sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CONHEÇA UM POUCO SOBRE O EGITO

Mapa do Egito. Fonte: educamel.blogspot
Nome: República Árabe do Egito
Capital: Cairo
Língua Oficial: árabe
Governo: República Semipresidencialista
Formação: 
Primeira Dinastia: 3.150 a.C
Independência do Reino Unido: 28 de fevereiro de 1922
Declaração da República: 18 de junho de 1953
Área: 1.001.449 km²(29º)
População: 81.713.517 habitantes (16º)
Maiores Cidades:
Cairo: 8.105.071 habitantes

Cairo - maior cidade do Egito
Alexandria: 4.388.219 habitantes
Alexandria - segunda maior cidade do Egito
Giza: 3.348.401 habitantes
Giza - terceira maior cidade do Egito
PIB: US$ 216.830 bilhões (40º)
IDH: 0,620 (101º)
Expectativa de Vida: 71,3 anos (106º)
Mortalidade Infantil: 29,3/mil (115º)
Alfabetização: 71,4 (132º)
Moeda: Libra egípcia
  O Egito é um dos países mais industrializados do continente africano. A presença de importantes recursos, como petróleo, gás natural e fosfato, tem atraído muitos investimentos para o país. Sua agricultura - praticada principalmente no Vale do Rio Nilo - é muito produtiva, porque o clima seco é compensado pelas margens férteis do rio e pela disponibilidade de água para irrigação. As principais culturas são cana-de-açúcar, algodão, cravo-da-índia, milho, arroz, trigo e tomate.
História
  Os vestígios de ocupação humana no Vale do Rio Nilo desde o Paleolítico, assumem a forma de artefatos e petróglifos em formações rochosas ao longo do rio e nos oásis. No décimo milênio a.C, uma cultura de caçadores-recoletores e de pescadores substituiu outra, de moagem de grãos. Em torno de 8000 a.C, mudanças climáticas ou o abuso de pastagens começou a ressequir as terras pastoris do Egito, de modo a formar o Saara. Povos tribais migraram para o Vale do Nilo, onde desenvolveram uma economia agrícola sedentária e uma sociedade mais centralizada.
  Por volta de 6000 a.C., a agricultura organizada e a construção de grandes edifícios havia surgido no Vale do Nilo. Durante o Neolítico, diversas culturas pré-dinásticas desenvolveram-se de maneira independente no Alto e no Baixo Egito. A cultura badariense e a sua sucessora, a nagadiense, são consideradas as precursoras da civilização egípcia dinástica.
Estátua do período Badariense
  O sítio mais antigo conhecido no Baixo Egito, Merimda, antecede os badarienses em cerca de setecentos anos. As comunidades do Baixo e do Alto Egitos coexistiram por mais de dois mil anos, mantendo-se como culturas separadas, mas com contatos comerciais frequentes. Os primeiros exemplos de inscrições hieroglíficas egípcias apareceram no período pré-dinástico, em artefatos de cerâmica de Nagada III datados de cerca de 3200 a.C.
Imagens de figuras hieroglíficas
  Cerca de 3150 a.C., o Rei Mena (ou Menés) fundou um reino unificado e estabeleceu a primeira de uma sequência de dinastias que governaria o Egito pelos três milênios seguintes. Posteriormente, os egípcios passaram a referir-se a seu país unificado com o termo tawy, "duas terras" e, em seguida, kemet (kīmi, em copta), "terra negra". A cultura egípcia floresceu durante este longo período e manteve traços distintos na religião, arte, língua e costumes. Às duas primeiras dinastias do Egito unificado seguiram-se o período do Império Antigo (2700-2200 a.C.), famoso pelas pirâmides, em especial a Pirâmide de Djoser (III Dinastia) e as Pirâmides de Gizé (IV Dinastia).
Pirâmides de Gizé
  Entre 1882 e 1906, surgiu um movimento nacionalista que propunha a independência. O Incidente de Dinshaway (em que soldados britânicos abriram fogo contra um grupo de egípcios) levou a oposição egípcia a adoptar uma posição mais forte contra a ocupação do país pelo Reino Unido. Fundaram-se os primeiros partidos políticos locais.
  Após a Primeira Guerra Mundial, Saad Zaghlul e o Partido Wafd chefiaram o movimento nacionalista egípcio, ganhando a maioria da assembleia legislativa local. Quando os britânicos exilaram Zaghlul e seus correligionários para Malta em 8 de março de 1919, o país levantou-se na primeira revolta de sua história moderna. As constantes rebeliões por todo o país levaram o Reino Unido a proclamar, unilateralmente, a independência do Egito, em 22 de Fevereiro de 1922.

