terça-feira, 26 de maio de 2020
segunda-feira, 18 de maio de 2020
terça-feira, 12 de maio de 2020
segunda-feira, 11 de maio de 2020
AS CIDADES INTELIGENTES
Atualmente, muitas cidades se voltam para o crescimento econômico sustentável e para a prosperidade de seus habitantes, tornando-se cada vez mais conectadas e automatizadas. São as smart city, ou as chamadas cidades inteligentes.
Santander, na Espanha, é um modelo de cidade inteligente. A instalação de sensores em diversos pontos desse centro urbano possibilita o recolhimento de informações sobre a qualidade do ar, coleta de lixo, situação do trânsito e iluminação pública. Os sensores enviam dados que permitem saber, por exemplo, onde há acidentes de trânsito, congestionamentos, ou lixo para recolher; em que locais é necessário aumentar ou diminuir a intensidade de luz; itinerários e horários de ônibus etc. Informações sobre trânsito, pontos turísticos e zonas de poluição são disponibilizados em tempo real para os cidadãos por meio de um aplicativo.
A criação de cidades inteligentes é um assunto que desperta cada vez mais o interesse do governo e da população. É evidente, principalmente nas grandes metrópoles, que algo deve ser feito para a melhoria da qualidade de vida, dos serviços públicos e da sustentabilidade.
Além do planejamento urbano, é necessário investir em soluções tecnológicas que possam ser aceitas e utilizadas pelos moradores de cada smart city.
O crescimento populacional exige que as autoridades pensem na estruturação das cidades para oferecer qualidade de vida e evitar problemas sociais e econômicos.
Nove variáveis podem indicar o nível de inteligência de uma cidade: capital humano, coesão social, economia, meio ambiente, governança, planejamento urbano, alcance internacional, tecnologia e mobilidade e transporte.
As cidades inteligentes são criadas de duas formas: a primeira é investir em cidades planejadas e incluir em seu planejamento prévio tecnologias e ações sustentáveis. A segunda, é reavaliar os processos das cidades já existentes e identificar as melhorias que podem ser realizadas de acordo com as necessidades dos moradores e do local.
Songdo - Coreia do Sul
Songdo é uma das maiores referências no quesito cidade inteligente. Ela foi planejada pensando totalmente na tecnologia e sustentabilidade. Seus edifícios são conectados a sistemas que possibilitam o monitoramento da energia e alarmes de incêndio, reduzindo o custo com manutenção e otimizando o uso.
Outro exemplo de inovação da smart city é o pneumático, um sistema localizado em todos os apartamentos. Os resíduos jogados ali vão direto para a central de coleta de lixo. Dessa forma, caminhões não precisam circular pelas ruas. Além disso, os detritos são utilizados para abastecer incineradores que geram energia para a smart city.
Barcelona (Espanha)
Assim como Songdo, a cidade espanhola de Barcelona investe na gestão de resíduos. Escotilhas foram espalhadas pela smart city e recolhem o lixo de hora em hora durante os 7 dias da semana. Esse material viaja até 70 km/hora em uma tubulação que fica a 5 metros da superfície. Ao chegar no centro de coleta, o lixo é separado entre material reciclável e orgânico. Esse último é transformado em combustível para gerar eletricidade para a smart city.
Copenhague
A cidade de Copenhague, capital da Dinamarca, tem uma das políticas urbanas mais avançadas do mundo, com destaque para a sustentabilidade. A smart city tem 400 quilômetros de ciclovia, a mais movimentada tem cerca de 40 mil passagens de ciclistas por dia. Um dado muito interessante é que, na zona central, há mais bicicleta do que habitantes.
Além disso, estima-se que 63% do parlamento dinamarquês pedale todos os dias para o trabalho. Essa preocupação com a emissão de poluentes existe porque a smart city tem uma meta ousada: até 2025, Copenhague quer ser a primeira capital do mundo neutra em emissão de carbono.
As cidades inteligentes no Brasil
No Brasil, as cidades inteligentes estão avançando aos poucos. No ranking das 165 principais smart cities do mundo, divulgado pelo IESE Business School, seis cidades brasileiras apareceram na lista: São Paulo (116º), Rio de Janeiro (126º), Curitiba (135º), Brasília (138º), Salvador (147º) e Belo Horizonte (151º).
São Paulo se destaca pelos movimentos em mobilidade urbana, com a criação de mais ciclofaixas e corredores de ônibus.
Curitiba inovou com a criação do Ecoelétrico, uma frota de carros elétricos que prestam serviços públicos. Desde a sua implantação, em 2014, a cidade poupou a emissão de 12.264 quilogramas de gás carbônico na atmosfera.
Salvador, a única cidade do Nordeste no ranking, investe na tecnologia para melhorar a mobilidade urbana e a produção de energia. Além da criação de um aplicativo para os passageiros de ônibus, o governo local investe na inteligência das coisas para monitorar a iluminação de locais públicos. Dessa forma, existe uma redução no consumo de energia e mais rapidez na manutenção de equipamentos.
