terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

INDEPENDÊNCIA DO SUDÃO DO SUL É APROVADA COM 98,83% DOS VOTOS

Separação do país africano foi definida em referendo no dia 9 de janeiro e a partir de julho o mundo ganhará um novo país: o Sudão do Sul

G1 
  A independência do Sudão do Sul foi aprovada em referendo com 98,83% dos votos, informou nesta segunda-feira (7) a Comissão Eleitoral.
Mais cedo, o presidente do Sudão, Omar Hassan al Bashir, disse que acataria a decisão de independência do sul.
  A votação ocorrida em 9 de janeiro estava prevista em um acordo de 2005 que encerrou décadas de guerra civil entre o norte e o sul do país.
As declarações de Bashir aplacaram temores de que o norte estaria relutante em permitir a independência do sul, uma região rica em petróleo.
 Sudaneses do Sul da etnia Toposa celebram a decisão de separa o país em dois, na cidade de Kapoeta. Foto: AFP
   A maior parte das reservas petrolíferas sudanesas fica no sul, mas a infraestrutura está no norte, o que obrigará a uma cooperação econômica entre os dois países e deve tornar um conflito armado prejudicial para ambos os lados.
  Depois do anúncio oficial do resultado do referendo, governos de todo o mundo e entidades multilaterais como a União Africana e a ONU devem reconhecer a independência do sul do Sudão, a qual deve ser formalizada em 9 de julho.
  Bashir deixou claro que ninguém terá dupla nacionalidade (do norte e do sul), apesar de esse princípio estar permitido na Constituição - o que mostra a relação desconfortável que os dois países terão após a separação.
  Ainda há disputas bilaterais a respeito da demarcação da fronteira - área na qual há grandes reservas de petróleo -, de concessão de cidadania, de divisão dos preciosos recursos hídricos do Nilo e das reservas de petróleo, e da posse da região de Abyei, reivindicada por ambas as partes.
Guerra civil - Além do conflito entre Norte e Sul, que deixou um número aproximado de 2 milhões de mortos, dificuldades econômicas também alimentam as ambições separatistas do Sul. De 169 países, o Sudão está na 154ª posição do ranking de desenvolvimento humano (IDH), enfrenta uma pesada dívida externa e uma inflação galopante provocada pela brusca desvalorização da libra sudanesa nos últimos três meses.
Sudaneses sulistas protestam pela separação entre Norte e Sul do Sudão (Trevor Snapp / AFP)
Refúgio 
  O governo do vizinho Quênia anunciou na quarta-feira planos de contingência para lidar com um possível fluxo de refugiados do Sudão. Mais de 20.000, estima-se, podem cruzar a fronteira se a consulta acabar em violência, segundo o Alto Comissariado para Refugiados da ONU (Acnur). A recepção aos refugiados será feita por meio de uma parceria entre o governo do Quênia e o Acnur. O plano conjunto prevê um sistema de registro e entrega de documentos para os refugiados. O Quênia já abriga atualmente cerca de 360.000 refugiados, a maioria deles de origem somali, sudanesa e etíope, segundo dados do Acnur. Estima-se que pelo menos 4 milhões de sudaneses da região sul vivam fora do país. Nos últimos meses, com a aproximação do referendo, muitos deles voltaram ao país para votar.
Campo de refugiados no Sudão. Fonte: brasilescola.com
Genocídio 
  O presidente Bashir tem contra ele uma ordem de prisão do Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra e genocídio em Darfur, região oeste. O conflito começou em 2003, opondo tribos nômades africanas de língua árabe e religião muçulmana às demais etnias. A ONU estima as mortes causadas pelo conflito entre 50.000. Mas a acusação não parece constranger o ditador, que se desloca sem ser incomodado para o Chade e o Quênia, mesmo sendo esses países membros do tribunal, contando com o apoio da União Africana.
