segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

POPULAÇÃO DAS CIDADES DE PERNAMBUCO

COLOCAÇÃO
MUNICÍPIO
POPULAÇÃO ABSOLUTA (Hab.)
ÁREA (km²)
POPULAÇÃO RELATIVA (hab./km²)
Recife
1.537.704
218,498
7.037,61
Jaboatão dos Guararapes
644.620
258,566
2.493,06
Olinda
377.779
41,659
9.068,36
Caruaru
314.912
920,606
342,07
Paulista
300.466
97,364
3.086,01
Petrolina
293.962
4.558,398
64,49
Cabo de Santo Agostinho
185.025
446,578
414,32
Camaragibe
144.466
51,194
2.821,93
Vitória de Santo Antão
129.974
371,803
349,58
10°
Garanhuns
129.408
458,550
282,21
11°
São Lourenço da Mata
102.895
262,157
392,49
12°
Igarassu
102.021
305,559
333,88
13°
Abreu e Lima
94.429
130,265
724,90
14°
Santa Cruz do Capibaribe
87.582
335,271
261,23
15°
Ipojuca
80.637
532,644
151,39
16°
Serra Talhada
79.232
2.979,991
26,59
17°
Araripina
77.302
1.892,588
40,84
18°
Gravatá
76.458
505,137
151,36
19°
Goiana
75.644
501,881
150,72
20°
Carpina
74.858
144,930
516,51
21°
Belo Jardim
72.432
647,694
111,83
22°
Arcoverde
68.793
350,899
196,05
23°
Ouricuri
64.358
2.422,882
26,56
24°
Escada
63.517
346,957
183,07
25°
Pesqueira
62.931
995,531
63,21
26°
Palmares
59.526
339,290
175,44
27°
Bezerros
58.668
490,815
119,53
28°
Surubim
58.515
252,854
231,42
29°
Moreno
56.696
196,071
289,16
30°
Salgueiro
56.629
1.686,805
33,57
31°
Limoeiro
55.439
273,737
202,53
32°
Timbaúba
53.825
292,280
184,16
33°
São Bento do Una
53.242
719,160
74,03
34°
Buíque
52.105
1.347,648
38,66
35°
Paudalho
51.357
277,507
185,07
36°
Bom Conselho
45.503
792,182
57,44
37°
Brejo da Madre de Deus
45.180
762,377
59,26
38°
Ribeirão
44.439
287,900
154,36
39°
Barreiros
40.732
233,372
174,54
40°
Sirinhaém
40.296
369,069
109,18
41°
Águas Belas
40.235
885,982
45,41
42°
Santa Maria da Boa Vista
39.435
3.001,165
13,14
43°
Bom Jardim
37.826
218,432
173,17
44°
Catende
37.820
207,243
182,49
45°
Bonito
37.566
395,611
94,96
46°
Aliança
37.415
272,788
137,16
47°
Lajedo
36.628
189,095
193,70
48°
Toritama
35.554
25,704
1.383,21
49°
Itambé
35.398
304,811
116,13
50°
São Caitano
35.274
382,463
92,23
51°
Bodocó
35.158
1.616,494
21,75
52°
Afogados da Ingazeira
35.088
377,694
92,90
53°
Custódia
33.855
1.404,125
24,11
54°
Sertânia
33.787
2.421,514
13,95
55°
Água Preta
33.095
533,328
62,05
56°
São José do Belmonte
32.617
1.474,078
22,13
57°
Petrolândia
32.492
1.056,590
30,75
58°
São José do Egito
31.829
798,873
39,84
59°
Exu
31.636
1.337,489
23,65
60°
Cabrobó
30.873
1.657,937
18,62
61°
Nazaré da Mata
30.796
150,263
204,95
62°
João Alfredo
30.743
138,269
222,34
63°
Vicência
30.732
228,016
134,78
64°
Floresta
29.285
3.644,150
8,04
65°
Glória do Goitá
29.019
231,831
125,17
66°
Passira
28.628
326,756
87,61
67°
Ipubi
28.120
861,415
32,64
68°
Gameleira
27.912
255,960
109,05
69°
Ibimirim
26.954
1.954,705
13,79
70°
Caetés
26.577
329,475
80,66
71°
Tabira
26.427
388,003
68,11
72°
Itaíba
26.256
1.083,718
24,23