Além das localidades que estão no ranking, outras cidades inteligentes no Brasil se destacam pelo uso da tecnologia para a resolução de problemas.
Croatá Laguna EcoPark: a cidade inteligente do Ceará voltada para a habitação social
A primeira cidade inteligente voltada para a habitação social no mundo, está sendo construída em Croatá, São Gonçalo do Amarante, Ceará. Trata-se de um projeto do grupo italiano Planet Idea criado para moradores de baixa renda, que poderão contar com uma infraestrutura tecnológica avançada na smart city.
Essa smart city se baseia em quatro pilares: arquitetura, meio ambiente, tecnologia e inclusão social. A smart city também terá sistemas de reaproveitamento da água, irrigação automatizada de acordo com o clima, fiação elétrica subterrânea e locais que produzem energia cinética - gerada por movimentos do corpo.
Em relação ao transporte, serão implementados sistemas de bike sharing e compartilhamento de carros.
Cidade de Santander, na Espanha - um exemplo de uma cidade inteligente |
Além do planejamento urbano, é necessário investir em soluções tecnológicas que possam ser aceitas e utilizadas pelos moradores de cada smart city.
O crescimento populacional exige que as autoridades pensem na estruturação das cidades para oferecer qualidade de vida e evitar problemas sociais e econômicos.
Nove variáveis podem indicar o nível de inteligência de uma cidade: capital humano, coesão social, economia, meio ambiente, governança, planejamento urbano, alcance internacional, tecnologia e mobilidade e transporte.
As cidades inteligentes são criadas de duas formas: a primeira é investir em cidades planejadas e incluir em seu planejamento prévio tecnologias e ações sustentáveis. A segunda, é reavaliar os processos das cidades já existentes e identificar as melhorias que podem ser realizadas de acordo com as necessidades dos moradores e do local.
Vídeo sobre uma cidade inteligente
Algumas das cidades inteligentes no mundo, são:Songdo - Coreia do Sul
Songdo é uma das maiores referências no quesito cidade inteligente. Ela foi planejada pensando totalmente na tecnologia e sustentabilidade. Seus edifícios são conectados a sistemas que possibilitam o monitoramento da energia e alarmes de incêndio, reduzindo o custo com manutenção e otimizando o uso.
Outro exemplo de inovação da smart city é o pneumático, um sistema localizado em todos os apartamentos. Os resíduos jogados ali vão direto para a central de coleta de lixo. Dessa forma, caminhões não precisam circular pelas ruas. Além disso, os detritos são utilizados para abastecer incineradores que geram energia para a smart city.
Songdo, Coreia do Sul - uma das maiores referências em cidades inteligentes |
Assim como Songdo, a cidade espanhola de Barcelona investe na gestão de resíduos. Escotilhas foram espalhadas pela smart city e recolhem o lixo de hora em hora durante os 7 dias da semana. Esse material viaja até 70 km/hora em uma tubulação que fica a 5 metros da superfície. Ao chegar no centro de coleta, o lixo é separado entre material reciclável e orgânico. Esse último é transformado em combustível para gerar eletricidade para a smart city.
Barcelona - Espanha |
A cidade de Copenhague, capital da Dinamarca, tem uma das políticas urbanas mais avançadas do mundo, com destaque para a sustentabilidade. A smart city tem 400 quilômetros de ciclovia, a mais movimentada tem cerca de 40 mil passagens de ciclistas por dia. Um dado muito interessante é que, na zona central, há mais bicicleta do que habitantes.
Além disso, estima-se que 63% do parlamento dinamarquês pedale todos os dias para o trabalho. Essa preocupação com a emissão de poluentes existe porque a smart city tem uma meta ousada: até 2025, Copenhague quer ser a primeira capital do mundo neutra em emissão de carbono.
Copenhague - Dinamarca |
No Brasil, as cidades inteligentes estão avançando aos poucos. No ranking das 165 principais smart cities do mundo, divulgado pelo IESE Business School, seis cidades brasileiras apareceram na lista: São Paulo (116º), Rio de Janeiro (126º), Curitiba (135º), Brasília (138º), Salvador (147º) e Belo Horizonte (151º).
São Paulo se destaca pelos movimentos em mobilidade urbana, com a criação de mais ciclofaixas e corredores de ônibus.
Curitiba inovou com a criação do Ecoelétrico, uma frota de carros elétricos que prestam serviços públicos. Desde a sua implantação, em 2014, a cidade poupou a emissão de 12.264 quilogramas de gás carbônico na atmosfera.
Curitiba - Paraná |
Além das localidades que estão no ranking, outras cidades inteligentes no Brasil se destacam pelo uso da tecnologia para a resolução de problemas.
Croatá Laguna EcoPark: a cidade inteligente do Ceará voltada para a habitação social
A primeira cidade inteligente voltada para a habitação social no mundo, está sendo construída em Croatá, São Gonçalo do Amarante, Ceará. Trata-se de um projeto do grupo italiano Planet Idea criado para moradores de baixa renda, que poderão contar com uma infraestrutura tecnológica avançada na smart city.
