domingo, 3 de abril de 2011

CONHEÇA GÂMBIA

Nome: República de Gâmbia
Localização: África Ocidental
Capital: Banjul (45.654 habitantes)
Banjul - capital de Gâmbia
Área: 11.295 km² (158°)
População: 1.765.464 habitantes (146°)
Maior cidade: Serekunda (435.733 habitantes)
Serekunda - maior cidade de Gâmbia
Independência: 18 de fevereiro de 1965
Língua: inglês (oficial), mandingo, fulani, ulof.
Religião: islamismo (95%), cristianismo (4%), crenças tradicionais e outras (1%).
PIB: 1,040 bilhão (165°)
IDH: 0,391 (151°)
Expectativa de Vida: 59,4 (154°)
Mortalidade Infantil: 74,2/mil (166°)
Alfabetização: 42,5% (167°)
Moeda: Dalasi
HISTÓRIA
Gâmbia formou parte do Império Gana, assim como o Império Songhai. Os primeiros testamentos escritos que se têm da região, provêm de alguns textos escritos por comerciantes árabes, nos séculos IX e X, quando eles criaram uma rota comercial que comercializou escravos, ouro e marfim. No século XV, os portugueses herdaram este comércio estabelecendo uma rota de comércio do Império Mali, o qual era pertencente à zona da época.
Mapa do Império Mali
  Em 1588, Antônio, Prior do Crato, vendeu os direitos de exclusividade de comércio na região do rio Gâmbia aos ingleses, que foram confinados pela Rainha Elizabeth I. No ano de 1618, o rei inglês Jaime I deu a concessão de comércio na região de Gâmbia e da Costa do Ouro a uma companhia ingles.a Entre 1651 e 1661, partes da atual Gâmbia estiveram sob domínio da Curlândia, na época do príncipe Jacob Kettler, vassalo da Polônia-Lituânia.
  Desde o final do século XVII e durante todo o século XVIII a região dos rios Senegal e Gâmbia foi alvo da disputa entre ingleses e franceses. Em 1783 o Tratado de Versalhes deu a posse do rio Gâmbia aos ingleses, mas os franceses retiveram um enclave na região que só foi cedido ao Reino Unido em 1857. Mais de três milhões de escravos foram enviados desta região às colônias na América. Em 1807, a escravidão foi abolida no Império Britânico, para tentar que os britânicos terminassem com o comércio de escravos em Gâmbia. Para isso, criaram o posto militar de Bathurst (hoje Banjul), em 1816.
  Nos anos seguintes, Banjul estava submetida à juridição do governador britânico em Serra Leoa. Em 1888, a Gâmbia se converteu em uma colônia autônoma e, um ano mais tarde, em colônia real.
  Em 1965, Gâmbia se tornou independente do Reino Unido. Em 1970, Dawda Jawara se converteu no primeiro presidente do novo Estado e foi reeleito em 1972 e 1977.
 
Dawda Jawara - primeiro presidente de Gâmbia
  Depois da independência, Gâmbia melhorou seu desenvolvimento econômico graças a elevação nos preços de sua principal matéria de exportação, o amendoim, e ao desenvolvimento do turismo internacional. Em 1982, junto com Senegal, a Gâmbia formou a Confederação Senegâmbia.
  O presidente Jawara foi derrotado em 1994 por Yahya Jammed, que foi reeleito em 2001 e criou uma lei que proibia a existência de partidos opositores.
Yahya Jammed
  Em 23/11/2010, a Gâmbia rompe todas as relações diplomáticas, econômicas e políticas com a República Islâmica do Irã.
GEOGRAFIA
  A Gâmbia é o menor país da África. Trata-se de uma longa faixa pantanosa que se estende ao longo de cerca de 320 km para o interior da África Ocidental, porém, nunca atinge os 50 km de largura, ao longo das duas margens do rio Gâmbia, navegável em todo o seu curso gambiano.
Imagem do Rio Gâmbia
   O país ainda inclui a ilha de Saint Mary, na foz do Gâmbia, onde se ergue a capital Banjul, e a Ilha James, que foi declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Ilha James
   O clima no país é tropical e relativamente seco.
POLÍTICA
  A vigente Constituição de Gâmbia foi aprovada depois que um referendo, em 16 de janeiro de 1997, após um Golpe de Estado em 1994, dissolveu o Parlamento e derrogou a Constituição de 1970. 
  A Gâmbia é uma República Presidencialista não democrática. O Presidente da República é eleito por sufrágio universal para um período de cinco anos. O poder legislativo reside na Assembleia Nacional, composta por quarenta e oito membros, dos quais 43 são eleitos por sufrágio universal e cindo são eleitos pelo Presidente da República.
  O poder executivo está dividido entre Chefe de Estado e o Presidente do Governo, nomeado pela Assembleia entre uma trinca eleita pelo Presidente.
  O poder judiciário se articula em torno do Tribunal Supremo que se organiza administrativamente segundo o modelo francês.
ECONOMIA
  A Gâmbia não tem recursos naturais ou minerais confirmados, e tem uma agricultura pouco desenvolvida. Aproximadamente 75% de sua população depende do cultivo da terra ou da criação de animais para a subsistência.
  As atividades industriais são o processamento de amendoim, peixes e peles. O comércio de reexportação era uma atividade importante, porém, o aumento da fiscalização do governo a partir de 1999 e a instabilidade da moeda do país, fez com que essa atividade sofresse redução.
  As belezas naturais do país e a proximidade com a Europa, tornaram o país como um destino turístico importante para os europeus.

