quinta-feira, 22 de maio de 2014

A REVOLUÇÃO CUBANA E A CRISE DE MÍSSEIS

  A Revolução Cubana ou Ditadura Cubana foi um movimento armado e guerrilheiro que culminou com a destituição do ditador Fulgêncio Batista de Cuba pelo Movimento 26 de Julho, liderado pelo então revolucionário Fidel Castro.
  O termo Revolução Cubana é genericamente utilizado como sinônimo do castrismo, governo autoritário, mas que em sua origem notabilizou-se pela implantação de uma série de programas assistencialistas sociais e econômicos, notadamente alfabetização e acesso à saúde universal.
  O primeiro dia do ano de 1959 marcou a vitória da Revolução Cubana, com a tomada da capital Havana. Depois de três anos de combates, os rebeldes comandados por Fidel Castro conseguiram derrubar o governo de Fulgêncio Batista. Hostilizado pelo governo dos Estados Unidos, os cubanos foram se aproximando cada vez mais da União Soviética, tonando-se o único país comunista das Américas.
Muro alusivo à Revolução Cubana, em Havana - Cuba
COMUNISTAS NA AMÉRICA
  Do século XVI até 1898, Cuba foi uma colônia da Espanha. Cuba estivera marginalizada no sistema espanhol até a última década do século XVIII, quando produtores franceses se transferiram para a ilha devido as revoltas dos escravos no Haiti. As feições escravista e latifundiária seriam definidas na sociedade cubana tardiamente, em relação ao restante do império colonial espanhol.
  O haitianismo encontrou eco em Cuba, desencorajando o radicalismo político das elites locais, que não se engajariam em lutas pela independência, como ocorrera na América do Sul, provocando um desinteresse pela ideia independentista nos anos de 1810 a 1820.
  As insatisfações cubanas seriam encaminhadas para o favorecimento da anexação pelos Estados Unidos nos anos 1840. Após a Guerra de Secessão, que culminou com a abolição da escravatura nos Estados Unidos, os escravistas cubanos se desinteressaram pela anexação.
Mapa de Cuba
  Em 1898, os Estados Unidos apoiaram um movimento de revoltosos cubanos contra a ocupação espanhola. As forças dos Estados Unidos venceram, forçando os espanhóis a deixarem a ilha.
  Ao final da Guerra Hispano-americana, os cubanos não participaram da negociação de paz e teriam que aceitar seus termos.
  Os Estados Unidos governaram Cuba até 1902, quando os cubanos puderam formar um governo próprio. Mas os estadunidenses continuaram presentes na ilha, onde construíram uma grande base naval na baía de Guantánamo, que mantêm até os dias atuais.
  De 1902 até 1959, Cuba foi governada por presidentes eleitos ou por ditadores totalmente dependentes do governo dos Estados Unidos e das empresas estadunidenses instaladas na ilha.
  Nesse período, Cuba tinha problemas políticos, mas não tão grandes quanto aqueles que viriam a acontecer. Fulgêncio Batista foi eleito presidente democraticamente pela primeira vez em Cuba, mas a sua presidência foi marcada por corrupção e violência.
Fulgêncio Batista (1901-1973)
  Entre 1906 e 1921, Cuba passaria por novas intervenções estadunidenses. O antiamericanismo se tornaria uma constante no quadro político do país.
  Nos anos de 1920, a revolta dos estudantes em meio a grave crise econômica culminou na vitória do liberal Gerardo Machado em 1924. Seu programa de diversificação econômica falhou. Houve mais protestos estudantis que foram reprimidos.
  Após anos de tensão, os estudantes chegariam ao poder, através de Ramón Grau San Martín. Uma revolta de suboficiais, do qual Fugêncio Batista participou, entregou o poder aos estudantes. Seguiram-se expropriações de engenhos, limitação da jornada de trabalho e outros atos políticos relevantes. A Revolução de 1933, ou Revolta dos Sargentos, deixou Cuba numa das piores crises de sua história. Após quatro meses de governo de Ramón Grau San Martín, Fulgêncio Batista toma o poder, instalando uma ditadura que duraria de 1933 a 1944.
Ramón Grau San Martín (1881-1969)
A REVOLUÇÃO CUBANA
  Em 1953, um grupo comandado pelo ex-líder estudantil Fidel Castro organizou uma rebelião contra o governo do ditador Fulgêncio Batista. O movimento fracassou e Fidel foi preso e condenado a 20 anos de prisão, levando ao desaparecimento do movimento. Em 1954, Batista foi reeleito como governador e, posteriormente, em um ato de reconciliação, Fidel, depois de cumprir parte da pena, foi solto e saiu de Cuba, indo para o México.