Guerrilheiros sudaneses. Fonte: portalcot.com
Veja o Sudão e o Sudão do Sul em números
Ficha técnica do Sudão e do Sudão do Sul, país que deve ser criado como resultado do referendo de secessão:
Situação Geográfica:
  O Sudão faz fronteira com o Egito, no norte, com Líbia, Chade e a República Centro-Africana no oeste, com a República Democrática do Congo, Uganda e Quênia no sul e com Etiópia e Eritreia no leste. Possui mais de 800 km de costa ao longo do Mar Vermelho.
Superfície:
  Com 2.505.813 km², é o maior país da África e o décimo maior do mundo. Deste total, 589.745 km² (24%) estão no Sudão do Sul.
População:
  42 milhões (estimativa de 2009), incluindo mais de 8,5 milhões de pessoas no Sudão do Sul, aproximadamente 20% do total de habitantes.
Capital: Cartum. No sul semiautônomo, a capital é Juba.
Religião: Islã (70%) e cristianismo, que se concentra basicamente no sul.
História:
  O Egito otomano de Mohamed Ali invade o Sudão em 1820. Os homens de Mohamed Ahmed, conhecido como "Mahdi", líder religioso e político sudanês, expulsam as tropas do general Gordon de Cartum em 1885.
  O mandato anglo-egípcio durará de 1899 a 1956, quando o país se torna independente. Em 1955, começa uma guerra civil entre o norte e o sul, que só termina em 1972. O regime militar do general Gaafar al Nimeiri dura de 1969 a 1985, quando é deposto por uma revolta popular.
  Em 1986, o partido Umma de Sadek al Mahdi vence as eleições multipartidárias, mas é derrubado em 1989 pelo golpe de Estado militar de Omar al-Bashir.
  De 1983 a 2005, o país afunda em mais uma guerra civil norte-sul, em um conflito que deixa dois milhões de mortos e quatro milhões de refugiados internos.
  Em 2003, tem início um novo conflito na região ocidental de Darfur.
  Em março de 2009, a Corte Penal Internacional emite uma ordem de prisão contra o presidente Al-Bashir por crimes de guerra e contra a humanidade. Em julho de 2010, acrescenta uma segunda ordem de prisão, desta vez por genocídio.
Instituições políticas:
  Com o fim da última guerra civil, em 2005, o Partido do Congresso Nacional (NCP) do presidente AL-Bashir e os ex-rebeldes sulistas do Movimento Popular de Libertação do Sudão (SPLM) formaram um governo de união nacional.
Assembleia Nacional:
  450 assentos (o NCP tem a maioria).
Economia:
  O país vive uma expansão econômica desde 2006, graças ao crescimento da produção de petróleo, que chega a 500.000 barris por dia; três quartos deste total são exportados, principalmente para a Ásia. A profunda desvalorização da libra sudanesa é a origem da inflação galopante que afeta o país.
PIB: 54,68 bilhões de dólares (2009, Banco Mundial), PIB per capita: 1.220 dólares (2009, Banco Mundial)
Principais produtos de exportação: Petróleo, algodão, goma arábica.
Dívida externa: 36 bilhões de dólares
Moeda: Libra sudanesa
Forças Armadas:
  O país possui dois exércitos, um no norte e um no sul. As Forças Armadas Sudanesas (SAF, Norte), que contam com 110.000 homens, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, e o Exército Popular de Libertação do Sudão (SPLA, Sul).
  A força conjunta ONU-União Africana (MINUAD) tem mais de 22.000 soldados e policiais mobilizados em Darfur. A Missão das Nações Unidas no Sudão (UNMIS) contam com 10.000 soldados e policiais no Sudão do Sul e nas regiões limítrofes do norte.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

PROPOSTAS DO GOVERNO DO EGITO NÃO BASTAM, DIZ IRMANDADE MUÇULMANA

 
Mubarak oferece concessões à oposição reforma constitucional.
Reuters
País tenta voltar à normalidade após 13 dias de violentos protestos.
