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Montanhas Dolomitas - Itália |
A Itália é uma república parlamentar unitária localizada no centro-sul da Europa. Ao norte faz fronteira com a Suíça e a Áustria, a nordeste com a Eslovênia e ao noroeste com a França, sendo banhada a leste pelo mar Adriático, a oeste pelos mares Mediterrâneo, Tirreno e da Ligúria e ao sul pelo mar Jônico. É separado dos Balcãs pelo estreito de Otranto. Os Estados independentes de San Marino e do Vaticano são enclaves no interior da Itália, enquanto Campione d'Italia é um enclave italiano na Suíça.
Roma, a capital italiana, foi durante séculos o centro político e religioso da civilização ocidental como capital do Império Romano e como sede da Santa Sé. Esse país é marcado por uma forte tradição cultural e histórica.
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Mapa da Itália |
HISTÓRIA
A história da Itália influenciou fortemente a cultura e o desenvolvimento social, tanto na Europa como no resto do mundo. Foi berço da civilização estrusca, da Magna Grécia, da civilização romana, da Igreja Católica, das repúblicas marítimas, do Humanismo, do Renascimento e do fascismo. Foi o lugar de nascimento de muitos artistas, cientistas, músicos, literatos, exploradores.
A povoação da Itália remonta aos tempos pré-históricos, época da qual foram encontrados importantes vestígios arqueológicos. Civilizações importantes que desapareceram desde vários mil anos nasceram na Itália, como a civilização de Nurago.
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Bréscia - Itália. Pela estimativa 2015, sua população é de 190.342 habitantes |
Durante a Idade do Ferro, existiram várias culturas que podem ser diferenciadas em três grandes núcleos geográficos: a do Lácio Antigo, a da Magna Grécia e a de Etrúria. Uma dessas culturas, os lígures, foram um enigmático povo que habitava o norte da Itália, a Suíça e o sul da França. Entre os diversos povos da Antiguidade destacam-se: os lígures, os vênetos e os celtas, no norte; os latinos e os etruscos samnitas no centro; no sul prosperaram colônias gregas (Magna Grécia); e na Sardenha desde o segundo milênio a.C. floresceu a antiga civilização dos sardos.
Uma das mais importantes culturas antigas desenvolvidas em solo italiano foi a etrusca (a partir do século VIII a.C.), que influenciou profundamente Roma e sua civilização, na qual muitas tradições importantes de origem Mediterrânea e Eurasiática encontraram a mais original e duradoura síntese política, econômica e cultural.
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Igreja próxima à comuna de Stelvio, na região dos Alpes |
Nascida na península Itálica, terra de origem e de encontro entre diversos povos e culturas, a civilização romana foi capaz de explorar as contribuições provenientes dos etruscos e de outros povos itálicos, da Grécia e de outras regiões do Mediterrâneo Oriental (Palestina - o berço do cristianismo -, Síria, Fenícia e Egito). Graças ao seu império, Roma difundiu a cultura heleno-romana pela Europa e pelo Norte da África, que foram os limites de sua civilização.
Após a queda do Império Romano do Ocidente, o território da península se dividiu em vários estados, alguns independentes e outros parte de estados maiores. O mais duradouro entre eles foram os Estados Pontifícios, que resistiram até a tomada italiana de Roma em 1870 e que foi mais tarde reconstituído como o Vaticano, no coração da capital italiana. Após a queda do último imperador romano do Ocidente, seguiu-se o domínio dos hérulos e, em seguida, dos ostrogodos.
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Cidade de Bolonha - Itália. Sua população em 2015 está estimada em 375.430 habitantes |
A reanexação da Itália ao Império Romano do Oriente realizado por Justiniano I, em virtude das Guerras Góticas, na metade dp século VI d.C., durou entre os anos de 568 e 570, e os lombardos, povos germânicos provenientes da Hungria, ocuparam parte do país, representando uma continuidade política e cultural e garantindo a prosperidade econômica da península e de toda a Europa durante muitos anos.
Os lombardos tiveram que se submeter aos francos, comandados por Carlos Magno, a partir da segunda metade do século VIII. No ano 800, a Itália Central tornou-se parte do Sacro Império Romano-Germânico, e pouco tempo depois a Sicília passou para o domínio árabe.
O desenvolvimento de cidades-estado a partir do século XI, deu novo impulso à vida econômica e cultural do Norte e do Centro da Itália, enquanto no Sul, com a invasão normanda, formou o Reino da Sicília, um dos mais modernos, tolerantes e bem administrados da Europa naquela época. Dos municípios formaram-se as Repúblicas Marítimas, e mais tarde, as signorias.
