terça-feira, 28 de agosto de 2018

BAARLE: FRONTEIRAS DISTRIBUÍDAS ENTRE DOIS PAÍSES

  Baarle-Nassau e Baarle-Hertog são dois municípios que dividem a cidade de Baarle, na fronteira entre os Países Baixos e a Bélgica. Baarle-Nassau está localizada no sul dos Países Baixos, na província de Brabante do Norte, e Baarle-Hertog está na província belga de Antuérpia. As duas cidades compartilham uma fronteira comum, mas a fronteira internacional que separa a cidade belga de Baarle-Hertog da cidade neerlandesa de Baarle-Nassau não é retilínea. Nem sequer curva.
  Em vez disso, há 26 territórios separados entre si - pequenos fragmentos da Bélgica e dos Países Baixos distribuídos por Baarle. Há um trecho principal chamado Zondereigen, localizado ao norte da cidade belga de Merksplas, e 22 enclaves belgas nos Países Baixos além de outros trechos na fronteira belgo-neerlandesa.
Mapa de Baarle
  Grande parte da povoação são enclaves belgas totalmente rodeados por território neerlandês, mas também há o oposto (enclaves neerlandeses totalmente rodeados por território belga). Ambos os territórios possuem administração própria, incluindo os serviços públicos e a limitação das fronteiras são feitas, em geral, por marcações no piso do calçamento.
Mapa mostrando a fronteira entre a Bélgica e os Países Baixos com Baarle-Nassau
  A fronteira é demarcada por cruzes brancas nas calçadas e sinalizadores de metal nas vias, serpenteando a cidade sem obedecer ao traçado de casas, jardins ou ruas. Uma linha cruza um quarteirão por dentro de uma loja de presentes e sai no outro lado, em um supermercado. Muitas casas são cortadas ao meio pela fronteira e, por convenção, a nacionalidade é identificada com base na fachada frontal de cada uma. Se a fronteira cruza a porta da rua, seus lados pertencem a diferentes Estados, e isso é indicado por uma dupla numeração na fachada do edifício.
Baarle-Hertog
  As cidades atraem muitos turistas. Por muitos anos, as lojas da Bélgica abriam aos domingos, enquanto as dos Países Baixos não - com exceção daquelas em Baarle. Às vezes, os impostos na Bélgica e nos Países Baixos diferem muito e um consumidor pode encontrar dois regimes de taxação diferentes em lojas de uma mesma rua. Por um período, de acordo com as leis neerlandesas, os restaurantes deviam fechar mais cedo. Para alguns estabelecimentos situados na fronteira, isso significava que os clientes precisavam simplesmente mudar suas mesas para o lado belga. Com a entrada na União Europeia, entretanto, algumas dessas diferenças deixaram de existir.
Fronteira entre Bélgica e Países Baixos, em Baarle-Nassau
  A estranha geografia entre Baarle-Hertog e Baarle-Nassau é resultado de tratados e acordos medievais, trocas e vendas de terra igualmente complexos entre os lordes de Breda e os duques de Brabante, que remontam ao século XII. Na época, os Países Baixos (ou Holanda, como é mais conhecida), ainda não era exatamente um país, mais vários principados comandados por diferentes famílias. No meio de poder e heranças de família, diferentes partes de Baarle ficaram com a família Nassau e o restante com o Duque de Brabante.
  Assim, surgiram as cidades-gêmeas Baarle-Nassau e Baarle-Hertog (Hertog, significa "duque", em holandês).
  Após a divisão entre Países Baixos e Bélgica, estabelecida em 1839, impôs-se a necessidade de determinar a fronteira. Foram necessárias três comissões para solucionar as questões fronteiriças. A última delas delimitou 36 km de divisas e foi concluída somente em 1995.
Ruas em Baarle-Nassau e Baarle-Hertog
REFERÊNCIA: Baldraia, André
Ser protagonista: geografia, 3º ano: ensino médio / André Baldraia, Fernando dos Santos Sampaio, Ivone Silveira Sucena: organizadora Edições SM. 3. ed. - São Paulo: Edições SM, 2016. - (Coleção ser protagonista).

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

O ESTADO DO MARANHÃO

  O Maranhão é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Localiza-se no extremo noroeste da região Nordeste, limitando-se com o Piauí a leste, Tocantins a sul e sudoeste, e o Pará a oeste.
  Localizado entre as regiões Norte e Nordeste, o Maranhão possui o segundo maior litoral do país, resultando em uma grande diversidade de ecossistemas. São 640 quilômetros de extensão de praias tropicais, Floresta Amazônica, diversas variedades de cerrados, mangues, delta em mar aberto e o único deserto do mundo com milhares de lagoas de águas cristalinas.
Mapa do estado do Maranhão
GEOGRAFIA
  O estado do Maranhão possui uma área de 331.937,45 km². Possui uma costa recortada e planície litorânea com dunas e planaltos no interior. Cerca de 75% do território maranhense é composto por planícies que não chegam aos 200 metros acima do nível do mar e somente 10% é superior a 300 metros. O ponto mais elevado do estado é a Chapada das Mangabeiras, com 804 metros acima do nível do mar. A baixada litorânea é dominada por um relevo cujos acidentes geográficos são colinas e tabuleiros, que se dividem em arenitos que pertencem à série Barreiras.
Chapada das Mangabeiras - ponto mais elevado do Maranhão
  No Maranhão, existem três tipos de clima: o tropical superúmido de monção, o tropical com chuvas de outono e o tropical com chuvas de verão. Esses três tipos de clima possuem temperaturas que oscilam próximo à 26ºC.
