O Estado de São Paulo, com quase 44 milhões de habitantes (o que vale cerca de 22% da população brasileira) é o estado mais populoso do Brasil e a terceira unidade política mais populosa da América do Sul, sendo superado apenas pelos demais estados brasileiros em conjunto e pela Colômbia. É também o maior e principal centro econômico do Brasil, possuindo uma economia bastante diversificada, além de possuir o maior parque industrial e a maior produção econômica da América do Sul.
Em 24 de janeiro de 1502, chega no local a expedição exploratória com Gaspar de Lemos e Américo Vespúcio no comando, visando reivindicar e demarcar as novas terras e nomearam o local de Barra do Rio Cananor.
Anos mais tarde, em 1531, Portugal enviou mais uma expedição, sob o comando de Martim Afonso de Sousa, que chegou na comunidade Marataiama (antigo nome de Cananeia). Este ano é considerado o da fundação oficial da Vila, porém, devido à falta de documentos consistentes que comprovem tal feito, fica estabelecida a controvérsia sobre qual seria a cidade mais antiga do Brasil: Cananeia ou São Vicente (esta última fundada também por Martim Afonso de Sousa, em 22 de janeiro de 1532, conforme documentação).
Oficialmente, em 22 de janeiro de 1532, foi fundada a Vila de São Vicente, considerada o núcleo de povoamento mais antigo do Brasil. Com a criação da Vila de São Vicente, instalou-se o primeiro parlamento nas Américas: a Câmara da Vila de São Vicente. Foram introduzidas na região a cultura da cana-de-açúcar, a criação de animais, a agricultura de subsistência e a produção de açúcar.
Em 1546, foi fundada a Vila de Todos-os-Santos, que deu origem ao atual município de Santos.
Após ultrapassar a barreira da Serra do Mar, o padre Manoel da Nóbrega, superior dos jesuítas no Brasil, acompanhado por José de Anchieta e outros padres, ergueu, em janeiro de 1554, um barracão para a catequese dos indígenas, que recebeu o nome de Colégio de São Paulo. Localizado no planalto de Piratininga, entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú, afluentes do rio Tietê, o colégio deu origem à cidade de São Paulo.
Durante os séculos XVI e XVII, a Vila de São Paulo manteve-se pobre e isolada das áreas mais dinâmicas da economia do Brasil Colônia, como o Nordeste açucareiro, que liderava a economia. A Vila de São Paulo tinha poucos habitantes, que se dedicavam principalmente à lavoura de subsistência. Nesse período São Paulo se tornou centro irradiador de bandeiras, expedições armadas de colonos e de indígenas já integrados aos conquistadores, que partiam da Vila de São Paulo em direção ao interior do território brasileiro. O objetivo das bandeiras era aprisionar indígenas e vendê-los como escravos.
Com a descoberta de ouro e pedras preciosas nas Minas Gerais, no final do século XVII, ocorreu uma intensa migração de pessoas do Nordeste, de São Paulo e até mesmo de Portugal para a área de mineração. A região das Minas tornou-se a principal área econômica do Brasil Colônia no final do século XVII e parte do século XVIII.
Por volta da segunda metade do século XVIII teve início a decadência da mineração em virtude, entre outros fatores, do esgotamento dos aluviões auríferos. Com isso, a economia mineira regrediu a um nível de autossubsistência. O espaço geográfico até então aí construído tornou-se uma área de repulsão de população: famílias migraram em busca de solos mais férteis para a prática da agricultura, e muitos se dirigiram para áreas dos atuais estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Com o declínio da atividade mineradora, buscou-se um produto que pudesse garantir os ganhos na Colônia. O produto encontrado foi o café, planta de origem africana introduzida no Pará em 1727 pelo sargento-mor Francisco de Melo Palheta, com mudas trazidas da Guiana Francesa.
Na primeira metade do século XVIII, o café passou a ser cultivado no Maranhão, e, por volta de 1770, na Bahia. Nesse período, o café foi introduzido no Rio de Janeiro por um belga chamado Moke, que formou o primeiro cafezal nas imediações da cidade do Rio de Janeiro.
Do Rio de Janeiro, o café se expandiu em direção a São Paulo, pelo Vale do Paraíba. Com o sucesso da cafeicultura, muitas vilas e cidades, que antes tinham tido um crescimento mas estavam decadentes, começaram a se desenvolver, como Bananal, Areias, Lorena, Guaratinguetá e Taubaté. O cultivo do café propiciou o crescimento de várias cidades e transformou São Paulo no centro econômico do Brasil.
Por volta de 1840, a cafeicultura ocupou terras da Depressão Periférica Paulista, entre elas, a área do atual município de Campinas, que se situa na zona de contato entre essa depressão, a oeste, e o Planalto Cristalino ou Oriental, a leste. Posteriormente, avançou para o Planalto Ocidental Paulista.
No Planalto Ocidental Paulista, a cafeicultura encontrou condições de clima e solo bastante favoráveis para o seu desenvolvimento: clima tropical, com verão chuvoso e inverno seco, e médias anuais de temperaturas superiores a 20°C, além de manchas de terra roxa de grande fertilidade.
Com a cafeicultura, foram surgindo as ferrovias, que tiveram um papel importante na ocupação do interior de São Paulo. Muitas cidades surgiram ao redor de estações ferroviárias, destinadas a receber a produção cafeeira e outros produtos. É o caso de Adamantina, Araçatuba, Bauru, Lins, Lucélia, Penápolis, Pompeia, São José do Rio Preto, Tupã e Votuporanga.
Ao mesmo tempo que foram construídas para escoar a produção cafeeira, as ferrovias foram também importantes para a industrialização inicial de São Paulo, ao propiciar tanto o transporte de matérias-primas para as indústrias, como da produção industrial para o interior.
Em 1850, com a Lei Eusébio de Queirós, que proibiu o tráfico de escravos para o Brasil, agravou-se o problema da mão de obra, pois o preço do escravo aumentou para quem desejasse comprá-lo. Com o aumento dos movimentos abolicionistas, os grandes plantadores de café começaram a pensar em implantar a mão de obra livre e assalariada. Com a abolição da escravidão, em 1888, a mão de obra ficou mais ainda escassa, e com isso, começaram a entrada dos imigrantes.
Imigrantes de várias nacionalidades vieram para São Paulo: espanhóis, portugueses, japoneses, italianos, sírios, libaneses, entre outros. Os imigrantes que se estabeleceram no território paulista vieram para trabalhar como assalariados nas lavouras de café, e boa parte do dinheiro obtido com a produção de café em São Paulo, propiciou o estabelecimento de indústrias e a consequente urbanização da região. No início do século XX, os primeiros japoneses chegaram às lavouras cafeeiras.
Os imigrantes chegavam de navio pelo porto de Santos e, de lá, eram conduzidos para as plantações de café no interior de São Paulo. Esses imigrantes se instalaram, principalmente, na região das atuais cidades de Americana e Santa Bárbara d'Oeste.
O enriquecimento provocado pelo cultivo do café e a constante chegada de imigrantes italianos, portugueses, espanhóis, japoneses e árabes à província, além do desenvolvimento de uma grande rede férrea, trouxe uma grande prosperidade para São Paulo.
Com a Proclamação da República, em 1889, São Paulo entrou na fase republicana com dois trunfos: a riqueza do café e o sistema de mão de obra imigrante. São Paulo aliou seu poder econômico à força eleitoral de Minas Gerais e instaurou a política do café-com-leite, ou seja, a alternância na presidência da República entre São Paulo, produtor de café, e Minas Gerais, produtora de leite.
Durante a República Velha, que vai de 1889 a 1930, São Paulo manteve o poder que conquistara com a consolidação das novas bases econômicas. A ferrovia puxava a expansão da cafeicultura, atraía imigrantes e permitia a colonização de novas áreas, enquanto nas cidades a industrialização avançava, criava novos contornos urbanos e abria espaço para as novas classes sociais, o operariado e a classe média. Com o avanço da modernidade, o Estado via surgir a cada dia uma novidade diferente: a eletricidade substituía o lampião a gás; chegavam os primeiros carros; cresciam as linhas de bondes elétricos; construíam-se na capital grandes obras urbanas, entre elas o Viaduto do Chá e a Avenida Paulista.