Essa smart city se baseia em quatro pilares: arquitetura, meio ambiente, tecnologia e inclusão social. A smart city também terá sistemas de reaproveitamento da água, irrigação automatizada de acordo com o clima, fiação elétrica subterrânea e locais que produzem energia cinética - gerada por movimentos do corpo.
Em relação ao transporte, serão implementados sistemas de bike sharing e compartilhamento de carros.
Croatá Laguna EcoPark, em São Gonçalo do Amarante - CE |
sexta-feira, 8 de maio de 2020
quarta-feira, 6 de maio de 2020
terça-feira, 5 de maio de 2020
segunda-feira, 4 de maio de 2020
A OXFAM
Fundada em 1942, em Oxford, no Reino Unido, a Oxfam é uma confederação internacional de 19 organizações e mais de 3 mil parceiros, que trabalha pelo combate à pobreza, à injustiça social e às violações dos direitos humanos. Atua em 98 países exercendo pressão sobre governos e empresas na busca de soluções para o problema da pobreza, desigualdade e da injustiça por meio de campanhas, programas e desenvolvimento e ações emergenciais, a fim de garantir melhores condições de vida às populações carentes.
Sua primeira filial internacional foi fundada no Canadá, em 1963. A organização mudou seu nome para o seu endereço telegráfico, OXFAM, em 1965.
A Oxfam Brasil foi criada em 2014 para a construção de um Brasil mais justo, sustentável e solidário, eliminando as causas da pobreza, as injustiças sociais e as desigualdades. Atua em três áreas temáticas: setor privado, desigualdades e direitos humanos; cidades: juventude, gênero e raça; e justiça econômica. Entre suas estratégias de atuação estão o trabalho em parceria e aliança com outras organizações e setores da sociedade, o engajamento público, a realização de campanhas e a incidência com setores público e privado.
Loja da Oxfam, em Oxford - Inglaterra |
Maiores informações sobre a Oxfam, acesse: oxfam.org.uk (Oxfam Internacional) e oxfam.org.br (Oxfam Brasil).
Logomarca da Oxfam Brasil |
terça-feira, 28 de abril de 2020
segunda-feira, 27 de abril de 2020
domingo, 19 de abril de 2020
SAIBA UM POUCO SOBRE BELARUS, MAIS CONHECIDO COMO BIELORRÚSSIA
Belarus ou Bielorrússia, é um país interior, ou seja, sem saída para o mar, localizado na Europa Oriental. Faz fronteira com a Rússia a nordeste, a Ucrânia ao sul, com a Polônia a oeste, e com a Lituânia e Letônia a noroeste. Sua capital é Minsk. Possui uma área de 207.600 km² e uma estimativa da população para 2020 de 9.457.198 habitantes. Cerca de 40% de sua área é coberta por florestas, e os setores que mais se destacam na sua economia são a agricultura e a indústria manufatureira.
Até o início do século XX, as terras que atualmente formam a Bielorrússia pertenciam a diversos países, incluindo o Principado de Poltsk, o Grão-Ducado da Lituânia, o Império Russo e a Comunidade Polaco-Lituana. Como consequência da Revolução Russa de 1917, a Bielorrússia se tornou uma das repúblicas constituintes da antiga União Soviética, e passou a se chamar República Socialista Soviética Bielorrussa (RSSB). A unificação final das terras bielorrussas se deu em 1939, quando o território que pertencia à Segunda República Polonesa se uniu à RSSB.
O país foi devastado durante a Segunda Guerra Mundial, na qual a Bielorrússia perdeu cerca de um terço de sua população e mais da metade de seus recursos econômicos. Nos anos pós-guerra, a república foi reestruturada. Devido ao impacto do conflito no país, a RSSB tornou-se um dos membros fundadores da Organização das Nações Unidas (ONU), juntamente com a República Socialista Soviética Ucraniana e a União das Repúblicas Socialistas Soviética (URSS).
O Parlamento da república declarou a soberania da Bielorrússia em 27 de julho de 1990,e, logo após o fim da URSS, declarou sua independência em 25 de agosto de 1991.
Mapa mostrando a localização da Bielorrússia |
HISTÓRIA
Restos, tanto do Homo erectus quanto do Homo neanderthalensis foram encontrados na região que atualmente faz parte do território da Bielorrússia. Durante o Neolítico, o homem moderno se deslocou para a área, fundando, de 5.000 a 2.000 a.C., a cultura Bandkerimik, que predominou na região. Cimérios e outros povos que viviam do pastoreio, vagavam pela região por volta do ano 1.000 a.C. e 500 a.C. Diversas invasões "bárbaras" de povos asiáticos passaram pela região, incluindo os hunos e ávaros.
