A República de Honduras está localizado na América Central Continental, e abrigou várias culturas indígenas importantes, sendo a mais notável delas, os Maias. Cristóvão Colombo foi o primeiro europeu a visitar as Islas de la Bahia, na costa do país, desembarcando perto da atual cidade de Trujillo.
Grande parte do país foi conquistado e colonizado pela Espanha no século XVI, que introduziu seu idioma e muitos dos seus costumes. Foi organizada como uma província do Reino de Guatemala e teve três capitais: Trujillo, Comayagua e Tegucigalpa, a atual capital. Tornou-se independente em 1821 com um regime republicano.
O país foi uma das bases estadunidenses para o combate ao movimento revolucionário socialista que se instalou tanto em El Salvador quanto na Nicarágua, nas décadas de 1970 e 1980.
Grande parte do país foi conquistado e colonizado pela Espanha no século XVI, que introduziu seu idioma e muitos dos seus costumes. Foi organizada como uma província do Reino de Guatemala e teve três capitais: Trujillo, Comayagua e Tegucigalpa, a atual capital. Tornou-se independente em 1821 com um regime republicano.
O país foi uma das bases estadunidenses para o combate ao movimento revolucionário socialista que se instalou tanto em El Salvador quanto na Nicarágua, nas décadas de 1970 e 1980.
Mapa de Honduras |
HISTÓRIA
O território que atualmente corresponde a Honduras era habitado por civilizações maias. Em 426 d.C., a cidade maia de Copán, considerada a capital intelectual Maia, devido à sua rica arquitetura e design, foi uma das cidades mais importantes desta civilização. Muitos dos descendentes maias permaneceram na região após o abandono da cidade, por volta do ano 800.
O mais antigo sítio arqueológico de Honduras é a Caverna Gigante, no Departamento de La Paz, com resquícios de ocupação por volta de 11.500 a.C. Nela, os arqueólogos encontraram sabugo de milho com datação desse período.
Em 1497, os espanhóis Yañez Pinzon e Diaz de Solis, chegam à costa de Honduras. Cristóvão Colombo chegou no território hondurenho em 1502, onde o batizou de Honduras, que significa "profundidades". Quando Colombo chegou a Honduras, a civilização maia já estava decadente e os remanescentes da outrora gloriosa civilização habitavam Copán, Quiriguá e outros locais.
Entre 1522 e 1527, começa as expedições de conquista. Esse período foi marcado por intensas guerras entre os colonizadores espanhóis e os indígenas que, sob o comando do chefe Lempira, resistiram bravamente ao avanço dos europeus em direção ao interior até serem impiedosamente massacrados em 1539, quando os espanhóis passaram a controlar toda a colônia. Nesse mesmo ano, Honduras foi incorporada à Capitania Geral da Guatemala, ficando nessa condição durante todo o período colonial.
Com a descoberta de minas de ouro e prata no território hondurenho entre 1570 e 1580, numerosos grupos de imigrantes chegaram ao país, transformando-o num centro de intrigas e conflitos.
Em 1600, os espanhóis começam a explorar as riquezas da América do Sul, deixando a costa da América Central abandonada, fazendo com que piratas franceses e ingleses se apossassem da região. Com o litoral ocupado pelos piratas, os espanhóis foram obrigados a adentrarem para o interior até 1739, quando uma guerra entre Inglaterra e Espanha, fez com que os espanhóis recuperassem o território. Mais tarde, a região foi invadida por madeireiros ingleses, que passaram a controlar a costa do Mosquito no final do século XVIII.
Em 1821, com o México já independente da Espanha, as províncias integrantes da Capitania Geral da Guatemala (Guatemala, El Salvador, Honduras, Costa Rica e Nicarágua) romperam seus vínculos com a Metrópole, declarando-se independentes. No ano seguinte, passaram a integrar o Império Mexicano, do qual se separaram um ano depois para formar a República Federal das Províncias Unidas da América Central. Divergências entre os países membros provocaram a dissolução da província, e os estados-membros tornaram-se independentes em 1838.