Saad Zaghlul
  O novo governo egípcio promulgou uma constituição em 1923, com base num sistema parlamentarista representativo. Saad Zaghlul foi eleito para o cargo de primeiro-ministro pelo voto popular, em 1924. Em 1936, foi assinado o Tratado Anglo-Egípcio, pelo qual o Reino Unido se comprometia a defender o Egito e recebia o direito de manter tropas no canal de Suez. A continuidade da ingerência britânica no país e o aumento do envolvimento do rei do Egito na política levaram à queda da monarquia e à dissolução do parlamento, por meio de um golpe militar conhecido como a Revolução de 1952. Este "Movimento dos Oficiais Livres" forçou o Rei Faruk a abdicar em favor do seu filho Fuad.
Rei Faruk
  A República do Egito foi proclamada em 18 de junho de 1953, presidida pelo General Muhammad Naguib. Em 1954, Gamal Abdel Nasser - o verdadeiro arquiteto do movimento de 1952 — forçou Naguib a renunciar, colocando-o em prisão domiciliária. Nasser assumiu a presidência e declarou a total independência do Egito com relação ao Reino Unido, em 18 de Junho de 1956, com a conclusão da retirada das tropas britânicas. Em 26 de julho daquele ano, nacionalizou o canal de Suez, deflagrando a chamada Crise de Suez.
Tropas israelenses na Guerra de Suez
  Nasser faleceu em 1970, três anos após a Guerra dos Seis Dias, na qual Israel invadiu e ocupou a peninsula do Sinai. Sucedeu-o Anwar Al Sadat, que afastou o país da União  e o aproximou dos Estados Unidos, expulsando os conselheiros soviéticos em 1972. Promoveu uma reforma económica chamada "Infitá" e suprimiu de maneira violenta tanto a oposição política quanto a religiosa.
Anwar Al Sadat
  Em 1973, o Egito, juntamente com a Síria, deflagrou a Guerra de Outubro (ou do Yom Kippur), um ataque-surpresa contra as forças israelitas que ocupavam a península do Sinai e as Colinas de Golã. Os EUA e a URSS intervieram e chegou-se a um cessar-fogo. Embora não tenha resultado num sucesso militar, a maioria dos historiadores concorda que o conflito representou uma vitória política que lhe permitiu posteriormente recuperar o Sinai em troca da paz com Israel.
Israelenses respondendo à ataques na Guerra do Yom Kippur
  A histórica visita de Sadat a Israel, em 1977, levou ao Tratado de Paz de 1979 (Acordo de Camp David), que estipulava a retirada israelita completa do Sinai. A iniciativa de Sadat causou enorme controvérsia no mundo árabe e provocou a expulsão do Egito da Liga Árabe, embora fosse apoiada pela grande maioria dos egípcios.
Presidentes Anwar Al Sadat (Egito) e Jimmy Cartter (EUA)  com o Primeiro-Ministro de Israel Menachem Begin durante a assinatura do Acordo de Camp David 
  Um soldado fundamentalista islâmico assassinou Sadat no Cairo, em 1981. Sucedeu-o Hosni Mubarak.
  Em 2003, foi lançado o "Movimento Egípcio pela Mudança", que busca o retorno à democracia e a ampliação das liberdades civis. Desde o dia 25 de janeiro de 2011, o país assiste a massivos protestos populares contra o governo de Hosni Mubarak.
Israelenses protestando contra o Governo de Mubarak

  O Primeiro Período Intermédio foi uma época de distúrbios que durou cerca de 150 anos. Mas as cheias mais vigorosas do Nilo e a estabilização do governo trouxeram prosperidade ao país no Império Médio (2040 a.C.), que atingiu o zênite durante o reinado do Faraó Amenemhat III.

Busto do Faraó Amenemhat III
  Um segundo período de desunião prenunciou a chegada da primeira dinastia estrangeira a governar o Egito, a dos hicsos semitas. Estes invasores tomaram grande parte do Baixo Egito por volta de 1650 a.C. e fundaram uma nova capital, em Aváris. Foram expulsos por uma força do Alto Egito chefiada por Amósis I, que fundou a XVIII Dinastia e transferiu a capital de Mênfis para Tebas, a atual Luxor.
Busto de Amósis I
  O Império Novo (1550-1070 a.C.) teve início com a XVIII Dinastia e marcou a ascensão do Egito como potência internacional que, no seu auge, se expandiu para o sul até Jebel Barkal, na Núbia, e incluía partes do Levante, no leste. Alguns dos faraós mais conhecidos pertencem a este período, como Hatchepsut, Tutmés III, Akhenaton e sua mulher Nefertiti, Tutankhamon e Ramsés II.