Todo o Estado paulista se transforma. Santos, Jundiaí, Itu, Campinas e diversas outras vilas passam a conviver com as fábricas e com uma nova classe operária. As greves e as "badernas de rua" tornam-se assunto cotidiano dos boletins policiais, ao mesmo tempo que aumenta a precariedade da infraestrutura urbana exigida pela industrialização. Aumenta também o consumo de energia, obrigando o Estado a construir novas usinas hidrelétricas.
As novas mudanças provocaram uma crise na República Velha ao longo da década de 1920. Os expoentes políticos dessa República vinham perdendo força com a mobilização das novas massas que surgiram nas cidades. Pelo acordo feito entre Minas Gerais e São Paulo, o próximo presidente da República deveria ser um mineiro, visto que Washington Luís, então presidente do Brasil, era ligado à oligarquia paulista. Porém, o mesmo decidiu apoiar o paulista Júlio Prestes, desagradando a elite mineira.
Com a quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, o preço do café brasileiro caiu drasticamente, o que levou os cafeicultores paulistas a terem uma crise de superprodução. Esta fragilidade econômica de São Paulo, aliada ao descumprimento do acordo feito na política do café-com-leite foi decisiva para que Minas Gerais se unisse ao Rio Grande do Sul e a Paraíba, formando a chamada Aliança Liberal, a qual resultou na eleição do gaúcho Getúlio Vargas à presidência, encerrando o ciclo da política do café-com-leite, no qual originou também a Revolução de 1930, pois a Aliança Nacional tinha perdido as eleições, mas acusou que elas foram fraudadas e Getúlio Vargas deu um golpe, assumindo o poder.
A Revolução de 1930, muda o cenário do país, pondo fim à liderança da oligarquia cafeeira, trazendo para o primeiro plano os Estados menores da Federação, sob a liderança do Rio Grande do Sul de Getúlio Vargas. As oligarquias paulistas ainda promoveram, contra o movimento de 1930, a Revolução Constitucionalista de 1932, mas são derrotados, apesar do grande poder econômico que São Paulo detinha.
Em 1930, os trilhos das ferrovias chegavam à proximidade do rio Paraná e a colonização ocupava mais de um terço do Estado, provocando o aumento do número de cidades. Após a crise, o café voltou a ser valorizado, graças aos bons preços no mercado mundial, favorecendo a recuperação de São Paulo.
Impulsionado pelos capitais deslocados da lavoura, o Brasil começa definitivamente o seu processo de industrialização, graças a chegada da indústria automobilística em São Paulo, carro-chefe da economia nacional desde a década de 1950. A partir daí o Estado paulista se transformou no maior parque industrial do país.
A industrialização do Brasil se intensificou ao longo do século XX, principalmente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando se ampliaram as indústrias de bens de produção e de bens intermediários. Houve, também, uma maior participação do capital e das empresas estrangeiras que chegaram para investir no país, principalmente nos ramos das indústrias automobilísticas, de eletrodomésticos, eletrônicos, produtos químicos e farmacêuticos.
A concentração industrial ocorreu predominantemente na região Sudeste, em especial na cidade de São Paulo e cidades contíguas, onde já havia uma base material para empreender essas atividades.
Em 28/09/1956, foi inaugurada em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, a primeira fábrica de caminhões com motor nacional da Mercedes-Benz. Mais de 90% das indústrias de autopeças foram instaladas na Grande São Paulo, e nesse Estado foi também instalado o maior parque industrial da América Latina, dando um importante impulso para o rápido crescimento econômico paulista. A revolução automotiva da década de 1950 trouxe para o Estado paulista tecnologia de ponta, empregos, desenvolvimento industrial e uma nova relação de capital-trabalho, com o crescimento e fortalecimento dos sindicatos de classes.
Em 25 de janeiro de 1984, a Praça da Sé, centro de São Paulo, revive um dos momentos mais fortes em prol da volta da democracia do país, o Movimento pelas Diretas Já. Marcado para o dia do aniversário da cidade de São Paulo, o primeiro grande comício da campanha por eleições diretas para presidente após um longo período de ditadura militar, foi organizado por Franco Montoro, governador paulista. Participaram da mobilização diversos partidos políticos de oposição, além de lideranças sindicais, civis e estudantis, e vários artistas, como Christiane Torloni, Fernanda Montenegro, Gilberto Gil, Alceu Valença, Regina Duarte, Bruna Lombardi, Fafá de Belém, Chico Buarque de Holanda, entre outros. Cerca de 300 mil pessoas gritavam por "Diretas Já".
Dentre os políticos presentes a essa manifestação, além do governador de São Paulo, estavam os governadores Iris Resende (GO), José Richa (PR), Nabor Júnior (AC) e Leonel Brizola (RJ), os presidentes do PMDB, Ulisses Guimarães, e do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, o então senador paulista Fernando Henrique Cardoso, o prefeito de São Paulo, Mário Covas, entre outros.
No dia 16 de abril, pouco antes da votação das diretas, realizou-se um último comício em São Paulo, no Vale do Anhangabaú, que recebeu uma multidão estimada em torno de 1,5 milhão de pessoas, sendo a maior manifestação política já vista no país.
A Bacia Sedimentar Cenozoica, no leste paulista, possui colinas e é formada por latossolos. O Cinturão Orogênico do Atlântico abrange o Planalto Atlântico, uma área de transição entre as bacias sedimentares Cenozoica e do Paraná, sendo formado por cambissolos, latossolos, neossolos-litólicos e solos podzólicos, com altitudes médias entre 700 e 2.000 metros. O litoral é constituído de planícies abaixo dos 300 metros, que fazem limite com a Serra do Mar.
Situada na Serra da Mantiqueira, a Pedra da Mina, com 2.798,39 metros de altitude, é o ponto mais elevado do território paulista e o quinto mais elevado do país.
No oeste de São Paulo predomina o clima tropical típico, com verão úmido e inverno seco. Nas áreas mais elevadas do estado predomina o clima tropical de altitude, com as médias térmicas mensais mais baixas ocorrendo durante o inverno em virtude do relevo de maior altitude e da penetração da massa de ar polar. Na faixa litorânea, predomina o clima tropical litorâneo úmido, que está sujeita aos efeitos da maritimidade e das incursões das massas de ar úmidas provenientes do Oceano Atlântico, com precipitações mais elevadas ocorrendo entre novembro e janeiro. No sul de São Paulo há a ocorrência do clima subtropical úmido. O município de São Paulo situa-se sobre o relevo elevado do estado, na área de transição entre o clima tropical de altitude e o clima subtropical úmido. Apresenta uma precipitação pluviométrica em torno de 1.450 mm anuais, com concentração de chuvas entre outubro e março, e média térmica anual em torno de 19°C, em uma área sujeita à atuação da massa Polar Atlântica.
A vegetação de São Paulo já foi quase destruída pela ação antrópica. Apenas poucas áreas mantém-se com cobertura original. A vegetação de Cerrado domina a parte noroeste do estado. Essa vegetação foi bastante destruída em razão da agricultura e da pecuária.
A Mata Atlântica, que dominava grande parte do estado, foi a primeira cobertura vegetal a ser destruída. Calcula-se que quando os portugueses chegaram ao Brasil, em 1500, a Mata Atlântica cobria cerca de 82% da área territorial do estado de São Paulo. Com o passar do tempo, diante das intervenções humanas, essa cobertura foi reduzida para apenas 7%, concentrando-se na faixa litorânea, em trechos de relevo íngreme e de difícil acesso da Serra do Mar e da Mantiqueira e em áreas transformadas em Unidades de Conservação da Natureza, como é o caso da Estação Ecológica de Jureia-Itatins, no litoral sul paulista.
São Paulo possui seu território dividido em 21 bacias hidrográficas, inseridas em três regiões hidrográficas, sendo a maior delas a do Paraná, que cobre grande parte do território estadual. Destacam-se o Rio Grande, que nasce em Minas Gerais e é a divisa natural ao norte de São Paulo e Minas Gerais e, ao se juntar ao rio Paranaíba, forma o rio Paraná, que separa São Paulo do Mato Grosso do Sul. Dois importantes rios paulistas afluentes da margem esquerda do rio Paraná são o Paranapanema, com 930 quilômetros de extensão e um divisor natural entre São Paulo e Paraná, e o Tietê, que possui uma extensão de 1.136 quilômetros e percorre todo o território estadual de sudeste a noroeste, desde sua nascente, em Salesópolis, até sua foz, no município de Itapura.