O primeiro presidente constitucional foi o conservador Francisco Ferrera, que foi eleito em 1841. Os conservadores mantiveram-se no poder até 1876, quando foi eleito o liberal Marco Aurélio Soto que, quatro anos depois, promulgou uma nova Constituição em que os princípios liberais estavam presentes. Nas últimas décadas do século XIX, Honduras sofreu interferências da Guatemala em seus assuntos internos, devido principalmente às suas crenças e apoio liberal.
Ao longo do século XX, ditadores militares ocuparam gradativamente o poder. Nos primeiros anos deste século, o presidente da Nicarágua, José Santos Zelaya, impôs Manuel Bonilla como presidente de Honduras, fazendo com que o país mergulhasse num intenso período de rebeliões internas. Entre 1911 e 1912, os Estados Unidos enviaram tropas para proteger os interesses das empresas norte-americanas que atuavam no país, em especial a United Fruit Company e a Standard Fruit Company.
A conjuntura de instabilidade continuou até 1932, ano em que foi eleito o general Tiburcio Carías Andino, que realizou reformas constitucionais que lhe permitiram instituir uma ditadura. Tiburcio Carías se manteve no poder até 1949, quando ocorreu uma revolta política, sendo sucedido por Juan Manuel Galvéz, que tentou restaurar a normalidade.
A história da democracia hondurenha é marcada por um episódio em especial, que representou a força dos movimentos sociais no país. Trata-se da famosa "Greve da Banana" de 1954, protagonizada por cerca de 25 mil empregados da United Fruit Company, que reivindicavam melhorias nas condições de trabalho nos bananais. O movimento resultou no estabelecimento de uma legislação trabalhista, além do enfraquecimento da companhia que praticamente controlava o país.
Em 1963, um golpe de Estado com o apoio dos Estados Unidos foi liderado pelo coronel López Aureliano, dando início a uma ditadura militar que durante 34 anos controlou o país.
Em 1969, relações diplomáticas tensas entre Honduras e El Salvador, motivadas pela desapropriação de terras pertencentes à imigrantes salvadorenhos em Honduras, resultaram em um conflito armado que ficaria conhecido como Guerra do Futebol, pois o estopim foi uma partida entre as seleções dos dois países, nas eliminatórias para a Copa do México, em 1970.
A guerra deixaria o país em uma situação econômica ainda mais frágil e, após a retomada do poder pelos civis em 1970, um novo golpe militar em 1972 e um novo regresso ao governo civil em 1979, Honduras mergulhou na década de 1980 como um grande aliado dos Estados Unidos, que passaram a ajudar o governo local militar e economicamente.
Como Honduras estava localizado entre El Salvador e Nicarágua, ambos em pleno movimento revolucionário, o país era de grande importância estratégica para o governo norte-americano. Nessa época, simpatizantes das causas do sandinismo (movimento revolucionário da Nicarágua) e da FMLN (Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional - movimento revolucionário de El Salvador) passaram a ser perseguidos e reprimidos, espalhando o terror pela população.
Em 1981, após nove anos de regime militar, Roberto Suazo Córdova, do Partido Liberal, venceu as eleições presidenciais. Em 1982, uma nova Constituição, apoiada pelos Estados Unidos, almejava o aumento da atividade democrática no país. Como condição para o apoio norte-americano, o país forneceu a base para os "contras" da Nicarágua. Honduras foi incluído, em 1983, nos planos de defesa da região proposto pelos Estados Unidos, servindo de base para treinamento de soldados. Em 1985, aumentou a tensão entre Honduras e Nicarágua.
Em 1986, ocorreu a primeira transferência de poder na história do país sem interferência militar direta, com a eleição do liberal José Simón Azcona del Hoyo. O novo presidente abraçou um movimento pacifista que foi posto em plano pelos países da América Central. Ameaçou interromper a atividade dos "contras" e diminuir o poder dos militares.
Em 1987 e 1989 foram assinados acordos com Costa Rica, Guatemala, Nicarágua e El Salvador visando restabelecer a paz na região. Honduras, no entanto, manteve-se economicamente dependente dos Estados Unidos.
Em 1989, Rafael Leonardo Callejas, do Partido Nacional, foi eleito presidente com o apoio norte-americano e, no ano seguinte, um plano de ajuste econômico provocou a greve dos plantadores de banana, que terminou com a intervenção do Exército.