  No México, Fidel Castro reuniu um grupo de 82 homens treinados e armados que passou a se separar para começar uma revolução em Cuba. Entre eles estavam seu irmão, Raúl, Camilo Cienfuegos e o médico argentino Ernesto (Che) Guevara. Os guerrilheiros foram gradualmente se tornando populares, com dois novos líderes: Raúl Castro e Juan Almeida.
Fidel Castro com um grupo de guerrilheiros
  Em 2 de dezembro de 1956, a bordo do iate Granma, o grupo desembarcou em um porto do litoral sul de Cuba dois dias depois do previsto porque o barco estava carregado demais, frustrando todas as esperanças para um ataque coordenado com o llano, o "plano do movimento". Mas logo ao desembarcar os invasores foram atacados pelo exército de Batista. Dos 82 rebeldes, apenas doze sobreviveram, entre eles os principais líderes: Fidel, Raúl, Cienfuegos e Guevara.
  Os sobreviventes se esconderam na mata e, com o apoio de camponeses locais, chegaram à serra Maestra. Lá organizaram uma guerrilha, que contou com a adesão cada vez maior da população cubana. Em dois anos, o movimento guerrilheiro cresceu de tal maneira que as forças do ditador Batista conseguiam defender apenas algumas cidades. Ao mesmo tempo, grupos rebeldes atuavam também na capital, Havana, e nas principais cidades.
Fidel Castro e dois guerrilheiros no esconderijo em serra Maestra
  Em 13 de março de 1957, um grupo distinto dos revolucionários - o Diretório Revolucionário -, invadiu o Palácio Presidencial, na tentativa de assassinar Batista e pôr fim ao regime. O ataque foi suicida. O líder do DR, o estudante José Antônio Echeverría, morreu em um tiroteio com as forças de Batista.
  Insatisfeito com o governo cubano, os Estados Unidos impuseram um embargo econômico a Cuba e chamou o seu embaixador, enfraquecendo o governo Batista. A ajuda de Batista estava limitada aos comunistas, porém, os mesmos começaram a retirar seu apoio a longo prazo.
  O regime recorreu a métodos muitas vezes letais para manter as cidades de Cuba sob o controle de Batista. Mas nas montanhas de Sierra Maestra, Fidel, auxiliado pro Frank Pais, Ramos Latour, Huber Matos e vários outros guerrilheiros, encenaram ataques bem-sucedidos em pequenas guarnições do exército de Batista.
Fidel Castro na prisão, em julho de 1953
  Apesar do exército de Castro ser bem pequeno (inferior a 500 guerrilheiros) em relação ao exército cubano (que contava com mais de 30 mil homens), sempre provocava o recuo das tropas de Batista, graças ao embargo de armas ao governo de Cuba pelos Estados Unidos.
  As forças de Batista responderam aos guerrilheiros com um ataque nas montanhas chamado Operação Verano, onde cerca de 12 mil soldados (dos quais a metade eram recrutas inexperientes) foram derrotados pelos guerrilheiros.
  Na Batalha de La Plata, que durou de 11 de julho a 21 de julho de 1958, as forças de Castro derrotou um batalhão inteiro, capturando 240 homens, perdendo apenas três dos seus guerrilheiros.
  No dia 29 de julho, o pequeno exército de Fidel foi quase destruído na Batalha de Las Mercedes. Com suas forças presas pelos números superiores, Castro pediu e foi concedido um cessar-fogo temporário no dia 1 de agosto. Nos sete dias seguintes, enquanto as negociações não chegavam a um consenso, as forças de Castro escaparam e voltaram para as montanhas, terminando em fracasso a Operação Verano.
Sierra Maestra - local de refúgio das tropas de Fidel Castro
  No dia 21 de agosto de 1958, após a derrota da "ofensiva" de Batista, as forças de Castro começaram a sua ofensiva. Foram quatro frentes na província de Oriente, que estava dividido em Santiago de Cuba, Granma, Guatánamo e Holguín, tendo à frente os irmãos Fidel  e Raúl Castro e Juan Almeida Bosque, proporcionando uma série de vitórias dos guerrilheiros. No lado oeste, foram formados três colunas, tendo à frente Che Guevara, Camilo Cienfuegos e Jaime Vega.
  No dia 31 de dezembro de 1958, ocorreu a Batalha de Santa Clara, provocando uma derrota das tropas de Batista, que amedrontado, fugiu de Cuba para a República Dominicana.
  No dia 1 de janeiro de 1959, o exército de Batista foi completamente derrotado. Os guerrilheiros tomaram toda a ilha e Fidel foi nomeado primeiro-ministro.
  A maioria da população apoiou a Revolução. Mas milhares de pessoas deixaram o país e se exilaram no sul dos Estados Unidos, sobretudo na Flórida, onde formaram uma força política que tenta de todas as formas derrubar o governo de Fidel Castro.