sábado, 2 de abril de 2011

METAS PARA COMBATER O DESEMPREGO

  Nos últimos anos, a tendência à globalização, à maior interação e integração  do comércio e das economias, e as fusões das grandes corporações, criaram uma situação inimaginável há três décadas atrás: o desemprego estrutural.
  No mundo todo, postos de trabalho foram eliminados pela automação industrial, pela robótica, pelas fusões empresariais e pela introdução de novas tecnologias, como por exemplo a informática.
  Além disso, os cortes de pessoal foram essenciais para que as empresas conseguissem manter seus níveis de competitividade, reduzindo seus custos operacionais e os custos fixos. Em muitos países, uma rigorosa legislação trabalhista, obriga ao empregador pagar encargos sociais muito altos. O custo da demissão também é oneroso, e isso desencoraja os empresários a contratar novas pessoas para repor os demissionários.
  A partir daí, a dinâmica das relações trabalhistas sofreu profundas transformações. As empresas passaram a terceirizar parte de suas tarefas, reduzindo, assim, seus custos sociais, pois esses trabalhadores não são seus funcionários e recebem pelos serviços prestados.
  Uma outra maneira de não aumentar o número de vagas é aumentar a jornada de trabalho por meio de horas extras trabalhadas. Esse expediente tem sido muito utilizado mesmo em países ricos como no Reino Unido e nos Estados Unidos.
  A OIT (Organização Internacional do Trabalho), elaborou um documento sugerindo aos três principais países latino-americanos (Brasil, México e Argentina), que adotem políticas mais ativas para enfrentar o desemprego, e que a criação de empregos passe a fazer parte das metas macroeconômicas, ao lado do controle da inflação e da dívida pública.
  Recentemente, vários protestos e paralisações aconteceram em diversas partes do mundo, especialmente nos países europeus como Alemanha, França e Reino Unido por causa do desemprego e por melhores condições de trabalho, além da redução da jornada de trabalho sem redução de salários.
  O desemprego é maior principalmente entre os jovens, que mesmo com boa escolaridade não conseguem colocação no mercado de trabalho.
  Para reduzir o desemprego, países europeus estão adotando medidas para combater as altas taxas de desempregados. Entre elas estão a redução das jornadas semanais de trabalho, a limitação dos seguros sociais e a fixação de um salário mínimo muito baixo para estimular a oferta de empregos.
  Precisamos todos nos unirmos para evitar um desemprego acelerado no nosso país, pois com o desemprego, não perde apenas os desempregados, mas a economia como um todo.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

MUNDO URBANO

  A urbanização, tal como ocorre atualmente, é um fenômeno contemporâneo cujas características se ligam à Revolução Industrial na Europa (a partir do século XVIII), nos Estados Unidos e no Japão.
  A industrialização cria empregos direto nas zonas urbanas, em construção, comércio e serviços.
  As cidades atraem as pessoas por oferecer mais oportunidades de trabalho e estudo, saúde e conforto. Por isso mesmo, é a migração para as cidades que faz a taxa percentual média de crescimento populacional nas cidades ser maior que nas zonas rurais. Nos países muito pobres e também nos em desenvolvimento, a falta de ampla reforma agrária para fixar as famílias no campo, a agropecuária intensiva em grandes propriedades para a exportação e a mecanização da produção no campo, entre outros fatores, levam ao êxodo rural: uma fuga constante e acentuada dos moradores das áreas rurais para as cidades, em busca de novos meios de vida.
   O crescimento da importância das cidades levou a ONU a realizar, em 1976, uma conferência sobre o tema, chamada de Habitat I, e a criar uma agência para cuidar dessa área. Em 1996, é realizada a Habitat II, que aprova uma convenção (documento) com diretrizes sobre o tema apoiada e assinada por 171 países.
  Em 2002, essa agência passa a ter maior poder, prioridade e orçamento com o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Urbanos (ou UN Habitat). Nesse programa, os países participantes abrigam conferências mundiais periódicas, nas quais são discutidos os problemas urbanos e adotam-se diretrizes para boas políticas de urbanismo.