Na década de 1990, com a mudança de governo na Nicarágua sandinista via eleitoral e com os Acordos de Paz assinados por El Salvador, Honduras também adentrou uma nova fase, na qual ditaduras militares foram substituídas por governos constitucionais.
A crise econômica, a atividade guerrilheira de esquerda e as forças de segurança, fez com que o país perdesse o controle após 40 assassinatos e mais de 4 mil violações dos direitos humanos.
Em 1991, o governo hondurenho anunciou a anistia aos exilados e iniciou negociações com guerrilheiros de esquerda. Em setembro de 1992, um conflito com El Salvador por limites de fronteiras terminou com a intervenção da Corte Internacional de Justiça, que traçou definitivamente os limites territoriais dos dois países.
Em 2003 foi assinado um tratado de livre comércio com os Estados Unidos entre Honduras, Guatemala, El Salvador e Nicarágua. Em 2005, é eleito o liberal Manuel Zelaya, assumindo o posto de presidente em 2006.
Em 2009, um golpe de Estado depôs o presidente José Manuel Zelaya, eleito democraticamente. Os golpistas o deportaram para a Costa Rica, e três meses depois ele voltou a Honduras e se refugiou por quatro meses na embaixada brasileira.
O mais antigo sítio arqueológico de Honduras é a Caverna Gigante, no Departamento de La Paz, com resquícios de ocupação por volta de 11.500 a.C. Nela, os arqueólogos encontraram sabugo de milho com datação desse período.
Ruínas da cidade maia de Copán, em Honduras |
Entre 1522 e 1527, começa as expedições de conquista. Esse período foi marcado por intensas guerras entre os colonizadores espanhóis e os indígenas que, sob o comando do chefe Lempira, resistiram bravamente ao avanço dos europeus em direção ao interior até serem impiedosamente massacrados em 1539, quando os espanhóis passaram a controlar toda a colônia. Nesse mesmo ano, Honduras foi incorporada à Capitania Geral da Guatemala, ficando nessa condição durante todo o período colonial.
Trujillo - primeira capital de Honduras e, segundo estimativas 2016, possui uma população de 13.281 habitantes |
Em 1600, os espanhóis começam a explorar as riquezas da América do Sul, deixando a costa da América Central abandonada, fazendo com que piratas franceses e ingleses se apossassem da região. Com o litoral ocupado pelos piratas, os espanhóis foram obrigados a adentrarem para o interior até 1739, quando uma guerra entre Inglaterra e Espanha, fez com que os espanhóis recuperassem o território. Mais tarde, a região foi invadida por madeireiros ingleses, que passaram a controlar a costa do Mosquito no final do século XVIII.
Em 1821, com o México já independente da Espanha, as províncias integrantes da Capitania Geral da Guatemala (Guatemala, El Salvador, Honduras, Costa Rica e Nicarágua) romperam seus vínculos com a Metrópole, declarando-se independentes. No ano seguinte, passaram a integrar o Império Mexicano, do qual se separaram um ano depois para formar a República Federal das Províncias Unidas da América Central. Divergências entre os países membros provocaram a dissolução da província, e os estados-membros tornaram-se independentes em 1838.
La Ceiba - com uma população de 163.257 habitantes (estimativa 2016) é a quarta maior cidade de Honduras |
Ao longo do século XX, ditadores militares ocuparam gradativamente o poder. Nos primeiros anos deste século, o presidente da Nicarágua, José Santos Zelaya, impôs Manuel Bonilla como presidente de Honduras, fazendo com que o país mergulhasse num intenso período de rebeliões internas. Entre 1911 e 1912, os Estados Unidos enviaram tropas para proteger os interesses das empresas norte-americanas que atuavam no país, em especial a United Fruit Company e a Standard Fruit Company.
A conjuntura de instabilidade continuou até 1932, ano em que foi eleito o general Tiburcio Carías Andino, que realizou reformas constitucionais que lhe permitiram instituir uma ditadura. Tiburcio Carías se manteve no poder até 1949, quando ocorreu uma revolta política, sendo sucedido por Juan Manuel Galvéz, que tentou restaurar a normalidade.
