segunda-feira, 2 de maio de 2011

COSTA DO MARFIM

  A Costa do Marfim, ou Côte d'Ivoire, em francês, é um país africano localizado no Oeste da África, e limita-se ao norte com o Mali e Burkina Fasso, a leste por Gana, a sul pelo Oceano Atlântico e a oeste pela Libéria e pela Guiné.
Observe alguns dados sobre a Costa do Marfim:
Área: 322.463 km² (67º)
População: 20.179.602 habitantes (55º)
Capital: Yamoussoukro (constitucional) e Abidjan (sede do governo)
Cidades mais populosas:
Abidjan (4,3 milhões de habitantes)
Abidjan - maior cidade da Costa do Marfim
Bouaké (831.149 habitantes)
Universidade em Bouaké
Yamoussoukro (250.659 habitantes)
Yamoussoukro - terceira maior cidade da Costa do Marfim
Língua Oficial: francês
Governo: República semipresidencialista
Independência: 7 de agosto de 1960, da França
Religião: islamismo (38,7%), cristianismo (26,1%, sendo que 20,8% são católicos e 5,3% são protestantes), animismo (17%), ateismo (13,4%), outras (4,8%).
PIB: U$ 22,384 bilhões (93º)
IDH: 0,397 (149º)
Expectativa de Vida: 49,3 anos (179°)
Mortalidade Infantil: 116,9/mil nasc. (189º)
Alfabetização: 48,7% (161º)
Moeda: Franco CFA
HISTÓRIA
  As populações indígenas estiveram, políticas e socialmente isoladas até épocas muito recentes. Os antecessores da população atual se instalaram na área entre os séculos XVIII e XIX. Os exploradores portugueses chegaram no século XV e iniciaram o comércio de marfim e escravos do litoral. No século XVII estabeleceram-se diferentes Estados negros, entre os quais se destacou o dos baules, por suas atividades artísticas. No final do século, os franceses fundaram os entrepostos de Assini e Grand-Bassam e, no século XIX, celebraram uma política de pactos com os chefes locais com o objetivo de estabelecer uma colônia.
Ruínas em Grand-Bassam - Costa do Marfim
  Em 1887 iniciou-se a penetração para o interior. A região se tornou uma colônia autônoma em 1893. Em 1899, passou a fazer parte da Federação da África Ocidental Francesa.
Mapa da África Ocidental Francesa
  A ocupação militar ocorreu entre 1908 e 1918, enquanto se construía a linha férrea entre o litoral e Bobo-Dioulasso, hoje pertencente a Burkina Fasso.
  Em 1919, a parte norte da colônia se tornou independente. Abidjan permaneceu sob a jurisdição francesa durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1944 foi criado o Sindicato Agrícola Africano, que deu origem ao Partido Democrático da Costa do Marfim. Entre 1950 e 1954, foi construído seu porto. Em 1958, foi proclamada a República da Costa do Marfim, como república autônoma dentro da Communauté Française (Comunidade Francesa) e, em 1960, alcançou a independência plena.
  Foi eleito presidente Félix Houphouët-Boigny, líder do Parti Democratique de la Côte d'Ivoire - Rassemblement Démocratique Africain, que até 1990, foi a única agremiação política legal do país.
Félix Houphouët-Boigny
  Com um alinhamento político pró-ocidental, a Costa do Marfim esteve em foco na década de 1970, ao tentar intervir pela via das negociações, na resolução do Apartheid na África do Sul.
  As eleições de 1990, a primeira que houve uma disputa real pelo poder, foram disputadas por todos os partidos políticos já legalizados, tendo o presidente Houphouët-Boigny sido reeleito para um sétimo mandato. Também em 1990, o papa João Paulo II visitou a Costa do Marfim, onde consagrou, em Yamoussoukro, a suntuosa basílica de nossa Senhora da Paz.
Basílica de Nossa Senhora da Paz, em Yamoussoukro
   Houphouët-Boigny, apesar de numerosas tentativas de Golpes de Estado e da instabilidade social provocada por crises econômicas, manteve-se no poder desde a independência até dezembro de 1993, quando faleceu. O antigo presidente da Assembleia Nacional (Parlamento), Henri Konan Bedié, assumiu a presidência da República em 1993 e foi confirmado no cargo em 1995.
Henri Konan Bedié