  A parte oeste do Maranhão apresenta um clima mais úmido, onde aparece a transição para a Floresta Amazônica. As temperaturas são elevadas e as chuvas intensas durante o ano todo, razão pelo qual essa parte do estado faz parte do Complexo Regional da Amazônia. A vegetação que cobre essa parte do território maranhense é a floresta latifoliada equatorial. Na parte leste, observa-se uma transição climática de úmido para seco, onde aparece a Mata de Cocais.
Morro do Chapéu, no Parque Nacional da Chapada das Mesas
  A cobertura vegetal do Maranhão é composta basicamente de floresta, campos e cerrados. A Mata de Cocais é uma formação vegetal com predomínio de palmeiras, como o babaçu e a carnaúba, que ocorre entre a Floresta Amazônica e a Caatinga. A Mata de Cocais forma a paisagem mais característica da sub-região do Nordeste denominada Meio-Norte (que compreende o leste do Maranhão e o estado do Piauí).
Mata de Cocais
  A quase totalidade das bacias hidrográficas do estado do Maranhão é feita da parte meridional para a parte setentrional por meio da quantidade de rios independentes que desaguam no oceano Atlântico: Gurupi, Turiaçu, Pindaré, Mearim, Itapecuru e Parnaíba. Na parte sul-ocidental, uma pequena parte das águas escoadas dirige-se para a parte ocidental, que desaguam no rio Tocantins.
Rio Pindaré
    HISTÓRIA
      Na época do Descobrimento do Brasil, o atual estado do Maranhão era povoado por diferentes tribos indígenas. Os primeiros habitantes faziam parte de dois grupos indígenas: os tupis e os jês. Os tupis habitavam o litoral, e os jês, o interior. Os dois povos indígenas da tripo tupi são os guajajaras e os urubus, que foram pacificados apenas no século XX. Os dois povos jês são os timbiras e os sacamecras. Diversas tribos do Piauí entraram no Maranhão no século XVIII, fugindo da perseguição dos brancos.
      A primeira capitania do Maranhão, criada em 1534 e dividida em duas partes, não chegou a ser efetivamente ocupada. Um ano depois, o Rei de Portugal, Dom João III, concedeu a Capitania do Maranhão a três fidalgos que eram homens de sua confiança: João de Barros, Fernando Álvares de Andrade e Aires da Cunha. Ambos os primeiros idealizaram seu plano para a tomada de posse da capitania. Os dois donatários encarregaram sua execução a Aires da Cunha, que veio ao Brasil no mesmo ano da doação. Durante a viagem, dez veleiros, 900 homens de armas e 130 a cavalo estavam a caminho. Mas a frota afundou nas costas maranhenses devido a um violento temporal e o capitão faleceu, assim como a maior parte dos integrantes. Os sobreviventes fundaram um núcleo de povoamento denominado Nazaré e passaram a explorar o terreno através dos acidentes geográficos fluviais. Entretanto, os indígenas não lhes favoreceram essa ocupação. Do núcleo de povoamento, não restou nada. Quando essa povoação foi destruída, os portugueses abandonaram-na.
    João de Barros (1496-1570) - um dos donatários da Capitania do Maranhão
      Em 1539, foi a vez de outro fidalgo lusitano denominado Luís de Melo da Silva. Ele também teve seu navio afundado no litoral maranhense. Entretanto, retornou para Portugal em 1554. João de Barros, em 1555, mandou seus descendentes João e Jerônimo para a donataria. Naquela época, os franceses já tinham entrado no território maranhense. De acordo com narrativa de Jerônimo dirigida ao monarca português, estiveram na capitania 17 naus franceses. Os franceses edificaram, com materiais de construção da época, casas de pedra e faziam comércio com os indígenas.
      Sob o comando dos franceses La Ravardière e Mazilly, foi instalada uma colônia na região, em 1612, chamada França Equinocial, onde fundam a cidade de São Luís, que recebe este nome em homenagem ao rei francês Luís XIII.
    Ilustração da obra de Claude d'Abbeville, "Historie de la mission" (Paris, 1614): levantamento da cruz na colônia francesa
      Em 1615, os portugueses, comandados por Jerônimo de Albuquerque, derrotam os franceses e iniciam a colonização. São Luís é invadida pelos holandeses em 1641, mas é recuperada por Portugal três anos depois. A partir daí, o Maranhão passa a ser base de apoio à exploração da Amazônia e ao povoamento da Região Norte.
      Para estimular o desenvolvimento regional, apoiado na monocultura do açúcar e do algodão, de base escravista, é criada a Companhia do Comércio do Maranhão, em 1682. A iniciativa provoca protesto dos lavradores locais, pois o governo português confiscou as lavouras de quem não plantava cravo e algodão, produtos que interessavam comercialmente à metrópole.
    A Revolta de Beckman
      Em 1864, sob a liderança dos irmãos Manuel e Tomás Beckman, os maranhenses se rebelam, mas são duramente reprimidos. Beckman nasceu em Lisboa. Seu pai era alemão e sua mãe portuguesa.
      A profissão de Beckman era a de senhor de engenho no Mearim. Consta que foi assinado pelos conspiradores um papel em círculo. O objetivo desse documento era para que ninguém tivesse o direito de acusação contra nenhum deles por liderar o motim. Foi confundido por Beckman a liberdade instintiva do comércio com o preconceito feroz contra o escravo: a vulnerabilidade era do indígena vitimado.