El Progreso - com uma população de 112.876 habitantes (estimativa 2016) é a quinta maior cidade de Honduras |
Em 1963, um golpe de Estado com o apoio dos Estados Unidos foi liderado pelo coronel López Aureliano, dando início a uma ditadura militar que durante 34 anos controlou o país.
Em 1969, relações diplomáticas tensas entre Honduras e El Salvador, motivadas pela desapropriação de terras pertencentes à imigrantes salvadorenhos em Honduras, resultaram em um conflito armado que ficaria conhecido como Guerra do Futebol, pois o estopim foi uma partida entre as seleções dos dois países, nas eliminatórias para a Copa do México, em 1970.
A guerra deixaria o país em uma situação econômica ainda mais frágil e, após a retomada do poder pelos civis em 1970, um novo golpe militar em 1972 e um novo regresso ao governo civil em 1979, Honduras mergulhou na década de 1980 como um grande aliado dos Estados Unidos, que passaram a ajudar o governo local militar e economicamente.
Como Honduras estava localizado entre El Salvador e Nicarágua, ambos em pleno movimento revolucionário, o país era de grande importância estratégica para o governo norte-americano. Nessa época, simpatizantes das causas do sandinismo (movimento revolucionário da Nicarágua) e da FMLN (Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional - movimento revolucionário de El Salvador) passaram a ser perseguidos e reprimidos, espalhando o terror pela população.
Ciudad Choluteca - com uma população de 84.953 habitantes (estimativa 2016) é a sexta maior cidade de Honduras |
Em 1986, ocorreu a primeira transferência de poder na história do país sem interferência militar direta, com a eleição do liberal José Simón Azcona del Hoyo. O novo presidente abraçou um movimento pacifista que foi posto em plano pelos países da América Central. Ameaçou interromper a atividade dos "contras" e diminuir o poder dos militares.
Em 1987 e 1989 foram assinados acordos com Costa Rica, Guatemala, Nicarágua e El Salvador visando restabelecer a paz na região. Honduras, no entanto, manteve-se economicamente dependente dos Estados Unidos.
Em 1989, Rafael Leonardo Callejas, do Partido Nacional, foi eleito presidente com o apoio norte-americano e, no ano seguinte, um plano de ajuste econômico provocou a greve dos plantadores de banana, que terminou com a intervenção do Exército.
Comayagua - com uma população de 65.820 habitantes (estimativa 2016) é a sétima maior cidade de Honduras |
A crise econômica, a atividade guerrilheira de esquerda e as forças de segurança, fez com que o país perdesse o controle após 40 assassinatos e mais de 4 mil violações dos direitos humanos.
Em 1991, o governo hondurenho anunciou a anistia aos exilados e iniciou negociações com guerrilheiros de esquerda. Em setembro de 1992, um conflito com El Salvador por limites de fronteiras terminou com a intervenção da Corte Internacional de Justiça, que traçou definitivamente os limites territoriais dos dois países.
Em 2003 foi assinado um tratado de livre comércio com os Estados Unidos entre Honduras, Guatemala, El Salvador e Nicarágua. Em 2005, é eleito o liberal Manuel Zelaya, assumindo o posto de presidente em 2006.
Em 2009, um golpe de Estado depôs o presidente José Manuel Zelaya, eleito democraticamente. Os golpistas o deportaram para a Costa Rica, e três meses depois ele voltou a Honduras e se refugiou por quatro meses na embaixada brasileira.
O golpe de Estado gerou instabilidade em Honduras: manifestações populares violentamente reprimidas e violações aos direitos humanos envolvendo assassinatos, estupros, perseguições e desaparecimentos.
Ao final de 2009, foram realizadas eleições, e foi escolhido um novo presidente. O Brasil e vários países sul-americanos resistiram ao reconhecimento desse novo governo.
Puerto Cortez - com uma população de 53.760 habitantes (estimativa 2016) é a oitava maior cidade de Honduras |
Com uma extensão territorial de 112.088 km², Honduras é o segundo maior país da América Central, perdendo apenas para a Nicarágua. Possui fronteiras a noroeste com a Guatemala, a oeste com El Salvador e ao sul com a Nicarágua, sendo banhado a leste pelo mar do Caribe e a sudoeste pelo oceano Pacífico.