Percurso dos guerrilheiros até conseguirem tomar o poder em Cuba
DEPOIS DA REVOLUÇÃO
  Com a vitória da revolução, os guerrilheiros que ajudaram Fidel Castro a tomar o poder receberam cargos em seu governo. Che Guevara tornou-se presidente do Banco Central, ministro da Indústria e, mais tarde, percorreu diversos países em missão diplomática. Os opositores e críticos da revolução fugiram para os Estados Unidos ou foram presos.
  O governo de Fidel Castro fez uma reforma agrária em Cuba, transferindo para o Estado as terras dos latifundiários, incluindo as da própria família de Fidel. Os meios de produção, como hotéis, refinarias de petróleo e outras empresas existentes no país, foram estatizados.
  Uma ampla campanha nacional, com o envio de professores para o campo, permitiu o fim do analfabetismo no país. A educação básica tornou-se obrigatória. Foram garantidas vagas nos cursos superiores a todos os interessados. Os serviços de saúde também foram estendidos a toda a população; os médicos passaram a visitar regularmente todas as famílias em suas casas.
Guerrilheiros junto com a população de Havana comemoram a vitória da Revolução
  Essas transformações puderam ser realizadas em grande parte por causa do apoio recebido da União Soviética.
  Em 1960, Fidel Castro foi a Nova York para explicar a Revolução Cubana na assembleia da ONU. Ele pretendia solicitar o apoio do governo estadunidense, mas não foi recebido por Dwight Eisenhower, então presidente dos Estados Unidos. Entretanto, o governante soviético Nikita Kruschev, também presente à reunião, aceitou conversar com Fidel e convidou-o a visitar a União Soviética.
  A aproximação com o governo soviético e as atitudes nacionalistas de Fidel Castro incomodaram o governo dos Estados Unidos e os donos das empresas e dos bancos que tinham propriedades em Cuba. Mas John Kennedy, o novo presidente dos Estados Unidos se recusou a comprar o açúcar cubano, principal produto de exportação do país. Mas a pressão econômica dos EUA não funcionou, pois os soviéticos se ofereceram para comprar açúcar e fornecer petróleo a Cuba.
Che Guevara com Fidel Castro
  Em abril de 1961, seis aviões dos EUA, pintados com as cores da Força Aérea Cubana, bombardearam aeroportos da ilha. Apenas três aviões foram atingidos em terra, mas sete civis cubanos foram mortos. No enterro dos civis, Fidel Castro declarou que a Revolução Cubana era socialista.
  A repercussão desse acontecimento foi péssima para o governo Kennedy. Em vez de abalar o poder de Fidel Castro, fortaleceu ainda mais o apoio à Revolução Cubana.
  Ainda em abril de 1961, exilados cubanos que viviam nos EUA desembarcaram na baía dos Porcos para tentar derrubar o governo de Fidel Castro. O governo Kennedy não cumpriu a promessa de enviar apoio aéreo, temendo agravar os problemas causados pelo bombardeio anterior. Sem a ajuda prometida, em apenas três dias os exilados cubanos foram vencidos pelas forças leais a Fidel.
Mapa da Baía dos Porcos
A CRISE DOS MÍSSEIS
  Ainda em 1961, o espião soviético Oleg Penkovsky entregou ao governo dos Estados Unidos uma cópia dos planos de instalação de armas nucleares soviéticas em Cuba. Em outubro do ano seguinte, um avião dos EUA sobrevoou Cuba e fotografou bases de mísseis nucleares.
  No dia 22 de outubro de 1962, o presidente John Kennedy fez um pronunciamento na televisão, informando a população sobre a existência de mísseis nucleares soviéticos em Cuba, capazes de destruir Nova York em 15 minutos. No mesmo dia, o espião Oleg Penkovsky foi preso em Moscou, onde seria executado no ano seguinte. Diante das pressões e das ameaças dos Estados Unidos, o ministro das Relações Exteriores da União Soviética, Andrei Gromiko, foi a Washington para negociar a retirada dos mísseis de Cuba.
  Como não conseguiram um acordo com o governo soviético, os EUA decretaram um bloqueio naval a Cuba, impedindo que qualquer armamento ingressasse na ilha. Esse bloqueio foi chamado pelos Estados Unidos de quarentena, para disfarçar uma intervenção em águas internacionais, que era tão ilegal quanto a instalação dos mísseis em Cuba. Navios soviéticos continuaram sendo enviados à ilha, apesar do bloqueio. Muitas pessoas acreditavam que a tão temida guerra nuclear iria começar quando os navios soviéticos fossem interceptados pelo bloqueio.
Míssil nuclear SS-4
  A crise se agravou no dia 27 de outubro, quando um avião dos Estados Unidos sobrevoou Cuba para fotografar novamente as bases de mísseis e foi derrubado. Para evitar uma guerra nuclear, o primeiro-ministro soviético, Nikita Kruschev, propôs trocar a retirada dos mísseis soviéticos de Cuba pela retirada dos mísseis estadunidenses instalados na Turquia, que ameaçavam o território soviético. O governo estadunidense aceitou, mas pediu que os soviéticos guardassem segredo.