  As reformas propostas pelo regime do presidente Hosni Mubarak para que o Egito saia da crise política em que está mergulhado são "insuficientes", anunciou neste domingo (6) o grupo islâmico Irmandade Muçulmana, importante força da oposição.
   O projeto de criar uma comissão  para preparar reformas constitucionais não basta, declarou Mohamed Mursi, líder do grupo, em entrevista no Cairo. "As demandas são ainda as mesmas. O governo não respondeu à maioria deles, apenas a algumas e de forma superficial", disse Essam al-Aryane, um outro dirigente da Irmandade.
   A decisão de criar a comissão foi tomada em encontro entre o vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, e líderes oposicionistas. O grupo deveria apresentar resultados antes da primeira semana de março, disse o porta-voz do governo, Magdi Radi.
   As mudanças vão, entre outras coisas, impor limites ao poder da Presidência. O governo também prometeu concessões à oposição: prometeu liberdade de imprensa e não interferir mais nas comunicações e na internet, como ocorreu durante os protestos, o que gerou críticas da comunidade internacional.
 Soldado lê jornal dentro de vaículo armado neste domingo (6) na Praça do Tahrir, Cairo. Fonte: G1
   Também prometeu libertar todas as pessoas detidas durante os confrontos de rua dos últimos dias e não perseguir os líderes das manifestações que agitaram o país nos últimos 13 dias, matando pelo menos 300 pessoas, deixando mais de 5.000 feridos e paralisando a economia e o turismo.
   As leis de emergência que vigoram no país desde a posse do contestado presidente Hosni Mubarak, em 1981, também deverão ser levantadas assim que a situação de segurança do país permitir.
   O acordo foi recebido com ceticismo por várias forças de oposição. Uma fonte da Irmandade Muçulmana disse à TV Al Jazeera que não confiava em que o governo iria cumprir sua palavra e dizia que a pressão pela saída de Mubarak deveria continuar.
   Ainda não está claro se os oposicionistas vão recuar de sua posição de exigir a saída imediata. Pressionado, Mubarak afirmava que só sairia em setembro, data das eleições presidenciais, por temer que o "caos" se instale no país com sua renúncia agora.
   O vice Suleiman, que foi durante muito tempo chefe da inteligência do país, parece ser cada vez mais, pelo menos publicamente, o centro da definição do futuro do país. Ele teria recusado a proposta de assumir os poderes de Mubarak durante a transição, segundo fontes que participaram da reunião.
   A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, saudou a entrada do grupo islâmico no diálogo.
Volta ao normal
   Os manifestantes anti-Mubarak continuavam a vigília na Praça Tahrir, a principal da capital, mas com menos pessoas do que nos dias anteriores. O Exército reforçou a segurança do local durante a madrugada.
  As ruas estavam cheias de motoristas e pedestres, e os engarrafamentos retornam à capital, assim como as buzinas dos automóveis. Alguns  estabelecimentos comerciais abriram as portas.
Pressão dos EUA
   O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, convocou líderes da Alemanha, do Reino Unido e dos Emirados Árabes Unidos para discutir a situação no Egito e a necessidade de mudanças políticas na região, segundo comunicado emitido sábado pela Casa Branca. "O presidente enfatizou a importância de uma transição ordenada e pacífica, começando agora, para um governo que responda às aspirações do povo egípcio, incluindo negociações com credibilidade e com a participação do governo atual e da oposição", disse o comunicado.
   Obama expressou "séria preocupação com os ataques a jornalistas e a grupos de direitos humanos, e reafirmou que o governo do Egito tem a obrigação de proteger os direitos de seu povo e de libertar imediatamente todos os que foram detidos injustamente" durante os protestos nos últimos dias.
   No comunicado emitido pelo governo americano, Obama não comentou as declarações de seu enviado especial ao Egito, Frank Wisner, que disse que o presidente egípcio Hosni Mubarak deve ficar no podr por enquanto para conduzir as mudanças necessárias a uma transição política.