Os primeiros eslavos teriam chegado à região por volta do século VI a.C., sofrendo pressão dos citas (antigo povo de pastores iranianos) que habitavam a periferia de seus territórios. Gradualmente, os eslavos entraram em contato com os vareques, grupos de guerreiros e comerciantes escandinavos. Embora tenham sido derrotados e exilados, por um breve período, os vareques foram convocados de volta e ajudaram na formação de cidades-estados (ou politeia, como era chamada na Grécia Antiga), comumente conhecida como Rússia de Kiev, em troca do pagamento de tributos. O Estado constituído pelos rus ou rutenos (grupo étnico da Europa que falam a língua rusyn e que descendem dos russianos) teve início por volta de 862, em torno da cidade de Kiev, na atual Ucrânia, e de Novgorod, na Rússia.
Vitysiebsk - com uma população de 345.235 habitantes (estimativa 2020) é a quarta maior cidade de Belarus |
Com a morte do grão-príncipe Jaroslau I, o Sábio, essa nação se dividiu em principados independentes. Estes principados rutenos foram afetados com gravidade por uma invasão mongol ocorrida no século XIII, e diversos deles acabaram por ser incorporados ao Grão-Ducado da Lituânia. Destes principados que foram dominados pelo Ducado, nove haviam sido colonizados pelos ancestrais bielorrussos. Neste período, o Grão-Ducado da Lituânia estava envolvido em diversas campanhas militares, incluindo combates na fronteira com a Polônia contra os Cavaleiros Teutônicos, na Batalha de Grunwald, de 1410; a vitória conjunta permitiu que o Ducado controlasse as fronteiras noroeste do Leste Europeu.
Em 2 de fevereiro de 1386, o Grão-Ducado da Lituânia e o Reino da Polônia se juntaram em união pessoal, através do casamento de seus soberanos. Esta união teve como resultado a formação da Comunidade Polaco-Lituana, criada em 1569. Os russos, liderados por Ivã III de Moscou, começaram a fazer conquistas militares em 1486, tentando reunir as terras anteriormente dominadas pela Rússia de Kiev, mais especificamente os territórios das atuais Bielorrússia e Ucrânia.
A união entre Polônia e Lituânia terminou em 1795, com a divisão da Polônia entre a Rússia imperial, a Prússia e a Áustria. Nesse período, o território da Bielorrússia atual foi adquirido pelo Império Russo, durante o reinado de Catarina II, e sua hegemonia na região foi mantida até a sua ocupação pelo Império Alemão durante a Primeira Guerra Mundial.
Grão-Ducado da Lituânia e do Reino da Polônia na Comunidade Polaco-Lituana, em 1619 |
Durante as negociações do Tratado de Brest-Litovsk, a Bielorrússia declarou sua independência pela primeira vez, em 25 de março de 1918, formando a República Popular Bielorrussa, criada sob ocupação alemã e uma das primeiras tentativas de se ocidentalizar o país. Após a formação da República Popular Bielorrussa, iniciou-se a guerra Polonesa-Soviética, e a Bielorrússia foi dividida entra uma Polônia que ressurgia e a Rússia soviética; a parte que ficou sob o controle russo se transformou na República Socialista Soviética da Bielorrússia (RSSB), em 1919, e, eventualmente, passou a integrar a República Socialista Soviética Lituano-Bielorrussa. As terras bielorrussas foram divididas entre a Polônia e os soviéticos após o fim da guerra, em 1921, e a RSSB se tornou um dos membros fundadores da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), em 1922. Ao mesmo tempo, a parte ocidental do país permaneceu sob ocupação polonesa.
Diversas reformas agriculturais culminaram com a fase bielorrussa do processo de coletivização soviético, iniciado na década de 1920. Um rápido processo de industrialização foi implementado durante a década seguinte, nos moldes do modelo dos planos quinquenais soviéticos.
Em 1939, a Alemanha nazista e a União Soviética invadiram e ocuparam a Polônia, marcando o início da Segunda Guerra Mundial. A maior parte nordeste daquele país, que até então havia sido polonês desde a Paz de Riga, duas décadas antes, foi anexada à RSS Bielorrussa, e passou a formar a Bielorrússia Ocidental. O Conselho Popular Bielorrusso, controlado pelos soviéticos, assumiu oficialmente o controle dos territórios, que tinham uma população majoritariamente bielorrussa, em 28 de outubro de 1939, na cidade de Bialustok.
A Alemanha nazista invadiu a União Soviética em 1941 - a Fortaleza de Brest, que havia sido anexada em 1939, recebeu um dos golpes mais duros do início da guerra, com sua célebre defesa em 1941, sendo lembrada como um ato de heroísmo contra a agressão alemã. Estatisticamente, a RSSB foi a república soviética mais atingida pela guerra, e permaneceu sob o domínio nazista até 1944. Durante este período, a Alemanha destruiu 209 das 290 cidades da república, 85% da indústria do país, e mais de um milhão de edifícios. Estima-se que o número de vítimas tenha oscilado entre dois e três milhões (cerca de um quarto a um terço da população total), enquanto a população judaica na bielorrussa foi totalmente devastada durante o Holocausto, e nunca mais se recuperou. A população da Bielorrússia só voltou a atingir os mesmos índices que apresentavam antes da guerra em 1971.