  Na manhã do dia 28 de outubro, Kruschev anunciou que os mísseis seriam retirados de Cuba. No ano seguinte, os EUA removeram silenciosamente seus mísseis da Turquia. Assim, os governos dos Estados Unidos e da União Soviética reafirmaram o pacto informal que existia desde a Segunda Guerra Mundial: a América (com exceção de Cuba) seria dominada apenas pelos norte-americanos; em compensação, o Leste europeu seria controlado pelos soviéticos.
Área de alcance dos mísseis instalados em Cuba
FONTE: Cardoso, Oldimar. Leituras da história, 9º ano / Oldimar Cardoso. -- São Paulo: Escala Educacional, 2012. -- (Leituras da história).

segunda-feira, 19 de maio de 2014

A TEORIA DO BIG BANG (OU GRANDE EXPLOSÃO)

  A busca pela compreensão sobre como foi desencadeado o processo que originou o Universo atual, proporcionou - e ainda proporciona - vários debates, pesquisas e teorias que possam explicar tal fenômeno. É um tema que desperta grande curiosidade dos humanos desde os tempos mais remotos e gera grandes polêmicas, envolvendo conceitos religiosos, filosóficos e científicos.
  De acordo com a Teoria do Big Bang ("grande explosão", em português), o Universo se originou de uma grande explosão, ocorrida há cerca de 14 bilhões de anos.
  O Big Bang é a teoria cosmológica dominante do desenvolvimento inicial do Universo. Os cosmólogos usam o termo "Big Bang" para se referir à ideia de que o Universo estava originalmente muito quente e denso em algum tempo finito no passado e, desde então tem se resfriado pela expansão ao estado diluído atual e continua em expansão atualmente.
Mapeamento em microondas do Universo
  A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow e o padre e astrônomo belga Georges Lemaitre. Segundo eles o Universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo.
  Até então, havia uma mistura de partículas subatômicas que se moviam em todos os sentidos com velocidades próximas à da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e nêutrons, associaram-se para formarem núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio e lítio, que estão entre os principais elementos químicos do Universo.
  Ao expandir-se, o Universo também se resfriou, passando da cor violeta à amarela, depois laranja e vermelha. Cerca de 1 milhão após o instante inicial, a matéria e a radiação luminosa se separaram e o Universo tornou-se transparente: com a união dos elétrons aos núcleos atômicos, a luz pôde caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois do Big Bang, os elementos químicos começaram a se unir dando origens às galáxias.
O Big Bang
  Em 1929, o astrônomo inglês Edwin Hubble descobriu que as demais galáxias do Universo estavam se afastando do Sistema Solar, o que indicava que o Universo estava se expandindo. Mas Hubble não descobriu esse fato sozinho: antes disso, o físico Georges Lemaitre afirmava que havia um núcleo primordial e sustentava que as galáxias eram fragmentos de explosões desse núcleo. Hoje se sabe que as galáxias são agrupamentos de corpos celestes ou astros - estrelas, planetas, satélites naturais (como a Lua), cometas, asteroides -, além de poeira cósmica e outros elementos. Lemaitre chamou a descoberta de "hipótese do átomo primordial". Para ele, o modelo se baseia na teoria da relatividade de Albert Einstein e hipóteses simplificadoras (como homogeneidade e isotropia do espaço).
Georges Lemaitre
  Para Hubble, a distância de galáxias distantes eram geralmente proporcionais aos seus desvios para o vermelho, como sugerido por Lemaitre em 1927. Esta observação foi feita para indicar que todas as galáxias muito distantes e aglomerados de galáxias têm uma velocidade aparente diretamente para fora do nosso ponto de vista: quanto mais distante, maior a velocidade aparente. Se a distância entre os aglomerados de galáxias está aumentando hoje, todos deveriam estar mais próximos no passado.
Edwin Hubble
  As abundâncias observadas de elementos leves em todo o cosmos se aproximam das previsões calculadas para a formação destes elementos de processos nucleares na expansão rápida e o controle da temperatura dos minutos iniciais do Universo, como lógica e quantitativamente detalhado de acordo com a nucleossíntese do Big Bang.
Vídeo simulando a criação do Universo
  Fred Hoyle é creditado como o criador do Big Bang durante uma transmissão de rádio de 1949. Hoyle favoreceu um modelo cosmológico alternativo chamado "teoria do estado estacionário", que tinha como objetivo criar um termo pejorativo. Porém, o próprio Hoyle negou, dizendo que era apenas um termo impressionante para destacar a diferença entre os dois modelos.