QUESTÕES DE GEOGRAFIA SOBRE MEIO AMBIENTE

1) (UNEAL) O conceito de Desenvolvimento Sustentável parte do princípio de que:
a) Para sustentar o consumo da população mundial, a destruição do meio ambiente deveria ser contida nos países pobres;
b) O atendimento às necessidadesbásicas das populações, no presente, não deve comprometer os padrões de vida das gerações futuras;
c) O padrão básico de vida populacional tem esgotado os recursos naturais e a alternativa seria rever o modo de viver nas grandes cidades;
d) A diminuição da retirada de recursos naturais renováveis e não renováveis buscam estabelecer novas formas de convívio com o meio agropecuário.
2) (UNEAL) Observe a charge para responder a questão:
A leitura da imagem e os conhecimentos sobre os problemas ambientais nos centros urbanos, revelam que:
a) Os transportes coletivos são os grandes responsáveis pela poluição atmosférica dos grandes centros urbanos, emitindo monóxido de carbono;
b) As grandes aglomerações humanas produzem toneladas de subprodutos, que não sendo reciclados, vão se acumulando na atmosfera;
c) Os efeitos da poluição atmosférica interferem diretamente nos ecossistemas agrícolas, atraindo a fauna para as cidades;
d) Entre os principais fatores responsáveis pela poluição atmosférica, estão os poluentes lançados pelas chaminés das fábricas.
3) (PUCCamp) A queima de petróleo acarreta danos ambientais diretos, dentre os quais:
a) A erosão dos solos e a chuva ácida;
b) A chuva ácida e a inversão térmica;
c) A chuva ácida e o efeito estufa;
d) A desertificação e a destruição da camada de ozônio.
4) (PUC SP) Leia o texto abaixo:
"Depois de cinco anos sem realizar pregões, a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro [...] vai voltar a respirar o ar dos negócios. No próximo dia 15, a instituição dará início ao seu mercado de créditos de carbono, tornando-se a primeira do planeta a comercializar este tipo de título [...] A instituição vai listar projetos que já foram validados por órgãos de certificação [...] que são uma promessa de boa geração de créditos por meio de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDLs) [...]" (Danile Carvalho. "Rio inicia pregão de carbono". In: Jornal do Brasil. 24 agosto. 2010, p. A20).
Esses créditos vão contribuir para o "resgate de carbono" da atmosfera. Assinale a alternativa que se refere ao tratado internacional que deu origem aos MDLs e aponta os fundamentos que justificam.
a) Protocolo de Montreal, no qual os países membros se comprometeram com a redução gradual do uso do gás clorofluorcarbono;
b) Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, em que foi emitido relatório afirmando que a ação do homem poderia estar causando o efeito estufa;
c) ECO-92, no Rio de Janeiro, na qual os países se comprometeram a reduzir voluntariamente a emissão de gases causadores do efeito estufa;
d) Protocolo de Kyoto, no qual foram criadas alternativas e estabelecidas metas globais para que os países pudessem alcançar as metas de redução da emissão de gases causadores do efeito estufa.
5) (UNIR) As imagens abaixo mostram a localização de dois eventos mundiais ocorridos em 2009, simultaneamente:
Sobre esses dois importantes fóruns mundiais, pode-se afirmar:
a) Em Davos, reuniram-se representantes da riqueza do planeta com o objetivo principal de elaborar políticas sociais para tirar da pobreza os excluídos da globalização;
b) Em Davos, no Fórum Econômico Mundial, os chefes de Estado dos países mais ricos do mundo exibiram seu otimismo com os bons resultados econômicos, consequência direta da adoção de políticas neoliberais em seus países;
c) No Fórum Social Mundial, a notícia do fim do protecionismo anunciada pelos países ricos foi dada como verdade e vista como um gesto positivo na luta contra as desigualdades mundiais;
d) A cidade de Belém, recepcionou a vanguarda do movimento social e político do mundo que luta contra a exclusão social provocada pela globalização da economia.
6) (UFLA) Observe a charge abaixo para responder a questão.
Ao questionar a racionalidade humana, a charge tem por objetivo principal:
a) Relacionar o desmatamento à extinção das aves;
b) Mostrar que os interesses econômicos sobrepõem-se à preservação ambiental;