A região hidrográfica do Atlântico Sudeste compreende, em geral, apenas pequenos rios que descem da Serra do Mar e atravessam a planície litorânea em direção ao oceano. O rio Paraíba do Sul, formado pela junção dos rios Paraitinga e Paraibuna, é o maior e o mais importante rio dessa região hidrográfica, com 1.150 quilômetros de extensão, cruzando a região do Vale do Paraíba Paulista e penetrando no estado do Rio de Janeiro, onde se situa grande parte do seu curso.
Também se destaca a Ribeira do Iguape, o rio mais importante do litoral de São Paulo. A região hidrográfica do Atlântico Sul, que está localizado no extremo sul de São Paulo, próximo à divisa com o estado do Paraná, é formada por rios de pequeno porte que desembocam diretamente no oceano Atlântico. Outros rios importantes do estado são o Jacaré-Guaçu, Jacaré-Pepira, Moji-Guaçu, Pardo, do Peixe, Piracicaba e Turvo.
São Paulo é o maior produtor nacional de laranja. A cultura da laranja é realizada principalmente nos municípios de Ribeirão Preto, Matão, Campinas, Araraquara, Itapetininga, Limeira, Bebedouro, Avaré, São José do Rio Preto, entre outros municípios, onde existem grandes grupos empresariais produtores de suco que exportam sua produção principalmente para os Estados Unidos e a Europa. As indústrias de suco de laranja aí instaladas são determinantes para que o Brasil seja o maior exportador mundial desse produto.
São Paulo lidera a produção brasileira de cana-de-açúcar, respondendo por mais da metade da produção nacional de açúcar e álcool e possui inúmeras usinas espalhadas pelo interior. No interior do estado, os canaviais e as grandes usinas de açúcar e álcool localizam-se principalmente nas proximidades de Ribeirão Preto, Bauru e Piracicaba.
O Oeste Paulista é grande produtor de rebanhos bovinos, cuja produção, em sua maior parte é destinada à produção de carne. O Vale do Paraíba Paulista se destaca na produção de leite.
São Paulo responde sozinho por cerca de metade da produção industrial do Centro-Sul do Brasil.
A região metropolitana de São Paulo (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e outros) e os centros próximos, como Campinas, São José dos Campos, Sorocaba, Cubatão e Santos, apresentam grande concentração industrial, amplamente diversificada. Estão presentes quase todos os ramos industriais, desde a indústria de alimentos até a de aviões, satélites e computadores, passando pelos setores automobilísticos, máquinas e equipamentos industriais, eletroeletrônicos e químicos, entre outros.
Em Campinas e São José dos Campos as atividades industriais são acompanhadas por importantes centros de pesquisa tecnológica, desenvolvidas entre outras pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pelo Instituto Técnico da Aeronáutica (ITA). Em São José dos Campos implantou-se uma estrutura industrial com base em alta tecnologia,a qual produz para os setores bélico, aeronáutico, aeroespacial e de telecomunicações.
Em Taubaté, próximo à São José dos Campos, predominam as indústrias petroquímicas e de bens de consumo duráveis, como a automobilística.
O Polo de Alta Tecnologia de Campinas é denominado, de forma figurada, "Vale do Silício do Brasil", em analogia aos centros produtores de alta tecnologia existentes nos Estados Unidos, em uma área que recebe esse nome, na Califórnia, nas proximidades da Universidade de Stanford.
O Polo de Alta Tecnologia de Campinas é composto por duas áreas que somam 8 mil km², e que abrigam em seus domínios mais de 110 empresas. Mais de 30 empresas instaladas nesse polo estão entre as 500 maiores empresas do mundo. Entre os fatores que favoreceram o desenvolvimento desse polo de alta tecnologia destacam-se as isenções fiscais, ofertadas pelo município de Campinas às empresas que nele se instalam, bem como a existência em suas proximidades de importantes centros de pesquisa e de formação de mão de obra qualificada, como a Unicamp.
Outras cidades mais afastadas da região metropolitana tiveram crescimento expressivo. Muitas fábricas foram instaladas em locais mais distantes da capital e algumas delas deixaram a Grande São Paulo e se espalharam pelo interior do estado ou até para estados vizinhos. Nesse processo, diversas cidades tiveram crescimento industrial expressivo. São os casos de Ribeirão Preto e São Carlos. Esta, devido à presença de centros universitários importantes (Universidade Federal de São Carlos e Universidade de São Paulo), transformou-se em outro importante polo de desenvolvimento tecnológico do estado.
Em Sorocaba destaca-se o Centro Poli-Industrial de Sorocaba, com ênfase na produção metalúrgica. Em Franca, destaca-se a produção de calçados e em Americana, a produção têxtil. Holambra especializou-se na produção de flores.
A localização do Polo Petroquímico de Cubatão, no sopé da Serra do Mar, levou em consideração apenas critérios econômicos - proximidade do porto de Santos e da região mais industrializada do país (a Grande São Paulo), grande consumidora de matérias-primas químicas ali produzidas. Não foram considerados critérios ambientais e sociais (qualidade de vida da população). A massa de poluentes é carregada diariamente para a vertente da Serra do Mar pelos ventos constantes que sopram do Atlântico, causando danos à mata e às vertentes. Além disso, a presença da serra impede a dispersão dos poluentes presentes na atmosfera que circulam por muito tempo sobre a cidade, em prejuízo da população local e das áreas vizinhas. Por conta disso, a cidade recebeu o triste prêmio, na década de 1980, de "Cidade mais poluída do mundo". As principais indústrias localizadas em Cubatão são dos ramos siderúrgico, metalúrgico, petrolífero, petroquímico, químico e de fertilizantes.
1. Região Metropolitana de São Paulo
A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), também conhecida como Grande São Paulo, é composta por 39 municípios (Arujá, Barueri, Biritiba Mirim, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guararema, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itapevi, Itaquaquecetuba, Jandira, Juquitiba, Mairiporã, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Poá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Salesópolis, Santa Isabel, Santana de Parnaíba, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Lourenço da Serra, São Paulo, Suzano, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista), formando uma grande área urbana, a maior área metropolitana do país. Possui uma área de 7.946,956 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 20.935.564 habitantes. Essa região metropolitana agrega quase todos os tipos de indústria: automobilísticas, siderúrgicas, petroquímicas, eletroeletrônicas, entre outras.
Além das indústrias, a Grande São Paulo apresenta um comércio extremamente fortalecido e grandes áreas agrícolas. No entorno de São Paulo e das grandes cidades, encontram-se áreas agrícolas denominadas de "cinturões verdes", que cultivam hortifrutigranjeiros, geralmente pertencente a pequenos e médios agricultores.
Ilhabela - fundada em 3 de setembro de 1805, possui (segundo dados do IBGE 2014) uma população de 28.196 habitantes |
HISTÓRIA
A região do atual estado de São Paulo já era habitado por povos indígenas desde aproximadamente 12000 a.C. Por volta do ano 1000, o seu litoral foi invadido por povos tupis, procedentes da Amazônia.Em 24 de janeiro de 1502, chega no local a expedição exploratória com Gaspar de Lemos e Américo Vespúcio no comando, visando reivindicar e demarcar as novas terras e nomearam o local de Barra do Rio Cananor.
Anos mais tarde, em 1531, Portugal enviou mais uma expedição, sob o comando de Martim Afonso de Sousa, que chegou na comunidade Marataiama (antigo nome de Cananeia). Este ano é considerado o da fundação oficial da Vila, porém, devido à falta de documentos consistentes que comprovem tal feito, fica estabelecida a controvérsia sobre qual seria a cidade mais antiga do Brasil: Cananeia ou São Vicente (esta última fundada também por Martim Afonso de Sousa, em 22 de janeiro de 1532, conforme documentação).
Cananeia - fundada em 12 de agosto de 1531 (não oficial), possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 12.226 habitantes |
Em 1546, foi fundada a Vila de Todos-os-Santos, que deu origem ao atual município de Santos.