  Com base na hipótese do afastamento entre as galáxias, na década de 1940, os cientistas levantaram a hipótese de que a expansão do Universo estaria ainda ocorrendo por causa da grande explosão no passado.
Fred Hoyle
  Segundo a teoria da explosão, a Terra e os demais astros do Sistema Solar teriam se originado de uma só massa homogênea, que se fragmentou em várias partes. Assim, da explosão, teriam surgido milhares de corpos celestes que foram se aglomerando, até constituir galáxias.
  De acordo com estudos mais recentes, estima-se que no Universo existam cerca de 100 bilhões de galáxias, e o nosso planeta pertence a apenas uma delas - a Via Láctea. Também é provável que existam bilhões de estrelas de diferentes tamanhos que surgem e se extinguem permanentemente. A estrela que está mais perto do planeta Terra é o Sol.
Modelo de expansão do Universo
FONTE: Giardino, Cláudio. Geografia nos dias de hoje, 6° ano / Cláudio Giardino, Lígia Ortega, Rosaly Braga Chianca. - 1. ed. - São Paulo: Leya, 2012. - (Coleção nos dias de hoje).

sábado, 17 de maio de 2014

CULTURA DO RN: O TEATRO DE BONECOS DO "JOÃO REDONDO"

  Para o folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, o mamulengo é o mesmo que o guignol francês ou algo de não importância e o pupazzi italiano. Em todos eles há uns panos à frente, atrás dos quais se escondem um ou mais manipuladores que dão voz e movimento aos bonecos. Suas apresentações eram em praça pública, em geral, na periferia das cidades durante os festejos religiosos, apresentando geralmente uma temática bíblica ou sobre atualidades.
  As raízes mais remotas desse espetáculo espalham-se pela Ásia (China e Índia), de onde ele emigrou depois para a Turquia. Inicialmente, este era um brinquedo eminentemente popular, não só pela forma de bonecos, mas igualmente pela linguagem rústica dos apresentadores.
  Quando se transferiu para a Europa, através da Turquia, o Teatro de Bonecos refinou-se de tal forma que passou a ser uma brincadeira predileta dos monarcas, sendo apresentado dentro dos palácios.
  Os fantoches são feitos de madeira, metal, papel, palha, barro, etc.. São vestidos a caráter. Geralmente, cada boneco tem o seu nome e a sua personalidade. Em todas as representações, nunca saem de uma determinada "linha de conduta". Assim o chorão, o briguento, o valente, o bondoso, sempre se apresentam com seus predicados, pelos quais se tornam conhecidos. Além desses personagens humanos, há também os bichos.
  Com a vinda dos bonecos para o Brasil, o brinquedo retornou às suas origens primitivas. O que antes era um teatro refinado, voltou a ser, nas mãos dos "calungueiros" do Nordeste, uma diversão da "plebe analfabeta".
 Atualmente, o mamulengo faz parte da cultura popular nordestina, sendo praticada desde a época colonial. Retrata situações cotidianas do povo que a pratica, tratando geralmente de situações cômicas e sátiras.
Bonecos gigantes do carnaval de Olinda
  No Rio Grande do Norte recebe o nome de Teatro de Bonecos do "João Redondo", e é, depois das danças folclóricas, uma das mais importantes para a cultura norte-riograndense. O espetáculo é apresentado por trás de um biombo de fazenda, pelo mamulengueiro que manipula os bonecos. As historinhas representadas, de curta duração, têm sempre um caráter teatral, próprio para divertir plateias. No Rio Grande do Norte os principais bonecos são o Capitão João Redondo, fazendeiro; Baltazar, escravo, vaqueiro, cheio de presepadas; o padre; o sargento e outros mais.
  O principal nome e mais atuante calungueiro do Rio Grande do Norte é Chico Daniel. Francisco Ângelo da Costa - Chico Daniel - nasceu em Açu-RN, no dia 05 de setembro de 1941, falecendo no dia 03 de março de 2007 de ataque cardíaco. Seu pai, Daniel, era também brincante, com quem Chico aprendeu a arte do mamulengo.
Chico Daniel com seus bonecos
  O enredo do João Redondo praticado por Chico Daniel é fragmentado em diversas histórias e o herói da brincadeira é o escravo Benedito, conhecido pelo nome de Baltazar. Nas apresentações de Chico Daniel, além de Baltazar, tinha outros personagens como Dr. Pindurassaia, Etelvina, Capitão João Redondo, Boi Coração, Mestre Guedes, o Malandro de Coca-Cola, o Padre, Dr. João Bondado, Cassimiro Coco, Tenente Bezerra de Melo, Pedro Marinheiro, João Guedes e o Cachaceiro.
  A última apresentação de Chico Daniel aconteceu um dia antes de sua morte, no Largo da Cabocla, no bairro que ele residia, Felipe Camarão, Zona Oeste da capital potiguar.