Esfinge e múmia de Tutankhamon - um dos mais importantes faraós do Egito
  A primeira expressão do monoteísmo é desta época, com o atonismo. O país foi posteriormente invadido por líbios, núbios e assírios, mas terminou por expulsá-los a todos.
  A XXX Dinastia foi a última de origem nativa a governar o país durante a era dos faraós. O último faraó nativo, Nectanebo II, foi derrotado pelos persas aqueménidas em 343 a.C. Posteriormente, o Egito foi conquistado pelos gregos e, em seguida, pelos romanos, num total de mais de dois mil anos de controlo estrangeiro.
O cristianismo foi trazido ao Egito por São Marcos no primeiro século da era cristã. O reinado de Diocleciano marcou a transição entre os Impérios Romano e Bizantino no país, quando um grande número de cristãos foi perseguido. Naquela altura, o Novo Testamentofoi traduzido para a língua egípcia. Após o Concílio de Calcedônia, em 451, uma Igreja Copta Egípcia foi firmemente estabelecida.

Igreja Suspensa - mais importante igreja ortodoxa copta do Cairo
  Os bizantinos recuperaram o controlo do país após uma breve invasão persa no início do sécilo VII, mantendo-o até 639, quando o Egito foi tomado pelos  árabes muçulmanos sunitas. Os egípcios começaram então a misturar a sua nova fé com crenças e práticas locais que sobreviveram através do cristianismo copta, o que deu origem a diversas ordens sufistas que existem até hoje.
  Os governantes muçulmanos eram nomeados pelo califado islâmico e mantiveram o controlo do país pelos seis séculos seguintes, inclusive durante o período em que o Egito foi a sede do Califado Fatímida. Com o fim da Dinastia Aiúbida, a casta militar turco-sircassiana dos mamelucos tomou o poder em 1250 e continuou a governar até mesmo após a conquista do Egito pelos turcos otomanos em 1517.
  A breve invasão francesa do Egito em 1798, chefiada por Napoleão Bonaparte, resultou num grande impacto no país e em sua cultura. Os egípcios foram expostos aos princípios da Revolução Francesa e tiveram a oportunidade de exercitar o auto-governo. À retirada francesa seguiu-se uma série de  guerras civis entre os turcos otomanos, os mamelucos e mercenários albaneses, até que Mehmet Ali, de origem albanesa, tomou o controlo do país e foi nomeado vice-rei do Egito pelos otomanos em 1805.
  Ali promoveu uma campanha de obras públicas modernizadoras, como projetos de irrigação e reformas agrícolas, bem como uma maior industrialização do país, tarefa continuada e ampliada por seu neto e sucessor, Ismail Paxá.
 
Ismail Paxá
  A Assembleia dos Delegados foi fundada em 1866 com funções consultivas e veio a influenciar de maneira importante as decisões do governo. A abertura do Canal de Suez pelo Quediva Ismail, em 1869, tornou o Egito um centro mundial de transporte e comércio, mas fez com que o país contraísse uma pesada dívida junto às potências europeias. Como resultado, o Reino Unido tomou o controle do governo egípcio em 1882 para proteger os seus interesses financeiros, em especial os relativos ao canal.
Imagem de satélite feito pela NASA do Canal de Suez
  Logo após intervir no país, o Reino Unido enviou tropas para Alexandria e para a zona do canal, aproveitando-se da fraqueza das forças armadas egípcias. Com a derrota do exército egípcio na batalha de Tel el-Kebir, as tropas britânicas alcançaram o Cairo, eliminaram o governo nacionalista e dissolveram as forças armadas do país. Tecnicamente, o Egito permaneceu como uma província otomana até 1914, quando o Reino Unido derrubou Abbas  II, último quediva egípcio, e formalmente declarou o Egito um protetorado seu. Hussein Kamil, tio de Abbas, foi então nomeado sultão do Egito.
Sultão Hussein Kamil