73°
Trindade
26.116
229,545
113,77
74°
Panelas
25.645
370,938
69,14
75°
Taquaritinga do Norte
24.903
475,181
52,41
76°
Canhotinho
24.521
423,080
57,96
77°
Tupanatinga
24.425
884,413
27,62
78°
Condado
24.282
89,644
270,87
79°
Quipapá
24.186
230,616
104,88
80°
Pombos
24.046
204,052
117,84
81°
Macaparana
23.925
108,048
221,43
82°
Itapissuma
23.769
74,235
320,19
83°
Cupira
23.390
105,559
221,58
84°
Orobó
22.878
138,661
164,99
85°
Lagoa Grande
22.760
1.852,340
12,29
86°
Agrestina
22.679
201,445
112,58
87°
Altinho
22.353
454,482
49,18
88°
Flores
22.169
995,553
22,27
89°
Rio Formoso
22.151
227,457
97,39
90°
Tacaratu
22.068
1.264,525
17,45
91°
Sanharó
21.955
268,685
81,71
92°
Amaraji
21.939
234,955
93,38
93°
Ilha de Itamaracá
21.884
66,683
328,18
94°
São João
21.312
258,333
82,50
95°
Pedra
20.944
803,065
26,08
96°
Tamandaré
20.715
214,306
96,66
97°
Lagoa do Itaenga
20.659
57,282
360,65
98°
Feira Nova
20.571
107,725
190,96
99°
São Joaquim do Monte
20.488
231,803
88,39
100°
Belém de São Francisco
20.253
1.830,793
11,06
101°
Parnamirim
20.224
2.595,917
7,79
102°
Chã Grande
20.137
84,848
237,33
103°
Capoeiras
19.593
336,311
58,26
104°
Riacho das Almas
19.162
314,001
61,03
105°
Inajá
19.081
1.182,545
16,14
106°
Cachoeirinha
18.819
179,261
104,98
107°
Carnaíba
18.585
436,981
42,53
108°
Iati
18.360
635,133
28,91
109°
Serrita
18.331
1.514,370
12,10
110°
Vertentes
18.222
196,324
92,82
111°
São José da Coroa Grande
18.180
69,338
262,19
112°
Araçoiaba
18.156
92,282
196,74
113°
Manari
18.083
381,275
47,43
114°
Afrânio
17.586
1.490,589
11,80
115°
Correntes
17.419
328,653
53,00
116°
Cumaru
17.183
292,230
58,80
117°
Camocim de São Félix
17.104
72,476
236,00
118°
São Vicente Ferrer
17.000
113,984
149,14
119°
Dormentes
16.917
1.537,636
11,00
120°
Venturosa
16.052
320,730
50,05
121°
Lagoa do Carro
16.007
69,665
229,77
122°
Jataúba
15.819
672,179
23,53
123°
Joaquim Nabuco
15.773
121,901
129,39
124°
Itaquitinga
15.692
103,423
151,73
125°
Lagoa dos Gatos
15.615
222,869
70,06
126°
Saloá
15.309
252,078
60,73
127°
Triunfo
15.006
191,517
78,35
128°
Jurema
14.541
148,253
98,08
129°
Mirandiba
14.308
821,672
17,41
130°
Frei Miguelinho
14.293
212,706
67,20
131°
Xexéu
14.093
110,812
127,18
132°
Jatobá
13.963
277,861
50,25
133°
São Benedito do Sul
13.941
160,476
86,87
134°
Itapetim
13.881
404,849
34,29
135°
Casinhas
13.766
115,867
118,81
136°
Alagoinha
13.759
217,827
63,16
137°
Jupi
13.705
104,990
130,54
138°
Machados
13.596
60,036
226,46
139°
Santa Cruz
13.594
1.255,931
10,82
140°
Primavera
13.439
110,185
121,97
141°
Santa Filomena
13.371
1.005,040
13,30
142°
Orocó
13.180
554,757
23,76
143°
Tracunhaém
13.055
118,388
110,27
144°
Santa Maria do Cambucá
13.021
92,147
141,31
145°
Barra de Guabiraba
12.776
114,649
111,44
146°
Tacaimbó
12.725
227,599
55,91
147°
Buenos Aires
12.537
93,187
134,54
148°
Cortês
12.452
101,315
122,90
149°