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Cidade de Parma - Itália. Pela estimativa 2015, sua população é de 181.363 habitantes |
Durante a época das cidades-estado começaram o Humanismo e o Renascimento, caracterizado por um grande desenvolvimento das artes, influenciando toda a Europa. A ocupação estrangeira e as diversas transformações dos estados que tinham se formado, continuaram até a primeira metade do século XIX, quando se desenvolveu, influenciados pela Revolução Francesa e pelas Guerras Napoleônicas, uma série de movimentos a favor da criação de uma Itália independente e unificada, período este que ficou conhecido como Risorgimento.
A Itália contemporânea nasceu como um Estado unitário, quando em 17 de março de 1861, a maioria dos estados da península e as duas principais ilhas foram unidas sob o comando do rei da Sardenha, Vítor Emanuel II, da Casa de Saboia. O arquiteto da unificação foi o primeiro-ministro da Sardenha, conde Camillo Benso de Cavour, que apoiou (embora não reconhecendo diretamente) Giuseppe Garibaldi, permitindo a anexação do Reino das Duas Sicílias ao Reino da Sardenha-Piemonte.
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Cidade de Bolzano - Itália. Pela estimativa 2015, sua população é de 103.014 habitantes |
O processo de unificação teve a ajuda da França, que - juntamente com o Reino Unido - tinha um interesse em criar um Estado anti-Habsburgo comandado por uma dinastia amiga (Saboia) e capaz de impedir o surgimento de um Estado republicano e democrático na Itália (desejada por alguns "patriotas", como Mazzini e como já tinha acontecido, em parte, em Roma, Milão, Florença e Veneza durante o Movimento Revolucionário de 1848).
A primeira capital do reino foi Turim, a antiga capital do Reino da Sardenha e ponto de partida do processo de unificação da Itália. Depois da convenção de setembro de 1864, a capital foi transferida para Florença.
Em 1866, a Itália adquiriu do Império Austríaco, o Vêneto, após a guerra na qual a Itália tinha se aliado à Prússia de Bismark. Na unificação, permaneceram excluídos a Córsega e a região de Nice, cidade natal de Garibaldi, assim como Roma e os territórios vizinhos que estavam sob o controle do Papa e protegido por Napoleão III.
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Turim -Itália. Pela estimativa 2015, sua população é de 921.138 habitantes |
Graças à derrota da França para a Prússia, após uma rápida ação militar em 20 de setembro de 1870, Roma também foi anexada e proclamada capital do reino. Mais tarde, com o Tratado de Latrão, em 1929, o Papa obteve a soberania da Cidade do Vaticano.
Mesmo com a conquista de Roma, em 1870, a Unificação da Itália ainda não estava completa, pois faltava ainda as chamadas "terras irredentas": Trentino, Trieste, Ístria e Dalmácia, que os nacionalistas clamavam como pertencente à Itália. Trentino, Trieste, Ístria e Fiume foram anexados depois dos tratados de paz, após a Primeira Guerra Mundial, imposto pela França, Reino Unido e Estados Unidos aos Impérios Centrais (coligação formada pela Alemanha, Império Austro-Húngaro, Império Otomano e Bulgária), perdedores da guerra.
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Florença - Itália. Pela estimativa 2015, sua população é de 382.789 habitantes |
A turbulência que se seguiu com a devastação provocada pela Primeira Guerra Mundial e inspirado na Revolução Russa de 1917, levou a uma grande anarquia na Itália. O governo liberal, temendo uma revolução socialista, transferiu o poder para o pequeno Partido Nacional Fascista, liderado por Benito Mussolini. Em outubro de 1922, os fascistas tentaram um golpe de Estado, que ficou conhecido como a "Marcha de Roma", apoiado pelo rei Victor Emmanuel III. Nos anos seguintes, Mussolini proibiu todos os partidos políticos e liberdades pessoais, formando uma ditadura no país.
Em 1935, Mussolini invadiu a Etiópia, resultando em uma alienação internacional e levando à retirada da Itália da Liga das Nações. Consequentemente, a Itália, aliada com a Alemanha nazista e com o Império do Japão, deu total apoio à Francisco Franco na Guerra Civil Espanhola.