    São Luís do Maranhão, em mapa de 1629, por Albernaz I
      A Revolta de Beckman foi uma rebelião nativista ocorrida em São Luís. A principal causa dessa revolta foi a grande insatisfação dos comerciantes, proprietários rurais e população em geral com a Companhia de Comércio do Maranhão, instituída pela Coroa portuguesa, em 1682.
      Os comerciantes reclamavam do monopólio da Companhia. Os proprietários rurais contestavam os preços pelos quais a Companhia pagava por seus produtos. Já grande parte da população maranhense estava insatisfeita com a baixa qualidade e altos preços cobrados pelos produtos manufaturados comercializados pela Companhia na região. Outros produtos, como trigo, bacalhau e vinho chegavam à região em quantidade insuficiente, demoravam para chegar e ainda vinham em péssimas condições para o consumo.
      Havia também o problema de falta de mão de obra escrava na região. Os escravos fornecidos pela Companhia eram insuficientes para as necessidades dos proprietários rurais. Uma solução seria a escravização dos indígenas, porém, os jesuítas eram contrários.
    A escravização dos indígenas foi uma das causas da Revolta de Beckman
      Diante de todos esses problemas, os revoltosos objetivavam finalizar as atividades da Companhia de Comércio do Maranhão para acabar o monopólio.
      Na noite de 24 de fevereiro de 1684, os irmãos Manuel e Tomás Beckman, dois proprietários da região, com o apoio de comerciantes, invadiram e saquearam um depósito da Companhia de Comércio do Maranhão. Os revoltosos também expulsaram os jesuítas da região e tiraram o poder do governador.
      A Corte portuguesa enviou ao Maranhão um novo governador para acabar com a revolta e colocar ordem na região. Os revoltosos foram presos e julgados. Os irmãos Beckman e Jorge Sampaio foram condenados a forca.
      Essa revolta mostrou os conflitos de interesses entre os colonos e a metrópole, bem como os problemas de mão de obra e abastecimento no Maranhão. As ações da Metrópole, que claramente favoreciam Portugal e prejudicava os interesses dos brasileiros, foram, muitas vezes, motivos de reações violentas dos colonos. Geralmente eram reprimidas com violência, pois a Coroa não abria mão da ordem e obediência em sua principal colônia.
    Maragnon, de Frans Janz, 1645
      A continuidade dos jesuítas era a disposição dos indígenas em aldeias no início do século XVIII. As oscilações das ordens do monarca estavam num dilema: ou a declaração de guerra contra os gentios ou não atacar os que já foram conciliados.
      A chegada do capitão-mor Bernardo Pereira de Barreto e Castro foi em 1718. Os mineradores ainda não exploravam o cobre no Brasil em 1749. Até essa época eram utilizados como moeda novelos de algodão ou varas de pano. A partir de 1755 a vida dos indígenas passou a pertencer a um novo regime: foi a declaração da liberdade da raça, por mais que seu serviço fosse pedido pelos colonizadores. Entretanto, nesse caso, a obrigação do colono seria o de fornecimento de alimentação e de uma pequena quantidade de dinheiro.
    França Equinocial - reprodução Escola Kids
      Adotando ao modelo de déspota esclarecido, D. João I nomeou o Marquês de Pombal como Primeiro-Ministro, que teve um papel importante na história do Maranhão. Pombal fundou o Vice-Reino do Grão-Pará e Maranhão, com capital em Belém e subdividiu-o em quatro capitanias: Maranhão, Piauí, São José do Rio Negro e Grã-Pará. Além disso, expulsou os jesuítas e criou a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, cuja atuação desenvolveu a economia maranhense.
    Vídeo sobre o Maranhão (You Tube)
      Na fase pombalina, a Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, incentivou a migração de portugueses, principalmente açorianos, e aumentou o tráfico de escravos e produtos para a região. Tal fato fez com que o cultivo de arroz e algodão ganhasse força e logo colocou o Maranhão dentro do sistema agroexportador. Essa prosperidade econômica se refletiu no perfil urbano de São Luís, pois nessa época foi construída a maior parte dos casarões que compõem o Centro Histórico de São Luís, que hoje é Patrimônio Mundial da Humanidade. A região enriqueceu e ficou fortemente ligada à Metrópole, quase inexistindo relação comercial com o sul do país.
    Casarões do Centro Histórico de São Luís
      Quando D. Maria I, assumiu o trono português, a Companhia de Comércio e outras ações do Marquês de Pombal foram extintas.
      Na segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial Inglesa, as exportações de algodão têm forte crescimento, o que contribuiu para a prosperidade econômica e o aumento populacional.
      Esse progresso econômico, porém, não se mantém. Após as lutas da independência, o Maranhão entra no século XIX com a economia em declínio.
      A estagnação perdura durante o Império, provocando revoltas, como a Balaiada, em 1838, ou, mais tarde, a migração para os seringais da Amazônia.
    Palácio La Ravardiére - sede da prefeitura e São Luís
    A Balaiada
      A Balaiada foi uma revolta ocorrida no Maranhão entre 1838 e 1841. Na época, a economia maranhense enfrentava uma crise. Suas principais riquezas, o arroz e o algodão, perdiam preço e compradores devido à concorrência de produtores baianos, pernambucanos e, principalmente, estadunidenses.
      Além disso, muitos vaqueiros livres e escravos sofriam com a opressão social. Esses trabalhadores uniram-se para lutar contra a miséria, a escravidão e os maus-tratos. Havia também a insatisfação dos profissionais liberais que trabalhavam nas cidades e formavam o grupo Bem-te-vi, nome do jornal publicado pelos liberais na província. Foi esse grupo que iniciou a revolta contra os fazendeiros do Maranhão, contando com a participação dos sertanejos pobres.