Após o término da guerra, a Bielorrússia esteve oficialmente entre os 51 países fundadores da Carta das Nações Unidas, em 1945; juntamente com a Ucrânia, tinha direito a um voto adicional na ONU, separado do voto da União Soviética. Um processo de reconstrução intenso foi imediatamente iniciado; durante este período, a RSSB se tornou um dos principais centros industriais da região ocidental da URSS, com um número crescente de empregos e um influxo constante de migrantes russos. As fronteiras da RSSB e da Polônia foram redesenhadas, estabelecidas a partir de um ponto conhecido como Linha de Curzon.
Josef Stalin (governante da União Soviética) implementou uma política de sovietização, visando isolar a RSS Bielorrussa das influências ocidentais. Esta política envolvia a transferência de indivíduos russos de diversos outros pontos da União Soviética, e colocando-os em posições-chave dentro do governo bielorrusso. O uso oficial da língua bielorrussa e outros aspectos da identidade cultural local eram rigorosamente limitados pelo governo de Moscou. Com a morte de Stalin, em 1953, seu sucessor, Nikita Khrushchev, continuou este processo.
A RSS Bielorrussa ficou significativamente exposta à cinza nuclear resultante da explosão da usina nuclear de Chernobyl, na sua vizinha, a República Socialista Soviética Ucraniana, em 1986.
Em junho de 1988, na localidade rural de Kurapaty, próximo à Minsk, o arqueólogo Zyanon Paznyak, líder do Partido Conservador Cristão da Frente Popular Bielorrussa, descobriu sepulturas coletivas que continham cerca de 250 mil corpos de vítimas de execuções ocorridas entre os anos de 1937 a 1941. Alguns nacionalistas passaram a alegar que esta descoberta seria prova de que o governo soviético tinha tentado dizimar o povo bielorrusso, e passaram a buscar a independência.
Em março de 1990, foram realizadas as eleições para os assentos no Soviete Supremo da RSS Bielorrussa. Embora a Frente Popular Bielorrussa tenha obtido apenas 10% dos votos, o povo se contentou com a seleção dos delegados. A Bielorrússia se declarou um país soberano em 27 de julho de 1990, ao proclamar a Declaração de Soberania de Estado da República Socialista Soviética Bielorrussa. Com o apoio do Partido Comunista local, seu nome foi alterado oficialmente para República da Bielorrússia em 25 de agosto de 1991. Stanislav Shushkevitch, presidente do Soviete Supremo da Bielorrússia, se encontrou com Bóris Yeltsin, da Rússia, e Leonid Kravtchuk, da Ucrânia, em 8 de dezembro do mesmo ano, na Floresta de Bialowieza para declarar formalmente a dissolução da União Soviética e a formação da Comunidade dos Estados Independentes (CEI).
Uma Constituição nacional foi adotada em março de 1994, na qual as funções de primeiro-ministro foram passadas para o presidente. Eleições realizadas em dois turnos para a presidência, realizada em 24 de junho e 10 de julho desse mesmo ano, resultaram na vitória de Alexander Lukashenko, até então desconhecido politicamente, com mais de 45% dos votos no primeiro turno e 80% no segundo, derrotando Vyatcheslav Kebitch, que obteve 14% dos votos. Lukashenko foi reeleito em 2001 e 2006.
Em 1997, a Bielorrússia e a Federação Russa ratificaram o tratado que prevê a unificação das políticas externa, econômica e militar. No ano seguinte, a cotação do rublo bielorrusso caiu pela metade, e a crise se instalou, forçando o racionamento de alimentos.
No início de 2005, a Bielorrússia foi classificada pelos Estados Unidos como o único "posto avançado da tirania" remanescente na Europa. No final de 2008, o governo deu sinais de um ligeiro abrandamento no regime.
Um acordo para a unificação monetária e tributária foi assinado em 2008 com o governo russo.
Grão-Ducado da Lituânia e parte da Comunidade Lituano-Polonesa, em 1619 |
Em 1939, a Alemanha nazista e a União Soviética invadiram e ocuparam a Polônia, marcando o início da Segunda Guerra Mundial. A maior parte nordeste daquele país, que até então havia sido polonês desde a Paz de Riga, duas décadas antes, foi anexada à RSS Bielorrussa, e passou a formar a Bielorrússia Ocidental. O Conselho Popular Bielorrusso, controlado pelos soviéticos, assumiu oficialmente o controle dos territórios, que tinham uma população majoritariamente bielorrussa, em 28 de outubro de 1939, na cidade de Bialustok.
A Alemanha nazista invadiu a União Soviética em 1941 - a Fortaleza de Brest, que havia sido anexada em 1939, recebeu um dos golpes mais duros do início da guerra, com sua célebre defesa em 1941, sendo lembrada como um ato de heroísmo contra a agressão alemã. Estatisticamente, a RSSB foi a república soviética mais atingida pela guerra, e permaneceu sob o domínio nazista até 1944. Durante este período, a Alemanha destruiu 209 das 290 cidades da república, 85% da indústria do país, e mais de um milhão de edifícios. Estima-se que o número de vítimas tenha oscilado entre dois e três milhões (cerca de um quarto a um terço da população total), enquanto a população judaica na bielorrussa foi totalmente devastada durante o Holocausto, e nunca mais se recuperou. A população da Bielorrússia só voltou a atingir os mesmos índices que apresentavam antes da guerra em 1971.