Chã de Alegria
12.404
48,456
255,98
150°
Maraial
12.230
199,864
61,19
151°
Lagoa do Ouro
12.132
198,760
61,04
152°
Betânia
12.003
1.244,067
9,65
153°
Carnaubeira da Penha
11.782
1.004,662
11,73
154°
Iguaraci
11.779
838,127
14,05
155°
Santa Cruz da Baixa Verde
11.768
114,931
102,39
156°
Jaqueira
11.501
87,208
131,88
157°
Ferreiros
11.430
89,348
127,93
158°
Belém de Maria
11.353
73,741
153,96
159°
Poção
11.242
246,747
45,56
160°
Sairé
11.240
191,009
58,85
161°
Moreilândia
11.132
404,570
27,52
162°
Calçado
11.125
121,947
91,23
163°
Paranatama
11.001
230,887
47,65
164°
Santa Teresinha
10.991
195,585
56,20
165°
Cedro
10.778
171,640
62,79
166°
Jucati
10.604
120,603
87,92
167°
Angelim
10.202
118,036
86,43
168°
Salgadinho
9.312
88,817
104,84
169°
Terra Nova
9.278
321,427
28,87
170°
Verdejante
9.142
476,037
19,20
171°
Brejão
8.844
159,786
55,35
172°
Palmeirina
8.189
158,020
51,82
173°
Camutanga
8.156
37,518
217,39
174°
Tuparetama
7.925
178,569
44,38
175°
Vertente do Lério
7.873
73,630
106,93
176°
Ibirajuba
7.534
189,595
39,74
177°
Brejinho
7.307
106,275
68,76
178°
Granito
6.855
521,940
13,13
179°
Quixaba
6.739
210,704
31,98
180°
Terezinha
6.737
151,449
44,48
181°
Solidão
5.744
138,398
41,50
182°
Calumbi
5.648
179,314
31,50
183°
Ingazeira
4.496
243,668
18,45
184°
Itacuruba
4.369
430,031
10,16
185°
Fernando de Noronha
2.630
17,017
154,55

DADOS GERAIS DE PERNAMBUCO
População: 8.796.448 habitantes
Área: 98.146,315 km²
Densidade demográfica: 89,63 hab./km²
CAPITAL: Recife
Número de municípios: 185
FONTE: IBGE (Censo de 2010)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

CULTURA POPULAR E A NOVA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO

  Em vários países do mundo, as festividades são responsáveis por transformações significativas, às vezes momentâneas, nas cidades. Grande parte das festividades está associada a cultos e a manifestações religiosas. No Brasil, por exemplo, ocorrem as tradicionais festas juninas, quando se comemoram os dias de santo Antônio, são João e são Pedro, no mês de junho. Nos países de língua inglesa, principalmente, há a comemoração do dia de são Patrício, uma referência ao patrono da Irlanda.
Festa junina - tradição brasileira do mês de junho, onde é bastante forte na região Nordeste
  Os judeus também realizam muitas celebrações; suas principais festas religiosas são a Páscoa (Pessach), quando se comemora a libertação da escravidão do povo judeu no Egito, ocorrida em 1.300 a.C., e o Yom Kippur, considerado o dia do perdão, quando os judeus fazem jejum por 25 horas seguidas para purificar o espírito.
Páscoa - para os judeus significa a libertação desse povo do Egito e a fuga para Canaã - a Terra Prometida
  Para os muçulmanos, destacam-se as festividades de Eid al-Fitr, que marca o final do Ramadã, e de Eid al-Adha, que comemora o fim da peregrinação anual à Meca.