    Vestígios arquitetônicos no Memorial Balaiada
      Os principais líderes populares da Balaiada foram o vaqueiro Raimundo Gomes Jutaí, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, fabricante de balaios - cestos ovais de folhas de buriti, de onde surgiu o nome do movimento - e Cosme Bento das Chagas, negro e líder de um quilombo que reunia cerca de 3 mil escravos fugitivos. Cosme Bento foi um dos responsáveis pela expansão do movimento para o Piauí.
    Negros fazendo balaios. Detalhe de gravura de J. Laurens, 1859-1861
      Apesar de pouco organizados, os balaios conquistaram Caxias, a maior cidade maranhense depois da capital, São Luís. Mas os líderes não se entenderam e o poder foi entregue aos bem-te-vis, que nesse momento estavam preocupados em conter a rebelião sertaneja e popular.
      Para combater a revolta, o governo central enviou cerca de 8 mil soldados, comandados por Luís Alves de Lima e Silva. Nessa altura, os bem-te-vis já haviam abandonado os sertanejos e apoiavam as tropas governamentais.
      Os combates finais contra a Balaiada só terminaram em 1841, quando haviam morrido cerca de 12 mil sertanejos e escravos. Cosme foi preso e enforcado.
    Memorial da Balaiada, em Caxias - MA
      No tempo do Brasil Imperial, o Maranhão era famoso, ao lado de São Luís, pelos seus belos sobrados, pela sua "civilidade" sofisticada. Isso fez da província o lugar ideal para quem desejava começar a vida ou buscar tranquilidade depois de um dia estressante de trabalho. Por essa razão, foram enviados pelos partidos políticos seus representantes famosos: o Marquês de Paranaguá, Pedro Leão Veloso, Leitão da Cunha, Lafayette Rodrigues Pereira, Sousa Carvalho, Franklin Dória, Silvino Elvídio Carneiro da Cunha e José Manuel de Freitas.
      Na segunda metade do século XIX, o território do Maranhão passou a ser integrado totalmente. Cândido Mendes de Almeida declarou como parte do território maranhense, por meio de decretos imperiais, os territórios de Carolina (anteriormente pertencente à Goiás) e do Turiaçu. Isso fez com que fosse declarada a divisa com o Pará em direção ao Guarani e incorporado de maneira definitiva a porção norte-ocidental. Nessa região, a localização geográfica das antigas comunidades quilombolas deu origem a vários municípios.
    Turiaçu (MA) - possui uma população de 35.063 habitantes (estimativa IBGE 2017)
      O desembargador Tito Augusto Pereira de Matos foi o último presidente da província do Maranhão. Após a Proclamação da República, a administração do estado passou para as mãos do tenente-coronel João Luís Tavares, que integrava uma junta de sete cidadãos, dos quais cinco eram militares e dois civis. O primeiro governador foi Pedro Augusto Tavares Júnior. No dia 4 de julho de 1891 foi promulgada a primeira Constituição e no dia 28 de julho de 1892, uma nova Constituição foi promulgada, acrescidas das emendas de 1898, 1904 e 1919.
      No início da República, a manufatura algodoeira e o beneficiamento de arroz, açúcar e óleo de babaçu sustentam a economia do estado, mas não impedem o empobrecimento de grande parte da população.
    Cartão-postal de São Luís, em 1910
      O primeiro governador do século XX foi João Gualberto Torreão da Costa, sucedido pela administração de Benedito Pereira Leite, nomeado pelo presidente eleito do Brasil Afonso Pena, que visitou o estado em 1906.
      No movimento revolucionário de 1930, os revolucionários depuseram o governador José Pires Sexto. Durante o Estado Novo, Getúlio Vargas nomeou como interventor Sousa Ramos. Com a Segunda República, foi aprovada pela Assembleia Constituinte uma nova Constituição, promulgada em 28 de julho de 1947.
      Em 1966, tomou posse no governo estadual José Sarney, que iniciou um período modernizador denominado "Maranhão Novo", com a construção de várias obras de infraestrutura, dos quais se destacavam o Porto de Itaqui e a rodovia São Luís-Teresina. Em 1970 entrou em operação a Usina Hidrelétrica de Boa Esperança e, em 1973, foi inaugurada a indústria papeleira Cepalma. Em 1º de março de 1983 é inaugurada oficialmente o Centro de Lançamento de Alcântara, que entrou em operação em 1987. A primeira etapa da indústria aluminífera Alumar, foi inaugurada em 1984. Esta fábrica de alumínio foi o primeiro projeto do programa Grande Carajás.
    Centro de Lançamento de Alcântara, em Alcântara - MA
    ECONOMIA
      A agricultura e a pecuária são atividades bastante tradicionais no Maranhão, confundindo-se com o seu próprio processo de ocupação. A agricultura, tradicionalmente, situa-se ao longo do Vale do Itapecuru e do Baixo Mearim - este último, grande centro de produção de arroz e algodão. A criação de gado bovino ocupa as terras mais altas dos planaltos, cobertos pela vegetação de Cerrado.
      O sul do estado do Maranhão constitui uma importante área de fronteira agrícola para a produção de grãos, especialmente de soja. Essa porção do estado está incorporada à região geoeconômica do Centro-Sul por causa da sua dinâmica econômica. O Programa Corredor de Exportação Norte, que interliga essa área do Centro-Sul ao Nordeste, foi introduzido nos municípios que apresentam vegetação de Cerrado. Com o estabelecimento desse programa, estabeleceram-se oportunidades comerciais da produção de soja na região, favorecidas pelas vantagens da infraestrutura de transportes.
