terça-feira, 12 de julho de 2011

DIFERENCIAL RIO GRANDE DO NORTE

  O Diferencial Rio Grande do Norte é um projeto de incentivo à ampliação do parque industrial do Estado do RN e consiste numa política de atração de novas empresas e investimentos, tendo como argumento motivador dessas instalações industriais, as vantagens oferecidas por uma política de incentivos fiscais por parte do Estado e dos municípios, contemplando todas as atividades industriais.
Indústria em Extremoz - RN
  Esses incentivos vão desde a isenção de impostos estaduais e municipais até a criação de distritos industriais com infraestrutura (água, energia, telefone e estradas) para escoamento da produção. Mas a vantagem que diferencia o Rio Grande do Norte dos outros estados nordestinos, que também possuem políticas de captação de investimentos industriais, seria a energia mais barata do gás explorado pela Petrobrás no RN.
Fábrica no Centro Industrial Avançado em Macaíba - RN
  O que chama a atenção nesse projeto, além dos incentivos fiscais, é a oferta de uma fonte energética que além de barata reduz a poluição do meio ambiente, criando as condições para os produtos das empresas ganharem competitividade no mercado globalizado.
Mini-refinaria da Petrobrás em Guamaré - RN
FONTE: Felipe. José Lacerda Alves. Economia Rio Grande do Norte: estudo geo-histórico e econômico: ensino médio / José Lacerda Alves Felipe, Edilson Alves de Carvalho. - João Pessoa: Editora Grafset, 2002.

BIOCOMBUSTÍVEIS E A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

  A agricultura não produz somente alimentos, mas também várias matérias-primas para a indústria. Atualmente, encontram-se em expansão as áreas destinadas a gêneros para a produção de fontes renováveis de energia, os biocombustíveis.
  A produção de biocombustíveis tem gerado controvérsias entre ONGs, agricultores e governos. Seus defensores argumentam que a diminuição das reservas petrolíferas fará com que, a médio prazo, a oferta desse combustível deixe de acompanhar a procura, e que por isso é necessário buscar formas alternativas de geração de energia. Outro aspecto apontado na defesa dos biocombustíveis é que eles resultam em volume menor de emissão de poluentes, em comparação ao petróleo.
  Já o principal questionamento diz respeito à possibilidade de o aumento das áreas plantadas com matérias-primas para os biocombustíveis provocar a diminuição da produção de alimentos, elevando seu preço e, consequentemente, a fome no mundo. Outras críticas apoiando-se na tendência monocultora estimulada pela produção de biocombustíveis, que reduz a diversidade de gêneros agrícolas disponíveis.
  O biocombustível mais consumido no mundo é o etanol, e seus maiores produtores são os Estados Unidos e o Brasil. Nos Estados Unidos, o milho é a matéria-prima empregada na fabricação do etanol, ao passo que no Brasil emprega-se a cana-de-açúcar, que produz um rendimento energético maior. Em alguns países europeus o etanol tem como matéria-prima a beterraba. Em outros países, como a Rússia, o etanol é produzido por meio do eucalipto.
  O milho é utilizado para várias funções, e ao priorizar seu uso empregando-o em larga escala para a produção de biocombustível, seu preço no mercado internacional aumenta, o que prejudica quem o consome como alimento. O mesmo não ocorre com a cana-de-açúcar, pois ela não é tão consumida como alimento quanto o milho.
  A produção agrícola em larga escala baseada na monocultura tem relação histórica com muitos dos problemas sociais e econômicos dos países pobres agroexportadores e, consequentemente, com o aumento da pobreza global. Desse modo, é preciso que os países subdesenvolvidos se integrem com maior soberania no comércio mundial, buscando combinar o plantio de alimentos em grande quantidade com o estímulo a práticas racionais de produção de biocombustíveis.
  Na década de 2000 houve no Brasil um aumento significativo da área plantada com cana-de-açúcar e do número de usinas. Essa expansão desperta preocupações, uma vez que provoca grande pressão sobre as fronteiras agrícolas, que passam a se estender sobre áreas de vegetação.
FONTE: Geografia, 3° ano: ensino médio/organizadores Fernando dos Santos Sampaio, Ivone Silveira Sucena. - 1. ed. - São Paulo: Edições SM, 2010. - (Coleção ser protagonista).