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Benito Mussolini (1883-1945) |
Em 1939, a Itália ocupou a Albânia e entrou na Segunda Guerra Mundial em junho de 1940 ao lado das potências do Eixo (além da Itália, faziam parte a Alemanha e o Japão). Mussolini invadiu a Grécia em outubro de 1940, mas foi forçado a aceitar a devolução alguns meses depois. Ao mesmo tempo, a Itália, depois de conquistar a Somalilândia Britânica e partes do Egito, sofreu um contra-ataque Aliado (aliança formada por Estados Unidos, Reino Unido, França e União Soviética, depois recebeu o apoio do Brasil), perdendo todas as possessões que tinha no Chifre da África e no Norte do continente africano.
Em julho de 1943 a Itália foi invadida pelos Aliados, levando ao colapso do regime fascista e à queda de Mussolini. Em setembro de 1943, a Itália se rendeu. O país manteve-se no campo de batalha durante o resto da guerra, enquanto os aliados estavam se movendo a partir do sul e o norte era a base para os italianos leais ao regime fascista e as forças nazistas alemães. As hostilidades acabaram em 2 de maio de 1945, com a total rendição da Itália. Foram quase meio milhão de italianos mortos na guerra e a economia do país estava completamente destruída.
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Após a Segunda Guerra Mundial, grande parte das cidades italianas estavam destruídas |
Após um referendo, em 2 de junho de 1946, a Itália passou a ser uma República, dia este que é comemorado como o Dia da República. Esta foi também a primeira vez que as mulheres italianas tiveram direito ao voto. O filho de Vítor Emmanuel III, Humberto II, foi forçado a abdicar e se exilou do país. A Constituição republica foi aprovada em 1 de janeiro de 1948.
Nos termos dos Tratados de Paz de Paris de 1947, a área da fronteira oriental foi perdida para a Iugoslávia e, mais tarde, o Território Livre de Trieste foi dividido entre os dois países.
No sufrágio universal de 18 de abril de 1948, os democratas-cristãos, sob a liderança de Alcide De Gasperi, venceram com uma vantagem esmagadora sobre os seus opositores. Consequentemente, em 1949, a Itália tornou-se membro da Otan.
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Catânia - Itália. Pela estimativa 2015, sua população é de 310.999 habitantes. Ao fundo está o monte Etna |
O Plano Marshall ajudou a reerguer a economia italiana, que até o final dos anos 1960, desfrutou de um período de crescimento sustentado, que ficou conhecido como "Milagre Econômico". Em 1957, a Itália foi um membro fundador da Comunidade Econômica Europeia (CEE), que em 1993 passou a se chamar União Europeia.
Desde o início do século XX, a Itália aproveitou-se de sua fachada para o Mediterrâneo e de seu poderio militar para ampliar sua influência comercial e colonial no norte da África. Para atingir esse objetivo, assim como a Alemanha, o país travou relações conflituosas e fez acordos posteriores com a Inglaterra e com a França.
Na Primeira Guerra Mundial, a Itália foi um dos países a utilizar armas químicas (contra a Somália). A aliança com a Alemanha e com o Japão na Segunda Guerra Mundial marcou o crescimento do país pela via militar-expansionista. Nas décadas de 1950 e 1960, a Itália priorizou o desenvolvimento industrial, duplicando a renda média da população.
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Bari - Itália. Pela estimativa 2015, sua população é de 325.294 habitantes |
Do final dos anos 1960 até o início dos anos 1980, o país experimentou os "Anos de Chumbo", um período caracterizado pela crise econômica (especialmente após a crise do petróleo de 1973), generalizados conflitos sociais e massacres terroristas realizado por grupos extremistas opostos, com o suposto envolvimento do Serviço de Inteligência dos Estados Unidos. Os Anos de Chumbo culminaram com o assassinato do líder democrata-cristão Aldo Moro, em 1978, um evento que afetou profundamente todo o país.
A partir de 1983, a Itália passou a viver o seu segundo milagre econômico (o primeiro ocorreu nas décadas de 1950 e 1960). Hoje sua economia situa-se entre as seis maiores do mundo.
No fim de 1992, prosseguindo com as medidas para o crescimento econômico, o governo italiano iniciou um programa de privatização, objetivando reduzir a elevada dívida interna. Além dessa medida, outra de grande impacto foi a fiscalização da economia informal, que, segundo pesquisas não oficiais, respondia por 15% a 33% da produção nacional.
Na década de 1990, milhares de políticos italianos foram investigados por manterem relações com grupos mafiosos.