    Ferrovia Norte-Sul, em Estreito - MA
      O sistema de transporte multimodal, isto é, que combina rodovia, hidrovia e ferrovia, permite o fácil escoamento e o embarque da produção. Esse sistema é formado pela Estrada de Ferro Carajás, pelo porto Ponta da Madeira e pelo sistema rodoviário, que permitiram baratear os custos de transportes, e atribuiu maior competitividade à produção de soja voltada para a exportação.
    Estrada de Ferro Carajás, em Açailândia - MA
      O desenvolvimento das plantações de soja no estado do Maranhão deve-se às iniciativas de fluxos de migração oriundos do Centro-Sul do país, em que as pessoas são atraídas pelo baixo preço inicial das terras, e também à infraestrutura criada pelo Programa Corredor de Exportação Norte. O complexo portuário e industrial de São Luís, dos quais fazem parte os portos de Itaqui e Madeira, tem colaborado muito para o crescimento econômico do estado maranhense.
    Porto de Itaqui, em São Luís - MA
      Atualmente, grandes projetos de extração mineral interligam o Meio-Norte à Amazônia Oriental. A causa principal dessa interligação é a exploração mineral na área de fronteira entre o Pará e o Maranhão, que está transformando a realidade regional.
    Plantação de soja em Balsas - MA
      Na área coberta pela Mata de Cocais, predomina o extrativismo vegetal dos cocos de babaçu e da cera de carnaúba, que, apesar baixa rentabilidade, envolve grande parte dos habitantes dessa região, que fazem dessa atividade sua condição de subsistência através do artesanato.
      O coco do babaçu é usado de várias maneiras. A camada mais externa pode ser usada para a fabricação de xaxim (suporte fibroso para plantas), embalagens e adubo orgânico; a camada logo abaixo é usada na fabricação de farinha, consumida como alimento; a parte mais resistente, que protege a amêndoa, é usada em artesanatos, além de servir como lenha. Por fim, há as amêndoas, que são consumidas como alimentos e podem ser utilizadas na fabricação de cosméticos.
    Palmeiras de babaçu em Bom Lugar - MA
      A carnaúba é conhecida como "árvore da providência", pois dela tudo se aproveita: a madeira, em construções e na fabricação de móveis; as raízes para usos medicinais; o fruto como alimento para o gado; a semente, para obtenção de óleo de cozinha; e as folhas como cobertura de casas, no artesanato e para extração do seu derivado mais importante, uma cera largamente utilizada na produção de cosméticos, produtos alimentícios, componentes eletrônicos, entre outros.
    Palmeiras de buriti em Governador Edison Lobão - MA
    ALGUNS DADOS DO MARANHÃO
    LOCALIZAÇÃO: Região Nordeste
    LIMITES: Piauí (leste), Tocantins (sul e sudoeste), Pará (oeste) e Oceano Atlântico (norte).
    CAPITAL: São Luís
    Visão aérea de parte de São Luís
    ÁREA: 331.397,45 km² (8°)
    POPULAÇÃO (IBGE 2010): 6.574.789
    Estimativa (IBGE 2018): 7.000.229 (10°)
    DENSIDADE DEMOGRÁFICA (2018): 21,12 hab./km² (16°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população e a superfície de um determinado território.
    CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa IBGE 2017:
    São Luís: 1.091.868 habitantes (Censo 2010: 1.014.837 habitantes)
    Imagem noturna do bairro Ponta do Farol, em São Luís - MA
    Imperatriz: 254.569 (Censo 2010: 247.505 habitantes)
    Imperatriz - MA
    São José do Ribamar: 176.418 habitantes (Censo 2010: 163.045 habitantes)
    São José de Ribamar - MA
    IDH (IBGE 2017): 0,678 (24°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os territórios (países, estados, regiões etc.), pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo-se em quatro grandes grupos: baixo (0,00 a 0,500), médio (0,501 a 0,800), elevado (0,801 a 0,900) e muito elevado (0,901 a 1,0).
    Mapa das unidades federativas do Brasil segundo o IDH-M em 2010
         0,800 (Muito alto)
         0,700 - 0,799 (Alto)
         0,600 - 0,699 (Médio)
         0,500 - 0,599 (Baixo)
         0 - 0,499 (Muito baixo)
    PIB (IBGE 2017): 78,475 bilhões (17°). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc.).
    EXPECTATIVA DE VIDA (IBGE - 2017): 70,6 anos (27°). Obs: essa taxa refere-se a média de quantos anos vive uma determinada população.
    Mapa brasileiro da longevidade (2017)
         78+                                              72+
         76+                                              70+
         74+                                              68+
    TAXA DE NATALIDADE (IBGE - 2017): 20,5/mil (5°). Obs: essa taxa expressa a probabilidade de tempo de vida média da população, e é calculado do maior para o menor. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
    MORTALIDADE INFANTIL (IBGE - 2017): 21,3/mil (2°). Obs: essa taxa refere-se ao número de crianças que morrem antes de completar 1 ano de idade entre mil nascidas vivas, e é contada do maior para o menor.
    TAXA DE FECUNDIDADE (Pnud - 2017): 2,56 filhos/mulher (3°). Obs: essa taxa refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início até o fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada do maior para o menor.
    Mapa das unidades federativas do Brasil por taxa de fecundidade em 2010.
         + 2,55 filhos por mulher (média mundial)
         + 2,10 filhos por mulher (taxa de reposição populacional)
         até 2,10 filhos por mulher
    TAXA DE URBANIZAÇÃO (IBGE - 2017): 63,7% (27°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total, e é contada da maior para a menor.
    TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (IBGE - 2017): 83,3% (25°). Obs: essa taxa refere-se ao número de pessoas com 15 anos ou mais que não sabem ler nem escrever, e é contada do menor para o maior.
    Mapa das unidades federativas do Brasil por taxa de alfabetização segundo o Censo de 2010 do IBGE
         95 - 100%                                                         80 - 84,9%
         90 - 94,9%                                                        75 - 79,9%
         85 - 89,9%
    PIB PER CAPITA (IBGE - 2017): R$ 11.366,23 (27°). Obs: o PIB per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado território dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre todos.
    RELIGIÃO (Censo do IBGE - 2010): católicos romanos (74,5%), protestantes (17,2%), espíritas (0,2%), outras religiões (1,5%), religiões asiáticas (0,3%), sem religião (6,3%).
    DIVISÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA: o estado do Maranhão é dividido geograficamente em cinco mesorregiões: 1. Centro Maranhense 2. Leste Maranhense 3. Norte Maranhense 4. Oeste Maranhense 5. Sul Maranhense. As mesorregiões estão subdivididas em 21 microrregiões.
    Mesorregiões do Maranhão
    • Mesorregião do Centro Maranhense
       A mesorregião do Centro Maranhense é formada pela união de 42 municípios agrupados em três microrregiões, distribuídos numa área de 54.348,687 km² e uma população de 749.710 habitantes (estimativa IBGE 2017).
    Em destaque a mesorregião do Centro Maranhense
      As microrregiões com seus respectivos municípios são (os números entre parênteses refere-se à estimativa da população segundo o IBGE em 2017):
    • Alto Mearim e Grajaú - possui uma área de 37.808,39 km² e uma população de 332.957 habitantes (estimativa IBGE 2017). É composta por 11 municípios, que são: Arame (32.145 habitantes), Barra do Corda (87.135 habitantes), Fernando Falcão, (10.326 habitantes) Formosa da Serra Negra (18.997 habitantes), Grajaú (69.232 habitantes), Itaipava do Grajaú (16.009 habitantes), Jenipapo dos Vieiras (16.321 habitantes), Joselândia (15.891 habitantes), Santa Filomena do Maranhão (7.708 habitantes), Sítio Novo (17.851 habitantes) e Tuntum (41.342 habitantes).
    Barra do Corda - MA
    • Médio Mearim - possui uma área de 9.816,16 km² e uma população de  416.753 habitantes (estimativa IBGE 2017). É composta 20 municípios: Bacabal (103.359 habitantes), Bernardo do Mearim (5.973 habitantes), Bom Lugar (16.214 habitantes), Esperantinópolis (16.653 habitantes), Igarapé Grande (11.206 habitantes), Lago do Junco (10.672 habitantes), Lago dos Rodrigues (8.664 habitantes), Lago Verde (16.053 habitantes), Lima Campos (11.695 habitantes), Olho D'Água das Cunhãs (19.206 habitantes), Pedreiras (38.365 habitantes), Pio XII (20.861 habitantes), Poção de Pedras (17.023 habitantes), Santo Antonio dos Lopes (14.222 habitantes), São Luís Gonzaga do Maranhão (18.247 habitantes), São Mateus do Maranhão (40.992 habitantes),  São Raimundo do Doca Bezerra (4.946 habitantes), São Roberto (6.704 habitantes), Satubinha (13.949 habitantes)  e Trizidela do Vale (21.749 habitantes).
    São Luís Gonzaga - Ma
    • Presidente Dutra - composta por 11 municípios, possui uma área de 6.724,137 km² e uma população de 196.340 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios são: Dom Pedro (22.912 habitantes), Fortuna (15.262 habitantes), Gonçalves Dias (17.586 habitantes), Governador Archer (10.700 habitantes), Governador Eugênio Barros (16.582 habitantes), Governador Luiz Rocha (7.708 habitantes), Graça Aranha (6.134 habitantes), Presidente Dutra (47.239 habitantes), São Domingos do Maranhão (33.691 habitantes), São José dos Basílios (7.484 habitantes) e Senador Alexandre Costa (11.042 habitantes).
    Presidente Dutra - MA
    • Mesorregião Leste Maranhense
      A mesorregião Leste Maranhense é formada pela união de 44 municípios agrupados em seis microrregiões. Possui uma área de 70.892 km² e uma população de 1.415.749 habitantes (estimativa IBGE 2017). As microrregiões com seus respectivos municípios são:
    • Baixo Parnaíba Maranhense - é formada pela união de seis municípios. Possui uma área de 6.873 km² e uma população de 145.247 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios com suas respectivas populações são: Água Doce do Maranhão (12.457 habitantes), Araioses (46.074 habitantes), Magalhães de Almeida (19.779 habitantes), Santana do Maranhão (13.395 habitantes), Santa Quitéria do Maranhão (25.334 habitantes) e São Bernardo (28.208 habitantes).
    Araioses - MA
    • Caxias - possui uma área de 15.330 km² e uma população de 439.865 habitantes (estimativa IBGE 2017). É composta por seis municípios: Buriti Bravo (23.495 habitantes), Caxias (162.657 habitantes), Matões (33.374 habitantes), Parnarama (34.375 habitantes), São João do Soter (18.345 habitantes) e Timon (167.619 habitantes).