c) Mostrar que o uso de vaículos contribui para o aumento da poluição atmosférica;
d) Relacionar a expansão agrícola ao processo de degradação ambiental.
7) Observe a imagem a seguir.
Solo após processo de desertificação
Sobre o processo de desertificação, é correto afirmar:
a)  A desertificação é um fenômeno que transforma, por meio da ação humana ou processo natural, determinado solo em deserto, causando vários tipos de problemas;
b) Quando derivado da ação humana, o processo de desertificação decorre principalmente da substituição da vegetação original por outros cultivos de subsistência;
c) Com a formação de áreas áridas, a temperatura diminui e o nível de umidade do ar aumenta, causando vários problemas e dificuldades no setor produtivo das regiões em que ocorre;
d) Muito embora o processo cause empobrecimento do solo, devido às técnicas avançadas de cultivo, o desenvolvimento da agricultura e a consequente produção de alimentos acaba não sendo afetada.
8) (PUCSP) Observe e leia com atenção.
"O Brasil vai apresentar uma meta ousada de redução de emissões de gases de efeito estufa na reunião da COP-15, em dezembro, com corte de 80% do desmatamento na Amazônia (redução de cerca de 580 milhões de toneladas de CO²) e propostas de redução de emissões nas áreas de energia, siderurgia e agropecuária".
(Ministério do Meio Ambiente. Governo fecha proposta sobre clima no dia 14 de novembro. In: http://www.mma.gov.br/, acesso em 05/11/2010)
Considerando-se essa notícia, pode-se afirmar que:
a) Na área de siderurgia, a diminuição da emissão está associada ao aumento do uso de carvão mineral na produção de aço para com isso diminuir o uso do carvão vegetal, fato gerador de desmatamento acelerado;
b) O Brasil está sofrendo pressão das potências para reduzir a emissão de CO, já que elas estão fazendo esforços significativos nessa direção, o que vai diminuir o poder de concorrência delas no mercado internacional;
c) A redução nas emissões na área de energia pode-se dar com a ampliação do uso do etanol, assim como a ampliação do investimento em hidroeletricidade;
d) A postura do Brasil representa muito pouco em termos de redução da emissão de CO, pois o que prevalece no país é a postura de sempre, favorável a um desenvolvimento a qualquer custo.
9) Observe a imagem abaixo.
Em algumas cidades, pode-se observar no horizonte, em certos dias, a olho nu, uma camada de cor marrom. Essa condição afeta a saúde, principalmente, de crianças e idosos, provocando, entre outras, doenças respiratórias e cardiovasculares.
http://tempoagora.uol.com.br/noticias. Acessado em 20/06/2009.
As figuras e o texto acima referem-se a um processo de formação de um fenômeno climático que ocorre, por exemplo, na cidade de São Paulo. Trata-se de:
a) Ilha de calor, caracterizada pelo aumento de temperaturas na periferia da cidade;
b) Destruição da camada de ozônio, provocada pelo lançamento de gases como os CFCs (clorofluorcarbonos);
c) Poluição sonora, provocada pelo barulho dos carros e das indústrias, provocando problemas de audição nas pessoas;
d) Inversão térmica, que provoca a concentração de poluentes na baixa camada da atmosfera.
10) (PUCRIO) Observe a charge abaixo.
Um problema ambiental e seu efeito sobre a Terra, diretamente relacionados à charge, estão corretamente apresentados na opção:
a) A intensificação do efeito estufa, decorrente da queima de combustíveis fósseis pelas indústrias, resulta em efeitos sobre a dinâmica das chuvas e dos ventos, além de alterar os níveis dos oceanos e extinguir espécies;
b) O acúmulo de enxofre e metano pela fertilização dos solos e a expansão das queimadas contaminam os lençóis freáticos, provocando a alteração do ecossistema de rios, lagos e mares e a destruição de florestas;
c) A formação de ilhas de calor, como decorrência do acúmulo de energia nas superfícies impermeabilizadas, reduz os efeitos da radiação solar sobre a superfície terrestre e aumenta gradativamente a umidade relativa do ar;
d) O aumento no uso de produtos químicos destinados a melhorar a produtividade da agricultura resulta na contaminação do solo, poluição dos mananciais de água e alteração da cadeia alimentar de pragas e predadores.
GABARITO
1 - b     2 - d     3 - c     4 - d     5 - d     6 - b     7 - a     8 - c     9 - d     10 - a