   No dia 24 de dezembro de 1999, um Golpe de Estado, comandado pelo General Robert Guel, destituiu o presidente Konan Bedié, que se refugiou na Embaixada da França e depois no Togo. O General Robert Guel (Robert Guéi) convocou todos os partidos políticos para formarem um governo de transição e prometeu que o retorno à democracia seria rápido. Esse foi o primeiro golpe de Estado no país desde a sua independência em 1960.
General Robert Guel
  Robert Guéi foi assassinado durante um levantamento encabeçado pelo Movimento Patriótico da Costa do Marfim em 2002. Foi sucedido por Laurent Gbagbo.
  Em setembro de 2002, tem início a uma guerra civil, quando o norte do país, muçulmano, se rebeloue contra o sul, cristão , obrigando a ONU enviar mais de 10.000 boinas azuis (soldados de paz da ONU) da ONUCM ou Unoci (Força de Paz da ONU na Costa do Marfim).
  Nos últimos meses aumentaram os conflitos no país. Esses conflitos foram motivados pelas eleições presidenciais realizadas em 28 de novembro de 2010. Alassane Ouattara, foi declarado vencedor das eleições, que recebeu o apoio da ONU e pelos dois países que exercem maior influência no país - os Estados Unidos e a França.
Alassane Ouattara
  Laurent Gbagbo, cristão, líder do sul e presidente desde 2000, não aceitou o resultado e se recusou a deixar o poder. Nos dias que se seguiram, a Costa do Marfim viveu uma situação constrangedora, com Ouattara e Gbagbo nomeando primeiros-ministros e formando governos diferentes. Desde então, a tensão sofreu uma escalada e, além da possibilidade de um novo confronto entre o norte e o sul, a comunidade internacional teme um confronto entre as tropas da Unoci, a Força de Paz da ONU na Costa do Marfim, e os militares fieis a Gbagbo.
Laurent Gbagbo
GEOGRAFIA
  A Costa do Marfim situa-se em plena região tropical, com o clima habitual destas zonas. A temperatura média situa-se nos 30ºC durante todo o ano, exceto na estação das chuvas, onde a temperatura baixa para 25ºC. Há duas estações chuvosas: de maio a agosto e com menos intensidade, em novembro. Duas grandes zonas climáticas fazem parte do país: o Norte possui uma paisagem árida, com um clima quente e seco; o Sul é bastante úmido com uma vegetação rica em espécies vegetais.
Paisagem no sul da Costa do Marfim
  A Costa do Marfim está dividida em 19 regiões, subdivididas em 58 departamentos. As regiões da Costa do Marfim são:
1 - Agnéby; 2 - Bafing; 3 - Bas-Sassandra; 4 - Denguélé; 5 - Dix-Huit Montagnes; 6 - Fromager; 7 - Haut-Sassandra; 8 - Lacs; 9 - Lagunes; 10 - Marahoué; 11 - Moyen-Cavally; 12 - Moyen-Comoé; 13 - N'zi-Comoé; 14 - Savanes; 15 - Sud-Bandama; 16 - Sud-Comoé; 17 - Vallée du Bandama; 18 - Worodougou; 19 - Zanzan.
DEMOGRAFIA
  Mais de 76% da população é cidadã da Costa do Marfim e fala predominantemente o francês. Desde que se estabeleceu como uma das economias mais prósperas da África Ocidental, 20% da mão de obra consiste em trabalhadores da vizinha Libéria, Burkina-Fasso e Guiné. Este fato tem originado permanentemente uma tensão, devido ao fato de que grande parte destes trabalhadores serem muçulmanos, enquanto que a população natural da Costa do Marfim é, essencialmente cristã e animista. Cerca de 4% da população é de origem não africana. Há muitos descendentes de libaneses, cidadãos franceses, britânicos e espanhóis. Há uma minoria de missionários protestantes norte-americanos e canadenses.
Drogba - costamarfinense e estrela do futebol mundial
ECONOMIA
  A economia da Costa do Marfim é baseada na agricultura, que emprega 68% da população economicamente ativa (PEA), principalmente no cultivo do cacau, onde o país é o maior produtor e exportador mundial desse produto.
Produção de cacau na Costa do Marfim
  Outro produto que se destaca na economia do país é o óleo de palma, onde o país também é o maior produtor mundial. O algodão faz do país ser o terceiro maior produtor mundial desse produto. A partir de 1960, o país começou a cultivar a borracha e a copra (polpa seca de coco). A produção de abacaxi, banana e açúcar, se tornaram nos últimos anos, itens importantes da balança comercial.
Café - produto de destaque na Costa do Marfim