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Gênova - Itália. Pela estimativa 2015, sua população é de 649.025 habitantes |
GEOGRAFIA
A Itália está localizada no sul da Europa e compreende a península Itálica e uma série de ilhas, incluindo as duas maiores, Sicília e Sardenha.
Os Apeninos formam a espinha dorsal da península Itálica e os Alpes formam a sua fronteira norte, onde está o ponto mais alto da Europa, o Monte Branco, com 4.810 metros.
A cordilheira dos Apeninos estende-se por 1.000 km ao longo da Itália central e costa leste. As montanhas são verdes e arborizadas, apesar de um lado do pico mais elevado, o Corno Grande (no maciço do Gran Sasso) com 2.912 metros, ser parcialmente coberto pela geleira mais meridional da Europa. As elevações mais a leste, perto do mar Adriático, são abruptas, enquanto que as do oeste formam uma planície onde se localizam a maior parte das cidades históricas italianas, como Siena, Florença, Pisa, entre outras.
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Maciço do Gran Sasso, tendo ao fundo o pico do Corno Grande, o ponto mais elevado dos Apeninos |
O país está situado no ponto de encontro da placa Euroasiática com a Africana, levando a uma atividade sísmica e vulcânica considerável. Existem 14 vulcões na Itália, três dos quais ativos: o Etna (com 3.343 metros, é um dos vulcões mais elevados do mundo), o Stromboli (com 926 metros) e o Vesúvio (com 1.281 metros). O Vesúvio é o único vulcão ativo da Europa continental e o mais famoso por causa da destruição das cidades de Pompeia e Herculano. Várias ilhas e colinas foram criadas pela atividade vulcânica e existe uma grande caldeira ativa, os Campos Flégreos, no noroeste da cidade de Nápoles.
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Vulcão Stromboli |
O clima da Itália varia de região para região. O norte da Itália possui um clima continental e frio de montanha, apresentando temperatura média acima de 10°C nos meses mais quentes e -3°C nos meses mais frios. As elevações que existem no norte, dificultam a penetração dos ventos frios vindos do norte do continente europeu.
O clima predominante no sul da Itália é o mediterrâneo, com verões bastante quentes e secos e invernos bastante frios. A região dominada pelo clima mediterrâneo, sofre, no verão, a influência das massas quentes e secas originadas no deserto do Saara, ocorrendo um fenômeno denominado de "canículas" (ondas fortes de calor). Nos Apeninos, neva regularmente durante o inverno.
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Monte Branco - localizado na divisa entre a França e a Itália, é o ponto mais elevado da Europa |
A Itália conta com uma das floras mais preservadas do mundo. A vegetação predominante do sul da Itália é a vegetação mediterrânea, formada principalmente por maquis e garrigues. Os maquis são matagais que podem atingir um pouco mais que três metros de altura. São formados por uma enorme diversidade de árvores retorcidas, arbustos e plantas rasteiras. Esses matagais crescem em volta de uma árvore da família do carvalho, muito resistente. É o principal fornecedor de cortiça natural.
Outra árvore típica e muito importante no sul da Itália é a oliveira. Há mais de quatro mil anos descreve-se sua utilização na região mediterrânea. O azeite e a azeitona são componentes indispensáveis em praticamente todos os pratos da culinária italiana e dos demais países banhados pelo Mediterrâneo. No norte do país e nas regiões mais elevadas, ocorre a presença da floresta temperada, com espécies de pinheiros e abetos, além da típica vegetação de altitude.
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Vegetação mediterrânea, no sul da Itália |
Todos os rios da Itália são curtos devido a pequena extensão do seu território no sentido leste-oeste e a posição do seu relevo. O rio Pó cruza o norte da Itália. Ele nasce nas montanhas, na divisa com a França, e corre no sentido leste, indo desaguar no Mar Adriático. É o maior rio italiano, com mais de 650 quilômetros de extensão. Seu curso estende-se entre os Alpes e os Apeninos. Dessas montanhas descem seus principais afluentes, cujas cachoeiras e quedas-d'água permitiram a construção de várias hidrelétricas. Na sua foz ele faz um delta de cinco braços.
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Rio Pó, na cidade de Turim |
O rio Adige, que nasce ao norte, próximo ao lago de Resia, e é o segundo maior rio em extensão da Itália, com 408 quilômetros. Banha as cidades de Bolzano, Trento e Verona, atravessa a planície da Lombardia e deságua no mar Adriático.