domingo, 27 de março de 2011

NÚMERO DE MORTOS APÓS TERREMOTO EM MIANMAR CHEGA A PELO MENOS 75

Terra Notícias

  O terremoto de 6,8 graus que afetou o leste de Mianmar na quinta-feira à noite deixou pelo menos 75 mortos e 110 feridos, segundo o balanço mais recente do governo, que teme um número de vítimas ainda maior, já que as equipes de socorro não conseguiram chegar a todas as áreas afetadas.
   O terremoto aconteceu em pleno triângulo de ouro, entre Mianmar, Tailândia e Laos, uma zona montanhosa de difícil acesso mas onde existe um comércio ativo entre os três países.
  O tremor foi particularmente violento nos vilarejos situados entre as cidades de Tashilek e Kentung, onde foram registradas todas as vítimas birmanesas até o momento e de onde chegam poucas informações.
   Outras áreas muito afetadas Tarlay e Mine Lin.
   "As estradas estão fechadas. Segundo nossas informações, mais de 130 edifícios desabaram", declarou uma fonte do governo que pediu anonimato.
   Do lado tailandês, uma mulher de 52 anos morreu no distrito de Mae Sai, perto da fronteira.
   O epicentro do tremor, que aconteceu a 10 km de profundidade, foi localizado pelo Instituto Geofísico dos Estados Unidos (USGS) perto das fronteiras com Tailândia e Laos, 90 km ao norte de Chiang Rai e a 235 km de Chiang Mai (nordeste da Tailândia).

O TRABALHO INFANTIL

  Em países pobres - e também no Brasil - uma triste realidade se impõe a uma grande parcela das crianças: a utilização em larga escala da famigerada e barata mão de obra infantil.
  Nas zonas urbanas, o número de crianças que trabalham com idade entre 10 e 14 anos é bastante elevado; porém, a maioria não recebem salários, pois são vendedores ambulantes, engraxates, guardadores de carros, flanelinhas, dentre outras.
  Apesar da nossa Constituição proibir o trabalho de menores de 16 anos - exceção feita aos menores dentre 14 e 16 anos, na condição de aprendizes -, esse preceito constitucional não é respeitado. As crianças que trabalham, normalmente abandonam a escola ou têm o rendimento escolar muito prejudicado, afetando a eventual possibilidade de obterem uma melhor qualificação profissional, o que lhes permitiria no futuro, almejar melhores condições no mercado de trabalho.
  Numa sociedade como a nossa, com uma enorme concentração de renda e grandes disparidades socioeconômicas, o trabalho infantil aparece como a principal saída para aumentar os ganhos das famílias de baixa renda.
  Segundo o IBGE, a situação de grande parte das crianças brasileiras é, no mínimo, muito difícil, pois cerca de 27% delas pertencem a lares onde as famílias sobrevivem com uma renda mensal inferior a um salário mínimo e 21% delas têm pais analfabetos.
  No Brasil, mais de 4 milhões de jovens entre 15 e 17 anos, trabalham pelo menos 40 horas semanais. Milhares deles trabalham na economia informal.
  Apesar disso, os números mostram que esses dados vêm caindo nos últimos anos, graças a uma maior fiscalização e a criação de programas sociais como o Bolsa Escola e o Bolsa Família.
  A Organização Internacional do Trabalho (OIT), vem desenvolvendo campanhas no âmbito mundial pela não-utilização da mão de obra infantil nos países pobres. Uma das formas que as nações ricas têm de pressionar os países que se recusam a deixar de usar mão de obra infantil, é proibir a importação de produtos que, de alguma forma, incorporem o trabalho de crianças.
  Em junho de 2005, o Brasil reafirmou à Organização Internacional do Trabalho, que menores de 16 anos estão proibidos de trabalharem no país, exceto na condição de aprendizes a partir dos 14 anos.
  A Fundação ABRINQ, confere um selo às empresas que não utilizam mão de obra infantil, e as identifica como "Empresa Amiga da Criança".
  Portanto, vamos proibir o trabalho infantil, pois lugar de criança é na escola.

A AGENDA HABITAT

  A Convenção da ONU para as cidades, chama-se Agenda Habitat e reúne 100 compromissos e 600 recomendações.
  O documento tem como base procurar cumprir o que está definido nas seguintes convenções:
  • Declaração Universal dos Direitos Humanos;
  • Convenção Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais;
  • Convenção para eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial;
  • Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher;
  • Convenção dos Direitos da Criança.
  A UN Habitat estabeleceu três metas prioritárias, as quais os participantes estão tentando cumprir, dentro da agenda de Metas do Milênio da ONU, nesta ordem:
  • Primeira Meta: Objetivo 11 do Milênio - Melhorar a vida de pelo menos 100 milhões de favelados até 2020.