segunda-feira, 11 de julho de 2011

UM PAÍS CHAMADO BELIZE

  Belize é o único país da América Central Continental que foi colonizado pelos ingleses e o último a se tornar independente. Até 1973, era chamado de Honduras Britânicas. Apesar disso, suas estreitas relações históricas com o México explicam um fato curioso: o espanhol também é falado por grande parte da população.

Pirâmide da antiga civilização Maia em Belize
  Nesse país, houve grande miscigenação de descendentes com europeus. Esses mestiços representam 50% da população, que ainda é composta por 25% de afro-descendentes, 15% de indígenas e algumas minorias de origem chinesa, indiana e europeia.
  Sua economia é agrária, muito dependente da exportação de açúcar e banana. Recentemente foi ampliado o cultivo de cítricos, que já contribuem para elevar o valor das exportações do país.
A produção agrícola é a base da economia de Belize
  A maior parte dos belizenses vive fora do país, muitos como trabalhadores braçais nos Estados Unidos. As remessas de dinheiro para os parentes que ficaram constitui uma importante renda para o país.
  Nos últimos anos, o turismo, impulsionado por investimentos estrangeiros, tem gerado empregos e renda. As belezas naturais do país, como a barreira de corais (a maior do hemisfério ocidental, menor apenas que a Grande Barreira de Coral australiana), atraem cada vez mais turistas norte-americanos e britânicos, que movimentam a economia de Belize.
Barreira de corais em Belize
DADOS SOBRE BELIZE
NOME OFICIAL: Belize
INDEPENDÊNCIA: 21 de setembro de 1981 (Reino Unido)
CAPITAL: Belmopan
Palácio governamental em Belmopan
ÁREA: 22.966 km² (148°)
POPULAÇÃO (ONU - 2011): 301.270 habitantes (173°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA (ONU): 13,18 hab./km² (181°)
CIDADES MAIS POPULOSAS:
Cidade de Belize: 55.000 habitantes
Cidade de Belize - maior cidade do país 
Orange Walk: 16.000 habitantes

Orange Walk - segunda maior cidade de Belize
Belmopan: 15.000 habitantes
Belmopan - capital e terceira maior cidade de Belize
LÍNGUA: inglês (oficial), porém o espanhol e o crioulo belizenho são reconhecidos como línguas regionais.
IDH (ONU - 2010): 0,694 (78°)
PIB (FMI - 2010): U$ 1,396 bilhão (163°)
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2005/2010): 76,1 anos (49°)
MORTALIDADE INFANTIL (ONU - 2005/2010): 23,07/mil (131°)
ÍNDICE DE ALFABETIZAÇÃO (ONU - 2007/2008): 75,1% (127°)
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2008): 52% (111°)
MOEDA: Dólar de Belize
RELIGIÃO: cristãos (93%, sendo que os católicos representam 50%, os protestantes 27% e outras religiões cristãs 16%); ateus (6,5%); outros (0,5%)
SUBDIVISÃO: Belize está dividido em 6 distritos: Corozal, Orange, Belize, Cayo, Stann Creek e Toledo.
FONTE: Tamdjian, James Onnig. Estudos de geografia: o espaço do mundo I, 8º ano/ James Onnig Tamdjian, Ivan Lazzari Mendes. -- 1 ed. -- São Paulo: FTD, 2008. -- (Coleção estudos de geografia). 