    Caxias - MA
    • Chapadas do Alto Itapecuru - é formada pela união de treze municípios. Possui uma área de 24.946 km² e uma população de 218.371 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios com suas respectivas populações são: Barão de Grajaú (18.619 habitantes), Colinas (40.575 habitantes), Jatobá (10.221 habitantes), Lagoa do Mato (11.048 habitantes), Mirador (20.613 habitantes), Nova Iorque (4.586 habitantes), Paraibano (21.116 habitantes), Passagem Franca (18.839 habitantes), Pastos Bons (19.271 habitantes), São Francisco do Maranhão (11.976 habitantes), São João dos Patos (25.520 habitantes), Sucupira do Norte (10.416 habitantes) e Sucupira do Riachão (5.571 habitantes).
    • Colinas - MA
    • Chapadinha - é formada pela união de nove municípios. Possui uma área de 10.226 km² e uma população de 242.977 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios com suas respectivas populações são: Anapurus (15.696 habitantes), Belágua (7.422 habitantes), Brejo (36.102 habitantes), Buriti (28.306 habitantes), Chapadinha (78.965 habitantes), Mata Roma (16.745 habitantes), Milagres do Maranhão (8.326 habitantes), São Benedito do Rio Preto (18.377 habitantes) e Urbano Santos (33.038 habitantes).
    Chapadinha - MA
    • Codó - é formada pela união de seis municípios. Possui uma área de 9.910 km² e uma população de 276.452 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios com suas respectivas populações são: Alto Alegre do Maranhão (26.872 habitantes), Capinzal do Norte (10.713 habitantes), Codó (120.810 habitantes), Coroatá (64.403 habitantes), Peritoró (23.019 habitantes) e Timbiras (28.635 habitantes).
    Codó - MA
    • Coelho Neto - é formada pela união de quatro municípios. Possui uma área de 3.607 km² e uma população de 92.837 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios com suas respectivas populações são: Afonso Cunha (6.486 habitantes), Aldeias Altas (26.387 habitantes), Coelho Neto (48.756 habitantes) e Duque Bacelar (11.208 habitantes).
    • Coelho Neto - MA
    • Mesorregião Norte Maranhense
      A mesorregião Norte Maranhense é formada pela união de 60 municípios agrupados em seis  microrregiões. É a mesorregião mais importante, tanto política quanto economicamente do Estado. Possui uma área de 52.691 km² e uma população de 2.817.251 habitantes (estimativa IBGE 2017). As microrregiões com seus respectivos municípios e populações são:

    • Aglomeração Urbana de São Luís - é formada pela união de quatro municípios. Possui uma área de 1.412 km² e uma população de 1.421.569 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios com suas respectivas populações são: Paço do Lumiar (122.420 habitantes), Raposa (30.863 habitantes), São José de Ribamar (176.418 habitantes) e São Luís (1.091.868 habitantes).
      Paço do Lumiar - MA
    • Baixada Maranhense - é formada pela união de 21 municípios. Possui uma área de 17.429 km² e uma população de 599.144 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios com suas respectivas populações são: Anajatuba (27.352 habitantes), Arari (29.388 habitantes), Bela Vista do Maranhão (11.103 habitantes), Cajari (19.110 habitantes), Conceição do Lago-Açu (16.192 habitantes), Igarapé do Meio (14.147 habitantes), Matinha (23.091 habitantes), Monção (33.156 habitantes), Olinda Nova do Maranhão (14.637 habitantes), Palmeirândia (19.424 habitantes), Pedro do Rosário (25.000 habitantes), Penalva (38.144 habitantes), Peri Mirim (14.074 habitantes), Pinheiro (82.374 habitantes), Presidente Sarney (18.797 habitantes), Santa Helena (41.891 habitantes), São Bento (46.039 habitantes), São João Batista (20.307 habitantes), São Vicente Ferrer (20.913 habitantes), Viana (51.738 habitantes) e Vitória do Mearim (32.267 habitantes).

    Pinheiro - MA
    • Itapecuru Mirim - é formada pela união de oito municípios. Possui uma área de 7.059 km² e uma população de 235.736 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios com suas respectivas populações são: Cantanhede (21.759 habitantes), Itapecuru Mirim (67.726 habitantes), Matões do Norte (16.908 habitantes), Miranda do Norte (28.456 habitantes), Nina Rodrigues (14.489 habitantes), Pirapemas (18.413 habitantes), Presidente Vargas (11.474 habitantes) e Vargem Grande (56.511 habitantes).
    Itapecuru Mirim - MA
    • Lençóis Maranhenses - é formada pela união de seis municípios. Possui uma área de 10.843 km² e uma população de 196.569 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios e suas respectivas populações são: Barreirinhas (62.458 habitantes), Humberto de Campos (28.509 habitantes), Paulino Neves (15.937 habitantes), Primeira Cruz (15.207 habitantes), Santo Amaro do Maranhão (15.853 habitantes) e Tutóia (58.605 habitantes).
    Barreirinhas - MA
    • Litoral Ocidental Maranhense - formado pela união de 13 municípios. Possui uma área de 9.514 km² e uma população de 188.098 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios com suas respectivas populações são: Alcântara (21.673 habitantes), Apicum-Açu (18.374 habitantes), Bacuri (17.435 habitantes), Bacuritiba (5.574 habitantes), Bequimão (20.881 habitantes), Cajapió (11.019 habitantes), Cedral (10.490 habitantes), Central do Maranhão (8.615 habitantes), Cururupu (30.706 habitantes), Guimarães (11.728 habitantes), Mirinzal (14.744 habitantes), Porto Rico do Maranhão (5.819 habitantes) e Serrano do Maranhão (11.040 habitantes).