    • Segunda Meta: Objetivo 7 do Milênio - Deter a propagação do HIV/Aids e reverter a tendência de contaminações até 2015.
    • Terceira Meta: Objetivo 10 - Reduzir pela metade a parcela da população mundial sem acesso permanente à água limpa.

    CONVENÇÃO DE BASILÉIA

    Convenção de Basileia para o Controle dos Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e sua Disposição
      Criada em 1988 e entrou em vigor em maio de 1992, foi uma conferência promovida pelo PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), a Convenção de Basileia, ocorreu na cidade suiça de Basileia e foi estabelecida como um meio de acabar com a covarde destinação dos resíduos perigosos dos países industrializados, principalmente os pertencentes a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), como os EUA, o Canadá, a Europa Ocidental e o Japão, aos países em desenvolvimento, como os africanos e o Haiti, ou mesmo para a Antártida e países da Europa Oriental, causando inúmeros danos ambientais, em sua maioria irreversíveis.
     
      Quase sempre os países de destino sequer sabiam do transporte de tais resíduos para seus territórios. Assim, os danos causados por tal destinação eram enormes, uma vez que os receptores, quando ficavam sabendo do ocorrido, nem sempre possuíam condições adequadas para receber, tratar ou armazenar estes resíduos que eram dispostos de qualquer forma e em qualquer lugar, intoxicando populações e contaminando rios, lagos, solos e ar.
      A Convenção de Basileia, permite a concessão prévia de modo e explícita de importação e exportação dos resíduos autorizados entre os países de modo a evitar o tráfico ilícito. 
      O Brasil ratificou a convenção em 1993, proibindo a importação e exportação de resíduos perigosos sem consentimento.
      A preocupação com a ordem ambiental internacional, e por conseguinte a ordem interncaional de resíduos, surgiu em busca de dois horizontes: a escassez de recursos naturais e a ameaça de sgurança, impossibilitando o uso desigual e a continuidade de vida na Terra.

    terça-feira, 22 de março de 2011

    UNASUL

     Unasul (União das Nações Sul-Americanas) é uma comunidade formada por doze países sul-americanos. Fazem parte os seguintes países: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Colômbia, Chile, Bolívia, Peru, Equador, Suriname e Guiana.
      Em 8 de dezembro de 2004, na cidade de Cuzco, Peru, foi realizada a Terceira Reunião de Presidentes da América do Sul, onde foi redigido o documento Declaração de Cuzco, que criou as bases para a Unasul. O projeto ganhou o nome de Casa (Comunidade Sul-Americana de Nações). Em 2007, durante a Primeira Reunião Energética da América do Sul, realizada na Venezuela, o nome foi modificado para Unasul.
      O objetivo principal da Unasul é propiciar a integração entre os países da América do Sul. Essa integração ocorrerá nas áreas econômica, social e política. Dentro deste objetivo, espera-se uma coordenação e cooperação maior nos segmentos de educação, cultura, infraestrutura, energia, ciências e finanças.
    Em 23 de maio de 2008, em Brasília, representantes dos doze países assinaram um tratado para a criação da Unasul, onde, por meio desse tratado, a Unasul passou a ser um organismo internacional, deixando a fase de debates para entrar na criação prática de medidas. Este tratado ainda precisa ser ratificado pelos congressos dos países membros.
      A Unasul terá três órgãos deliberativos: conselho de Chefes de Estado e de Governo, Conselho de Ministros de Relações Exteriores e Conselho de Delegados.
      As reuniões de chefes de Estados e de Governo ocorrem uma vez por ano. Os encontros do Conselho de Ministros de Relações Exteriores ocorrem semestralmente.

    sábado, 19 de março de 2011

    ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO DE XANGAI (OCX)

      A Organização para Cooperação de Xangai (OCX), é uma aliança que começou a tomar forma em 1996, quando chefes de estado da China, da Rússia, do Cazaquistão, do Quirguistão e do Tadjiquistão se reuniram em Xangai, na China, para discutir problemas fronteiriços. Desde então, esses países, conhecidos como os "cinco de Xangai", organizaram uma agenda anual de encontros, para colaborarem nos campos da segurança regional, da economia e da política.
      Em 2001, os "cinco de Xangai" e o Uzbequistão criaram a OCX, que passou a atuar também na luta contra o terrorismo e o separatismo. Em 2004 a Mongólia foi admitida como observador da OCX e, em 2005, o Paquistão, a Índia e o Irã. Os Estados Unidos também pediram para se tornar observadores, mas foram rejeitados. Desde 2005, as ações da OCX incluem a realização de exercícios militares conjuntos entre a China e a Rússia, inclusive nos territórios dos demais países membros.
      Em 2010, Belarus e Sri Lanka, passaram a dialogar com o grupo.
    Fonte: ARAUJO, Regina
    Observatório de geografia: 9° ano: territórios da globalização/ Regina Araujo, angela Corrêa da Silva, Raul Borges Guimarães. São Paulo: Moderna, 2009.