BENELUX

  Bélgica, Holanda (Netherlands) e Luxemburgo formam o bloco conhecido por Benelux. Essas três nações localizam-se na planície norte europeia e apresentam relevo plano e baixo. Cerca de 1/3 do território holandês,localiza-se abaixo do nível do mar.
Paisagem típica da Holanda
  Mesmo tendo territórios pouco extensos, esses países são bem-sucedidos do ponto de vista econômico. A Holanda (Países Baixos), além de possuir um importante centro comercial e financeiro, abriga dois dos mais movimentados portos do globo - o de Roterdã e o de Amsterdã.
Porto de Roterdã - Holanda: um dos mais movimentados portos do mundo
  Suas indústrias, localizadas principalmente no eixo Roterdã-Haia-Amsterdã e na região de Eindhoven, têm projeção internacional. Nesse país, encontram-se a sede de algumas empresas transnacionais, como a Philips, a Shell e a Unilever (anglo-holandesa).
Sede da Philips em Amsterdã - Holanda
  Os setores industriais que se destacam são o siderúrgico, o têxtil, o químico e o de alta tecnologia (informática e eletrônica). O turismo é outra importante fonte de renda para o país.
Paisagem de Amsterdã - importante para o turismo
  Na Bélgica as indústrias estão instaladas principalmente no eixo Antuérpia-Bruxelas. Atualmente, destacam-se as indústrias químicas e as de lapidação de diamantes.
Câmara Municipal na praça principal de Bruxelas - Bélgica
  Em Luxemburgo, os principais setores industriais são o siderúrgico e o químico, beneficiados pela presença de minério de ferro nas regiões próximas à capital, Cidade de Luxemburgo, que abriga mais de 160 bancos e sedes de grandes empresas.
Estação Ferroviária da cidade de Luxemburgo
  Quanto à agropecuária, na Holanda e na Bélgica predominam as pequenas propriedades agrícolas, com utilização intensiva de fertilizantes e de máquinas agrícolas, ocorrendo uma alta produtividade. Destacam-se as produções de flores, cereais, frutas, beterraba e batata. Na pecuária, sobressaem os rebanhos bovino e suíno.
Cultivo de flores em uma propriedade na Holanda
  Um dos principais problemas enfrentados nesses países refere-se aos imigrantes ilegais. Em 2004, foi aprovada na Holanda uma lei que permitiu a deportação de cerca de 26 mil estrangeiros que buscavam asilo no país.
Imigrantes ilegais africanos sendo barrados pela polícia
ALGUNS DADOS DESSES PAÍSES
PAÍSES BAIXOS (HOLANDA)
NOME OFICIAL: Reino dos Países Baixos
CAPITAL: Amsterdã
Residências em Amsterdã
ÁREA (ONU): 41.528 km² (132°)
POPULAÇÃO (2011 - ONU): 16.645.313 habitantes (59°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA (ONU): 400,82 hab./km² (15°)
CIDADES MAIS POPULOSAS:
Amsterdã: 781 mil habitantes (2010)
Amsterdã - capital e maior cidade da Holanda 
Roterdã:
Roterdã - segunda maior cidade da Holanda
Haia:
Haia - terceira maior cidade da Holanda 
LÍNGUA OFICIAL: neerlandês (flamengo)
INDEPENDÊNCIA:
Declarada: 26 de julho de 1581 (Espanha)
Reconhecida: 30 de janeiro de 1648
IDH (ONU - 2010): 0,890 (7°)
PIB (FMI - 2010): U$ 783.293 bilhões (16°)
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2005/2010): 79,8 anos (17°)
MORTALIDADE INFANTIL (ONU - 2005/2010): 4,7/mil (19°)
ÍNDICE DE ALFABETIZAÇÃO (ONU - 2007/2008): 99% (19°)
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2008): 82% (30°)
MOEDA: Euro
RELIGIÃO: cristianismo 54% (católicos 33%, Igreja Reformista Holandesa 14%, calvinistas 7%); islamismo (4,1%), hinduísmo (0,5%), sem filiação (39%); outras (2,4%).
SUBIDIVISÕES: os Países Baixos estão divididos em 12 regiões administrativas, também chamadas de províncias: Groninga, Frísia, Drente, Overijssel, Flevolândia, Guéldria, Utrech, Holanda do Norte, Holanda do Sul, Zelândia, Brabante do Norte e Limburgo.
 