sexta-feira, 15 de abril de 2011

QUESTÕES DE VESTIBULARES SOBRE VEGETAÇÃO


1) (UFSM - adaptada)
LUCCI, E. A.; MENDONÇA, C; BRANCO, A. L. Geografia Geral e do Brasil - ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2005. p.326.
Em relação ao perfil da vegetação mostrado na figura, é correto afirmar que caracteriza o bioma de formação vegetal do tipo:
a) Floresta Equatorial com dossel superior formado por árvores de grande porte e, no nível médio, por espécies arbóreas de médio porte e epífitas;
b) Tundra com cobertura vegetal de pequeno porte, constituída de musgos, liquens e gramíneas de ciclo vegetativo curto;
c) Floresta Boreal, caracterizada por uma vegetação de grande porte, relativamente homogênea, representada pela Taiga;
d) Savana, composta por dois extratos, o arbóreo-arbustivo, de caráter lenhoso, e o herbáceo-subarbustivo, formado pelas gramíneas e outras ervas.
2) (MACK - adaptada) Observe a imagem e o mapa abaixo para responder a questão.
Observando o mapa, é correto afirmar que o fenômeno apresentado pela foto corresponde:
a) Ao processo de desmatamento para a expansão da agropecuária, sobretudo a soja e a criação de bovinos, que ocorre na Amazônia Legal, identificado pelo mapa 1;
b) À uma das consequências que se pode notar com o desmatamento da Floresta de Araucárias para a produção de papel, identificado no mapa pelo número 5;
c) Aos deslizamentos ou escorregamentos de solos, decorrentes de formas inadequadas de ocupação, frequentemente observados na região identificada pelo número 4;
d) Ao processo de devastação do Cerrado em função da expansão de cultivos mecanizados de grãos para exportação, verificados na região identificada pelo número 3.
3) (PUC-RIO - adaptada) 
A imagem apresenta vegetação típica do cerrado brasileiro e, ao fundo, uma das formações características do seu relevo. Com base nessa informação, assinale a alternativa correta:
a) O domínio do Cerrado corresponde, em geral, ao clima semiárido e à vegetação assemelhada ao deserto africano, e sua ocorrência corresponde ao Planalto Meridional com seus típicos "Mares de Morros";
b) No domínio do Cerrado geralmente predomina o clima semiúmido, com presença de vegetação semelhante à savana africana, e sua ocorrência corresponde ao Planalto Central, com suas típicas "chapadas e chapadões";
c) No domínio do Cerrado, geralmente predominam estações úmidas prolongadas (5 a 7 meses) e vegetação assemelhada à das estepes africanas e sua ocorrência corresponde ao Planalto das Guianas, com suas típicas "cuestas";
d) O domínio do Cerrado corresponde em geral, à região de convergência dos alísios, com vegetação rasteira assemelhada à das pradarias africanas, e sua ocorrência corresponde ao Planalto Atlântico, com suas típicas "coxilhas".
4) (UFRPE - adaptada) O desenho a seguir retrata um importante domínio morfoclimático brasileiro.
Com relação a esse domínio, é correto afirmar que ele:
a) Surge dominantemente em climas subtropicais secos, particularmente no Nordeste brasileiro;
b) Apresenta uma vegetação tipicamente hidrófila, especialmente no Sertão;
c) Possui solos bem desenvolvidos, sobretudo nas encostas e inselbergues, mas com pobreza de recurso nutrientes;
d) Tem formações vegetais consideradas xerófilas, adaptadas, portanto, ao déficit hídrico.
5) (ENEM - adaptada) Os lixões são o pior tipo de disposição final dos resíduos sólidos de uma cidade, representando um grave problema ambiental e de saúde pública. Nesses locais, o lixo é jogado diretamente no solo a céu aberto, sem nenhuma norma de controle, o que causa, entre outros problemas, a contaminação do solo e das águas pelo chorume (líquido escuro com alta carga poluidora, proveniente da decomposição da matéria orgânica presente no lixo).
RICARDO, B.; CANPANILLI, M. Almanaque Brasil Socioambiental, 2008. São Paulo, Instituto Socioambiental, 2007.
Considere um município que deposita os resíduos sólidos produzidos por sua população em um lixão. Esse procedimento é considerado um problema de saúde pública porque os lixões:
a) Causam problemas respiratórios, devido ao mau cheiro que provém da decomposição;
b) São locais propícios a proliferação de vetores de doenças, além de contaminarem o solo e as águas;
c) Provocam o fenômeno da chuva ácida, devido aos gases oriundos da decomposição da matéria orgânica;
d) São responsáveis pelo desaparecimento das nascentes na região onde são instalados, o que leva à escassez de água.
6) (ENEM - adaptada) Observe a imagem para responder a questão.
TEIXEIRA, W. et.al. (Orgs). Decifrando a Terra. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.