O rio Tibre, que banha a cidade de Roma, nasce na região da Emília-Romana, atravessa a Toscana, a Úmbria, o Lácio e deságua no mar Tirreno. Com 392 quilômetros de extensão, é o terceiro maior rio da Itália.
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Rio Tibre, em Roma |
Outros rios importantes do país são o Savio, o Rubicão, o Arno, o Simeto, o Salso e o Tirso.
A Itália possui muitos lagos, a maioria deles localizado na Lombardia, próximo aos Alpes, que servem como atração turística, principalmente no verão. Dentre esses lagos, destacam-se: Garda, com 370 km²; o Maggiore, com 212 km²; o Como, com 145 km²; o Lugano, com 48,7 km²; entre outros.
No sul da Itália, há vários lagos que ocuparam as crateras de vulcões extintos, destacando-se o Trasimeno, o Bolsena, o Vico e o Bracciano, formando belas paisagens e atraindo um grande número de turistas.
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Lago Garda |
O
mais importante rio da Itália é o Rio Pó, com 643 km de extensão, que
nasce em Monviso e desemboca no Mar Adriático. Todos os rios da Itália,
assim como o Pó, são curtos, devido ao seu território "comprido" e a
posição geográfica das suas cadeias de montanhas. - See more at:
http://geografiaopinativa.blogspot.com.br/2014/12/geografia-da-italia-relevo-hidrografia.html#sthash.qNL4qwfd.dpuf
O
mais importante rio da Itália é o Rio Pó, com 643 km de extensão, que
nasce em Monviso e desemboca no Mar Adriático. Todos os rios da Itália,
assim como o Pó, são curtos, devido ao seu território "comprido" e a
posição geográfica das suas cadeias de montanhas. - See more at:
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ECONOMIA
A Itália forma, junto com o Reino Unido, a França e a Alemanha, o grupo das quatro nações mais ricas da Europa. Todavia, na organização territorial do país, há uma nítida distinção econômica entre o Norte e o Sul.
Rico e desenvolvido, o Norte se contrapõe ao Sul, conhecido por Mezzogiorno (em português meio-dia), mais pobre e voltado tradicionalmente para a agricultura e a pecuária. Como consequência, há movimentos migratórios dos habitantes do Sul em direção ao Norte em busca de empregos. O movimento migratório do Sul também se dá em direção a outras nações europeias.
Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o governo da Itália distribui parte de suas verbas às regiões mais pobres do país. Apesar de contar com essa ajuda, o Sul ainda apresenta muitas dificuldades nas áreas social e econômico. Por isso, muitos de seus habitantes tentam uma vida melhor no Norte do país, onde são discriminados. Essa situação de discriminação se agravou na década de 1980, quando parte da população do Norte exigiu sua separação do restante da Itália. Esse grupo afirmava que as riquezas que o Norte produzia eram, em parte, destinadas injustamente ao Sul. Até hoje, essas regiões cultivam rivalidades.
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Mapa econômico da Itália |
A partir de 1950, graças a uma política de grandes investimentos implementada pelo Estado, a Itália conseguiu realizar mudanças profundas no sul do país, principalmente no setor primário, modernizando por meio de práticas agrícolas como a conservação dos solos e a irrigação. Também grandes indústrias estatais dos setores químico e metalúrgico instalaram fábricas nas cidades de Palermo e Siracusa, na Sicília, e em Nápoles, Bari e Tarento.
O capital privado teve participação nesse processo de modernização econômica; a Fiat, grande multinacional italiana sediada em Turim, e a Alfa-Romeo instalaram fábrica de automóveis em Nápoles e na Sicília. Dessa maneira, o Sul vem conseguindo diminuir as diferenças em relação ao Norte.
Na Região Norte destaca-se a Planície do Rio Pó, que apresenta a maior densidade demográfica da Itália e a maior área industrial do país, o triângulo formado pelas cidades de Milão, Turim e Gênova, onde estão as indústrias metalúrgica, siderúrgica, química, de equipamentos para escritório, mecânica e automobilística, destacando-se a Fiat (Turim), além da moderna indústria têxtil e alimentícia.
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Palermo - Itália. Pela estimativa 2015, sua população é de 731.836 habitantes |
A presença de áreas planas (o restante do país é montanhoso), solos adequados ao plantio, uso de irrigação, um intenso trabalho de recuperação dos pântanos e água em abundância são alguns dos fatores que fazem da planície a grande área agrícola do país. A região sobressai-se, ainda, apresentar uma rede urbana ligada ao comércio e mão de obra qualificada e abundante, além de concentrar dois terços da indústria italiana.