Protestos seguiam, mas com menos gente neste domingo (6) na Praça Tahrir. Fonte: AP
   "Necessitamos chegar a um consenso nacional em torno das condições prévias para dar um próximo passo à frente. O presidente deve permanecer em seu cargo para liderar essas mudanças", disse Frank Wisner, de Washington, durante teleconferência com os participantes de um evento de segurança mundial em Munique, na Alemanha.
   Também neste sábado, a liderança do Partido Nacional Democrático, do governo do Egito renunciou em massa, atitude saudada pelos EUA como "um passo positivo. Gamal Mubarak, de 47 anos, filho de Mubarak e seu herdeiro político, está entre os que saíram, no que parece ser mais uma tentativa de conciliação do governo com o crescente movimento oposicionista.
   Outra TV, a Al Arabiya, chegou a informar que o presidente Mubarak também havia deixado o comando do partido, informação que não chegou a ser confirmada oficialmente e depois acabou corrigida pelo próprio canal.
   Hossam Badrawi, considerado da ala liberal do partido e que estava "escanteado" por conta de suas críticas ao governo nos últimos anos, assume como novo secretário-geral do comitê central.
   Ele, que tem boa relação com os oposicionistas, entra no lugar de Safwat el-Sharif, considerado um político bastante impopular e próximo a Mubarak.

QUESTÕES DE GEOGRAFIA: FONTES DE ENERGIA

FONTE: GEOGRAFIA PARA TODOS
1) (FUVEST) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador do nível de desenvolvimento socioeconômico de um dado país que leva em conta, simultaneamente, diversos aspectos, tais como expectativa de vida, índice de mortalidade infantil, grau de escolaridade e poder de compra da população. A relação entre o consumo anual de energia per capita (TEP) e o IDH, em vários países, está indicada no gráfico abaixo, no qual cada ponto representa um país.
Com base nesse conjunto de dados, pode-se afirmar que:
a) O IDH cresce linearmente com o consumo anual de energia per capita;
b) O IDH aumenta, quando se reduz o consumo anual de energia per capita;
c) A variação do IDH entre dois países é inferior a 0,2, dentre aqueles, cujo consumo anual de energia per capita é maior que 4 TEP;
d) A obtenção de IDH superior a 0,8 requer consumo anual de energia per capita superior a 4 TEP;
e) O IDH é inferior a 0,5 para todos os países com consumo anual de energia per capita menor que 4 TEP.
2) (FEI) Na tabela a seguir, são apresentados dados de 2007 sobre a produção de petróleo de países e blocos econômicos:
 Fonte: ANP (Agência Nacional do Petróleo), Anuário, 2008.
As letras a, b e c correspondem respectivamente à produção:
a) da China, da OPEP e dos EUA;
b) da Rússia, dos EUA e da OPEP;
c) dos EUA, da OPEP e da Rússia;
d) dos EUA, da Rússia e da OPEP;
e) da China, dos EUA e da União Européia.
3) (UNESP) Os setogramas mostram a Produção Energética Mundial em dois momentos distintos: 1973 e 2005.
 (Dan Smith. Atlas da Situação Mundial. Um levantamento único dos eventos correntes e das tendências globais. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2007.)
 A partir da observação dos gráficos e dos seus conhecimentos pode-se afirmar que:
a) No contexto da produção energética mundial, entre os dois momentos analisados, a energia nuclear teve uma diminuição em seus índices porque sua construção e operação apresentam altos custos, com elevada emissão de gases de efeito estufa;
b) Atualmente, a fonte de energia renovável que mais aumenta a produção é a eólica, devido ao funcionamento mais limpo e mais confiável, apesar da média emissão de gases;
c) A grande queda na produção de energia a partir do petróleo ocorreu nesse período devido à redução das reservas petrolíferas mundiais e o crescente desenvolvimento de novas tecnologias de energias não renováveis como a geotérmica e o biocombustível;
d) O rápido aumento da produção de energia de fontes não-renováveis, como a solar, hidráulica, marés, correntes marítimas e biomassa deve-se ao fato de não gerarem poluição e risco de grandes acidentes;
e) A redução de energia produzida pelo carvão mineral deve-se, entre vários fatores, ao fato de provocar elevada emissão de gases de efeito estufa e contribuir para a ocorrência de chuva ácida.