    ÍNDIA: MODERNIDADE E TRADIÇÃO

      Em Planeta Índia, Mira Kamdar afirma que, enquanto os EUA e a Europa levaram três séculos para passar pelas três revoluções industriais (a da manufatura, a dos serviços e a digital), na Índia elas estão ocorrendo simultaneamente, o que explica o acelerado crescimento econômico das últimas décadas do país. Apesar disso, a Índia é majoritariamente rural, e uma parcela importante da população vive em condições de pobreza extrema.
    Veja abaixo alguns números da Índia:
    Índia: desenvolvimento tecnológico e exclusão social
    1° lugar em exportação de software.
    1° lugar mundial em oferta de programadores de computador.
    Produz o Nano, o automóvel mais barato do mundo (U$ 1.919).
    Maior número de call centers do mundo.
    Possui tecnologia para fabricação de armas atômicas desde 1974.
    1° lugar mundial em número de doutores.
    2° lugar mundial em número de pós-doutores (depois dos EUA).
    Maior indústria cinematográfica do mundo: média de mil filmes produzido por ano em 16 idiomas.
    Apenas 5,44% da população tem acesso à Internet.
    Crescimento vegetativo de 1,62%.
    71,3% da população vive na área rural.
    20% da população é subnutrida.
    41% da população é analfabeta.
    Maior "fuga de cérebros": 4 milhões de trabalhadores especializados em alta tecnologia trabalham fora do país.
    28% da população(300 milhões de habitantes) vive abaixo da linha de pobreza.
    Metade das mulheres adultas sofrem de anemia.
    A economia indiana
      Em 1970, a economia indiana era basicamente rural e apresentava um crescimento médio de 3% anuais, ao passo que a população crescia 2,6% ao ano. A Índiaera vista como um país pobre, de economia fechada, no qual a maior parte da população vivia em aldeias rurais arcaicas.
      Em meados dos anos 1980, o governo tomou algumas medidas para modernizar a economia indiana, facilitando a abertura de empresas voltadas ao mercado externo. Na década de 1990, as reformas se consolidaram, dando início a um processo de maior integração com a economia mundial.
      As mudanças provocaram a elevação do Produto Interno Bruto (PIB) e das exportações. entre 1990 e 2006, o crescimento econômico anual da Índia saltou de 6% para 9%. A economia diversificou-se, acentuando os contrastes entre regiões dominadas pela lavoura de aldeia e pelo artesanato e as que abrigam práticas agrícolas modernas e polos de alta tecnologia. A maior expansão ocorreu no setor de serviços, alicerçadas pelas empresas de call center e pelas empresas de Tecnologia de Informação (TI).
      Em 2003, economistas do banco de investimentos Goldman Sachs criaram a sigla BRIC para designar o grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia e China, que então despontavam como potências econômicas emergentes.
      A Índia ocupa um lugar especial entre os BRIC. O país abriga a maior classe média do mundo, estimada em cerca de 250 milhões de habitantes, o que lhe garante importante mercado consumidor interno. Além disso, vem investindo cada vez mais em formação de pessoal de nível superior, atraindo empresas de alta tecnologia voltadas para a informática e para biotecnologias.
    Fonte: ARAUJO, Regina
    Observatório de geografia: 9° ano: territórios da globalização/Regina Araujo, Angela Corrêa da Silva, Raul Borges Guimarães. São Paulo: Moderna, 2009. 