  Além de Chico Daniel, destacam-se ainda os irmãos Relampo (Zé, Miguel e Antônio) de Serra Caiada, Chico Rosa de São Paulo do Potengi, seu Bastos de Currais Novos, Heraldo Lins de Natal, entre outros.
  Atualmente, Heraldo Lins responde por boa parte das apresentações do João Redondo na capital potiguar, sendo sempre bem recebido e apreciado pelo público presente. Ele é responsável pelo Show de Mamulengos, levando alegria e mensagens importantes à criançada e a seus pais. Apresentação em ocasiões especiais, encontros empresariais, comemorações particulares ou festas populares fazem parte do show proporcionado por Heraldo.
Heraldo com seus bonecos
FONTE: Gurgel, Tarcísio. Introdução à cultura do Rio Grande do Norte / Tarcísio Gurgel, Vicente Vitoriano, Deífilo Gurgel. João Pessoa, PB: Editora Grafset, 2003.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

A AGROPECUÁRIA DA AMÉRICA CENTRAL

  A agricultura é a base da economia dos países da América Central. Nas pequenas e médias propriedades, predomina uma agricultura de subsistência, onde se cultivam milho, feijão, abóbora, mandioca, entre outros. Nos latifúndios, predomina a agricultura comercial destinada à exportação. Neles cultivam-se a cana-de-açúcar, banana, tabaco, algodão e café, principalmente.
  Na pecuária, predomina a criação de bovinos, suínos e de aves, sendo a maior parte criada no sistema extensivo.
AGROPECUÁRIA DA AMÉRICA CENTRAL CONTINENTAL
  Nos planaltos, em função dos bons solos de origem vulcânica, os produtos mais cultivados são o café, em El Salvador, e o milho, na Guatemala. Nas zonas de maior altitude cultiva-se o trigo.
  Nas baixadas litorâneas do mar do Caribe, desde Belize até o Panamá, o principal produto cultivado é a banana, tendo como grande produtor Honduras. A produção dessa fruta é dominada por grandes companhias norte-americanas, como a Chiquita Brands.
Mapa agrícola da América Central
  Em virtude de uma epidemia que ficou denominada de mal do Panamá e que destruiu parte das plantações de banana do litoral Atlântico, o produto foi introduzido na costa do Pacífico, onde vem se desenvolvendo com bons resultados.
El Salvador
  El Salvador emprega quase dois terços de sua mão de obra na agricultura. O país é o maior produtor mundial de goma balsâmica, usada em medicamentos e perfumaria. As culturas agrícolas dominantes são café, cana-de-açúcar, feijão, milho, arroz, tabaco, algodão, laranja e banana. Na pecuária destaca-se a criação de equinos, bovinos, suínos e aves.
  Apesar de várias tentativas de reforma agrária, as desigualdades permanecem enorme entre os proprietários rurais, onde os latifúndios, que respondem pela grande maioria das terras do país, produzem no sistema de plantation, destinada à exportação e nas pequenas propriedades praticam uma agricultura de subsistência.
Cultivo de algodão em El Salvador
Honduras
  Em Honduras, a agricultura é um ponto importante da economia, no qual emprega quase dois terços de sua mão de obra. Os principais produtos da pauta de exportações são o café, a banana e o camarão. Os Estados Unidos são o principal parceiro comercial do país, com cerca de 70% das transações comerciais hondurenhas feitas com os norte-americanos. Na pecuária hondurenha destacam-se a criação de bovinos, suínos e aves, criados no modelo extensivo, servindo para abastecer o mercado interno e, em menor parcela, para a exportação.
Costa Rica
  A Costa Rica se diferencia dos vizinhos desde o século XIX. Grande produtor de banana, cana-de-açúcar e café, o país conseguiu lucrar bastante com as exportações desses alimentos em alguns períodos de preços elevados, como a Primeira e Segunda Guerra Mundial. Em momentos como esses, os Estados Unidos e a Europa, muito envolvidos no conflito, precisavam garantir o abastecimento de alimentos à própria população.
  Ao contrário dos seus vizinhos, a Costa Rica conseguiu tirar proveito desses momentos de preço privilegiado, porque investiu o lucro para reverter o quadro social bastante pobre. Assim, muitos recursos que seriam gastos na compra de armamentos e de outros equipamentos militares, passaram a ser investidos em educação, moradia, saúde e transporte.
  Na pecuária costariquenha, destacam-se os rebanhos bovinos, suínos e a criação de aves. Recentemente começou a ser cultivado no país flores, cuja produção é toda destinada a exportação.
Cultivo de banana na Costa Rica
Belize
  Em Belize, a economia é essencialmente agrária, muito dependente da exportação de açúcar e banana. Recentemente, foi ampliado o cultivo de cítricos, que já contribuem para elevar o valor das exportações do país. Grande parte desse produto é exportado para os Estados Unidos. Na pecuária de Belize destacam-se as criações de equinos, bovinos, suínos e aves.