Até 1930, o Norte era considerada uma área problemática por causa das constantes inundações dos rios. Após a regularização das cheias e a consequente recuperação das terras, o Norte tornou-se grande produtor de cereais e de plantas forrageiras. São importantes também o cultivo de frutas (maçã, pera, pêssego), as vinhas de Asti, os arrozais do sul de Milão e as culturas para as diferentes finalidades industriais (beterraba açucareira, fumo e cânhamo) próximo ao Delta do Rio Pó.
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Vinhedos na área montanhosa de Langhe - Piemonte |
Antes da Segunda Guerra Mundial, a Itália era uma nação predominantemente agrícola. Desde então, desenvolveu uma indústria diversificada na Região Norte. A intensa atividade industrial que se concentra nessa região do país deve-se a vários fatores, entre eles:
- Presença de muitas cidades com tradição têxtil e metalúrgica desde a Idade Média, apresentando não só contínua especialização de mão de obra como disponibilidade de capital;
- Disponibilidade energética, graças ao fornecimento das centrais hidrelétricas alpinas e do gás metano;
- Malha rodoviária moderna, que liga a região a outras áreas importantes da Europa.
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Área rural em Friuli - Itália |
Entre as indústrias presentes no Norte do país, destacam-se:
- a siderúrgica, no litoral da Ligúria (no noroeste do país);
- a petroquímica, próximo às cidades de Gênova e Veneza;
- a naval, em Gênova;
- as metalúrgicas, mecânicas, elétricas e eletrônicas, em Turim;
- a automobilística, concentrada em Milão e em Turim - nesta última, encontram-se as sedes da Fiat e da Alfa Romeo;
- a têxtil, um dos ramos industriais mais antigos da região, em que se sobressaem: a indústria da seda, em Milão (grande centro mundial da moda e capital econômica da Itália); a da lã, no sopé dos Alpes; a do algodão; e a de origem química, nas áreas das grandes cidades.
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Torre e Catedral de Pisa, em Pisa - Itália |
A Região Sul apresenta áreas rurais de baixo desenvolvimento, com precárias condições de vida. Nessa região, surgiram, há décadas, organizações criminosas que passaram a controlar até mesmo a polícia, sendo a Máfia a mais conhecida.
Na região do porto de Nápoles, centro industrial do Sul, desenvolvem-se a indústria têxtil e da construção naval.
No setor de transporte destaca-se a parte norte do país, onde há uma boa rede ferroviária e rodoviária, especialmente as autoestradas.
A rede rodoviária italiana conta com 317 mil quilômetros de estradas pavimentadas, e a rede ferroviária possui 20 mil quilômetros de extensão.
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Estrada na região de Stelvio |
Os portos italianos mais importantes são os de Gênova, Veneza, Nápoles e Trieste.
Ainda que o setor industrial seja muito importante na Itália, ele vem a cada ano perdendo espaço na economia do país. No início da década de 1990, representava um terço do PIB, e atualmente representa apenas um quarto. O setor de comércio e serviços, em contrapartida, cresceu significativamente, respondendo pela maior parte da economia italiana, correspondendo a cerca de 74% do PIB em 2014.
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Siena - Itália. Pela estimativa 2015, sua população é de 53.556 habitantes |
O turismo é outra importante fonte de renda da Itália. O patrimônio histórico do país, tanto do Império Romano quanto do período medieval, possibilitou à Itália transformar-se em um dos principais destinos turísticos internacionais. O Coliseu de Roma, com capacidade para abrigar aproximadamente 50 mil pessoas, era usado para apresentação de espetáculos variados aos romanos. As ruínas dessa construção são considerados como símbolo do antigo Império Romano.
Nos últimos vinte anos, o crescimento da economia italiana tem sido baixo. O governo há anos enfrenta problemas com o agravamento das condições de vida da população, com o aumento do desemprego e do endividamento do país.
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Vernazza, na costa da Ligúria |
O maior parceiro comercial da Itália é a União Europeia - com quem o país realiza cerca de 59% de suas trocas comerciais -, seguida pelos Estados Unidos. Os quatro maiores parceiros comerciais são a Alemanha, a França, os Estados Unidos e os Países Baixos. Outros parceiros comerciais importantes são a Argentina, o Brasil, a Líbia e o Irã. A Itália é membro fundadora da União Europeia e do G-8 (Grupo dos sete países mais ricos e a Rússia).