4) (UNESP) O petróleo não é uma matéria-prima renovável e precisou de milhões de anos para sua criação. A maioria dos poços encontra-se no Oriente Médio, na antiga União Soviética e nos EUA. Sua importância aumentou desde meados do século XIX, quando era usado na indústria e hoje é um dos grandes fatores de conflitos no Oriente Médio. Aponte as três primeiras grandes crises do petróleo nos últimos anos:
 a) A primeira foi em 1973, quando os EUA tentaram invadir Israel para dominar os poços petrolíferos desse país; a segunda foi em 1979, quando foi criado o Estado da Palestina e eclodiu o conflito com a Arábia Saudita; a terceira foi em 1991, quando começou a guerra do Iraque;
b) A primeira foi em 1973, quando houve uma crise de produção no Oriente Médio, levando ao aumento do preço dos barris de petróleo no mundo todo; a segunda foi em 1979, quando o Kuwait se recusou a vender petróleo para os EUA; a terceira foi em 1991, quando começou a guerra dos EUA contra o Afeganistão;
c) A primeira foi em 1973, devido ao conflito árabe-israelense; a segunda em 1979, quando os árabes diminuíram a produção de barris; a terceira em 1991, que acabou gerando a Guerra do Golfo, quando o Iraque invadiu o Kuwai;
d) A primeira foi em 1973, quando o Iraque invadiu a Palestina; a segunda foi em 1979, período de baixa produção de petróleo no Oriente Médio; a terceira foi em 1991, devido à Guerra do Golfo;
e) A primeira foi em 1973, quando vários países do mundo exigiram a fundação da OPEP para controlar os preços dos barris de petróleo; a segunda foi em 1979, quando se deu o conflito árabe-israelense; a terceira foi em 1991, quando teve início a guerra da Palestina.
5) (ESPM) Apesar da crise internacional, os Estados Unidos seguem como a grande potência econômica do mundo e, consequentemente, polarizando inúmeros países com os quais mantêm estreitas relações. O mapa abaixo configura uma relação com a potência e está retratando:
(Atlas da globalização, 2003.)
a) As principais áreas de origem dos imigrantes no país;
b) Os principais mercados de software do Vale do Silício;
c) Países suspeitos de organizarem atentados contra os Estados Unidos;
d) Países com quem mantêm tratados comerciais especiais;
e) Os principais fornecedores de petróleo.
6) (PUC -SP) Observe o gráfico para responder às duas próximas questões.
Durand, Marie-Françoise [et al.]. Atlas da mundialização 2009: compreender o espaço mundial contemporâneo. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 101-102.
(PUC - SP) Escolha, a seguir, a alternativa que o interpreta corretamente:
a) O Brasil tem destaque no consumo de energias renováveis graças à produção do etanol;
b) O petróleo é a principal fonte de consumo de energia nos três maiores centros consumidores de energia;
c) Os principais polos consumidores de petróleo no gráfico são também os maiores produtores;
d) Os combustíveis fósseis são ainda muito dominantes no mundo, refletindo a distribuição dos centros econômicos mais poderosos do mundo;
e) A situação inferior do uso da energia nuclear assim como da hidroeletricidade, se deve a escassez das matérias primas para sua produção.
7) (PUCSP) Agora leia com atenção:
“A China está negociando com o governo da Nigéria os direitos de exploração de algumas das maiores jazidas de petróleo do país africano. Segundo especialistas, o negócio deve ficar em torno de US$ 40 bilhões e garantir à potência asiática acesso a 6 bilhões de barris de petróleo, mais de 1/6 das reservas nigerianas comprovadas.”