Guatemala
  A Guatemala, assim como os demais países centro-americanos, tem sua economia baseada na agricultura, que, não só emprega metade da população economicamente ativa, como representa cerca de 25% do PIB do país e 60% das exportações. Os principais produtos agrícolas são o café, o cardamomo (planta aromática e de aplicação terapêutica), a cana-de-açúcar, a banana, o feijão, os legumes, o milho e o algodão. A pecuária bovina também exerce papel importante na balança comercial do país. Os rebanhos de ovinos, suínos e aves também são significativos no país.
Nicarágua
  A economia da Nicarágua é predominantemente agrícola. Os depósitos de material vulcânico enriqueceram o solo do país, tornando-o extremamente fértil. Quase metade do território nicaraguense está coberto por selva. Os principais produtos cultivados no país são café, algodão e banana. Destacam-se também os cultivos de cana-de-açúcar, milho, frutas cítricas, arroz, mandioca, sorgo e feijão. A Nicarágua possui um dos maiores rebanhos bovinos da América Central. As criações de ovinos, suínos e caprinos também merecem destaque no país.
Panamá

  No Panamá, diferentemente dos outros países da América Central, a atividade agropecuária não é a mais importante atividade econômica do país, visto que a principal fonte do PIB gira em torno do Canal do Panamá.
  As grandes empresas agrícolas panamenhas convivem com as pequenas propriedades e lavouras de subsistência. A maior parte da produção agrícola destina-se à exportação e é obtida em fazendas mecanizadas, porém, nas pequenas e médias propriedades persistem os núcleos de subsistência, que utilizam técnicas tradicionais. Nas planícies cultivam-se o arroz, a cana-de-açúcar e as frutas tropicais, principalmente a banana e o abacaxi; nas terras temperadas são produzidos tomate, batata e cebola. O milho é cultivado em quase todo o país. O café também é um importante produto da pauta de exportações no setor agrícola.
  Na pecuária, predomina os rebanhos bovinos e suínos. Nos últimos anos, a pesca tem-se desenvolvido bastante, tanto no litoral como no alto-mar. Nesse setor, o produto que mais tem se destacado é o camarão, cuja produção é quase toda exportada para os Estados Unidos, o Canadá e a União Europeia.
Propriedade rural do Panamá
AGROPECUÁRIA DA AMÉRICA CENTRAL INSULAR
  A agricultura é a principal atividade econômica das Antilhas, destacando-se o cultivo da cana-de-açúcar.
Cuba
  Cuba tem como base econômica a agropecuária, destacando-se os cultivos de cana-de-açúcar, tabaco, banana, café, frutas cítricas, arroz, legumes e verduras. É o maior produtor de cana-de-açúcar e de tabaco da América Central.
  Após a Revolução Cubana de 1959, Cuba priorizou a produção de alimentos por meio da reforma agrária empreendida por Fidel Castro.
  Graças a um comércio vantajoso, Cuba adquiriu, cada vez mais, em diversos países do Leste Europeu e da União Soviética os instrumentos necessários para sustentar a produção agropecuária. Este esquema de trocas criou uma dependência e, como consequência, conduziu à pouca utilização dos recursos naturais.
Agricultores cubanos cultivam a terra
  Na agropecuária cubana foram estabelecidas as Unidades Básicas de Produção Cooperativa (UBCP), em parte de terras ocupadas por granjas estatais. A especialização da criação de gado deu-se em torno da pecuária leiteira, sendo esta a prioridade do governo cubano desde o início de 1960, objetivando garantir às crianças este alimento como o principal do cardápio.
  Os principais rebanhos de Cuba são bovinos, equinos, aves e suínos.
República Dominicana
  A economia da República Dominicana depende, quase exclusivamente, da produção e exportação de açúcar. O país, depois de Cuba, é o maior produtor de cana-de-açúcar da região. Além da cana, também são cultivados algodão, banana, abacaxi, café, fumo, arroz, feijão, coco, cacau, mandioca, milho e tabaco. Na pecuária destacam-se as criações de bovinos, suínos, caprinos e de aves.
Jamaica
  Na Jamaica, a agricultura é a principal atividade econômica e concentra-se na plantação de cana-de-açúcar. Além desta cultura, o solo jamaicano favorece o cultivo de mandioca, milho, café, cacau, banana, frutas cítricas (limão, laranja e abacaxi) e tabaco. Na pecuária, a Jamaica investe na criação de gado bovino. As criações de suínos, caprinos e aves também são importantes para a economia do país.
Haiti
  O Haiti é o país mais pobre de todo o continente americano. A agropecuária é a base da economia haitiana. Os principais produtos cultivados são cana-de-açúcar, café, banana, milho, batata-doce e arroz. Na pecuária os principais rebanhos são de equinos, bovinos, caprinos e aves. 