O esquema representa um processo de erosão em encosta. Que prática realizada por um agricultor pode resultar em aceleração desse processo?
a) Associação de culturas;
b) Implantação de curvas de nível;
c) Terraceamento na propriedade;
d) Aração do solo, do topo ao vale.
7) (ENEM - adaptada) Coube aos Xavante e aos Timbira, povos indígenas do Cerrado, um recente e marcante gesto simbólico: a realização de sua tradicional corrida de toras (de buriti) em plena Avenida Paulista (SP), para denunciar o cerco de suas terras e a degradação de seus entornos pelo avanço do agronegócio.
RICARDO, B.; RICARDO, F. Povos indígenas do Brasil: 2001-2005. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2006 (adaptado).
A questão indígena contemporânea no Brasil evidencia a relação dos usos socioculturais da terra com os atuais problemas socioambientais, caracterizados pelas tensões entre:
a) A expansão territorial do agronegócio, em especial nas regiões Centro-Oeste e Norte, e as leis de proteção indígena e ambiental;
b) Os grileiros articuladores do agronegócio e os povos indígenas pouco organizados no Cerrado;
c) As leis mais brandas sobre o uso tradicional do meio ambiente e as severas leis sobre o uso capitalista do meio ambiente;
d) Os povos indígenas do Cerrado e os polos econômicos representados pelas elites industriais paulistas.
8) (ENEM - adaptada) A poluição e outras ofensas ambientais ainda não tinha esse nome, mas já eram largamente notadas no século XIX, nas grandes cidades inglesas e continentais. E a própria chegada ao campo das estradas de ferro suscitou protestos. A reação antimaquinista, protagonizada pelos diversos luddismos, antecipa a batalha atual dos ambientalistas. Esse era, então, o combate social contra os miasmas urbanos.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: EDUSP, 2002 (adaptado).
O crescente desenvolvimento técnico-produtivo impõe modificações na paisagem e nos objetos culturais vivenciados pelas sociedades. De acordo com o texto, pode-se dizer que tais movimentos sociais emergiram e se expressaram por meio:
a) Das ideologias conservacionistas, com milhares de adeptos no meio urbano;
b) Das políticas governamentais de preservação dos objetos naturais e culturais;
c) Da contestação à degradação do trabalho, das tradições e da natureza;
d) Dos boicotes aos produtos das empresas exploradoras e poluentes.
9) (ENEM - adaptada) O despejo de dejetos de esgotos domésticos e industriais vem causando sérios problemas aos rios brasileiros. Esses poluentes são ricos em substâncias que contribuem para a eutrofização de ecossistemas, que é o enriquecimento da água por nutrientes, o que provoca um grande crescimento bacteriano e, por fim, pode promover escassez de oxigênio. Uma maneira de evitar a diminuição da concentração de oxigênio no ambiente é:
a) Aquecer as águas dos rios para aumentar a velocidade de decomposição dos dejetos;
b) Retirar do esgoto os materiais ricos em nutrientes para diminuir a sua concentração nos rios;
c) Adicionar bactérias anaeróbicas às águas dos rios para que elas sobrevivam mesmo sem oxigênio;
d) Aumentar a solubilidade dos dejetos no esgoto para que os nutrientes fiquem mais acessíveis às bactérias.
10) (ENEM - adaptada) As cidades industrializadas produzem grandes proporções de gases como o CO², o principal gás causador do efeito estufa. Isso ocorre por causa da quantidade de combustíveis fósseis queimados, principalmente no transporte, mas também em caldeiras industriais. Além disso, nessas cidades concentram-se as maiores áreas com solos asfaltados e concretados, o que aumenta a retenção de calor, formando o que se conhece por "ilhas de calor". Tal fenômeno ocorre porque esses materiais absorvem o calor e devolvem para o ar sob a forma de radiação térmica. Em áreas urbanas, devido à atuação conjunta do efeito estufa e das "ilhas de calor", espera-se que o consumo de energia elétrica:
a) Diminua devido à utilização de caldeiras por indústrias metalúrgicas;
b) Aumente, devido ao bloqueio da luz do sol pelos gases do efeito estufa;
c) Diminua devido à não necessidade de aquecer a água utilizada em indústrias;
d) Aumente, devido à necessidade de maior refrigeração de indústrias e residências.
11) (ENEM - adaptada) Observe a imagem abaixo:
 ZIEGLER, M. F. Energia Sustentável. Revista IstoÉ. 28 abr. 2010.
A fonte de energia representada na figura, considerada uma das mais limpas e sustentáveis do mundo, é extraída pelo calor gerado:
a) Pela circulação do magma no subsolo;
b) Pelo sol que aquece as águas com radiação ultravioleta;
c) Pela queima do carvão e combustíveis fósseis;
d) Pelos detritos e cinzas vulcânicas.