São Vicente - fundada em 22 de janeiro de 1532, foi o primeiro núcleo oficial do Brasil, e possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 343.040 habitantes |
Pátio do Colégio - berço da cidade de São Paulo |
Americana - fundada em 27 de agosto de 1875, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 226.970 habitantes |
Por volta da segunda metade do século XVIII teve início a decadência da mineração em virtude, entre outros fatores, do esgotamento dos aluviões auríferos. Com isso, a economia mineira regrediu a um nível de autossubsistência. O espaço geográfico até então aí construído tornou-se uma área de repulsão de população: famílias migraram em busca de solos mais férteis para a prática da agricultura, e muitos se dirigiram para áreas dos atuais estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Com o declínio da atividade mineradora, buscou-se um produto que pudesse garantir os ganhos na Colônia. O produto encontrado foi o café, planta de origem africana introduzida no Pará em 1727 pelo sargento-mor Francisco de Melo Palheta, com mudas trazidas da Guiana Francesa.
Na primeira metade do século XVIII, o café passou a ser cultivado no Maranhão, e, por volta de 1770, na Bahia. Nesse período, o café foi introduzido no Rio de Janeiro por um belga chamado Moke, que formou o primeiro cafezal nas imediações da cidade do Rio de Janeiro.
Expansão da cafeicultura pelo Sudeste |
Por volta de 1840, a cafeicultura ocupou terras da Depressão Periférica Paulista, entre elas, a área do atual município de Campinas, que se situa na zona de contato entre essa depressão, a oeste, e o Planalto Cristalino ou Oriental, a leste. Posteriormente, avançou para o Planalto Ocidental Paulista.
No Planalto Ocidental Paulista, a cafeicultura encontrou condições de clima e solo bastante favoráveis para o seu desenvolvimento: clima tropical, com verão chuvoso e inverno seco, e médias anuais de temperaturas superiores a 20°C, além de manchas de terra roxa de grande fertilidade.
Lorena - fundada em 14 de novembro de 1788, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 86.674 habitantes |
Ao mesmo tempo que foram construídas para escoar a produção cafeeira, as ferrovias foram também importantes para a industrialização inicial de São Paulo, ao propiciar tanto o transporte de matérias-primas para as indústrias, como da produção industrial para o interior.
Mapa da expansão das ferrovias no auge da produção de café em SP |
Imigrantes de várias nacionalidades vieram para São Paulo: espanhóis, portugueses, japoneses, italianos, sírios, libaneses, entre outros. Os imigrantes que se estabeleceram no território paulista vieram para trabalhar como assalariados nas lavouras de café, e boa parte do dinheiro obtido com a produção de café em São Paulo, propiciou o estabelecimento de indústrias e a consequente urbanização da região. No início do século XX, os primeiros japoneses chegaram às lavouras cafeeiras.
Avenida Paulista, em 1902 |
O enriquecimento provocado pelo cultivo do café e a constante chegada de imigrantes italianos, portugueses, espanhóis, japoneses e árabes à província, além do desenvolvimento de uma grande rede férrea, trouxe uma grande prosperidade para São Paulo.
Com a Proclamação da República, em 1889, São Paulo entrou na fase republicana com dois trunfos: a riqueza do café e o sistema de mão de obra imigrante. São Paulo aliou seu poder econômico à força eleitoral de Minas Gerais e instaurou a política do café-com-leite, ou seja, a alternância na presidência da República entre São Paulo, produtor de café, e Minas Gerais, produtora de leite.
Santa Bárbara d'Oeste - fundada em 4 de dezembro de 1818, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 189.233 habitantes |
Viaduto do Chá no início do século XX |
As novas mudanças provocaram uma crise na República Velha ao longo da década de 1920. Os expoentes políticos dessa República vinham perdendo força com a mobilização das novas massas que surgiram nas cidades. Pelo acordo feito entre Minas Gerais e São Paulo, o próximo presidente da República deveria ser um mineiro, visto que Washington Luís, então presidente do Brasil, era ligado à oligarquia paulista. Porém, o mesmo decidiu apoiar o paulista Júlio Prestes, desagradando a elite mineira.
Com a quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, o preço do café brasileiro caiu drasticamente, o que levou os cafeicultores paulistas a terem uma crise de superprodução. Esta fragilidade econômica de São Paulo, aliada ao descumprimento do acordo feito na política do café-com-leite foi decisiva para que Minas Gerais se unisse ao Rio Grande do Sul e a Paraíba, formando a chamada Aliança Liberal, a qual resultou na eleição do gaúcho Getúlio Vargas à presidência, encerrando o ciclo da política do café-com-leite, no qual originou também a Revolução de 1930, pois a Aliança Nacional tinha perdido as eleições, mas acusou que elas foram fraudadas e Getúlio Vargas deu um golpe, assumindo o poder.
Cafeicultores queimam café por causa da superprodução, no final da década de 1920 |
Em 1930, os trilhos das ferrovias chegavam à proximidade do rio Paraná e a colonização ocupava mais de um terço do Estado, provocando o aumento do número de cidades. Após a crise, o café voltou a ser valorizado, graças aos bons preços no mercado mundial, favorecendo a recuperação de São Paulo.
Impulsionado pelos capitais deslocados da lavoura, o Brasil começa definitivamente o seu processo de industrialização, graças a chegada da indústria automobilística em São Paulo, carro-chefe da economia nacional desde a década de 1950. A partir daí o Estado paulista se transformou no maior parque industrial do país.
Leme - fundada em 29 de agosto de 1895, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 98.460 habitantes |
A concentração industrial ocorreu predominantemente na região Sudeste, em especial na cidade de São Paulo e cidades contíguas, onde já havia uma base material para empreender essas atividades.
Em 28/09/1956, foi inaugurada em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, a primeira fábrica de caminhões com motor nacional da Mercedes-Benz. Mais de 90% das indústrias de autopeças foram instaladas na Grande São Paulo, e nesse Estado foi também instalado o maior parque industrial da América Latina, dando um importante impulso para o rápido crescimento econômico paulista. A revolução automotiva da década de 1950 trouxe para o Estado paulista tecnologia de ponta, empregos, desenvolvimento industrial e uma nova relação de capital-trabalho, com o crescimento e fortalecimento dos sindicatos de classes.
O então presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek, desfila em carro aberto durante a inauguração da fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, em 1959 |
Comício pelas Diretas Já, na Praça da Sé, em 25 de janeiro de 1984 |
No dia 16 de abril, pouco antes da votação das diretas, realizou-se um último comício em São Paulo, no Vale do Anhangabaú, que recebeu uma multidão estimada em torno de 1,5 milhão de pessoas, sendo a maior manifestação política já vista no país.
Comício pelas Diretas Já, no Vale do Anhangabaú, em 16 de abril de 1984 |
GEOGRAFIA
O estado de São Paulo está localizado na porção sudoeste da região Sudeste, possui a maior parte de suas terras acima do Trópico de Capricórnio. Apresenta um relevo relativamente elevado, possuindo 85% de sua superfície com altitudes que variam de 300 a 900 metros, 8% abaixo de 300 metros e 7% acima de 900 metros. A maior parte do seu território está situado na Bacia Sedimentar do Paraná, que possui solos basálticos, latossólicos, terras roxas e podzólicos, e é formada pela Depressão Periférica, com altitudes que variam entre 600 e 750 metros acima do nível do mar, e pelo Planalto Ocidental Paulista, a maior unidade geomorfológica de São Paulo, ocupando aproximadamente metade do território estadual, além das cuestas, formadas por rochas vulcânicas de basalto.Serra do Mar, tendo ao fundo os municípios da Baixada Santista |
Situada na Serra da Mantiqueira, a Pedra da Mina, com 2.798,39 metros de altitude, é o ponto mais elevado do território paulista e o quinto mais elevado do país.