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Ruínas da cidade de Pompeia, tendo ao fundo o Monte Vesúvio |
PRINCIPAIS TRANSNACIONAIS ITALIANAS
Dentre as transnacionais da Itália, destacam-se:
- Aermacchi - originalmente Aeronautica Macchi é uma indústria aeronáutica fundada em 1913, tem sua sede na cidade de Varese, uma comuna situada a 55 quilômetros ao norte de Milão, na região da Lombardia.
- Agip (Azienda Generale Italiana Petroli) - atua no comércio varejista de combustíveis, de propriedade do grupo ENI (Ente Nazionale Idrocarburi S.p.A.
- Aprília - companhia motociclista fundada em 1945, que produz motocicletas potentes.
- Alfa Romeo - fabricante de automóveis, desde 1987 faz parte da Fiat.
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Carro da Alfa Romeo |
- Alitalia - é a maior linha aérea da Itália, possui sua sede em Roma, opera em 28 rotas domésticas e 74 destinos internacionais.
- Alpinestars - fundada em 1963, tornou-se líder mundial no desenvolvimento de equipamentos de segurança para a prática de esportes motorizados.
- Barilla - indústria de alimentos fundada em 1877, na cidade de Parma, é a maior empresa industrial de alimentos da Itália e líder mundial no mercado de massas de grão duro, de molhos prontos e produtos correlatos em toda a Europa.
- Benetton - empresa de moda com sede em Treviso, foi fundada em 1965.
- Bertone - fundada em 1912, na cidade de Turim, é especializada na fabricação de carrocerias e no projeto de automóveis.
- Brembo - especializada na produção de autopeças para sistemas de freios de alta performance.
- Bulgari - fundada em 1884, atua no mercado de luxo (joias, relógios, perfumes, artigos de couro e hotelaria).
- Carpigiani - fundada em 1944, próximo à Bolonha, é uma indústria que produz máquinas para sorvete.
- Diadora - fundada em 1948, produz artigos e vestuário esportivos. Em 2009 foi adquirida pela Geox S.p.A., empresa calçadista italiana especializada em sapatos.
- Ferrari - possui sua sede localizada em Maranello, próximo à Modena, é um fabricante de automóveis (tanto de competição como esportivos) de luxo, e atualmente, grande parte de suas ações pertencem à Fiat.
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Maranello - sede da Ferrari |
- Ferrero - fundada em 1942, na cidade de Alba, é especializada em guloseimas e chocolates.
- Fiat (Fabbrica Italiana Automobili Torino) - é um dos maiores fabricantes de automóveis do mundo, com sede na cidade de Turim, tendo sido fundada em 1899.
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Sede da Fiat em Turim |
- Guzzi - fundada em 1921, na cidade de Mandello del Lario, é uma empresa fabricante de motos.
- Iveco (Industrial Vehicle Corporation) - fabricante de veículos pesados, caminhões, ônibus e utilitários leves, sua sede fica em Turim e é uma subsidiária do Grupo Fiat.
- Kappa - fundada em 1916 na cidade de Turim, é uma empresa especializada na fabricação de roupas e acessórios esportivos.
- Lamborghini - fundada em 1963, é uma fabricante de automóveis desportivos de luxo e de alto desempenho, com sede na cidade de Sant'Agata Bolognese, e tem como subsidiária a Audi AG.
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Fábrica da Lamborghini em Sant'Agata Bolognese |
- Lancia - fundada em 1906 em Turim, é uma das mais antigas e famosas fabricantes de automóveis da Itália, sendo atualmente uma das empresas do Grupo Fiat.
- Legea - é uma empresa fabricante de material esportivo com sede na cidade de Pompeia, sendo muito utilizada por equipes de futebol da Europa.
- Lotto - fundada em 1973, na cidade de Montebelluna, é uma empresa líder na produção e distribuição de calçados, vestuários e acessórios esportivos na Itália e uma das maiores da Europa.
- Magneti Marelli - é uma subsidiária do Grupo Fiat que produz sistemas para uso em automóveis, tendo sido fundada em 1919, atuando nas mais variadas peças automotivas como sistemas elétricos, mecânicos, sistemas de exaustão, entre outros.
- Olivetti - fundada em 1908, na cidade de Ivrea, é uma fabricante de computadores, impressoras e outros equipamentos empresariais. No passado foi uma das empresas mais importantes do mundo na fabricação de máquinas de escrever e calculadoras.
- Parmalat - fundada em 1961 na cidade de Collecchio, na província de Parma, é uma empresa produtora de alimentos. Em 2003 decretou sua falência e desde 2011 faz parte da Lactalis, uma empresa francesa de produtos lácteos.