GABARITO
1 - a    2 - c    3 - b   4 - d    5 - b   6 - d   7 - a    8 - c    9 - b   10 - d    11 - a

domingo, 3 de abril de 2011

CONHEÇA GÂMBIA

Nome: República de Gâmbia
Localização: África Ocidental
Capital: Banjul (45.654 habitantes)
Banjul - capital de Gâmbia
Área: 11.295 km² (158°)
População: 1.765.464 habitantes (146°)
Maior cidade: Serekunda (435.733 habitantes)
Serekunda - maior cidade de Gâmbia
Independência: 18 de fevereiro de 1965
Língua: inglês (oficial), mandingo, fulani, ulof.
Religião: islamismo (95%), cristianismo (4%), crenças tradicionais e outras (1%).
PIB: 1,040 bilhão (165°)
IDH: 0,391 (151°)
Expectativa de Vida: 59,4 (154°)
Mortalidade Infantil: 74,2/mil (166°)
Alfabetização: 42,5% (167°)
Moeda: Dalasi
HISTÓRIA
Gâmbia formou parte do Império Gana, assim como o Império Songhai. Os primeiros testamentos escritos que se têm da região, provêm de alguns textos escritos por comerciantes árabes, nos séculos IX e X, quando eles criaram uma rota comercial que comercializou escravos, ouro e marfim. No século XV, os portugueses herdaram este comércio estabelecendo uma rota de comércio do Império Mali, o qual era pertencente à zona da época.
Mapa do Império Mali
  Em 1588, Antônio, Prior do Crato, vendeu os direitos de exclusividade de comércio na região do rio Gâmbia aos ingleses, que foram confinados pela Rainha Elizabeth I. No ano de 1618, o rei inglês Jaime I deu a concessão de comércio na região de Gâmbia e da Costa do Ouro a uma companhia ingles.a Entre 1651 e 1661, partes da atual Gâmbia estiveram sob domínio da Curlândia, na época do príncipe Jacob Kettler, vassalo da Polônia-Lituânia.
  Desde o final do século XVII e durante todo o século XVIII a região dos rios Senegal e Gâmbia foi alvo da disputa entre ingleses e franceses. Em 1783 o Tratado de Versalhes deu a posse do rio Gâmbia aos ingleses, mas os franceses retiveram um enclave na região que só foi cedido ao Reino Unido em 1857. Mais de três milhões de escravos foram enviados desta região às colônias na América. Em 1807, a escravidão foi abolida no Império Britânico, para tentar que os britânicos terminassem com o comércio de escravos em Gâmbia. Para isso, criaram o posto militar de Bathurst (hoje Banjul), em 1816.
  Nos anos seguintes, Banjul estava submetida à juridição do governador britânico em Serra Leoa. Em 1888, a Gâmbia se converteu em uma colônia autônoma e, um ano mais tarde, em colônia real.
  Em 1965, Gâmbia se tornou independente do Reino Unido. Em 1970, Dawda Jawara se converteu no primeiro presidente do novo Estado e foi reeleito em 1972 e 1977.
 
Dawda Jawara - primeiro presidente de Gâmbia
  Depois da independência, Gâmbia melhorou seu desenvolvimento econômico graças a elevação nos preços de sua principal matéria de exportação, o amendoim, e ao desenvolvimento do turismo internacional. Em 1982, junto com Senegal, a Gâmbia formou a Confederação Senegâmbia.
  O presidente Jawara foi derrotado em 1994 por Yahya Jammed, que foi reeleito em 2001 e criou uma lei que proibia a existência de partidos opositores.
Yahya Jammed
  Em 23/11/2010, a Gâmbia rompe todas as relações diplomáticas, econômicas e políticas com a República Islâmica do Irã.
GEOGRAFIA
  A Gâmbia é o menor país da África. Trata-se de uma longa faixa pantanosa que se estende ao longo de cerca de 320 km para o interior da África Ocidental, porém, nunca atinge os 50 km de largura, ao longo das duas margens do rio Gâmbia, navegável em todo o seu curso gambiano.
Imagem do Rio Gâmbia
   O país ainda inclui a ilha de Saint Mary, na foz do Gâmbia, onde se ergue a capital Banjul, e a Ilha James, que foi declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Ilha James
   O clima no país é tropical e relativamente seco.
POLÍTICA
  A vigente Constituição de Gâmbia foi aprovada depois que um referendo, em 16 de janeiro de 1997, após um Golpe de Estado em 1994, dissolveu o Parlamento e derrogou a Constituição de 1970. 
  A Gâmbia é uma República Presidencialista não democrática. O Presidente da República é eleito por sufrágio universal para um período de cinco anos. O poder legislativo reside na Assembleia Nacional, composta por quarenta e oito membros, dos quais 43 são eleitos por sufrágio universal e cindo são eleitos pelo Presidente da República.
  O poder executivo está dividido entre Chefe de Estado e o Presidente do Governo, nomeado pela Assembleia entre uma trinca eleita pelo Presidente.
  O poder judiciário se articula em torno do Tribunal Supremo que se organiza administrativamente segundo o modelo francês.
ECONOMIA
  A Gâmbia não tem recursos naturais ou minerais confirmados, e tem uma agricultura pouco desenvolvida. Aproximadamente 75% de sua população depende do cultivo da terra ou da criação de animais para a subsistência.
  As atividades industriais são o processamento de amendoim, peixes e peles. O comércio de reexportação era uma atividade importante, porém, o aumento da fiscalização do governo a partir de 1999 e a instabilidade da moeda do país, fez com que essa atividade sofresse redução.
  As belezas naturais do país e a proximidade com a Europa, tornaram o país como um destino turístico importante para os europeus.