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

QUESTÕES DE GEOGRAFIA SOBRE AGRICULTURA

1) Um dos temas científicos mais polêmicos da atualidade são os organismos geneticamente modificados (OGMs), conhecidos como transgênicos. Nos últimos anos, a área plantada com OGMs aumentou vários milhões de hectares no mundo, inclusive no Brasil. Sobre esse tema, assinale a alternativa correta:
a) Cinco países são os responsáveis por cerca de 98% da área total de plantações de transgênicos no mundo, entre eles a Argentina e o Canadá;
b) O Paraná, maior produtor de soja do Brasil, é também o estado brasileiro com maior área plantada de soja transgênica;
c) No Rio Grande do Sul, as lavouras de soja transgênica são pouco disseminadas em função das abruptas variações topográficas e da acidez dos solos locais;
d) Devido à exigência dos consumidores e as leis rigorosas do Governo brasileiro, o Brasil não produz soja transgênica.
2) O manejo da terra na Amazônia, quase idêntico ao sistema indígena das coivaras, faz com que dificilmente os caboclos ou as autoridades aceitem medidas restritivas ao uso do fogo.” (Texto datado de 1957). A leitura do texto permite afirmar que ele:
a) Está parcialmente ultrapassado, pois os esforços do Governo e da Sociedade Civil têm visado ao controle da prática de queimadas na Amazônia;
b) Está ultrapassado, graças à instalação de grandes projetos agroindustriais e à redução das áreas de roças que diminuiu os problemas causados pelo fogo na floresta;
c) Está ultrapassado, pois, hoje, com a integração da região ao restante do País, associada à migração interna, as antigas práticas agrícolas foram abandonadas;
d) Ainda é verdadeiro, pois, hoje, as maiores queimadas são realizadas pelas grandes empresas agropecuárias instaladas na Região.
3) Nestes últimos anos, a movimentação da produção de milhões de toneladas de soja tem requerido cada vez mais velocidade com qualidade e baixos custos, pois o frete é um componente importante no preço final de produtos agrícolas. Pode-se mesmo afirmar que a distribuição seletiva de grandes sistemas de transporte tem provocado profundas transformações no uso do território brasileiro.
Assinale a alternativa que apresenta um título adequado ao texto:
a) A organização do espaço geográfico é fator importante para o aumento da competitividade do setor agroindustrial;
b) A cadeia produtiva da soja caracteriza-se pela aliança entre grandes empresas nacionais detentoras de modernas tecnologias;
c) O crescimento do agronegócio tem provocado fortes impactos geoecológicos no espaço nacional;
d) A necessidade de aumentar a produtividade agrícola tem elevado o nível tecnológico dos complexos agroindustriais.
4) Durante alguns séculos, campo e cidade interagiam mutuamente, mas com o processo que se inicia com as grandes navegações e consolida-se com a Revolução Industrial, não é mais possível ficarmos imunes às mudanças e continuarmos com os mesmos conceitos e classificações hierárquicas. Quando Lisboa, Londres, etc. têm relações intensas com áreas distantes, de onde vem grande parte de suas riquezas, é pouco falarmos apenas em uma cidade que tem um campo do qual depende e vice-versa, ou, antes, é incorreto.
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1998, p. 54.
Com base no texto apresentado, podemos afirmar que:
a) As relações com as áreas longínquas ao campo imediato passam a ser uma constante, e mesmo uma necessidade para as cidades;
b) Como há trinta anos, atualmente é possível falarmos em dicotomias como cidade-campo, agrícola-industrial etc;
c) Quanto menos modernizada a atividade agrícola, mais ampla e dependentes são as suas relações com as cidades;
d) Devido à separação campo-cidade, hoje o trabalhador agrícola é um habitante exclusivo da zona rural.
5) A técnica agrícola do dry-farming, consiste no revolvimento do solo, trazendo à superfície as camadas mais úmidas e férteis. Ela é muito utilizada nos Estados Unidos, principalmente:
a) Nas pastagens extensivas do Meio-Norte norte-americano;
b) No cultivo do algodão, no Sul do país;
c) No plantio do milho, na porção central do território;
d) Nas culturas de cana-de-açúcar, no sudeste do país;
e) Na fruticultura, no Oeste norte-americano.
6) O processo de ocupação do Centro-Oeste do Brasil, teve a reprodução de mecanismos já conhecidos na história da ocupação produtiva do território brasileiro, como as frentes de expansão e as frentes pioneiras. As frentes de expansão foram formadas basicamente por:
a) Garimpeiros de pedras preciosas, vindos principalmente do Triângulo Mineiro;
b) Pecuaristas de gado bovino, atrás de pastagens naturais de boa qualidade;
c) Trabalhadores agrícolas, expulsos pela modernização agrícola do Sudeste;
d) Retirantes nordestinos, que fugiam das graves secas ocorridas na década de 1950;
e) Especuladores da terra, que buscavam lucros com a construção de Brasília.
7) O clima e a qualidade da terra existentes na região, tornam o Sul uma das mais férteis regiões agrícolas do país. Nesse contexto, a Serra Gaúcha aparece com maior destaque na:
a) horticultura         b) vitivinicultura        c) cafeicultura        d) rizicultura   
8) Os textos a seguir diferenciam duas regiões geoeconômicas brasileiras, conforme foram delimitadas por Corrêa (1997, p. 202 e 209), como possuindo:
I. "Principal área agropecuária do país. (...) aparece, em primeiro lugar, pela enorme variedade de sua produção que inclui produtos como o café, cana-de-açúcar, soja, algodão, trigo, laranja, milho, fumo, arroz, banana, uva, leite, lã, carne bovina e suína, e aves e ovos, dentre outros. A esta enorme variedade, acresce-se, em segundo lugar, o fato da região situar-se em primeiro lugar em valor e volume da produção em relação a esses produtos" (...).
II. "Diferentes tipos de conflitos sociais. envolvem eles a grande empresa capitalista, o latifúndio pecuarista, a população indígena, os pequenos produtores, peões das fazendas, seringueiros e garimpeiros. A terra está no centro dos conflitos; trata-se de conflitos entre a reprodução do capital e a reprodução do pequeno produtor, de um lado, e entre ambos e a população indígena, de outro".
Com base na regionalização proposta pelo autor, e após a leitura das peculiaridades apresentadas nos textos, pode-se afirmar que as regiões caracterizadas são, respectivamente:
a) Sudeste e Centro-Oeste     b) Centro-Sul e Nordeste     c) Sul e Amazônia
d) Norte e Nordeste               e) Centro-Sul e Amazônia
9) Na década de 80, em meio à diversidade de movimentos sociais no campo brasileiro, nasceu e se expandiu rapidamente o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST. São características das ações do MST as abaixo relacionadas, exceto:
a) Criar acampamentos, como estratégia de luta, para pressionar o Governo;
b) Ocupar terras para mostrar a necessidade da reforma agrária;
c) Caminhar pelas estradas, realizando manifestações;
d) Organizar grandes cooperativas em acampamentos estabelecidos;
e) Desenvolver nas terras conquistadas experiências de produção coletivizada.
10) A agricultura fornece, tanto produtos essenciais à alimentação como matérias-primas para vários tipos de indústria. Clima, tipos de solos e água, são fatores favoráveis à produção agrícola, além das facilidades tecnológicas de que o país dispõe. Os países campeões na produção de trigo, laranja e soja são, respectivamente:
a) China, Brasil e EUA            b) Argentina, EUA e Brasil      c) EUA, Brasil e Canadá
d) China, EUA e Argentina      e) Argentina, Brasil e EUA
11) As indústrias de bebidas na Região Sul do Brasil, estão estabelecidas no interior das áreas de pequenos e médios produtores de uva. As cidades que apresentam a maior concentração de indústrias de bebidas derivadas da uva no Brasil, são:
a) Garibaldi, Londrina e Maringá;
b) Porto Alegre, Brusque e Garibaldi;
c) Bento Gonçalves, Garibaldi e Caxias do Sul;
d) Joinville, Garibaldi e Blumenau;
e) Bento Gonçalves, Garibaldi e Joinville.
12) Os impactos ambientais provocados pela expansão da cultura da soja nas áreas do Cerrado brasileiro constitui um assunto polêmico entre os ambientalistas. Nesse sentido, considere os ítens:
I. Apesar dos solos de má qualidade, a rica flora do Cerrado quase não depende dos nutrientes do subsolo da região, pois as plantas nutrem-se diretamente da enorme quantidade de húmus que elas mesmas produzem.
II. O desmatamento do Cerrado não é um fenômeno atual, pois o Planalto Central Brasileiro sempre foi uma das regiões mais populosas do país.
III. A expansão da soja no Cerrado consome bilhões de litros d'água para a irrigação e também causa graves impactos ambientais no Pantanal Matogrossense.
Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):
a) I e II     b) I, II e III     c) I e III     d) II e III     e) III
13) A lavoura doo café tem sofrido, durante toda a sua história, períodos de altos e baixos, apogeus e crises, relacionados a causas diversas, em diferentes épocas. No século XX, houve um momento em que aconteceu um forte período de decadência do café produzido no Brasil. Esse período está associado ao seguinte fato:
a) O Golpe de Estado de 1964;
b) O início do processo de Mundialização da Economia;
c) A Depressão Norte-Americana de 1929;
d) A política de Glasnost adotada por Gorbatchev, que fechou o mercado russo para o café;
e) A Guerra Fria.
14) A expansão da produção da soja no território brasileiro vem acontecendo para atender a diversos interesses, como os que estão citados a seguir, exceto:
a) O cultivo da soja necessita de grandes investimentos em máquinas e também em insumos;
b) Essa atividade agrícola proporciona a garantia de muitos postos de trabalho, sobretudo nos grandes latifúndios de Goiás, Minas Gerais e Oeste da Bahia;
c) A produção em larga escala da soja associa-se ao agronegócio e aos complexos agroindustriais;
d) A exportação da produção da soja colabora para que haja superávit na balança comercial brasileira;
e) O preço da soja no mercado internacional relaciona-se, também, com os mercados de ações e grandes grupos financeiros.
15) O Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (IBRA), hoje Instituto Brasileiro de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), realizou em 1965 o nosso primeiro cadastro fundiário e classificou as propriedades existentes, de acordo com os artigos 41 e 46 do Estato da Terra. Uma dessas propriedades apresenta a seguinte definição:
"imóvel que, tendo a extensão correspondente de um até seiscentos módulos, seja explorado 'econômica e racionalmente', tendo cerca de 50% de sua área aproveitada".
Qual a propriedade descrita na definição acima?
a) Minifúndio                              b) Módulo Rural                  c) Empresa Rural
d) Latifúndio por dimensão         e) Latifúndio por exploração
16) A Região Nordeste, destaca-se na produção nacional de:
a) soja e trigo                         b) laranja e café                c) cacau e uva    
d) cana-de-açúcar e milho       e) fruticultura irrigada e camarão
17) A região do Centro-Oeste do Brasil na qual predominam os cultivos de soja, milho e trigo, é a (o):
a) Triângulo Mineiro           b) Cinturão Verde          c) Vale do Parnaíba (GO)
d) Região de Campo Grande e Dourados (MS)        e) Chapada dos Veadeiros
18) Forma de utilização da terra destinada à pastagem ou ao cultivo, na qual o proprietário aluga a quem tem capital para explorá-la:
a) Arrendamento    b) Parceria     c) Grilagem     d) Posse
19) O uso de sementes selecionadas, pequena mão de de obra, uso intensivo de máquinas e caráter empresarial, caracterizam a:
a) Agricultura Orgânica      b) Agricultura Moderna      c) Agricultura de Jardinagem
d) Agricultura Itinerante     e) Agricultura de Precisão
20) Agricultura que contempla a mecanização da produção e a utilização de insumos modernos, é capaz de manter a fertilidade do solo e aumentar a duração das atividades agrícolas na mesma área, o que diminui a necessidade de expansão de novas áreas e, consequentemente, a pressão sobre as florestas, no caso da Região Amazônica. As propriedades que, por meio de modernas técnicas de preparo do solo, cultivo e colheira, apresentam elevados índices de produtividade, praticam a agricultura denominada de:
a) Camponesa     b) Itinerante     c) Intensiva     d) Extensiva     e) Familiar
Gabarito
1 - a     2 - d     3 - a     4 - a     5 - e     6 - c      7 - b     8 - d     9 - d     10 - a
11 -  c    12 - e   13 - c     14 - b    15 - c     16 - e     17 - c     18 - a     19 - b
20 - c