Fortaleza de Brest |
Josef Stalin (governante da União Soviética) implementou uma política de sovietização, visando isolar a RSS Bielorrussa das influências ocidentais. Esta política envolvia a transferência de indivíduos russos de diversos outros pontos da União Soviética, e colocando-os em posições-chave dentro do governo bielorrusso. O uso oficial da língua bielorrussa e outros aspectos da identidade cultural local eram rigorosamente limitados pelo governo de Moscou. Com a morte de Stalin, em 1953, seu sucessor, Nikita Khrushchev, continuou este processo.
Mapa da República Socialista Soviética Bielorrussa, em 1940 |
Em junho de 1988, na localidade rural de Kurapaty, próximo à Minsk, o arqueólogo Zyanon Paznyak, líder do Partido Conservador Cristão da Frente Popular Bielorrussa, descobriu sepulturas coletivas que continham cerca de 250 mil corpos de vítimas de execuções ocorridas entre os anos de 1937 a 1941. Alguns nacionalistas passaram a alegar que esta descoberta seria prova de que o governo soviético tinha tentado dizimar o povo bielorrusso, e passaram a buscar a independência.
Em março de 1990, foram realizadas as eleições para os assentos no Soviete Supremo da RSS Bielorrussa. Embora a Frente Popular Bielorrussa tenha obtido apenas 10% dos votos, o povo se contentou com a seleção dos delegados. A Bielorrússia se declarou um país soberano em 27 de julho de 1990, ao proclamar a Declaração de Soberania de Estado da República Socialista Soviética Bielorrussa. Com o apoio do Partido Comunista local, seu nome foi alterado oficialmente para República da Bielorrússia em 25 de agosto de 1991. Stanislav Shushkevitch, presidente do Soviete Supremo da Bielorrússia, se encontrou com Bóris Yeltsin, da Rússia, e Leonid Kravtchuk, da Ucrânia, em 8 de dezembro do mesmo ano, na Floresta de Bialowieza para declarar formalmente a dissolução da União Soviética e a formação da Comunidade dos Estados Independentes (CEI).
Hrodna - com uma população de 319.713 habitantes (estimativa 2020) é a quinta maior cidade de Belarus |
Em 1997, a Bielorrússia e a Federação Russa ratificaram o tratado que prevê a unificação das políticas externa, econômica e militar. No ano seguinte, a cotação do rublo bielorrusso caiu pela metade, e a crise se instalou, forçando o racionamento de alimentos.
No início de 2005, a Bielorrússia foi classificada pelos Estados Unidos como o único "posto avançado da tirania" remanescente na Europa. No final de 2008, o governo deu sinais de um ligeiro abrandamento no regime.
Um acordo para a unificação monetária e tributária foi assinado em 2008 com o governo russo.
Brest - com uma população de 302940 habitantes (estimativa 2020) é a sexta maior cidade de Belarus |
GEOGRAFIA
A Bielorrússia é um país interior, relativamente plano, com grandes extensões de terras pantanosas. Cerca de 40% do território bielorrusso está coberto por florestas. Diversos riachos e mais de 11 mil lagos são encontrados na Bielorrússia. Três grandes rios cortam o país: o Neman, o Pripyat e o Dnieper. O Neman corre em direção oeste rumo ao Mar Báltico; o Pripyat corre no sentido leste; o Dnieper deságua no Mar Negro.
Lago Strusta |
O ponto mais elevado da Bielorrússia é o Dzyarzhynskaya Hara, mais conhecido como Monte Dzyarzhynsk, com 345 metros de altitude, e a altitude média do país é de 160 metros acima do nível do mar.
O clima presente no território bielorrusso é o temperado continental, com invernos frios e temperaturas médias em torno de -6 ºC, e verões frescos e úmidos, com média de temperatura de 18 ºC nessa estação. A média pluviométrica anual do país varia entre 550 e 750 milímetros. A Bielorrússia encontra-se na zona de transição entre o clima continental e o clima oceânico.
Entre os recursos naturais da Bielorrússia estão depósitos de turfa, pequenas quantidades de petróleo e gás natural, granito, dolomita (calcário), entre outros. Cerca de 70% da radiação resultante do desastre nuclear de Chernobyl penetrou no território bielorrusso. A vegetação predominante na Bielorrússia é a floresta temperada, com alguns campos de estepes.
Monte Dzyarzhynsk - ponto mais elevado da Bielorrússia |
ECONOMIA
A Bielorrússia, uma das mais ricas e industrializadas repúblicas da ex-União Soviética, foi bastante prejudicada pela desagregação daquele imenso país, com o fechamento de várias indústria ligadas sobretudo ao setor armamentista. Sua economia também sofreu os efeitos da crise econômica mundial que afetou o mundo em 2008: a renda per capita que era de 6.376 dólares em 2008, caiu para 5.749 dólares em 2019.