sábado, 2 de abril de 2011

METAS PARA COMBATER O DESEMPREGO

  Nos últimos anos, a tendência à globalização, à maior interação e integração  do comércio e das economias, e as fusões das grandes corporações, criaram uma situação inimaginável há três décadas atrás: o desemprego estrutural.
  No mundo todo, postos de trabalho foram eliminados pela automação industrial, pela robótica, pelas fusões empresariais e pela introdução de novas tecnologias, como por exemplo a informática.
  Além disso, os cortes de pessoal foram essenciais para que as empresas conseguissem manter seus níveis de competitividade, reduzindo seus custos operacionais e os custos fixos. Em muitos países, uma rigorosa legislação trabalhista, obriga ao empregador pagar encargos sociais muito altos. O custo da demissão também é oneroso, e isso desencoraja os empresários a contratar novas pessoas para repor os demissionários.
  A partir daí, a dinâmica das relações trabalhistas sofreu profundas transformações. As empresas passaram a terceirizar parte de suas tarefas, reduzindo, assim, seus custos sociais, pois esses trabalhadores não são seus funcionários e recebem pelos serviços prestados.
  Uma outra maneira de não aumentar o número de vagas é aumentar a jornada de trabalho por meio de horas extras trabalhadas. Esse expediente tem sido muito utilizado mesmo em países ricos como no Reino Unido e nos Estados Unidos.
  A OIT (Organização Internacional do Trabalho), elaborou um documento sugerindo aos três principais países latino-americanos (Brasil, México e Argentina), que adotem políticas mais ativas para enfrentar o desemprego, e que a criação de empregos passe a fazer parte das metas macroeconômicas, ao lado do controle da inflação e da dívida pública.
  Recentemente, vários protestos e paralisações aconteceram em diversas partes do mundo, especialmente nos países europeus como Alemanha, França e Reino Unido por causa do desemprego e por melhores condições de trabalho, além da redução da jornada de trabalho sem redução de salários.
  O desemprego é maior principalmente entre os jovens, que mesmo com boa escolaridade não conseguem colocação no mercado de trabalho.
  Para reduzir o desemprego, países europeus estão adotando medidas para combater as altas taxas de desempregados. Entre elas estão a redução das jornadas semanais de trabalho, a limitação dos seguros sociais e a fixação de um salário mínimo muito baixo para estimular a oferta de empregos.
  Precisamos todos nos unirmos para evitar um desemprego acelerado no nosso país, pois com o desemprego, não perde apenas os desempregados, mas a economia como um todo.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

MUNDO URBANO

  A urbanização, tal como ocorre atualmente, é um fenômeno contemporâneo cujas características se ligam à Revolução Industrial na Europa (a partir do século XVIII), nos Estados Unidos e no Japão.
  A industrialização cria empregos direto nas zonas urbanas, em construção, comércio e serviços.
  As cidades atraem as pessoas por oferecer mais oportunidades de trabalho e estudo, saúde e conforto. Por isso mesmo, é a migração para as cidades que faz a taxa percentual média de crescimento populacional nas cidades ser maior que nas zonas rurais. Nos países muito pobres e também nos em desenvolvimento, a falta de ampla reforma agrária para fixar as famílias no campo, a agropecuária intensiva em grandes propriedades para a exportação e a mecanização da produção no campo, entre outros fatores, levam ao êxodo rural: uma fuga constante e acentuada dos moradores das áreas rurais para as cidades, em busca de novos meios de vida.
   O crescimento da importância das cidades levou a ONU a realizar, em 1976, uma conferência sobre o tema, chamada de Habitat I, e a criar uma agência para cuidar dessa área. Em 1996, é realizada a Habitat II, que aprova uma convenção (documento) com diretrizes sobre o tema apoiada e assinada por 171 países.
  Em 2002, essa agência passa a ter maior poder, prioridade e orçamento com o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Urbanos (ou UN Habitat). Nesse programa, os países participantes abrigam conferências mundiais periódicas, nas quais são discutidos os problemas urbanos e adotam-se diretrizes para boas políticas de urbanismo.