BÉLGICA
NOME OFICIAL: Reino da Bélgica
CAPITAL: Bruxelas
Palácio em Bruxelas
ÁREA (ONU): 30.528 km² (137°)
POPULAÇÃO (2011 - ONU): 10.403.951 habitantes (76°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA (ONU): 340,80 hab./km² (17°)
CIDADES MAIS POPULOSAS:
Bruxelas: 1.067.000 (2010)
Bruxelas: capital e maior cidade da Bélgica
Antuérpia: 500.000 habitantes (2010)
Antuérpia - segunda maior cidade da Bélgica
Ghent: 240.000 habitantes (2010)
Ghent - terceira maior cidade da Bélgica
LÍNGUA OFICIAL: flamengo, francês e alemão
INDEPENDÊNCIA: 
Declarada: 4 de outubro de 1830 (Países Baixos)
Reconhecida: 19 de abril de 1839 
IDH (ONU - 2010): 0,867 (18°)
PIB (FMI - 2010): U$ 465.676 bilhões (21°)
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2005/2010): 79,4 (20°)
MORTALIDADE INFANTIL (ONU - 2005/2010): 4,2/mil (11°)
ÍNDICE DE ALFABETIZAÇÃO (ONU - 2007/2008): 99% (19°)
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2008): 97% (6°) 
MOEDA: Euro
RELIGIÃO: católicos (90%); islâmicos (1,1%); sem filiação e ateísmo (7%); outros (1,9%).
SUBDIVISÕES: a Bélgica divide-se em duas regiões (Flandres e Valónia), cada uma com cinco províncias, e a Região de Bruxelas-Capital.
██ Região de landres
██ Região de Valónia
██ Região Bruxelas-Capital  
Região de Flandres
1. Antuérpia
2. Limburgo
3. Flandres Oriental
4. Brabante Flamengo
5. Flandres Ocidental
Valónia
1. Brabante Valão
2. Hainaut
3. Liège
4. Luxemburgo
5. Namur
LUXEMBURGO
NOME OFICIAL: Gão-Ducado do Luxemburgo
CAPITAL: Luxemburgo
Catedral de Notre Dame de Luxemburgo
ÁREA (ONU): 2.586 km² (168°)
POPULAÇÃO (2011 - ONU): 406.006 (165°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA (ONU): 157 hab./km² (45°)
CIDADES MAIS POPULOSAS:
Luxemburgo: 100.000 habitantes (2010)
Vista da cidade de Luxemburgo
Esch-sur-Alzette: 20.000 habitantes
Esch-sur-Alzette - segunda maior cidade de Luxemburgo
Differdange: 19.000 habitantes
Differdange - terceira maior cidade de Luxemburgo
LÍNGUA OFICIAL: alemão, francês e luxemburguês
INDEPENDÊNCIA: 9 de junho de 1815 (França)
IDH (ONU - 2010): 0,852 (24°)

PIB (FMI - 2010): U$ 54.950 bilhões (70°)
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2005/2010): 78,7 anos (32°)
MORTALIDADE INFANTIL (ONU - 2005/2010): 4,5/mil (18°)
ÍNDICE DE ALFABETIZAÇÃO (ONU - 2007/2008): 99% (19°)

TAXA DE URBANIZAÇÂO (CIA World Factbook - 2008): 82% (31°)
MOEDA: Euro
RELIGIÃO: 87% de católicos, 13% de outros (protestantes, ortodoxos, judeus, muçulmanos, ateus etc).
SUBDIVISÕES: Luxemburgo está dividido em 3 distritos, que por sua vez estão subdivididos em 12 cantões e estes em 116 comunas.
1. Diekirch
2. Grevenmacher
3. Luxemburgo
FONTE: Bigotto, José Francisco. Geografia sociedade e cotidiano: espaço mundial 2, 9° ano/José Francisco Bigotto, Márcio Abondanza Vitielo, Maria Adailza Martins de Albuquerque. -- 2. ed. -- São Paulo: Escala Educacional, 2009.

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