    Alcântara - MA
    • Rosário - formado pela união de 8 municípios. Possui uma área de 6.434 km² e uma população de 176.135 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios com suas respectivas populações são: Axixá (11.975 habitantes), Bacabeira (17.053 habitantes), Cachoeira Grande (8.930 habitantes), Icatu (26.835 habitantes), Morros (19.282 habitantes), Presidente Juscelino (12.656 habitantes), Rosário (42.314 habitantes) e Santa Rita (37.090 habitantes).
    Icatu - MA
    • Mesorregião Oeste Maranhense
      A mesorregião do Oeste Maranhense é formada pela união de 52 municípios agrupados em três microrregiões. Possui uma área de 86.550 km² e uma população de 1.490.147 habitantes (estimativa IBGE 2017). As microrregiões com seus respectivos municípios são:
    • Gurupi - é formado pela união de 14 municípios. Possui uma área de 21.527 km² e uma população de 240.034 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios com suas respectivas populações são: Amapá do Maranhão (6.895 habitantes), Boa Vista do Gurupi (9.320 habitantes), Cândido Mendes (19.943 habitantes), Carutapera (23.576 habitantes), Centro do Guilherme (13.555 habitantes), Centro Novo do Maranhão (21.565 habitantes), Godofredo Viana (11.830 habitantes), Governador Nunes Freire (24.991 habitantes), Junco do Maranhão (3.237 habitantes), Luís Domingues (6.867 habitantes), Maracaçumé (21.293 habitantes), Maranhãozinho (16.366 habitantes), Turiaçu (35.063 habitantes) e Turilândia (25.533 habitantes).
    Cândido Mendes - MA
    • Imperatriz - é formada pela união de 16 municípios. Possui uma área de 29.244 km² e uma população de 592.084 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios com suas respectivas populações são: Açailândia (111.339 habitantes), Amarante do Maranhão (41.106 habitantes), Buritana (15.180 habitantes), Cidelândia (14.539 habitantes), Davinópolis (12.659 habitantes), Governador Edison Lobão (18.316 habitantes), Imperatriz (254.569 habitantes), Itinga do Maranhão (25.589 habitantes), João Lisboa (23.042 habitantes), Lajeado Novo (7.489 habitantes), Montes Altos (8.889 habitantes), Ribamar Fiquene (7.691 habitantes), São Francisco do Brejão (11.808 habitantes), São Pedro da Água Branca (12.511 habitantes), Senador La Rocque (13.877 habitantes) e Vila Nova dos Martírios (13.480 habitantes).
    Açailândia - MA
    • Pindaré - é formada pela união de 22 municípios. Possui uma área de 35.779 km² e uma população de 658.029 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios que compõem essa microrregião com suas respectivas populações são: Altamira do Maranhão (8.070 habitantes), Alto Alegre do Pindaré (31.312 habitantes), Araguanã (15.332 habitantes), Bom Jardim (41.120 habitantes), Bom Jesus das Selvas (34.278 habitantes), Brejo de Areia (8.696 habitantes), Buriticupu (71.979 habitantes), Governador Newton Bello (9.921 habitantes), Lago da Pedra (49.856 habitantes), Lagoa Grande do Maranhão (11.286 habitantes), Marajá do Sena (7.604 habitantes), Nova Olinda do Maranhão (20.768 habitantes), Paulo Ramos (20.657 habitantes), Pindaré-Mirim (32.488 habitantes), Presidente Médici (6.968 habitantes), Santa Inês (88.013 habitantes), Santa Luzia (71.576 habitantes), Santa Luzia do Paruá (24.946 habitantes), São João do Carú (15.450 habitantes), Tufilândia (5.746 habitantes), Vitorino Freire (30.879 habitantes) e Zé Doca (51.084 habitantes).
    Santa Inês - MA
    • Mesorregião Sul Maranhense
      É formada pela união de 19 municípios agrupados em três microrregiões. Possui uma área de 67.509 km² e uma população de 333.420 habitantes (estimativa IBGE 2017). As microrregiões e seus respectivos municípios são:
    • Chapada das Mangabeiras - é formada pela união de oito municípios. Possui uma área de 16.779 km² e uma população de 71.642 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios com suas respectivas populações são: Benedito Leite (5.528 habitantes), Fortaleza dos Nogueiras (12.403 habitantes), Loreto (12.009 habitantes), Nova Colinas (5.530 habitantes), Sambaíba (5.568 habitantes), São Domingos do Azeitão (7.291 habitantes), São Félix de Balsas (4.453 habitantes) e São Raimundo das Mangabeiras (18.680 habitantes).
    • São Raimundo das Mangabeiras - MA
    • Gerais de Balsas - é formada pela união de cinco municípios. Possui uma área de 36.503 km² e uma população de 142.308 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios com suas respectivas populações são: Alto Parnaíba (11.001 habitantes), Balsas (94.779 habitantes), Feira Nova do Maranhão (8.372 habitantes), Riachão (19.701 habitantes) e Tasso Fragoso (8.455 habitantes).
    Balsas - MA
    • Porto Franco - formada pela união de seis municípios. Possui uma área de 14.227 km² e uma população de 119.470 habitantes (estimativa IBGE 2017). Os municípios com suas respectivas populações são: Campestre do Maranhão (14.219 habitantes), Carolina (23.803 habitantes), Estreito (42.110 habitantes), Porto Franco (23.760 habitantes), São João do Paraíso (10.977 habitantes) e São Pedro dos Crentes (4.601 habitantes).
    Estreito - MA
    REFERÊNCIA: Geografia nos dias de hoje, 7º ano / Cláudio Giardino ... [et al]. -- 2. ed. -- São Paulo: Leya, 2015. -- (Coleção geografia nos dias de hoje).

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