QUESTÕES DE GEOGRAFIA SOBRE MEIO AMBIENTE

1) (UNEAL) O conceito de Desenvolvimento Sustentável parte do princípio de que:
a) Para sustentar o consumo da população mundial, a destruição do meio ambiente deveria ser contida nos países pobres;
b) O atendimento às necessidadesbásicas das populações, no presente, não deve comprometer os padrões de vida das gerações futuras;
c) O padrão básico de vida populacional tem esgotado os recursos naturais e a alternativa seria rever o modo de viver nas grandes cidades;
d) A diminuição da retirada de recursos naturais renováveis e não renováveis buscam estabelecer novas formas de convívio com o meio agropecuário.
2) (UNEAL) Observe a charge para responder a questão:
A leitura da imagem e os conhecimentos sobre os problemas ambientais nos centros urbanos, revelam que:
a) Os transportes coletivos são os grandes responsáveis pela poluição atmosférica dos grandes centros urbanos, emitindo monóxido de carbono;
b) As grandes aglomerações humanas produzem toneladas de subprodutos, que não sendo reciclados, vão se acumulando na atmosfera;
c) Os efeitos da poluição atmosférica interferem diretamente nos ecossistemas agrícolas, atraindo a fauna para as cidades;
d) Entre os principais fatores responsáveis pela poluição atmosférica, estão os poluentes lançados pelas chaminés das fábricas.
3) (PUCCamp) A queima de petróleo acarreta danos ambientais diretos, dentre os quais:
a) A erosão dos solos e a chuva ácida;
b) A chuva ácida e a inversão térmica;
c) A chuva ácida e o efeito estufa;
d) A desertificação e a destruição da camada de ozônio.
4) (PUC SP) Leia o texto abaixo:
"Depois de cinco anos sem realizar pregões, a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro [...] vai voltar a respirar o ar dos negócios. No próximo dia 15, a instituição dará início ao seu mercado de créditos de carbono, tornando-se a primeira do planeta a comercializar este tipo de título [...] A instituição vai listar projetos que já foram validados por órgãos de certificação [...] que são uma promessa de boa geração de créditos por meio de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDLs) [...]" (Danile Carvalho. "Rio inicia pregão de carbono". In: Jornal do Brasil. 24 agosto. 2010, p. A20).
Esses créditos vão contribuir para o "resgate de carbono" da atmosfera. Assinale a alternativa que se refere ao tratado internacional que deu origem aos MDLs e aponta os fundamentos que justificam.
a) Protocolo de Montreal, no qual os países membros se comprometeram com a redução gradual do uso do gás clorofluorcarbono;
b) Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, em que foi emitido relatório afirmando que a ação do homem poderia estar causando o efeito estufa;
c) ECO-92, no Rio de Janeiro, na qual os países se comprometeram a reduzir voluntariamente a emissão de gases causadores do efeito estufa;
d) Protocolo de Kyoto, no qual foram criadas alternativas e estabelecidas metas globais para que os países pudessem alcançar as metas de redução da emissão de gases causadores do efeito estufa.
5) (UNIR) As imagens abaixo mostram a localização de dois eventos mundiais ocorridos em 2009, simultaneamente:
Sobre esses dois importantes fóruns mundiais, pode-se afirmar:
a) Em Davos, reuniram-se representantes da riqueza do planeta com o objetivo principal de elaborar políticas sociais para tirar da pobreza os excluídos da globalização;
b) Em Davos, no Fórum Econômico Mundial, os chefes de Estado dos países mais ricos do mundo exibiram seu otimismo com os bons resultados econômicos, consequência direta da adoção de políticas neoliberais em seus países;
c) No Fórum Social Mundial, a notícia do fim do protecionismo anunciada pelos países ricos foi dada como verdade e vista como um gesto positivo na luta contra as desigualdades mundiais;
d) A cidade de Belém, recepcionou a vanguarda do movimento social e político do mundo que luta contra a exclusão social provocada pela globalização da economia.
6) (UFLA) Observe a charge abaixo para responder a questão.
Ao questionar a racionalidade humana, a charge tem por objetivo principal:
a) Relacionar o desmatamento à extinção das aves;
b) Mostrar que os interesses econômicos sobrepõem-se à preservação ambiental;
c) Mostrar que o uso de vaículos contribui para o aumento da poluição atmosférica;
d) Relacionar a expansão agrícola ao processo de degradação ambiental.
7) Observe a imagem a seguir.
Solo após processo de desertificação
Sobre o processo de desertificação, é correto afirmar:
a)  A desertificação é um fenômeno que transforma, por meio da ação humana ou processo natural, determinado solo em deserto, causando vários tipos de problemas;
b) Quando derivado da ação humana, o processo de desertificação decorre principalmente da substituição da vegetação original por outros cultivos de subsistência;
c) Com a formação de áreas áridas, a temperatura diminui e o nível de umidade do ar aumenta, causando vários problemas e dificuldades no setor produtivo das regiões em que ocorre;
d) Muito embora o processo cause empobrecimento do solo, devido às técnicas avançadas de cultivo, o desenvolvimento da agricultura e a consequente produção de alimentos acaba não sendo afetada.
8) (PUCSP) Observe e leia com atenção.
"O Brasil vai apresentar uma meta ousada de redução de emissões de gases de efeito estufa na reunião da COP-15, em dezembro, com corte de 80% do desmatamento na Amazônia (redução de cerca de 580 milhões de toneladas de CO²) e propostas de redução de emissões nas áreas de energia, siderurgia e agropecuária".
(Ministério do Meio Ambiente. Governo fecha proposta sobre clima no dia 14 de novembro. In: http://www.mma.gov.br/, acesso em 05/11/2010)
Considerando-se essa notícia, pode-se afirmar que:
a) Na área de siderurgia, a diminuição da emissão está associada ao aumento do uso de carvão mineral na produção de aço para com isso diminuir o uso do carvão vegetal, fato gerador de desmatamento acelerado;
b) O Brasil está sofrendo pressão das potências para reduzir a emissão de CO, já que elas estão fazendo esforços significativos nessa direção, o que vai diminuir o poder de concorrência delas no mercado internacional;
c) A redução nas emissões na área de energia pode-se dar com a ampliação do uso do etanol, assim como a ampliação do investimento em hidroeletricidade;
d) A postura do Brasil representa muito pouco em termos de redução da emissão de CO, pois o que prevalece no país é a postura de sempre, favorável a um desenvolvimento a qualquer custo.
9) Observe a imagem abaixo.
Em algumas cidades, pode-se observar no horizonte, em certos dias, a olho nu, uma camada de cor marrom. Essa condição afeta a saúde, principalmente, de crianças e idosos, provocando, entre outras, doenças respiratórias e cardiovasculares.
http://tempoagora.uol.com.br/noticias. Acessado em 20/06/2009.
As figuras e o texto acima referem-se a um processo de formação de um fenômeno climático que ocorre, por exemplo, na cidade de São Paulo. Trata-se de:
a) Ilha de calor, caracterizada pelo aumento de temperaturas na periferia da cidade;
b) Destruição da camada de ozônio, provocada pelo lançamento de gases como os CFCs (clorofluorcarbonos);
c) Poluição sonora, provocada pelo barulho dos carros e das indústrias, provocando problemas de audição nas pessoas;
d) Inversão térmica, que provoca a concentração de poluentes na baixa camada da atmosfera.
10) (PUCRIO) Observe a charge abaixo.
Um problema ambiental e seu efeito sobre a Terra, diretamente relacionados à charge, estão corretamente apresentados na opção:
a) A intensificação do efeito estufa, decorrente da queima de combustíveis fósseis pelas indústrias, resulta em efeitos sobre a dinâmica das chuvas e dos ventos, além de alterar os níveis dos oceanos e extinguir espécies;
b) O acúmulo de enxofre e metano pela fertilização dos solos e a expansão das queimadas contaminam os lençóis freáticos, provocando a alteração do ecossistema de rios, lagos e mares e a destruição de florestas;
c) A formação de ilhas de calor, como decorrência do acúmulo de energia nas superfícies impermeabilizadas, reduz os efeitos da radiação solar sobre a superfície terrestre e aumenta gradativamente a umidade relativa do ar;
d) O aumento no uso de produtos químicos destinados a melhorar a produtividade da agricultura resulta na contaminação do solo, poluição dos mananciais de água e alteração da cadeia alimentar de pragas e predadores.
GABARITO
1 - b     2 - d     3 - c     4 - d     5 - d     6 - b     7 - a     8 - c     9 - d     10 - a