O território hondurenho é bastante acidentado, composto por montanhas, planaltos, vales profundos e planícies extensas e férteis, contribuindo para uma rica biodiversidade. Estima-se que existam cerca de 8 mil espécies de plantas, 250 répteis e anfíbios, mais de 70 mil espécies de aves e 110 espécies de mamíferos, distribuídos em diferentes regiões ecológicas.
As irregularidades do relevo hondurenho são classificadas por quatro unidades: planícies e encostas das montanhas orientais, planícies aluviais e serras litorâneas, terras elevadas e planícies do Pacífico e baixas encostas das montanhas. As altitudes ao longo do território oscilam entre 600 e 2.700 metros. O ponto culminante do país é a Cerro Las Minas, com uma altitude de 2.870 metros, localizado na parte ocidental.
O clima varia de acordo com o local. Na faixa litorânea, o clima é um pouco quente, enquanto que no interior, principalmente nas áreas mais elevadas, o clima é bastante ameno e frio.
A vegetação dominante em Honduras é a floresta tropical, sendo que nas áreas mais elevadas predominam espécies da floresta temperada, como os pinheiros e o carvalho. Há áreas em que aparece espécies de savanas, principalmente nas regiões mais secas.
O rio principal de Honduras é o rio Coco, também chamado de Segovia, que possui uma extensão de 275 quilômetros e está localizado próximo à fronteira com a Nicarágua. Outros rios importantes são o Patuca, Aguán, Ulúa, Sico e Choluteca. Há também inúmeros lagos e lagunas no território hondurenho, com destaque para a Laguna de Caratasca e o Lago Yojoa.
O território hondurenho é bastante acidentado, composto por montanhas, planaltos, vales profundos e planícies extensas e férteis, contribuindo para uma rica biodiversidade. Estima-se que existam cerca de 8 mil espécies de plantas, 250 répteis e anfíbios, mais de 70 mil espécies de aves e 110 espécies de mamíferos, distribuídos em diferentes regiões ecológicas.
As irregularidades do relevo hondurenho são classificadas por quatro unidades: planícies e encostas das montanhas orientais, planícies aluviais e serras litorâneas, terras elevadas e planícies do Pacífico e baixas encostas das montanhas. As altitudes ao longo do território oscilam entre 600 e 2.700 metros. O ponto culminante do país é a Cerro Las Minas, com uma altitude de 2.870 metros, localizado na parte ocidental.
Cerro Las Minas - ponto culminante de Honduras |
A vegetação dominante em Honduras é a floresta tropical, sendo que nas áreas mais elevadas predominam espécies da floresta temperada, como os pinheiros e o carvalho. Há áreas em que aparece espécies de savanas, principalmente nas regiões mais secas.
O rio principal de Honduras é o rio Coco, também chamado de Segovia, que possui uma extensão de 275 quilômetros e está localizado próximo à fronteira com a Nicarágua. Outros rios importantes são o Patuca, Aguán, Ulúa, Sico e Choluteca. Há também inúmeros lagos e lagunas no território hondurenho, com destaque para a Laguna de Caratasca e o Lago Yojoa.
Rio Coco - Honduras |
POPULAÇÃO
A população hondurenha é composta em sua maior parte de indígenas e de negros descendentes de africanos escravizados e, em menor parte, de descendentes dos colonizadores europeus. Grande parte dessa população vive das atividades agrícolas. O país apresenta uma elevada população rural, que apresenta baixas condições de vida, onde mais de 60% dela e abaixo da linha de pobreza.Lago Yojoa - Honduras |
ECONOMIA
Honduras, apesar de ser o segundo maior país em extensão da América Central, não consegue alcançar bom nível socioeconômico. Está entre os mais pobres do mundo, apesar de ser um tradicional aliado dos Estados Unidos, e desde o começo do século XX investe na produção de frutas para exportação.
A agricultura é a principal fonte de receitas financeiras do país, empregando cerca de 70% da população economicamente ativa (PEA). Os principais produtos cultivados no país são o café e a banana. Além do café e da banana, outro produto primário que se destaca na economia hondurenha é o camarão.
O setor industrial é pouco diversificado e as poucas indústrias existentes no país são as indústrias tradicionais, ligadas principalmente ao setor de alimentos e bebidas.