(FOLHA de S. Paulo. China negocia 1/6 do petróleo nigeriano. 30/09/2009, p. B1)
Ainda considerando o gráfico e somando a ele essa notícia, é correto afirmar que na China
a) O imenso crescimento obriga o país a buscar estrategicamente fontes de energia em outras partes do mundo;
b) Vale a pena a associação com a Nigéria, para ter acesso aos preços mais baixos do barril de petróleo nos países pobre;
c) o petróleo representa a maior parte do consumo de energia, daí ser lógico aproveitar essa especialização e procurar ter acesso a fontes no exterior;
d) a estratégia de buscar petróleo no exterior visa ao futuro, visto que, no presente, a China não é muito dependente de fontes de energia fósseis;
e) associar-se na exploração de jazidas no exterior é caso único, pois os outros países consumidores de petróleo não praticam essa estratégia.
8) (UFOP) “Não existe geração de energia sem impacto ambiental. Esse impacto só será reduzido, se diminuirmos o consumo”, ressalta o pesquisador da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp, Gilberto Januzzi, em matéria publicada em 12/12/2004 no site http://www.comciencia.br.
Dentre as fontes de energia indicadas abaixo, assinale a opção que apresenta a fonte alternativa de menor impacto ambiental.
a) Construção de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs);
b) Construção de usinas térmicas que aproveitam a energia do urânio e do plutônio;
c) Geração de energia a partir dos ventos (eólica);
d) Utilização de bagaço da cana e de biogás de lixo (biomassa).
9) (UTRPR) A energia elétrica é produzida principalmente em usinas termoelétricas, hidrelétricas e termonucleares. Em qualquer dessas usinas, ela é produzida numa turbina, que consiste, essencialmente, num conjunto cilíndrico de ferro que gira em torno de seu eixo no interior de um receptáculo imantado. Na turbina, portanto, a energia cinética (de movimento) é transformada em energia elétrica. Nos diferentes tipos de usinas, o que difere é a energia primária utilizada para mover as turbinas.
 Considerando o assunto acima e seus conhecimentos sobre energia primária é correto afirmar que:
a) O carvão mineral e o gás natural correspondem às energias primárias mais utilizadas em termoelétricas, nos países subdesenvolvidos, gerando e consumindo aproximadamente a metade da energia elétrica produzida no planeta;
b) Entre as fontes não-renováveis de energia, o carvão mineral é o mais abundante, principalmente no Hemisfério Norte. Segundo estimativas, quando o petróleo se esgotar, as reservas de carvão ainda terão um período de exploração muito longo;
c) O petróleo pode ser substituído pelo carvão mineral, em situação de crise e aumento de preço, devido às maiores reservas disponíveis em países como o Brasil e a Venezuela;
d) Países de dimensões continentais como o Brasil, Estados Unidos da América do Norte e a Rússia, apresentam uma enorme disponibilidade de recursos hídricos, porém com baixo aproveitamento hidroenergético;
e) A tecnologia disponível para transformar o xisto betuminoso em energia primária pode ser, uma importante fonte primária, devido ao baixo custo de beneficiamento e às enormes reservas.
10) (UEL) A política estadunidense de estímulo à produção de etanol está vinculada:
a) Não apenas à procura de combustíveis alternativos, dos quais o etanol é um exemplo, mas também a transformações no processo produtivo, beneficiando, assim, a proteção de reservas florestais de países em desenvolvimento;
b) À busca de transformações culturais e políticas, de modo a promover uma verdadeira "revolução verde", com mudanças permanentes de padrões e hábitos de produção, distribuição, circulação e consumo de alimentos industrializados;
c) À lógica de mercado, segundo a qual o cultivo de produtos agrícolas é direcionado para a fabricação de biocombustíveis, mais lucrativos, o que gera escassez e elevação dos preços dos alimentos;
d) À procura de combustíveis alternativos, como o etanol, a fim de potencializar o uso da terra, gerando emprego, renda e conjuntamente a expansão da produção de alimentos para um mercado em constante processo de ampliação;
e) A mudanças de uma cultura consumista para uma cultura preservacionista, objetivando a manutenção dos padrões atuais de desenvolvimento econômico e social e a preservação dos recursos naturais do planeta.