LÍDER DE GUERRILHA CHECHENA ASSUME ATAQUE A AEROPORTO DE MOSCOU

Em vídeo, Doku Umarov disse que suicida estava sob suas ordens. Explosão em terminal em Domodedovo matou 36 pessoas em 24 de janeiro.

Da EFE

    Doku Umarov, líder da guerrilha islâmica chechena Emirado do Cáucaso, reivindicou o atentado terrorista de 24 de janeiro contra o aeroporto de Domodedovo, em Moscou, que deixou 36 mortos e outras 200 pessoas feridas.
  Em um vídeo divulgado na noite desta segunda-feira (7) pela internet, Umarov assegurou que o terrorista suicida que detonou a bomba no terminal de Domodedovo atuou sob suas ordens e ameaçou a Rússia com novos ataques.
   Uma fonte dos serviços secretos russos disse à agência "Interfax" nesta terça (7) que a declaração de Umarov era "esperada", pois "necessita permanentemente ser lembrado pela imprensa". "Estamos aprofundando em todas as linhas de investigação e sem falta acharemos o organizador do atentado terrorista", acrescentou.
 Doku Umarov reivindicou atentado contra aeroporto de Moscou através de um vídeo. (Foto: The Kavkaz Center/AP)
   Outro porta-voz dos serviços de segurança disse à agência oficial "Itar-Tass" que "declarações de delinquentes e terroristas não se comentam".
   Poucos dias depois do atentado, o Comitê de Instrução da Rússia declarou que o terrorista suicida foi identificado e que se tratava de um homem de 20 anos oriundo de uma das repúblicas russas do norte do Cáucaso, mas que seu nome seria mantido em segredo para não atrapalhar as investigações.
Posteriormente, a imprensa russa revelou que o terrorista era um antigo estudante de contabilidade procedente da república da Inguchétia, vizinha da Chechênia, chamado Magomed Yevlóev, informação não confirmada pelas fontes oficiais.
Momento do ataque terrorista que matou várias pessoas em Moscou. Fonte: noticias.br.msn
   Os avanços na investigação levaram algumas autoridades a declarar que o atentado havia sido esclarecido, o que originou na semana passada uma forte reprimenda do presidente russo, Dmitri Medvedev, voltada às forças de segurança.
   "Este crime ainda não foi resolvido, embora haja avanços. É preciso trabalhar e não fazer publicidade", afirmou Medvedev ao se reunir com Aleksandr Bórtnikov, chefe do Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB).
   O ataque terrorista no aeroporto de Domodedovo foi o mais grave ocorrido na Rússia desde março de 2010, quando um duplo atentado suicida cometido por dois jovens do Cáucaso em estações do metrô de Moscou causou a morte de 40 pessoas e deixou mais de 100 feridos.