Bahamas
  Nas Bahamas a agropecuária é a atividade econômica secundária do país, pois o turismo e a indústria pesqueira são a base da economia. Os principais produtos cultivados no país são milho, trigo e frutas (que abastecem ao mercado interno) e cana-de-açúcar, banana, algodão, sisal e verduras (destinadas à exportação). Na pecuária os principais rebanhos são de ovinos, caprinos, suínos e aves.
Trinidad e Tobago
  Trinidad e Tobago tem como base da economia a exploração petrolífera e de gás natural. Com a produção de petróleo e gás natural, o setor agrícola foi praticamente abandonado, predominando apenas a agricultura de subsistência. Os principais produtos agrícolas são cacau, cana-de-açúcar, café, coco, arroz, milho e frutas cítricas. Na pecuária os principais rebanhos são de bovinos, suínos, caprinos e aves.
Porto Rico
  Porto Rico é um território dependente dos Estados Unidos. A economia de Porto Rico é uma das mais dinâmicas do Caribe. Seu maior parceiro comercial são os Estados Unidos.
  A agricultura de Porto Rico é totalmente voltada para exportação, sendo necessário importar mais da metade dos alimentos consumidos pela população. O café, a cana-de-açúcar e o tabaco são os cultivos mais importantes dessa possessão norte-americana, seguido dos hortifrutigranjeiros. Na pecuária destacam-se os rebanhos bovinos, suínos e de aves e a pesca desempenha um papel importante na economia porto-riquenha.
São Cristóvão e Névis
  São Cristóvão e Névis é o menor Estado soberano das Américas. A economia é fortemente dependente do turismo, que substituiu o açúcar, que antes era a principal atividade econômica do país. Para tentar alavancar a agricultura, o governo iniciou um programa de diversificação da agricultura. Os principais produtos agrícolas cultivados são a cana-de-açúcar, o coco e o algodão. Na pecuária os maiores rebanhos são de suínos, caprinos e ovinos.
Antígua e Barbuda
  Antígua e Barbuda possui uma economia fortemente dependente do turismo, porém, a produção agrícola de cana-de-açúcar e algodão são importantes. Também se destacam a produção de mamão, goiaba, laranja, abacaxi, limão, batata-doce, manga, coco e cenoura. Os principais rebanhos do país são de bovinos, ovinos e caprinos.
Santa Lúcia
  Santa Lúcia tem como base agrícola o cultivo da banana, que representa cerca de 40% das exportações da ilha. Outros produtos agrícolas de destaque são o cacau, as frutas cítricas e o coco. A produção agrícola é beneficiada pela presença de um solo vulcânico bastante fértil. Na pecuária, os principais rebanhos são de bovinos, suínos e de aves.
Barbados
  Historicamente, a economia de Barbados dependia do cultivo da cana-se-açúcar e de atividades ligadas a esse segmento. Porém, nos últimos anos o turismo vem superando a atividade agropecuária. Além da cana-de-açúcar, são cultivados batata-doce, cará, legumes e verduras, que servem para abastecer o mercado interno. Na pecuária, os maiores rebanhos são de bovinos, suínos, ovinos e aves.
São Vicente e Granadinas
  A economia de São Vicente e Granadinas é baseada na agricultura, no turismo e na construção civil. A maior parte da mão de obra empregada na agricultura está no cultivo da banana, que é o principal produto de exportação do país. Além da banana são cultivados cana-de-açúcar, coco, inhame, araruta, raízes e tubérculos. Na pecuária os maiores rebanhos são de bovinos, suínos e ovinos.
Granada
  A economia de Granada se baseia no turismo e na agricultura. No setor agrícola os principais produtos são o cacau e a noz-moscada, mas são cultivados também o cardamomo, a banana e outros produtos para o abastecimento da população local. Os principais rebanhos são de suínos, caprinos, ovinos e de aves.
Dominica
  A agricultura domina a economia de Dominica, destacando-se a produção de banana. Quase um terço da força de trabalho exerce atividades na agricultura. Este setor, no entanto, é altamente vulnerável às condições climáticas e aos eventos externos que afetam os preços das commodities. Em 2007, o furacão Dean causou danos significativos para o setor agrícola, bem como para a infraestrutura do país, especialmente as estradas. Para tentar amenizar a queda na produção de bananas, o governo de Dominica vem diversificando a produção, como café, patchouli, babosa, flores e frutas exóticas, como manga, goiaba e mamão. Na pecuária, as principais criações são de bovinos, ovinos e caprinos.
FONTE: Lucci, Elian Alabi. Geografia: homem & espaço, 8° ano / Elian Alabi Lucci, Anselmo Lázaro Branco. - 23. ed. -São Paulo: Saraiva, 2010.

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