O turismo é a atividade que mais cresce no país, graças as belezas naturais e arquitetônicas existentes no seu território. Os principais destinos dos turistas em Honduras são as Ilhas da Baía, no Caribe, e as ruínas maias de Copán, que são consideradas Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Os principais parceiros comerciais de Honduras são Estados Unidos, El Salvador e Guatemala. O país depende bastante da renda enviada pelos inúmeros migrantes que foram trabalhar nos Estados Unidos.
Cerca de 70% das exportações hondurenhas vão para os Estados Unidos, que também é o responsável por mais de 50% das importações de Honduras.
A agricultura é a principal fonte de receitas financeiras do país, empregando cerca de 70% da população economicamente ativa (PEA). Os principais produtos cultivados no país são o café e a banana. Além do café e da banana, outro produto primário que se destaca na economia hondurenha é o camarão.
La Lima - com uma população de 51.455 habitantes (estimativa 2016) é a nona maior cidade de Honduras |
O turismo é a atividade que mais cresce no país, graças as belezas naturais e arquitetônicas existentes no seu território. Os principais destinos dos turistas em Honduras são as Ilhas da Baía, no Caribe, e as ruínas maias de Copán, que são consideradas Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Guanaja - Ilhas da Baía - Honduras |
Cerca de 70% das exportações hondurenhas vão para os Estados Unidos, que também é o responsável por mais de 50% das importações de Honduras.
ALGUNS DADOS DE HONDURAS
NOME: República das Honduras
INDEPENDÊNCIA: da Espanha, em 15 de setembro de 1821
República Federal das Províncias Unidas da América Central: 5 de novembro de 1838.
GENTÍLICO: hondurenho (a)
LÍNGUA OFICIAL: espanhol
GOVERNO: República Presidencialista
LOCALIZAÇÃO: América Central Continental
ÁREA: 112.088 km² (101º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2016): 8.895.250 habitantes (94°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 79,35 hab./km² (91°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 1,95% (57°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2016):
PIB (FMI - 2015): US$ 20,295 bilhões (106º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2015): US$ 2.407 (127°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
IDH (ONU - 2015): 0,606 (131°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
acima de 0,900
0,850-0,899
0,800-0,849
0,750-0,799
0,700-0,749
|
0,650–0,699
0,600–0,649
0,550–0,599
0,500–0,549
0,450–0,499
|
0,400–0,449
0,350–0,399
0,300–0,349
abaixo de 0,300
Sem dados
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TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2015): 27,59/mil (59º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2015): 5,28/mil (166º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2015): 19,85/mil (128°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (CIA World Factbook - 2015): 2,78 filhos/mulher (64º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2015): 80,0% (159°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2015): 48,6% (120°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Lempira
RELIGIÃO: católicos romanos (91,7%), protestantes (5,6%), outras religiões ou sem religiões (2,7%).
DIVISÃO: as Honduras são divididas em em 18 departamentos, que são (os números em negrito correspondem ao departamento no mapa): 1. Atlantida 2. Choluteca 3. Colón 4. Comayagua 5. Copán 6. Cortés 7. El Paraíso 8. Francisco Morazán 9. Gracias a Dios 10. Intibucá 11. Ilhas da Bahia 12. La Paz 13. Lempira 14. Ocotepeque 15. Olancho 16. Santa Bárbara 17. Valle 18. Yoro. Os departamentos estão divididos em 298 municípios.
DIVISÃO: as Honduras são divididas em em 18 departamentos, que são (os números em negrito correspondem ao departamento no mapa): 1. Atlantida 2. Choluteca 3. Colón 4. Comayagua 5. Copán 6. Cortés 7. El Paraíso 8. Francisco Morazán 9. Gracias a Dios 10. Intibucá 11. Ilhas da Bahia 12. La Paz 13. Lempira 14. Ocotepeque 15. Olancho 16. Santa Bárbara 17. Valle 18. Yoro. Os departamentos estão divididos em 298 municípios.
REFERÊNCIA: Ser protagonista: geografia, 3º ano: ensino médio. Editor responsável: Fábio Bonna Moreirão. - 2. ed. - São Paulo: Edições SM, 2013.
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