    sexta-feira, 18 de março de 2011

    CORRIDA CONTRA O TEMPO PARA RESFRIAR REATORES DE CENTRAL NUCLEAR

    Notícias Terra
      O Japão lutava nesta quinta-feira por todos os meios para tentar resfriar os reatores da central nuclear de Fukushima, mas o pessimismo é cada vez maior no mundo, em meio a uma fuga em massa de estrangeiros de Tóquio.
    O balanço oficial do terremoto e tsunami, seis dias depois da catástrofe, chegou a 5.500. Mas apenas na cidade de Ishinomaki, o número de desaparecidos alcança 10.000 pessoas, segundo autoridades locais. As buscas prosseguiam em meio à neve e ao frio.
    O número de feridos é de mais de 3000, enquanto mais de 88.000 casas e edifícios foram destruídos, total ou parcialmente.
    As autoridades nipônicas também precisam enfrentar a crescente impaciência de 500.000 desabrigados, ante a escassez de água potável e alimentos, apesar da mobilização sem precedentes de 80.000 soldados, policiais e socorristas no devastado nordeste.
    Nesta quinta-feira, pela primeira vez, quatro helicópteros do Exército japonês conseguiram lançar toneladas de jatos d''água sobre os reatores mais danificados, especialmente o número 3. Cinco caminhões-tanque especiais do Exército entraram em ação no final do dia.
    O objetivo era fundamentalmente encher a piscina de armazenamento de combustível recicladoo que foi avariada por uma explosão e uma série de incêndios.
    A empresa Tokyo Electric Power (Tepco) informou que não tinha condições de determinar a quantidade de água que entrou na piscina, já que os funcionários não conseguiam observar o local.
    Especialistas estrangeiros consideram que a piscina do reator 4 está praticamente seca, o que pode provocar níveis "extremamente elevados" de radiação, segundo o presidente da Autoridade Americana de Regulamentação Nuclear (NRC), Gregory Jaczko.
    A fusão do combustível pode provocar a emanação de partículas radioativas, provocando assim uma catástrofe como a de Chernobyl.
    Os funcionários da Tepco, que opera a central de Fukushima, ajudados por bombeiros e policiais, pretendiam alcançar a piscina com a ajuda de um caminhão-tanque equipado com um canhão d''água. Mas, segundo a televisão pública NHK, isto não foi possível devido ao nível elevado de radiação.
    A Tepco espera restabelecer nas próximas horas a corrente de energia elétrica da central nuclear de Fukushima, o que permitiria ativar as bombas para resfriar os reatores e encher as piscinas.
    Os sistemas de resfriamento falharam na sexta-feira, depois do terremoto de 9 graus de magnitude, o mais forte da história do Japão, seguido por um tsunami que devastou a costa nordeste do país.
    O presidente americano Barack Obama ofereceu enviar mais especialistas nucleares ao Japão, em uma conversa telefônica com o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan. A França também propôs uma cooperação.
    O Instituto Francês de Radioproteção e Segurança Nuclear (IRSN) afirmou na quarta-feira que as 48 horas seguintes seriam cruciais.
    Diante da ameaça de um acidente nuclear de grandes proporções, muitas embaixadas recomendaram a seus cidadãos que se afastassem da região, segguido para o sul, na área de Osaka, ou que deixem o Japão.
    Grã-Bretanha, Alemanha, Suíça, Itália e Austrália também aconselharam seus cidadãos a deixar o norte e a região de Tóquio. França, Bélgica e Rússia enviaram aviões para retirar as pessoas que desejam deixar o Japão.
    O governo da China pediu às autoridades nipônicas informações "pontuais e precisas" para acalmar a opinião pública preocupada com a eventual chegada ao país de emissões radioativas.
    A embaixada americana estabeleceu uma zona de risco de 80 km ao redor da central nuclear.
    As autoridades japonesas fixaram até o momento um perímetro de segurança de 30 km, e o governo afirmou que as radiações além da zona de exclusão de 20 km "não representam perigo imediato para a saúde".
    Por precaução, 10.000 pessoas do município de Fukushima estão sendo submetidas a testes de radioatividade em 26 centros médicos.
    Enquanto no exterior reina uma inquietação que se aproxima do pânico, a população nipônica, sobretudo em Tóquio, mostra-se surpreendentemente serena e disciplinada, à espera de novas instruções do governo.
    Os ventos provavelmente continuarão sendo favoráveis nas próximas horas, empurrando para o Oceano Pacífico os resíduos radioativos da central nuclear.
    Um frio intenso e as nevascas reduziram ainda mais as condições de vida e de trabalho para os 500.000 desabrigados do terremoto e do tsunami e dos 80.000 socorristas mobilizados no nordeste.
    Para piorar a situação, um corte de energia elétrica em grande escala pode afetar a região leste do país caso o consumo não seja reduzido, advertiu o ministério da Indústria.
    No campo econômico, o iene atingiu um novo recorde desde a Segunda Guerra Mundial na comparação com o dólar. Os investidores especulam sobre uma eventual repatriação em massa de fundos pelas seguradoras japonesas.

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