A economia do país permanece bastante estatizada e dependente da Rússia. Essa dependência, contudo, vem diminuindo: em 2005, cerca de 70% de suas exportações era destinada à Rússia, diminuindo para 41% em 2019. Por outro lado, 54% das importações do país (petróleo, gás natural, minerais, máquinas, alimentos) ainda provém da Rússia. O país faz parte da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) e da União da Rússia e da Bielorrússia.
Historicamente, os ramos mais importantes da indústria bielorrussa são a indústria têxtil e o processamento de madeira. Durante a década de 1990, a produção industrial despencou devido à diminuição das importações, dos investimentos e da demanda pelos produtos exportados nos tradicionais parceiros comerciais da Bielorrússia. Seu principal parceiro comercial é a Rússia, seguido da União Europeia. O país se filiou à Organização Mundial do Comércio em 1993.
A força de trabalho do país consiste de mais de quatro milhões de pessoas, dos quais as mulheres têm, por uma pequena margem de diferença, mais empregos que os homens.
A moeda da Bielorrússia é o Rublo Bielorrusso (BYR), introduzida em maio de 1992 para substituir o Rublo Soviético. Como parte da União da União da Rússia e da Bielorrússia, ambos os Estados discutiram a adoção de uma moeda única, nos mesmos moldes do Euro, o que levou à proposta de descontinuação do Rublo Bielorrusso, em favor do Rublo Russo (RUB). O sistema bancário da Bielorrússia é composto por 30 bancos estatais e um privado.
Brabuysk - com uma população de 222.148 habitantes (estimativa 2020) é a sétima maior cidade de Belarus |
A força de trabalho do país consiste de mais de quatro milhões de pessoas, dos quais as mulheres têm, por uma pequena margem de diferença, mais empregos que os homens.
A moeda da Bielorrússia é o Rublo Bielorrusso (BYR), introduzida em maio de 1992 para substituir o Rublo Soviético. Como parte da União da União da Rússia e da Bielorrússia, ambos os Estados discutiram a adoção de uma moeda única, nos mesmos moldes do Euro, o que levou à proposta de descontinuação do Rublo Bielorrusso, em favor do Rublo Russo (RUB). O sistema bancário da Bielorrússia é composto por 30 bancos estatais e um privado.
Baranavichy - com uma população de 170.020 habitantes (estimativa 2020) é a oitava maior cidade de Belarus |
POPULAÇÃO
A etnia bielorrussa constitui 81,2% da população do país. Os outros principais grupos étnicos são os russos (11,4%), poloneses (3,9%), ucranianos (2,4%). O restante é composto por outras raças. Os dois idiomas oficiais do país são o russo e o bielorrusso, sendo que o russo é utilizado por 72% da população, enquanto que o bielorrusso é falado por 11,9%. O polonês, o ucraniano e o iídiche oriental são falados por minorias.
Como muitos outros países europeus, a Bielorrússia possui um crescimento populacional negativo e uma taxa negativa de crescimento natural. A expectativa de vida é de 69,44 anos, e o país possui uma taxa de fertilidade de 1,5/mil.
Catedral de Santa Sofia, em Polotsk |
Historicamente, a Bielorrússia teve a predominância de diferentes religiões, principalmente o cristianismo ortodoxo e o catolicismo (especialmente nas regiões ocidentais) e diferentes denominações do protestantismo (especialmente durante o período de união com a Suécia protestante). Várias minorias praticam o judaísmo e outras religiões. Diversos bielorrussos se converteram à Igreja Ortodoxa Russa depois que a Bielorrússia foi anexada pela Rússia, após a partilha da Comunidade Polonesa-Lituana.
A Bielorrússia já foi um dos grandes centros judaicos da Europa, chegando a compreender 10% da população. Porém, a população de judeus foi reduzida drasticamente pelas guerras, fomes, Holocausto e pela imigração subsequente; atualmente, menos de 1% da população do país segue o judaísmo.
Os tártaros de Lipka, da religião muçulmana, totalizam mais de 15 mil adeptos. De acordo com o Artigo 16 da Constituição do país, a Bielorrússia não tem religião oficial. Embora a liberdade de religião seja estabelecida no mesmo artigo, organizações religiosas tidas como ameaçadoras ao governo, à ordem social ou ao país, podem ser proibidas.
Pinsk - com uma população de 131.744 habitantes (estimativa 2020) é a nona maior cidade de Belarus |
POLÍTICA
Politicamente, o país é marcado pelo autoritarismo de seu governo, que costuma ser comparado ao de países como Coreia do Norte ou Irã em razão das sérias restrições ao direito de greve e às frequentes violações dos direitos humanos, com intensa repressão a organizações não governamentais, jornalistas independentes, minorias étnicas e políticos da oposição.
A Bielorrússia é uma república presidencialista, governada por um presidente e por uma assembleia nacional. De acordo com a Constituição de 1994, o presidente é eleito a cada cinco anos. No entanto, depois de uma eleição presidencial disputada em 1996, este mandato passou para sete anos. Desde 1994, Alexander Lukashenko preside o país.