GABARITO
1 - c     2 -  d     3 - e     4 -c     5 - e     6 - d     7 - a     8 - c     9 - b     10 - c

sábado, 5 de fevereiro de 2011

QUESTÕES DE GEOGRAFIA – PROFº MARCIANO DANTAS
1)Sobre a globalização e regionalização do espaço mundial, leia as assertivas abaixo e assinale se verdadeiro (V) ou Falso (F):
(   ) A indústria, a produção, a empresa e a fábrica deixam de ser fenômenos nacionais e passam a integrar a dinâmica produtiva global da competição locacional, intensificando a interdependência e o aprofundamento da integração econômica entre as nações.
(  ) As novas tecnologias de informação, computação e telecomunicação redefinem as formas de produção, comercialização de bens industriais e de serviços e as relações culturais consolidando uma organização espacial global instável e flexível.
(   ) As intervenções, acordos, incentivos, tarifas e/ou subsídios adotados pelos governos na economia globalizada como efeito da instalação das firmas multinacionais têm efeitos marginais em algumas regiões e noutras apresentam vantagens competitivas.
(   ) Nos processos de regionalização mundial, a relação Estado, riqueza e território continua a exercer papel preponderante frente as relações com o capital financeiro internacional de modo que subsidia, por um lado a produtividade privada, por outro o desenvolvimento de uma infra-estrutura pública.
(   ) A lógica da acumulação flexível é resultado da rigidez do fordismo-keynesianismo que rege cada vez mais as economias, as políticas e as sociedades nacionais, ou seja, os rumos de seu desenvolvimento.
A sequência correta corresponde à alternativa:
a)   F-F-V-F-V     b) V-V-V-F-F      c) F-V-V-V-F  d)  V-V-F-V-F         e) V-F-V-F-V
2)   Os movimentos separatistas - regionais, religiosos e étnico-nacionais - são marcas que reordenam os territórios pertencentes a diversas sociedades mundiais. Em alguns países, grupos étnico-nacionais diferentes convivem tranquilamente, enquanto que, em outros, há graves conflitos e movimentos de resistências sociais que acabam tencionando e redefinindo os territórios. Nesse sentido, associe cada movimento citado, na 1ª coluna, ao respectivo significado descrito, na 2ª coluna:
1ª Coluna
(1)  Milícia Janjaweed
(2)  Fundamentalismo Islâmico
(3)  Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Farc
(4)  Zapatistas
(5)  Al Qaeda
2ª Coluna
( ) Movimento que impõe o terrorismo internacional. Tem ramificações mundiais com muitos recursos financeiros e destacada atuação na Tchetchênia, Birmânia, Eritréia, Uzbequistão, Argélia e Bósnia. Seu núcleo é formado por ex-mujahedines, os combatentes que lutaram na "guerra santa" contra a ocupação soviética no Afeganistão de 1979 até 1989, o grupo egípcio Al-Jihad e outros grupos islâmicos.
(   ) Grupo de origem árabe que nos anos 70 combateu grupos rebeldes no sul do Sudão e, nos últimos anos vem transformado Darfur, oeste do Sudão, numa região de sérios conflitos contra a população de origem africana ligadas a tribos nativas do sul. O interesse em manter o controle na extração de petróleo apoiado por militares islâmicos vem promovendo uma rotina diária de destruições de vilarejos, assassinatos de mulheres e crianças, e escassez de alimentação.
(   ) Movimento político-religioso expansivo de reconstrução de suas identidades em múltiplos territórios, contextos sociais e institucionais distintos, do qual são exemplos Irã, Egito, Argélia, Tunísia, Sudão, Bangladesh, Indonésia, Arábia Saudita.