Islâmicos comemorando o Ramadã - o nono mês do calendário islâmico
  Para os chineses, o dia do ano novo lunar,, chamado também de Festa da Primavera, é o primeiro do calendário. Essa festa é o evento mais importante de todo o ano e já tem quatro milênios de história. A festa dura três semanas: começa no dia 23 de dezembro e termina no dia 15 de janeiro. Nas cidades, as ruas e as edificações são enfeitadas com lanternas vermelhas, fitas de várias cores e muitas flores. Além disso, cola-se o símbolo da felicidade na porta das casas. Durante a festa, há ainda as danças de dragão, para as quais são montados imensos bonecos de papelão, manipulados por pessoas e acompanhados de música com instrumentos locais.
Festa da Primavera na China
  Há ainda festas populares que se originaram de tradições regionais. Na Espanha, são muito conhecidas a Tomatina, festival no qual se realiza uma "guerra de tomates", na cidade de Buñol, e a Encierros, corrida de touros, em Pamplona.
Corrida dos Touros, em Pamplona - Espanha
  Todas essas festividades acabam, direta e indiretamente, influenciando a organização e a transformação do espaço geográfico, mesmo que momentaneamente. O espaço passa a ser organizado de um modo diferente do seu cotidiano: ruas são interditadas; o trânsito é desviado; as fachadas e as construções recebem proteção ou enfeites; amplia-se a segurança; instalam-se postos de assistência médica etc. Enfim, toda a cidade se volta para a festa, surgem oportunidades de emprego temporário, e a economia é estimulada.
Rua interditada para a realização do Carnatal, em Natal - RN
  Em Blumenau (SC), cidade localizada no Vale do Itajaí, a Oktoberfest - tradicional festa alemã realizada no mês de outubro - foi a solução encontrada pela população dessa região catarinense para se reerguer após algumas enchentes que lá ocorreram.
Oktoberfest, em Blumenau - SC
  No Brasil, muitas festas populares têm papel preponderante na organização da economia das cidades, como o carnaval em Olinda e Recife (PE), Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ); e a festa do boi em Parintins (AM). Algumas dessas cidades construíram espaços permanentes para a realização das festividades, como os sambódromos e os bumbódromos.
Festival do boi de Parintins - AM
  Em Campina Grande (PB) e Caruaru (PE), as festas juninas realizadas no mês de junho levam à montagem de toda uma estrutura. Outras festas de cunho religioso também transformam as cidades e geram emprego e renda. Entre essas festividades destacam-se o Círio de Nazaré em Belém (PA); a lavagem do Senhor do Bonfim, na Bahia; a festa de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP) e a Procissão do Fogaréu, em Goiás Velho (GO).
Procissão do Fogaréu, em Goiás Velho - GO
  No campo, estas festividades também transformam a vida das pessoas, o espaço e a organização da produção. A Festa do Divino e as festas juninas são responsáveis por um período de pausa no trabalho dos moradores do campo; é um tempo posterior à colheita, quando se pode enfeitar a frente das casas ou circular nas casas de conhecidos; é quando o encontro se torna mais fácil, e a vida toma um novo ritmo.
Festa do Divino Espírito Santo em Pirenópolis - GO
FONTE: Bigotto, José Francisco. Geografia sociedade e cotidiano: espaço mundial 2, 9º ano / José Francisco Bigotto, Márcio Abondanza Vitiello, Maria Adailza Martins de Albuquerque. -- 2. ed. -- São Paulo: Escala Educacional, 2009.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

MOLDÁVIA

  A República da Moldávia é um pequeno país da Europa Oriental, limitado a norte, leste e sul pela Ucrânia e a oeste pela Romênia.
HISTÓRIA
  O território da atual Moldávia foi habitado na antiguidade pelos dácios. Localizada sobre uma rota estratégica entre a Ásia e a Europa, a Moldávia tem sido vítima de numerosas invasões.
  No fim da Idade Média, a Moldávia compreendia todo o território povoado majoritariamente por romenos, localizados entre os montes Cárpatos, ao oeste, e o rio Dniester, ao leste. No século XIV, tendo por núcleo a Bucovina, constituiu-se o principado da Moldávia, que foi vassalo do Grande Ducado da Lituânia, na primeira parte do século XV, e invadido e ocupado pelos turcos em 1512.