Saiba quem é Doku Umarov, o líder da guerrilha chechena

'Emir do Cáucaso' enfrenta Rússia desde luta pela independência chechena. Grupo assumiu atentado que matou 36 no aeroporto de Moscou.
  O "emir do Cáucaso" e chefe do movimento checheno de guerrilha, Doku Umarov, sempre lutou contra as forças russas, primeiro para obter a independência da Chechênia e depois em nome de Alá.
   Este homem, de longa barba escura, transformou-se em junho de 2006 em "presidente" separatista da Chechênia, assumindo as rédeas da guerrilha antirrussa após a morte de seu predecessor, Abdul Khalid Saidulayev, em uma operação militar.
  Na época, era considerado um aliado do movimento radical do sanguinário senhor da guerra Shamil Basayev, a quem nomeou vice-presidente pouco antes de sua morte, em julho de 2006, promovendo-o a Generalíssimo como título póstumo.
   Em outubro de 2007, porém, Umarov distanciou-se dos líderes históricos do combate pela independência da Chechênia - como o "ministro das Relações Exteriores" refugiado em Londres Ahmed Zakayev - e proclamou-se chefe de um "Emirado do Cáucaso", do qual a Chechênia seria apenas uma província, assim como as outras repúblicas caucasianas russas.
  O "Parlamento" checheno no exílio o expulsou da presidência, e Umarov se propôs a propagar o combate para todas as repúblicas da região, como a Inguchétia e o Daguestão, que lentamente afundaram no caos da insurgência islâmica.
  Nascido em 13 de abril de 1964, Umarov cresceu em Harsenoi, uma aldeia do oeste da Chechênia, e formou-se em engenharia numa universidade local. Dois de seus irmãos, Musa e Isa, morreram em enfrentamentos com as forças russas.
  Combatente da primeira guerra da Chechênia (1994-1996), que terminou com o grau de General de Brigada e condecorado com as ordens de "Honra da Nação" e "Heroi da Nação", Umarov foi companheiro de armas de todos os dirigentes separatistas.
Imagens de Grózni, capital da Chechênia após bombardeios russos. Fonte: brasilescola.com
  Sob a "presidência" de Aslan Maskhadov (1997-2005), ocupou vários postos vitais, com destaque para a chefia do Conselho de Segurança e do Estado Maior de Luta contra a Criminalidade, embora tenha sido acusado de sequestros e de ataques contra colaboradores da justiça separatista.
  Sob sua direção, a guerrilha chechena manteve a decadência, dominada pelas forças de Moscou e seus aliados chechenos, dirigidos pelo atual presidente pró-russo Ramzan Kadirov.
  O destino do líder insurgente, chamado por seus colaboradores de Doku Abu Usman, é objeto frequente de especulações. Assim, em junho do ano passado, a imprensa russa o deu por morto após uma operação especial das forças russas.
Doku Abu Usman Fonte: wordpress
  Umarov reivindicou os atentados no metrô de Moscou, que deixaram 39 mortos em março de 2010, afirmando que a ação foi uma vingança contra as operações das forças russas no Cáucaso.
  No último vídeo, gravado - segundo Umarov - no mesmo dia do atentado contra o aeroporto, em 24 de janeiro, que matou 36 pessoas, o líder checheno diz que agiu em nome de Alá e com o objetivo de criar um Estado islâmico livre no Cáucaso do Norte.
Conheça um pouco a Chechênia
Nome: República da Chechênia
Independênciad a Rússia:
Declarada: 1990
Reconhecida: não foi
Capital: Grózni
Imagens de Grózni, capital da Chechênia. Fonte: wordpress
Área: 17.300 km² ()
População: 1,2 milhão de habitantes
Moeda: Rublo
Línguas oficiais: russo e checheno
Geografia e Geopolítica
  Localizada entre os mares Cáspio e Negro, a República tem o predomínio de um relevo acidentado, originado por dobramentos modernos e marcado por montanhas elevadas e pontiagudas.
Montanhas da Chechênia. Foto: Google images
  Seu clima é predominantemente temperado seco, com baixas temperaturas no inverno e nas áreas de elevadas altitudes. Para o governo russo, essa república é estratégica, principalmente em razão da passagem de oleodutos os poços de petróle da região do Mar Cáspio à rede de dutos da Rússia. Parte significativa do petróleo que a Rússia exporta para a Europa vem do Mar Cáspio e passa por esta região.
Imagens do Mar Cáspio. Fonte: Wikipedia
História
  Como parte do Império Russo desde 1959, a região checheno-inguchétia foi incorporada como República Autônoma Socialista Soviética da ChechenoInguchétia durante a fundação da União Soviética. 
Mapa da antiga URSS
  Durante o regime soviético, os chechenos, acusados de colaboração com a Alemanha Nazista (que não chegaram a conquistar a Chechênia), sofreram uma deportação - de natureza genocida - para a então República Socialista Soviética Cazaque (o atual Cazaquistão independente) e depois para a Sibéria, durante a Segunda Guerra Mundial. A república foi abolida entre 1944 e 1957, tornando-se o oblast de Grózni. Depois do colapso da União Soviética, um movimento de independência surgiu na Chechênia, enquanto a Rússia recusava-se a permitir a secessão.
