrato na área de Defesa estão reduzindo o apoio da opinião pública
Uma pesquisa realizada pelo instituto AC Nielsen no início deste mês mostrou que o governista Partido do Congresso poderia perder 40 postos no Parlamento se a eleição fosse realizada amanhã.
O primeiro-ministro Singh disse que está tentando fazer com que o seu governo seja mais transparente. 'Estamos analisando seriamente como fazer mudanças sistêmicas e garantir procedimentos mais transparentes e salvaguardas em nosso processo de governança', afirmou.
A Índia possui a 12ª maior economia mundial; é o maior produtor e exportador mundial de softwares do mundo, porém, apenas 6% da sua poplação tem acesso à Internet; possui a maior classe média do mundo (mais de 250 milhões), porém é o país que tem o maior número de miseráveis no planeta; a Índia é o país que há a maior "fuga de cérebros" do mundo; faz parte da Commonwealth (Comunidade Britânica das Nações), e da BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China - grupo dos cinco principais países emergentes do mundo); possui a maior indústria cinematográfica do mundo (Bollywood).
A Índia, a terceira maior economia da Ásia, cresceu uma média de 9,5 por cento por três anos no ano fiscal concluído em março de 2008, antes de ter sido atingida por um declínio global que provocou a desaceleração da expansão econômica para um índice de 6,7 por cento entre 2008 e 2009.
Ainda que a economia pareça ter se estabilizado, o governo de Singh vem sofrendo pressão para conter a inflação, em especial os crescentes preços de produtos.
A inflação alimentar da Índia chegou a 18,3 por cento na semana do dia 25 de dezembro. Foi a taxa mais alta em mais de um ano. Na semana anterior, o índice havia sido de 14,4 por cento.
Apesar de chuvas fora de época terem sido culpadas pela alta de legumes como cebolas e tomates, alguns analistas atribuem os motivos à baixa produtividade agrícola e a problemas na rede de transporte, após anos de reformas incipientes e de escasso investimento governamental.
Produtos alimentícios têm um peso de 14,34 por cento sob o índice de preços no atacado, considerado o principal termômetro da inflação na Índia, mas um aumento incessante nos preços de alimentos é visto como algo que pode alimentar as expectativas inflacionárias e provocar a limitação do poder de compra dos consumidores.
Taj Mahal - atração turística mais visitada da Índia
Singh não se pronunciou sobre a
inflacão, mas o ministro das Finanças, Pranab Mukherjee, que discursou
no mesmo evento que o primeiro-ministro, reconheceu a necessidade de
controlá-la.'Nós temos de tomar medidas para manter a inflação em um nível moderado', disse Mukherjee.
O fracasso do governo para controlar a inflação e uma série de escândalos de corrupção, entre eles um suposto esquema de fraude nas telecomunicações de 39 bilhões de dólares, acusações de corrupção ao longo do ano passado, envolvendo os Jogos da Commonwealth e o ressurgimento de um escândalo de 25 anos ligado a um contrato na área de Defesa estão reduzindo o apoio da opinião pública
Uma pesquisa realizada pelo instituto AC Nielsen no início deste mês mostrou que o governista Partido do Congresso poderia perder 40 postos no Parlamento se a eleição fosse realizada amanhã.
O primeiro-ministro Singh disse que está tentando fazer com que o seu governo seja mais transparente. 'Estamos analisando seriamente como fazer mudanças sistêmicas e garantir procedimentos mais transparentes e salvaguardas em nosso processo de governança', afirmou.
Congestionamento nas ruas de Mumbai (antiga Bombaim) - Índia
Ampliando seus conhecimentos A Índia possui a 12ª maior economia mundial; é o maior produtor e exportador mundial de softwares do mundo, porém, apenas 6% da sua poplação tem acesso à Internet; possui a maior classe média do mundo (mais de 250 milhões), porém é o país que tem o maior número de miseráveis no planeta; a Índia é o país que há a maior "fuga de cérebros" do mundo; faz parte da Commonwealth (Comunidade Britânica das Nações), e da BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China - grupo dos cinco principais países emergentes do mundo); possui a maior indústria cinematográfica do mundo (Bollywood).
A pobreza de grande parte da população é a grande ameaça ao crescimento econômico da Índia
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