Principado da Moldávia
  Nessa época, o Reino da Moldávia era um importante centro regional de poder. Ocupava a Bessarábia, a Moldávia Ocidental e a Bucovina. A partir do século XVI, teve sucessivos suseranos (senhores feudais) húngaros, lituanos, romenos e turcos. Em 1812 a região foi dividida pelo Tratado de Bucareste: a Bessarábia, localizada entre os rios Prut e Dniester, foi entregue pelo Império Turco-Otomano à Rússia. Em 1878, a Romênia proclamou a independência e uniu-se com a Moldávia Ocidental. Os russos controlaram a Bessarábia até a Primeira Guerra Mundial. Em 1818, a Bessarábia uniu-se à Romênia.
Moldávia dentro do contexto europeu
  Durante o domínio russo, uma forte política de russificação foi implementada, com a substituição do alfabeto latino pelo chirilico, com deportações de populações locais e a sua substituição por nacionais russos.
  Durante a Primeira Guerra Mundial cerca de 300 mil bessarábicos foram enviados ao recém formado exército russo em 1917. Acompanhando a Revolução Russa de 1917, um parlamento bessarábico, proclamou a República Democrática da Moldávia dentro do Estado Federal Russo, e formou seu governo no dia 21 de dezembro desse mesmo ano. A Bessarábia proclamou sua independência da Rússia em fevereiro de 1918, e sob proteção do exército romeno, que havia entrado na região em janeiro, o Parlamento Bessarábico (Staful Tarii) decidiu com 86 votos a favor, 3 contra e 36 abstenções, a união com o Reino da Romênia. Essa união foi logo reconhecida pelo Tratado de Paris (1920), sendo que a recém Rússia comunista não reconheceu o domínio romeno sobre a Bessarábia devido a antigas reivindicações dessa região.
Regiões da Moldávia
  No Tratado de Kellogg-Briand de 1928 e no Tratado de Londres de 1933, a União Soviética e a Romênia concordaram em relação ao princípio da não-violência para tratar de suas disputas territoriais. Numa tentativa de afastar a influência russa, as autoridades romenas permitiram que a língua de formação e educação fossem qualquer uma desejada, para que a longo prazo fossem substituindo a língua russa pela romena nas cidades.
  Em 1939, às vésperas do início da Segunda Guerra Mundial, a URSS e a Alemanha assinaram o Pacto Molotov-Ribbentrop no qual, secretamente, está inserida a intenção de anexação de diversos territórios, dentre os quais a Bessarábia, que já havia estado sob o domínio russo.
Divisão da Europa entre comunistas e nazistas pelo Pacto Molotov-Ribbentrop
  Com o encerramento do conflito, Moscou garantiu sua soberania sobre a Bessarábia, que, juntamente com um pedaço do território da Ucrânia, a Transnítria, deu origem à República Democrática da Moldávia.
  No fim da Segunda Guerra Mundial, a Moldávia, que foi incorporada à Romênia no passado, tornou-se parte da União Soviética. Em 1991, a Moldávia conquistou sua independência da União Soviética. Entretanto, forças russas ficaram no país para dar apoio ao povo eslavo, predominantemente russos e ucranianos, que anunciaram a criação da República da Transnítria. A Moldávia, um dos países mais pobres da Europa, elegeu um comunista como seu líder em 2001.
República da Transnítria - a parte em vermelho
GEOGRAFIA
  A maior parte do país encontra-se entre dois rios, o Prut e o Dniester. O solo rico e o clima continental temperado (com verões quentes e invernos relativamente leves) tornaram possível o desenvolvimento agrícola da região, fazendo do país um dos maiores produtores e fornecedores de produtos agrícolas da região.
Rio Dniéster
  A fronteira oeste da Moldávia é formado pelo rio Prut, que se conecta ao Danúbio antes de desembocar no mar Negro. Na parte nordeste do país, o Dniéster é o principal rio, atravessando-o de norte a sul. Apesar da proximidade com o mar Negro, o país não possui litoral. A parte norte da Moldávia é bem montanhosa, porém, o ponto mais elevado, o Dealul Balanesti, mede apenas 430 metros.