Pedra da Mina - ponto culminante de São Paulo |
Imagem de satélite do estado de São Paulo |
Estação Ecológica de Jureia-Itatins, em Barra do Una - SP |
Rio Tietê, na barragem entre Barra Bonita e Igaraçu do Tietê |
Trecho do rio Paraíba do Sul, próximo a Jacareí - SP |
Rio Ribeira do Iguape, próximo a Itaóca - SP |
ECONOMIA
O estado de São Paulo é o principal centro financeiro do país, por isso, apresenta o maior e mais completo parque industrial, atuando em diferentes tipos de produção.São Paulo é o maior produtor nacional de laranja. A cultura da laranja é realizada principalmente nos municípios de Ribeirão Preto, Matão, Campinas, Araraquara, Itapetininga, Limeira, Bebedouro, Avaré, São José do Rio Preto, entre outros municípios, onde existem grandes grupos empresariais produtores de suco que exportam sua produção principalmente para os Estados Unidos e a Europa. As indústrias de suco de laranja aí instaladas são determinantes para que o Brasil seja o maior exportador mundial desse produto.
Laranjal em Avaré - SP |
O Oeste Paulista é grande produtor de rebanhos bovinos, cuja produção, em sua maior parte é destinada à produção de carne. O Vale do Paraíba Paulista se destaca na produção de leite.
Colheita mecânica de cana-de-açúcar em Piracicba - SP |
A região metropolitana de São Paulo (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e outros) e os centros próximos, como Campinas, São José dos Campos, Sorocaba, Cubatão e Santos, apresentam grande concentração industrial, amplamente diversificada. Estão presentes quase todos os ramos industriais, desde a indústria de alimentos até a de aviões, satélites e computadores, passando pelos setores automobilísticos, máquinas e equipamentos industriais, eletroeletrônicos e químicos, entre outros.
Fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo - SP |
Em Taubaté, próximo à São José dos Campos, predominam as indústrias petroquímicas e de bens de consumo duráveis, como a automobilística.
Fábrica da Embraer em São José dos Campos - SP |
O Polo de Alta Tecnologia de Campinas é composto por duas áreas que somam 8 mil km², e que abrigam em seus domínios mais de 110 empresas. Mais de 30 empresas instaladas nesse polo estão entre as 500 maiores empresas do mundo. Entre os fatores que favoreceram o desenvolvimento desse polo de alta tecnologia destacam-se as isenções fiscais, ofertadas pelo município de Campinas às empresas que nele se instalam, bem como a existência em suas proximidades de importantes centros de pesquisa e de formação de mão de obra qualificada, como a Unicamp.
Polo de Alta Tecnologia de Campinas |
Universidade Federal de São Carlos, em São Carlos - SP |
Holambra - conhecida como a capital nacional das flores |
Polo Petroquímico de Cubatão, em Cubatão - SP |
REGIÕES METROPOLITANAS
Oficialmente, existem cinco regiões metropolitanas no estado de São Paulo: São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Sorocaba e Vale do Paraíba e Litoral Norte.1. Região Metropolitana de São Paulo
Município de São Paulo
Sub-região norte
Sub-região leste
Sub-região sudeste
Sub-região sudoeste
Sub-região oeste
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São Caetano do Sul - fundada em 28 de julho de 1877, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 157.205 habitantes, e é o município com o melhor IDH do Brasil |
2. Região Metropolitana de Campinas
A Região Metropolitana de Campinas é formada por vinte municípios (Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d'Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo), possui uma área de 3.791,79 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 3.055.996 habitantes.
Essa região metropolitana possui uma estrutura agrícola e agroindustrial significativa e desempenha atividades terciárias de expressiva especialização. Destaca-se ainda pela presença de centros inovadores no campo das pesquisas científica e tecnológica. Nessa região metropolitana, encontra-se a REPLAN (Refinaria de Paulínia), a maior refinaria da Petrobras, no município de Paulínia.
3. Região Metropolitana da Baixada Santista
A Região Metropolitana da Baixada santista é formada por nove municípios (Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente), possui uma área 2.420,495 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 1.781.620 habitantes.
Essa região caracteriza-se pela grande diversidade de funções presentes nos municípios que a compõem. Além de contar com o parque industrial de Cubatão e o Complexo Portuário de Santos, ela desempenha outras funções de nível estadual, como as atividades industrial e de turismo, e outras de abrangência regional, como as relativas aos comércios atacadista e varejista, ao atendimento à saúde, educação, transporte e sistema financeiro. Há também uma presença marcante de atividades de suporte ao comércio de exportação, originadas pela proximidade do complexo portuário.
4. Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte
A Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte é formada pela união de 39 municípios (Aparecida, Arapeí, Areias, Bananal, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Canas, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cunha, Guaratinguetá, Igaratá, Ilhabela, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinas, Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz, Redenção da Serra, Roseira, Santa Branca, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São José do Barreiro, São José dos Campos, São Luís do Paraitinga, São Sebastião, Silveiras, Taubaté, Tremembé e Ubatuba), possui uma área de 16.192,674 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 2.430.266 habitantes.
Essa região metropolitana dispõe de um amplo polo industrial, automobilismo e mecânico, além de uma grande produção agropecuária.
5. Região Metropolitana de Sorocaba
A Região Metropolitana de Sorocaba é formada por 26 municípios (Alambari, Alumínio, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Boituva, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Ibiúna, Iperó, Itu, Jumirim, Mairinque, Piedade, Pilar do Sul, Porto Feliz, Salto, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Roque, Sarapuí, Sorocaba, Tapiraí, Tatuí, Tietê e Votorantim), possui uma área de 9.821,256 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 1.867.260 habitantes. Essa região metropolitana possui uma economia baseada em atividades agroindustriais e é a região metropolitana de São Paulo que possui a maior produção agrícola.
LIMITES: Minas Gerais (norte), Paraná (sul), Rio de Janeiro (nordeste), Mato Grosso do Sul (oeste) sendo que a leste é banhado pelo oceano Atlântico.
CAPITAL: São Paulo
ÁREA: 248.217,197 km² (12°)
POPULAÇÃO (IBGE 2010): 41.262.199 habitantes
Estimativa (IBGE 2014): 43.956.259 habitantes (1°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA (2014): 166,23 hab./km² (3°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população e a superfície de um determinado território.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa IBGE 2014):
São Paulo: 11.985.893 habitantes
Guarulhos: 1.312.197 habitantes
Campinas: 1.154.617 habitantes
São Bernardo do Campo: 811.489 habitantes
Santo André: 707.613 habitantes
Osasco: 693.271 habitantes
São José dos Campos: 681.036 habitantes
Ribeirão Preto: 658.059 habitantes
Sorocaba: 637.187 habitantes
São José do Rio Preto: 438.354 habitantes
Santos: 433.565 habitantes
IDH (IBGE 2010): 0,783 (2°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os territórios (países, estados, regiões etc.), pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo-se em quatro grandes grupos: baixo (0,00 a 0,500), médio (0,501 a 0,800), elevado (0,801 a 0,900) e muito elevado (0,901 a 1,0).
PIB (IBGE 2013): 1,503 bilhão (1°). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc.).
EXPECTATIVA DE VIDA (IBGE - 2013): 77,2 anos (3°). Obs: essa taxa refere-se a média de quantos anos vive uma determinada população.
TAXA DE NATALIDADE (IBGE - 2009): 13,3 (13°). Obs: essa taxa expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
MORTALIDADE INFANTIL (IBGE - 2010): 11,4/mil (4°). Obs: essa taxa refere-se ao número de crianças que morrem antes de completar 1 ano de idade entre mil nascidas vivas, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Pnud - 2013): 1,66 filhos/mulher (27°). Obs: essa taxa refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início até o fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (IBGE - 2010): 95,88% (3°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
TAXA DE ANALFABETISMO (IBGE - 2010): 4,09% (4°). Obs: essa taxa refere-se ao número de pessoas com 15 anos ou mais que não sabem ler nem escrever, e é contada do menor para o maior.
PIB PER CAPITA (IBGE - 2012): R$ 33.624,00 (2°). Obs: o PIB per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado território dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre todos.
RELIGIÃO (IBGE - 2010): católicos apostólicos romanos (60,06%), evangélicos (24,08%), sem religião (8,14%), espíritas (3,29%), outras religiões (4,43%).
DIVISÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA: o estado de São Paulo está dividido em 15 mesorregiões, que estão subdivididas em 63 microrregiões e 645 municípios.