A Bielorrússia e a Rússia têm sido parceiros comerciais e aliados diplomáticos desde o fim da União Soviética. A União da Rússia e da Bielorrússia, uma confederação supranacional foi criada com uma série de tratados feitos entre 1996 e 1999, que estabeleceram uma meta de união monetária, direitos iguais, cidadania única e uma política comum de defesa e relações externas.
Orsha - com uma população de 126.274 habitantes (estimativa 2020) é a décima maior cidade de Belarus |
ALGUNS DADOS SOBRE BELARUS
INDEPENDÊNCIA: da União Soviética
Declarada: 27 de julho de 1990
Estabelecida: 25 de agosto de 1991
Completa: 25 de dezembro de 1991
GENTÍLICO: americano (a), norte-americano (a), estadunidense, estado-unidense e ianque
LÍNGUA OFICIAL: bielorrusso e russo
GOVERNO: República Presidencialista
LOCALIZAÇÃO: Leste Europeu
ÁREA: 207.600 km² (84º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa para 2020): 9.457.198 habitantes (93°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 45,55 hab./km² (120°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO POPULACIONAL (ONU - Estimativa 2019): -0,55% (224°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa para 2020):
PIB (FMI - 2019): US$ 59,663 bilhões (76º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2019): US$ 5.749 (87°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
IDH (ONU - 2019): 0,817 (50°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Muito alto
Alto
Médio
Baixo
Sem dados
Mapa do IDH |
EXPECTATIVA DE VIDA (OMS - 2019): 69,44 anos (119º). Obs: a expectativa de vida refere-se ao número médio de anos para ser vivido por um grupo de pessoas nascidas no mesmo ano, se a mortalidade em cada idade se mantém constante no futuro, e é contada da maior para a menor.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2019): 9,5/mil (178º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é classificada do maior para o menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook - 2019): 14,02/mil (32º). Obs: o índice de mortalidade reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região em um período de tempo e é contada da maior para a menor.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2019): 9,5/mil (178º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é classificada do maior para o menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook - 2019): 14,02/mil (32º). Obs: o índice de mortalidade reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região em um período de tempo e é contada da maior para a menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2019): 6,16/mil (51°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é classificada do menor para o maior.
Mapa da taxa de mortalidade infantil no mundo |
TAXA DE FECUNDIDADE (CIA World Factbook - estimativa para 2020): 1,5 filhos/mulher (201°). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é classificada do maior para o menor.
Mapa da taxa de fecundidade no mundo |
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2019): 99,6% (19°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
Mapa da taxa de alfabetização no mundo |
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2019): 73,4% (52°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
Mapa da taxa de urbanização no mundo |
MOEDA: Rublo Bielorrusso
RELIGIÃO: cristianismo (70%, sendo 48,6% de católicos ortodoxos, 13,2% de católicos romanos, 5,7% sem filiação cristã e 2,5% de outras religiões cristãs), sem religião (24%), ateus (5%) outras religiões (1%).
DIVISÃO: Belarus está dividida em seis yoblasts (províncias), que recebem o nome das cidades que lhes servem como centros administrativos. Cada yoblast tem uma autoridade legislativa provincial, chamada de oblsovet (conselho do yoblast) eleitos pelos habitantes dos yoblasts, e uma autoridade executiva provincial, cujo líder é indicado pelo presidente. Os yoblasts são subdivididos em raions (comumente traduzidos como distritos ou regiões).
Cada raion tem sua própria autoridade legislativa (raisovet ou conselho do raion), eleito pelos seus residentes, e uma autoridade executiva, indicada por instâncias superiores do poder executivo. A cidade de Minsk, capital do país, se divide em nove distritos e recebe um status especial, devido à sua função de capital nacional. Minsk é gerida por um comitê executivo e recebeu do governo nacional um estatuto de autonomia. Os números referem-se a cada yoblast no mapa e entre parênteses está sua capital: 1. Vitebsk (Vitebsk) 2. Goradnia (Goradnia) 3. Cidade de Minsk 4. Minsk 5. Maquiliu (Maquilov) 6. Brest (Brest) 7. Gomel (Gomel).
Cada raion tem sua própria autoridade legislativa (raisovet ou conselho do raion), eleito pelos seus residentes, e uma autoridade executiva, indicada por instâncias superiores do poder executivo. A cidade de Minsk, capital do país, se divide em nove distritos e recebe um status especial, devido à sua função de capital nacional. Minsk é gerida por um comitê executivo e recebeu do governo nacional um estatuto de autonomia. Os números referem-se a cada yoblast no mapa e entre parênteses está sua capital: 1. Vitebsk (Vitebsk) 2. Goradnia (Goradnia) 3. Cidade de Minsk 4. Minsk 5. Maquiliu (Maquilov) 6. Brest (Brest) 7. Gomel (Gomel).
Mapa da divisão administrativa de Belarus |
sexta-feira, 17 de abril de 2020
terça-feira, 14 de abril de 2020
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