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Fábrica da Parmalat em Collecchio - Itália |
- Telecom Mobile Italia (TIM) - empresa de telefonia celular fundada em 1995 com sede em Milão e que atua em vários países, dentre eles o Brasil.
- UniCredit - é um banco italiano e um dos mais antigos do mundo, tendo sido fundado em 1473, e é atualmente o maior banco da Itália e um dos maiores conglomerados bancários da Europa.
- Vandurit - criada em 1942, com sede em Milão, é líder na produção de ferramentas de metal duro
- Pirelli - criada em 1872 na cidade de Milão, é um dos principais grupos econômicos italianos, atuando nos setores de beneficiamento da borracha (pneumáticos, roupas) e imobiliário.
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Edifício-sede da Pirelli, em Milão |
ALGUNS DADOS SOBRE A ITÁLIA
NOME OFICIAL: República Italiana
CAPITAL: Roma
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Coliseu de Roma - símbolo da Roma Antiga |
GENTÍLICO: italiano, italiana
LÍNGUA OFICIAL: italiano
GOVERNO: República Parlamentarista
FORMAÇÃO:
Unificação: 17 de março de 1861
República: 2 de junho de 1946
LOCALIZAÇÃO: Europa Meridional
ÁREA: 301.338 km² (71°)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 61.642.150 habitantes (23°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 243,57 habitantes/km² (33°). Obs:
a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é
a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície
de um determinado território.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativas 2015):
Roma: 2.847.078 habitantes
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Roma - capital e maior cidade da Itália |
Milão: 1.339.862 habitantes
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Milão - segunda maior cidade da Itália |
Nápoles: 968.970 habitantes
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Nápoles - terceira maior cidade da Itália |
PIB (Banco Mundial 2013): US$ 1,980 trilhão (8°). Obs:
o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores
monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa
determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um
período determinado (mês, trimestre, ano).
IDH (ONU 2014): 0,872 (26°). Obs:
o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada
para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e
a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com
base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum
desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais
próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são
computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos),
longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A
classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos:
baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a
0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
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Mapa do IDH dos países |
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU 2012): 83,1 anos (7°). Obs:
a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de
tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de
saúde de uma população.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU 2005-2010): 0,13% (194°). Obs:
crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural
é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma
determinada população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU 2005-2010): 8,54/mil (189°). Obs:
a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma
população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil
pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2007): 10,40/mil (58°). Obs:
a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice
demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil
habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é
contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook 2013): 3,51/mil (16°). Obs:
a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que
morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um
determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (CIA World Factbook 2014): 1,42 filhos/mulher (205°). Obs:
a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher
teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é
contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook 2014): 99,6% (26°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook 2005-2010): 68%(64°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
PIB PER CAPITA (FMI 2013): US$ 34.714 (26°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita
é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por
sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda
fosse distribuída igualmente entre toda a população.
MOEDA: Euro
RELIGIÃO: católicos romanos (87,8%), muçulmanos (1,4%), cristãos ortodoxos (1,1%), pentecostais e evangélicos (0,8%), Testemunhas de Jeová (0,4%), gregos ortodoxos (0,3%), budistas (0,2%), outras religiões ou sem religião (8%).
DIVISÃO: a Itália está dividida em 20 regiões administrativas. Essas vinte regiões são a primeira divisão do país, tendo sido instituídas com a Constituição de 1948 objetivando reconhecer, proteger e promover a autonomia local. Cada região se divide em províncias, exceto o Vale de Aosta, que exerce funções provinciais. No total existem 109 províncias (110 com o Vale e Aosta). A subdivisão seguinte é constituída pelas comunas, existindo 8.101 comunas.
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Mapa das regiões com suas respectivas províncias |
As regiões são: Abruzos, Basilacata, Calábria, Campânia, Emília-Romanha, Friul-Veneza Júlia, Lácio, Ligúria, Lombardia, Marcas, Molise, Piemonte, Apúlia, Sardenha, Vale de Aosta, Toscana, Trentino-Alto Ádige, Úmbria, Sicília e Vêneto.
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Mapa da divisão regional da Itália |
FONTE: Vesentini, J. William
Projeto Teláris: Geografia / J. William Vesentini, Vânia Vlach. - 1. ed. - São Paulo: Ática, 2012. - (Projeto Teláris: Geografia).
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