As mesorregiões, com suas respectivas microrregiões são (os números abaixo correspondem aos números do mapa):
1. Mesorregião de São José do Rio Preto
A mesorregião de São José do Rio Preto é formada pela união de 109 municípios agrupados em oito microrregiões (São José do Rio Preto, Nhandeara, Catanduva, Votuporanga, Fernandópolis, Novo Horizonte, Auriflama e Jales), possui uma área de 29.392,197 km² e uma população (de acordo com estimativas do IBGE 2014) de 1.668.466 habitantes. Essa é a maior das mesorregiões do estado de São Paulo.
2. Mesorregião de Ribeirão Preto
A mesorregião de Ribeirão Preto é formada pela união de 66 municípios agrupados em sete microrregiões (Barretos, Batatais, Jaboticabal, Franca, Ituverava, Ribeirão Preto e São Joaquim da Barra), possui uma área de 27.539,591 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 2.489.245 habitantes.
3. Mesorregião de Araçatuba
A mesorregião de Araçatuba é formada pela união de 36 municípios agrupados em três microrregiões (Andradina, Araçatuba e Birigui), possui uma área de 16.761,605 km² e uma população (de acordo com estimativas do IBGE 2014) de 738.832 habitantes.
4. Mesorregião de Bauru
A mesorregião de Bauru é formada pela união de 56 municípios agrupados em cinco microrregiões (Avaré, Bauru, Botucatu, Jaú e Lins), possui uma área de 26.695,770 km² e uma população (de acordo com estimativas do IBGE 2014) de 1.550.209 habitantes.
5. Mesorregião de Araraquara
A mesorregião de Araraquara é composta pela união de 21 municípios agrupados em duas microrregiões (Araraquara e São Carlos), possui uma área de 9.450,564 km² e uma população (de acordo com estimativas do IBGE 2014) de 868.886 habitantes.
6. Mesorregião de Piracicaba
A mesorregião de Piracicaba é formada pela união de 26 municípios agrupados em três microrregiões (Limeira, Piracicaba e Rio Claro). Possui uma área de 9.048,213 km² e uma população (de acordo com estimativas do IBGE 2014) de 1.475.595 habitantes.
A Região Metropolitana de Campinas é formada por vinte municípios (Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d'Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo), possui uma área de 3.791,79 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 3.055.996 habitantes.
Essa região metropolitana possui uma estrutura agrícola e agroindustrial significativa e desempenha atividades terciárias de expressiva especialização. Destaca-se ainda pela presença de centros inovadores no campo das pesquisas científica e tecnológica. Nessa região metropolitana, encontra-se a REPLAN (Refinaria de Paulínia), a maior refinaria da Petrobras, no município de Paulínia.
Itatiba - fundada em 1 de novembro de 1857, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 111.620 habitantes |
A Região Metropolitana da Baixada santista é formada por nove municípios (Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente), possui uma área 2.420,495 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 1.781.620 habitantes.
Essa região caracteriza-se pela grande diversidade de funções presentes nos municípios que a compõem. Além de contar com o parque industrial de Cubatão e o Complexo Portuário de Santos, ela desempenha outras funções de nível estadual, como as atividades industrial e de turismo, e outras de abrangência regional, como as relativas aos comércios atacadista e varejista, ao atendimento à saúde, educação, transporte e sistema financeiro. Há também uma presença marcante de atividades de suporte ao comércio de exportação, originadas pela proximidade do complexo portuário.
Guarujá - fundada em 2 de setembro de 1893, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 308.989 habitantes |
A Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte é formada pela união de 39 municípios (Aparecida, Arapeí, Areias, Bananal, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Canas, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cunha, Guaratinguetá, Igaratá, Ilhabela, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinas, Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz, Redenção da Serra, Roseira, Santa Branca, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São José do Barreiro, São José dos Campos, São Luís do Paraitinga, São Sebastião, Silveiras, Taubaté, Tremembé e Ubatuba), possui uma área de 16.192,674 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 2.430.266 habitantes.
Essa região metropolitana dispõe de um amplo polo industrial, automobilismo e mecânico, além de uma grande produção agropecuária.
Aparecida - fundada em 17 de dezembro de 1928, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 36.184 habitantes |
A Região Metropolitana de Sorocaba é formada por 26 municípios (Alambari, Alumínio, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Boituva, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Ibiúna, Iperó, Itu, Jumirim, Mairinque, Piedade, Pilar do Sul, Porto Feliz, Salto, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Roque, Sarapuí, Sorocaba, Tapiraí, Tatuí, Tietê e Votorantim), possui uma área de 9.821,256 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 1.867.260 habitantes. Essa região metropolitana possui uma economia baseada em atividades agroindustriais e é a região metropolitana de São Paulo que possui a maior produção agrícola.
Tatuí - fundada em 11 de agosto de 1826, possui (segundo estimativa do IBGE 2014) uma população de 115.515 habitantes |
ALGUNS DADOS SOBRE O ESTADO DE SÃO PAULO
LOCALIZAÇÃO: Região SudesteLIMITES: Minas Gerais (norte), Paraná (sul), Rio de Janeiro (nordeste), Mato Grosso do Sul (oeste) sendo que a leste é banhado pelo oceano Atlântico.
CAPITAL: São Paulo
Ponte Octávio Frias de Oliveira, em São Paulo (SP) |
POPULAÇÃO (IBGE 2010): 41.262.199 habitantes
Estimativa (IBGE 2014): 43.956.259 habitantes (1°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA (2014): 166,23 hab./km² (3°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população e a superfície de um determinado território.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa IBGE 2014):
São Paulo: 11.985.893 habitantes
São Paulo - fundada em 25 de janeiro de 1554, é a maior cidade do Brasil e da América do Sul |
Guarulhos - fundada em 8 de dezembro de 1560, é a segunda cidade mais populosa de São Paulo |
Campinas - fundada em 14 de julho de 1774 e emancipada em 14 de dezembro de 1797, é a terceira cidade mais populosa de São Paulo |
São Bernardo do Campo - fundada em 20 de agosto de 1553, é a quarta cidade mais populosa de São Paulo |
Santo André - fundada em 8 de abril de 1553, é a quinta cidade mais populosa de São Paulo |
Osasco - fundada em 19 de fevereiro de 1962, é a sexta cidade mais populosa de São Paulo |
São José dos Campos - fundada em 27 de julho de 1767, é a sétima cidade mais populosa de São Paulo |
Ribeirão Preto - fundada em 19 de junho de 1856, é a oitava cidade mais populosa de São Paulo |
Sorocaba - fundada em 15 de agosto de 1654, é a nona cidade mais populosa de São Paulo |
São José do Rio Preto - fundada em 19 de março de 1852, é a décima cidade mais populosa de São Paulo |
Santos - fundada em 26 de janeiro de 1546, é a 11ª cidade mais populosa de São Paulo |
PIB (IBGE 2013): 1,503 bilhão (1°). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc.).
EXPECTATIVA DE VIDA (IBGE - 2013): 77,2 anos (3°). Obs: essa taxa refere-se a média de quantos anos vive uma determinada população.
TAXA DE NATALIDADE (IBGE - 2009): 13,3 (13°). Obs: essa taxa expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
MORTALIDADE INFANTIL (IBGE - 2010): 11,4/mil (4°). Obs: essa taxa refere-se ao número de crianças que morrem antes de completar 1 ano de idade entre mil nascidas vivas, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Pnud - 2013): 1,66 filhos/mulher (27°). Obs: essa taxa refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início até o fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (IBGE - 2010): 95,88% (3°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
TAXA DE ANALFABETISMO (IBGE - 2010): 4,09% (4°). Obs: essa taxa refere-se ao número de pessoas com 15 anos ou mais que não sabem ler nem escrever, e é contada do menor para o maior.
PIB PER CAPITA (IBGE - 2012): R$ 33.624,00 (2°). Obs: o PIB per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado território dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre todos.
RELIGIÃO (IBGE - 2010): católicos apostólicos romanos (60,06%), evangélicos (24,08%), sem religião (8,14%), espíritas (3,29%), outras religiões (4,43%).
DIVISÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA: o estado de São Paulo está dividido em 15 mesorregiões, que estão subdivididas em 63 microrregiões e 645 municípios.