domingo, 27 de março de 2011

NÚMERO DE MORTOS APÓS TERREMOTO EM MIANMAR CHEGA A PELO MENOS 75

Terra Notícias

  O terremoto de 6,8 graus que afetou o leste de Mianmar na quinta-feira à noite deixou pelo menos 75 mortos e 110 feridos, segundo o balanço mais recente do governo, que teme um número de vítimas ainda maior, já que as equipes de socorro não conseguiram chegar a todas as áreas afetadas.
   O terremoto aconteceu em pleno triângulo de ouro, entre Mianmar, Tailândia e Laos, uma zona montanhosa de difícil acesso mas onde existe um comércio ativo entre os três países.
  O tremor foi particularmente violento nos vilarejos situados entre as cidades de Tashilek e Kentung, onde foram registradas todas as vítimas birmanesas até o momento e de onde chegam poucas informações.
   Outras áreas muito afetadas Tarlay e Mine Lin.
   "As estradas estão fechadas. Segundo nossas informações, mais de 130 edifícios desabaram", declarou uma fonte do governo que pediu anonimato.
   Do lado tailandês, uma mulher de 52 anos morreu no distrito de Mae Sai, perto da fronteira.
   O epicentro do tremor, que aconteceu a 10 km de profundidade, foi localizado pelo Instituto Geofísico dos Estados Unidos (USGS) perto das fronteiras com Tailândia e Laos, 90 km ao norte de Chiang Rai e a 235 km de Chiang Mai (nordeste da Tailândia).

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