Dealul Balanesti - ponto mais elevado da Moldávia
POLÍTICA
  A Moldávia é uma república democrática representativa parlamentar, segundo o qual o Primeiro-Ministro é o chefe de Governo, e de um sistema multipartidário. O poder executivo é exercido pelo Governo. O poder legislativo é exercido tanto pelo Governo como pelo Parlamento. O poder judicário é independente do executivo e do legislativo. A posição da república da Transnítria, as relações com a Romênia e a adesão à União Europeia dominam a agenda política. O parlamento é composto por 101 membros, eleitos de quatro em quatro anos, bem como o Presidente da República.
Palácio do Governo da Moldávia
ECONOMIA
  A Moldávia é um dos países mais pobres da Europa, apesar de seu desenvolvimento econômico recente. A economia depende fortemente do tabaco, vinho, legumes, girassol e frutas. Esses cultivos dependem, em grande parte, das condições naturais. O seu subsolo possui poucos minérios, fazendo com que o país dependa basicamente dos produtos agrícolas. Todas as necessidades energéticas relativas ao petróleo, carvão mineral e gás natural são satisfeitas através da importação da Rússia, principalmente.
Rio Prut durante o inverno
  Com a entrada do país na União Europeia, iniciou-se um acelerado processo de industrialização, especialmente a alimentícia (vinho e açúcar refinado), a produção de refrigeradores, confecções, materiais de construção e maquinaria agrícola.
  O turismo é incipiente e a maior atração turística são as minas de Cricova, cujo complexo subterrâneo de túneis abriga a maior adega do mundo, com mais de 120 km de armazéns de vinho.
Cricova - mina de vinho da Moldávia
  Como tem sucedido no resto das antigas repúblicas que formaram a União Soviética, a economia moldava tem sofrido um forte retrocesso depois da independência. O conflito da República da Moldávia com a zona rebelde de Trans-Dniéster ou Transnítria tem agravado ainda mais a situação.
VEJA ALGUNS DADOS DA MOLDÁVIA
NOME OFICIAL: República da Moldávia
INDEPENDÊNCIA: 27 de agosto de 1991, da União Soviética
LOCALIZAÇÃO: Europa Oriental
CAPITAL: Chisinal
Portas de Chisinal
ÁREA: 33.851 km²  (136º)
POPULAÇÃO (ONU - 2011): 4.324.450  habitantes (122º)

DENSIDADE DEMOGRÁFICA (ONU): 127,75 hab./km² (59°)
CIDADES MAIS POPULOSAS (2010):
Chisinal: 683 mil de habitantes
Chisinal - capital e maior cidade da Moldávia
Tiraspol: 203.337 habitantes
Tiraspol - segunda maior cidade da Moldávia
Balti: 156.754 habitantes
Balti - terceira maior cidade da Moldávia
LÍNGUA: língua moldávia (romeno)
IDH (ONU - 2010): 0,649 (111°)
PIB (FMI - 2010): U$ 5,810 bilhões (139°)
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2005/2010):68,9 anos (118º)
MORTALIDADE INFANTIL (ONU - 2005/2010): 15,8/ mil (78°)
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA WORLD FACTBOOK - 2008): 42% (131°)
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (PNUD - 2007/2008): 99,2% (17°)
MOEDA: leo moldávio
RELIGIÃO (2010): cristãos ortodoxos (maioria).
DIVISÃO: a República da Moldávia é dividida administrativamente em 32 condados ou distritos, três municípios (Chisinau, Balti e Tighina) e duas regiões autônomas (Gagaúzia e Transnítria), esta última tendo declarado unilateralmente sua independência. Os distritos são: Anenii Noi, Barasabeasca, Briceni, Cahul, Cantemir, Calarasi, Causeni, Cimislia, Criuleni, Douduseni, Drochia, Dubarasi, Edinet, Falesti, Floresti, Goldeni, Hincesti, Ialoveni, Leova, Nisporeni, Ocnita, Orhei, Rezina, Riscani, Singerei, Soroca, Straseni, Soldanesti, Stefan Voda, Taraclia, Telenesti e Ungheni.
FONTE:Bigotto, José Francisco. Geografia sociedade e cotidiano: espaço mundial 2, 9º ano / José Francisco Bigotto, Márcio Abondanza Vitiello, Maria Adailza Martins de Albuquerque. -- 2. ed. -- São Paulo: Escala Educacional, 2009.
Wikipédia

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