Estado de São Paulo e suas mesorregiões |
1. Mesorregião de São José do Rio Preto
A mesorregião de São José do Rio Preto é formada pela união de 109 municípios agrupados em oito microrregiões (São José do Rio Preto, Nhandeara, Catanduva, Votuporanga, Fernandópolis, Novo Horizonte, Auriflama e Jales), possui uma área de 29.392,197 km² e uma população (de acordo com estimativas do IBGE 2014) de 1.668.466 habitantes. Essa é a maior das mesorregiões do estado de São Paulo.
- Microrregião de Novo Horizonte
Novo Horizonte - fundada em 28 de outubro de 1917, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 39.191 habitantes |
- Microrregião de Auriflama
Auriflama - fundada em 20 de novembro de 1937 e emancipada em 30 de dezembro de 1953, possui (de acordo com estimativas do IBGE 2014) uma população de 14.897 habitantes. |
- Microrregião de Nhandeara
Nhandeara - fundada em 24 de junho de 1928, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 11.254 habitantes |
- Microrregião de Votuporanga
Votuporanga - fundada em 8 de agosto de 1937, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 90.508 habitantes |
- Microrregião de Fernandópolis
Fernandópolis - fundada em 22 de maio de 1939, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 67.836 habitantes |
- Microrregião de Catanduva
Catanduva - fundada em 14 de abril de 1918, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 118.853 habitantes |
- Microrregião de Jales
Jales - fundada em 15 de abril de 1941, possui (de acordo com estimativas do IBGE 2014) uma população de 48.825 habitantes |
- Microrregião de São José do Rio Preto
Mirassol - fundada em 8 de setembro de 1910, possui (de acordo com estimativas do IBGE 2014) uma população de 57.390 habitantes |
A mesorregião de Ribeirão Preto é formada pela união de 66 municípios agrupados em sete microrregiões (Barretos, Batatais, Jaboticabal, Franca, Ituverava, Ribeirão Preto e São Joaquim da Barra), possui uma área de 27.539,591 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 2.489.245 habitantes.
- Microrregião de Barretos
Barretos - fundada em 25 de agosto de 1854, possui (de acordo com estimativas do IBGE 2014) uma população de 118.521 habitantes |
- Microrregião de Batatais
Batatais - fundada em 14 de março de 1838, possui (de acordo com estimativas do IBGE 2014) uma população de 60.128 habitantes |
- Microrregião de Jaboticabal
Jaboticabal - fundada em 16 de julho de 1828, possui (de acordo com estimativas do IBGE 2014) uma população de 75.436 habitantes |
- Microrregião de Franca
Franca - fundada em 28 de novembro de 1805, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 339.461 habitantes |
- Microrregião de Ituverava
Ituverava - fundada em 16 de julho de 1818, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 40.776 habitantes |
- Microrregião de Ribeirão Preto
Sertãozinho - fundado em 5 de dezembro de 1896, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 118.864 habitantes |
- Microrregião de São Joaquim da Barra
São Joaquim da Barra - fundada em 30 de maio de 1898, possui (de acordo com estimativas do IBGE 2014) uma população de 49.690 habitantes |
A mesorregião de Araçatuba é formada pela união de 36 municípios agrupados em três microrregiões (Andradina, Araçatuba e Birigui), possui uma área de 16.761,605 km² e uma população (de acordo com estimativas do IBGE 2014) de 738.832 habitantes.
- Microrregião de Andradina
Andradina - fundada em 11 de julho de 1937, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 57.198 habitantes |
- Microrregião de Araçatuba
Araçatuba - fundada em 2 de dezembro de 1908, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 191.662 habitantes |
- Microrregião de Birigui
Birigui - fundada em 7 de dezembro de 1911, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 117.143 habitantes |
A mesorregião de Bauru é formada pela união de 56 municípios agrupados em cinco microrregiões (Avaré, Bauru, Botucatu, Jaú e Lins), possui uma área de 26.695,770 km² e uma população (de acordo com estimativas do IBGE 2014) de 1.550.209 habitantes.
- Microrregião de Avaré
Avaré - fundada em 15 de setembro de 1861, possui (de acordo com estimativas do IBGE 2014) uma população de 87.820 habitantes |
- Microrregião de Bauru
Bauru - fundada em 1° de agosto de 1896, possui (de acordo com estimativas do IBGE 2014) uma população de 364.562 habitantes |
- Microrregião de Botucatu
Botucatu - fundada em 14 de abril de 1855, possui (de acordo com estimativas do IBGE 2014) uma população de 137.899 habitantes |
- Microrregião de Jaú
Jaú - fundada em 15 de agosto de 1853, possui (de acordo com estimativas do IBGE 2014) uma população de 141.703 habitantes |
- Microrregião de Lins
Lins - fundada em 21 de abril de 1920, possui (de acordo com estimativas do IBGE 2014) uma população de 75.612 habitantes |
A mesorregião de Araraquara é composta pela união de 21 municípios agrupados em duas microrregiões (Araraquara e São Carlos), possui uma área de 9.450,564 km² e uma população (de acordo com estimativas do IBGE 2014) de 868.886 habitantes.
- Microrregião de Araraquara
Araraquara - fundada em 22 de agosto de 1817, possui (de acordo com estimativas do IBGE 2014) uma população de 224.304 habitantes |
- Microrregião de São Carlos
São Carlos - fundada em 4 de novembro de 1857, possui (de acordo com estimativas do IBGE 2014) uma população de 238.958 habitantes |
A mesorregião de Piracicaba é formada pela união de 26 municípios agrupados em três microrregiões (Limeira, Piracicaba e Rio Claro). Possui uma área de 9.048,213 km² e uma população (de acordo com estimativas do IBGE 2014) de 1.475.595 habitantes.
- Microrregião de Limeira
Limeira - fundada em 15 de setembro de 1826, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 294.128 habitantes |
- Microrregião de Piracicaba
Piracicaba - fundada em 1° de agosto de 1767, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 388.412 habitantes |
- Microrregião de Rio Claro
Rio Claro - fundada em 24 de junho de 1827, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 198.413 habitantes |
7. Mesorregião de Campinas
A mesorregião de Campinas é formada pela união de 49 municípios agrupados em cinco microrregiões (Amparo, Campinas, Mogi Mirim, Pirassununga e São João da Boa Vista). Possui uma área de 14.231,896 km² e uma população (de acordo com estimativas do IBGE 2014) de 4.082.146 habitantes.
A mesorregião de Campinas é formada pela união de 49 municípios agrupados em cinco microrregiões (Amparo, Campinas, Mogi Mirim, Pirassununga e São João da Boa Vista). Possui uma área de 14.231,896 km² e uma população (de acordo com estimativas do IBGE 2014) de 4.082.146 habitantes.
- Microrregião de Amparo
Amparo - fundada em 8 de abril de 1829, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 69.808 habitantes |
- Microrregião de Campinas
Sumaré - fundada em 26 de julho de 1868, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 262.308 habitantes |
- Microrregião de Mogi Mirim
Mogi Mirim - fundada em 22 de outubro de 1769, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 91.027 habitantes |
- Microrregião de Pirassununga
Pirassununga - fundada em 6 de agosto de 1823, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 74.128 habitantes |
- Microrregião de São João da Boa Vista
São João da Boa Vista - fundada em 24 de junho de 1821, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 88.477 habitantes |
8. Mesorregião de Presidente Prudente
A mesorregião de Presidente Prudente é formada pela união de 54 municípios agrupados em três microrregiões (Adamantina, Dracena e Presidente Prudente). Possui uma área de 24.037,746 km² e uma população (de acordo com estimativas do IBGE 2014) de 876.902 habitantes.
9. Mesorregião de Marília
A mesorregião de Marília é formada pela união de vinte municípios agrupados em duas microrregiões (Marília e Tupã). Possui uma área de 7.169,704 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 461.814 habitantes.
10. Mesorregião de Assis
A mesorregião de Assis ou mesorregião do Vale Paranapanema é formada por 35 municípios agrupados em duas microrregiões (Assis e Ourinhos). Possui uma área de 12.699,832 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 584.085 habitantes.
11. Mesorregião de Itapetininga
A mesorregião de Itapetininga é formada pela união de 36 municípios agrupados em quatro microrregiões (Capão Bonito, Itapetininga, Itapeva e Tatuí), possui uma área de 20.193,257 km² e uma população (de acordo com estimativas do IBGE 2014) de 876.892 habitantes.