A Primeira Guerra da Chechênia
  Djokhar Dudaiev, presidente nacionalista da República da Chechênia, declarou a independência Chechênia em 1991. Em 1994 o presidente da Rússia Boris Iéltsin enviou quarenta mil soldados para evitar a separação da região da Chechênia - importante produtora de petróleo -, e a Rússia entrou numa guerra que alguns comparam ao que foi a Guerra do Vietnã para os EUA.
Tropas russas na Chechênia
  Os insurgentes chechenos infligiram grandes baixas aos russos. As tropas russas não tinham conseguido capturar a capital chechena, Grózni, até o fim daquele ano. Os russos finalmente tomaram Grózni, em fevereiro de 1995, após pesada luta. Em agosto de 1996 Iéltsin concordou com um cessar-fogo com os líderes chechenos, e um tratado de paz foi formalmente assinado em maio de 1997.
A Segunda Guerra da Chechênia
  O confronto armado foi retomado em setembro de 1999, dando início à Segunda Guerra da Chechênia, tornando sem sentido o acordo de 1997. Os separatistas chechenos ainda pretendiam a independência da Chechênia e organizaram operações na própria república da Chechênia, como também ataques terroristas em outras regiões da Rússia, incluindo Moscou.
  Uma década de guerra deixou a maior parte do território sob controle militar. Guerrilheiros islâmicos chechenos invadiram a vizinha república russa do Daguestão e anunciaram a criação de um estado islâmico. A maioria da população, em ambas as repúblicas, é muçulmana sunita. Os militares russos expulsaram os rebeldes para a Chechênia em setembro, mês em que atentados contra diversos edifícios em cidades russas mataram mais de 300 pessoas. O governo responsabilizou diretamente os separatistas e enviou tropas à Chechênia.
Mortos em uma vala na Chechênia. Fonte: Google images
  Apesar da pressão por um cessar-fogo, o governo da Rússia rejeitou a mediação internacional. Mas as denúncias de massacres, estupros e torturas cometidos pelas tropas russas contra centenas de civis levaram o governo russo a aceitar, em março de 2000, a visita de representantes da ONU à Chechênia. Mas as emboscadas e os ataques suicidas contra as tropas russas prosseguiram, assim como os bombardeios aéreos russos. Em junho de 2000, o presidente Vladimir Putin colocou a Chechênia sob administração direta da Presidência da Federação.
Vladimir Putin
  Em março de 2003, o governo russo organizou um referendo na Chechênia, sobre a nova constituição local, que estabelece subordinação da república a Moscou. A lei foi aprovada por 96% dos eleitores, mas o referendo foi considerado irregular e condenado internacionalmente. Num pleito igualmente criticado, em outubro de 2003, Akhmad Kadyrov, foi eleito presidente da Chechênia, com 81% dos votos.
Akhmad Kadyrov
  Em setembro de 2004, uma escola em Beslan, na república da Ossétia do Norte, foi palco de uma das maiores barbáries da atualidade. Terroristas chechenos aprisionaram, torturaram e mataram crianças, pais e professores. O líder separatista Shamil Bassaiev assumiu a autoria desse e de outros ataques, como a explosão no metrô de Moscou, em fevereiro do mesmo ano.
Escola alvo dos terroristas chechenos em 2004. Beslan - Ossétia do Norte
Repercussões internacionais
  Ao longo dos anos 1990 e até pelo menos meados dos anos 2000, países como a Arábia Saudita e os Estados Unidos se declararam favoráveis à independência da Chechênia. Os governos saudita e paquistanês apoiaram discretamente os separatistas da Chechênia, estabelecendo laços com os grupos de muçulmanos do Cáucaso, que muitas vezes receberam apoio financeiro de organizações árabes muçulmanas do Oriente Médio.
  O apoio da Arábia Saudita aos separatistas chechenos tornou as relações russo-sauditas mais tensas por ocasião do atentado terrorista em Beslan, levando o então Presidente da Rússia, Vladmir Putin, a ameaçar publicamente o governo saudita de retaliação militar, caso um novo atentado daquele tipo ocorresse em território russo.
  O apoio da Geórgia aos separatistas chechenos também é considerado um dos fatores que ajudou a deteriorar as relações russo-georgianas na última década.
  Os países da Organização de Cooperação de Xangai condenam fortemente qualquer iniciativa do tipo separatista, classificadas como associadas ao extremismo e terrorismo. Em 2007 esses países realizaram simulações de uma intervenção militar para imposição da paz em área conflagrada por rebeldes separatistas, em um país fictício no Cáucaso.
Em 2008, em apoio à Ossétia do Sul, a Rússia se envolveu em guerra contra a Geórgia, ao sul da Chechênia.
Tropas da Geórgia lançando foguetes contra os russos em 2008

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