A sequência correta é:
a)   2, 3 e 4                b) 1, 3 e 4      c) 5, 2, e 3   d)  5, 1 e 2        e) 2, 4 e 5
3)   Leia o texto a seguir.
“As cidades cresceram muito, concentrando milhões de pessoas que se encontram em busca de sobrevivência. Hoje, no mundo, a população urbana supera a população rural. As megacidades alcançam cifras impensáveis. A população de Tóquio em 2007 era superior a trinta e cinco milhões de habitantes. São Paulo e Rio de Janeiro estão entre as maiores cidades do mundo.”
Em relação ao processo de urbanização mundial e brasileiro, assinale a alternativa correta:
a)   O fenômeno da urbanização mundial ocorre de forma bastante desigual, sendo que nos países desenvolvidos, esse processo é mais recente;
b)   O rápido processo de urbanização dos países subdesenvolvidos após a Segunda Guerra Mundial contribuiu para agravar os problemas urbanos, tendo em vista a proliferação das submoradias, do desemprego e da grande pressão pelos serviços públicos;
c)   Embora o processo de urbanização brasileiro tenha sido muito intenso nas últimas décadas, não se verifica em nosso país a formação de áreas conurbadas;
d)   A megapolização é um fenômeno típico dos países desenvolvidos.
4)   Um conjunto de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente a uma cidade central, com serviços públicos e infra-estrutura comuns, define a:
a)   Metropolização            b) Área metropolitana             c)  Rede urbana     d)   Megalópole                  e) Cidade global
5)   Existem diversas modalidades de energia que são utilizadas pelo homem. Dessas, uma se caracteriza pela utilização do calor interno do planeta. Esse calor, que aciona turbinas elétricas, gera a modalidade de energia conhecida como a energia:
a)   Geotérmica         b) Solar    c) das marés     d)   eólica             e) nuclear
6)   Estudando sobre os biomas da Terra, um aluno lê o seguinte: Ocorre no hemisfério Norte, entre as latitudes 50ºN e 60ºN. Os invernos são rigorosos e os verões quentes. Apresenta uma formação florestal homogênea, pois é formada quase só por coníferas, que possuem folhas aciculares, resistentes e perenes. Refletindo sobre as informações do fragmento, o aluno conclui que estas são características do bioma:
a)   Taiga     b) pradaria     c) tundra     d) estepes
7)   A intensa emissão de poluentes oriundos das indústrias, dos transportes e das demais atividades que promovem a queima de carvão mineral e de derivados do petróleo tem contribuído para a ocorrência, com mais intensidade, de um determinado fenômeno atmosférico que provoca vários danos à sociedade, destacando-se a destruição de importantes monumentos históricos. O fenômeno atmosférico a que o texto faz referência é denominado de:
a) inversão térmica    b) efeito estufa   c) ilha de calor      
d) chuva ácida           e) buraco na camada de ozônio
8) Ainda é 31 de dezembro no Brasil quando a televisão noticia a chegada do ano Novo em diferentes países. Entre os países que comemoram a chegada do Ano Novo antes do Brasil, encontram-se a Austrália, a Nova Zelândia e o Japão. Este fato se deve:
a)   À inclinação do eixo terrestre.
b)   Ao movimento de rotação terrestre.
c)   Ao movimento de translação terrestre.
d)   À maior proximidade do sol no verão.
e)   A diferença de latitude entre esses países e o Brasil.
9) A África do Sul está a 2 horas adiantada em relação ao Meridiano de Greenwich. Sabendo-se que o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2010 foi realizado no dia 11 de junho, às 16 horas (horário sulafricano), que horas eram na capital alagoana na hora do início do jogo?
a)11 horas     b)13 horas     c) 16 horas      d) 18 horas
10) A Mitshubishi, a qual fabrica produtos diversos como carros, televisores e canetas, constitui um exemplo de qual das formas de oligopólio citados abaixo?
a) Holding;          b) Truste;     c) Cartel;             d) Conglomerado.
Gabarito 
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