12. Mesorregião da Macro Metropolitana Paulista
A mesorregião Macro Metropolitana Paulista é formada pela união de 36 municípios agrupados em quatro microrregiões (Sorocaba, Bragança Paulista, Piedade e Jundiaí), possui uma área de 12.303,926 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 2.863.676 habitantes.
13. Mesorregião Vale do Paraíba Paulista
A mesorregião do Vale do Paraíba Paulista é formada pela união de 39 municípios agrupados em seis microrregiões (Bananal, Campos do Jordão, Caraguatatuba, Guaratinguetá, Paraibuna e Paraitinga e São José dos Campos), possui uma área de 16.192,674 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 2.430.392 habitantes.
14. Mesorregião Litoral Sul-Paulista
A mesorregião do Litoral Sul Paulista é formada pela união de 17 municípios agrupados em duas microrregiões (Itanhaém e Registro), possui uma área de 13.202,855 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 490.325 habitantes. Nessa mesorregião encontram-se as duas cidades mais antigas do Brasil: Cananeia (1531 - porém não oficial, pois oficial é São Vicente, fundada em 22 de janeiro de 1532) e Itanhaém (22 de abril de 1532).
15. Mesorregião Metropolitana de São Paulo
A mesorregião Metropolitana de São Paulo é formada pela união de 45 municípios agrupados em sete microrregiões. Possui uma área de 9.297,395 km² e uma população (segundo estimativa do IBGE ) de 22.498.794 habitantes, concentrando 47,85% da população do Estado e 70% do PIB. As microrregiões são:
A mesorregião de Presidente Prudente é formada pela união de 54 municípios agrupados em três microrregiões (Adamantina, Dracena e Presidente Prudente). Possui uma área de 24.037,746 km² e uma população (de acordo com estimativas do IBGE 2014) de 876.902 habitantes.
- Microrregião de Adamantina
Adamantina - fundada em 13 de junho de 1949, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 35.001 habitantes |
- Microrregião de Dracena
Dracena - fundada em 8 de dezembro de 1945, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 45.600 habitantes |
- Microrregião de Presidente Prudente
Presidente Prudente - fundada em 14 de setembro de 1917, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 220.599 habitantes |
A mesorregião de Marília é formada pela união de vinte municípios agrupados em duas microrregiões (Marília e Tupã). Possui uma área de 7.169,704 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 461.814 habitantes.
- Microrregião de Marília
Marília - fundada em 4 de abril de 1929, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 230.336 habitantes. |
- Microrregião de Tupã
Tupã - fundada em 12 de outubro de 1929, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 65.596 habitantes |
A mesorregião de Assis ou mesorregião do Vale Paranapanema é formada por 35 municípios agrupados em duas microrregiões (Assis e Ourinhos). Possui uma área de 12.699,832 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 584.085 habitantes.
- Microrregião de Assis
Assis - fundada em 1 de julho de 1905, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 100.911 habitantes |
- Microrregião de Ourinhos
Ourinhos - fundada em 13 de dezembro de 1918, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 109.489 habitantes |
A mesorregião de Itapetininga é formada pela união de 36 municípios agrupados em quatro microrregiões (Capão Bonito, Itapetininga, Itapeva e Tatuí), possui uma área de 20.193,257 km² e uma população (de acordo com estimativas do IBGE 2014) de 876.892 habitantes.
- Microrregião de Capão Bonito
Capão Bonito - fundada em 2 de abril de 1857, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 47.498 habitantes |
- Microrregião de Itapetinga
Itapetininga - fundada em 5 de novembro de 1770, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 155.436 habitantes |
- Microrregião de Itapeva
Itapeva - fundada em 20 de setembro de 1769, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 92.265 habitantes |
- Microrregião de Tatuí
Tatuí - fundada em 11 de agosto de 1826, possui (segundo estimativas do IBGE 2014), uma população de 115.515 habitantes |
A mesorregião Macro Metropolitana Paulista é formada pela união de 36 municípios agrupados em quatro microrregiões (Sorocaba, Bragança Paulista, Piedade e Jundiaí), possui uma área de 12.303,926 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 2.863.676 habitantes.
- Microrregião de Sorocaba
Itu - fundada em 2 de fevereiro de 1610, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 165.511 habitantes |
- Microrregião de Bragança Paulista
Bragança Paulista - fundada em 15 de dezembro de 1763, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 158.856 habitantes |
- Microrregião de Piedade
Piedade - fundada em 20 de maio de 1840, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 54.523 habitantes |
- Microrregião de Jundiaí
Jundiaí - fundada em 14 de dezembro de 1655, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 397.965 habitantes |
A mesorregião do Vale do Paraíba Paulista é formada pela união de 39 municípios agrupados em seis microrregiões (Bananal, Campos do Jordão, Caraguatatuba, Guaratinguetá, Paraibuna e Paraitinga e São José dos Campos), possui uma área de 16.192,674 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 2.430.392 habitantes.
- Microrregião de Bananal
Bananal - fundada em 10 de julho de 1783, possui uma população de 10.728 habitantes (segundo estimativas do IBGE 2014) |
- Microrregião de Campos do Jordão
Campos do Jordão - fundado em 29 de abril de 1874, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 50.541 habitantes e é conhecida como a "Suíça Brasileira" |
- Microrregião de Caraguatatuba
Caraguatatuba - fundada em 20 de abril de 1857, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 111.524 habitantes |
- Microrregião de Guaratinguetá
Guaratinguetá - fundada em 13 de junho de 1630, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 118.378 habitantes |
- Microrregião de Paraibuna e Paraitinga
Paraibuna - fundada em 23 de junho de 1666, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 18.083 habitantes |
- Microrregião de São José dos Campos
Taubaté - fundada em 5 de dezembro de 1645, possui uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 299.423 habitantes |
A mesorregião do Litoral Sul Paulista é formada pela união de 17 municípios agrupados em duas microrregiões (Itanhaém e Registro), possui uma área de 13.202,855 km² e uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 490.325 habitantes. Nessa mesorregião encontram-se as duas cidades mais antigas do Brasil: Cananeia (1531 - porém não oficial, pois oficial é São Vicente, fundada em 22 de janeiro de 1532) e Itanhaém (22 de abril de 1532).
- Microrregião de Itanhaém
Itanhaém - com uma população de 94.977 habitantes (segundo estimativas do IBGE 2014), é a segunda cidade mais antiga do Brasil, tendo sido fundada em 22 de abril de 1532 |
- Microrregião de Registro
Registro - fundada em 17 de setembro de 1934, possui uma população de 56.203 habitantes (segundo estimativas do IBGE 2014) |
A mesorregião Metropolitana de São Paulo é formada pela união de 45 municípios agrupados em sete microrregiões. Possui uma área de 9.297,395 km² e uma população (segundo estimativa do IBGE ) de 22.498.794 habitantes, concentrando 47,85% da população do Estado e 70% do PIB. As microrregiões são:
- Microrregião de Franco da Rocha
Franco da Rocha - fundada em 30 de novembro de 1944, possui uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 143.817 habitantes |
- Microrregião de Guarulhos
Santa Isabel - fundada em 10 de julho de 1832 e segundo estimativas do IBGE 2014, sua população é de 54.363 habitantes |
- Microrregião de Itapecirica da Serra
Itapecerica da Serra - fundada em 3 de setembro de 1562, possui uma população (segundo estimativas do IBGE 2014) de 165.327 habitantes |
- Microrregião de Mogi das Cruzes
Mogi das Cruzes - fundada em 1° de setembro de 1560, possui uma população de 419.839 habitantes (estimativas do IBGE 2014) |
- Microrregião de Osasco
Santana de Paranaíba - fundada em 14 de novembro de 1580, possui uma população de 123.825 habitantes (segundo estimativas do IBGE 2014) |
- Microrregião de Santos
- Microrregião de São Paulo
Diadema - fundada em 8 de dezembro de 1959, possui (segundo estimativas do IBGE 2014) uma população de 409.613 habitantes |
FONTE: Perspectiva geografia, 7 / Cláudia Magalhães ... [et al.]. - 2. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2012. (Coleção perspectiva).