A República dos Camarões é um país da região ocidental da África Central. Faz fronteira com a Nigéria a nordeste, Chade ao sul, República Centro-Africana a leste, e Guiné Equatorial, Gabão e República do Congo ao sul. O litoral de Camarões encontra-se no Golfo de Biafra, parte do Golfo da Guiné e do Oceano Atlântico. O país é muitas vezes referida como "África em miniatura", pela sua diversidade geológica e cultural. Recursos naturais incluem praias, desertos, montanhas, florestas tropicais e savanas.
Após a Primeira Guerra Mundial, o território foi dividido entre a França e a Grã-Bretanha como mandatos da Liga das Nações. A União das Populações do Camarões (UPC) é um partido político que defendeu a independência, mas o partido foi proibido pela França em 1950. O país travou uma guerra contra as forças militantes francesas e da UPC até 1971.
Em comparação com outros países africanos, Camarões goza de estabilidade política e social relativamente alta. Isso permitiu o desenvolvimento da agricultura, estradas, ferrovias e grandes indústrias de petróleo e madeira.
O navegador português Fernão do Pó chegou ao estuário do rio Wouri em 1472 e chamou-o "Rio dos Camarões" devido à abundância de crustáceos da espécie Lepidophthalmus tumeranus na região. Nessa região, desde o século XVI, os portugueses estabeleceram entrepostos de onde os escravos foram vendidos para o Novo Mundo.
Entre os finais da década de 1770 e início de 1800, os Fula, um povo islâmico, conquistou a maior parte das terras que atualmente constituem o norte de Camarões, subjugando ou desalojando os habitantes, a maioria não muçulmanos.
Apesar da chegada dos portugueses à costa de Camarões datar do século XV, a malária impediu os europeus de se instalarem e conquistarem os territórios do interior até o final da década de 1870, quando grande quantidade de quinino se tornaram disponíveis. No início, os europeus estavam sobretudo interessados em comercializar, o que faziam na região costeira, e adquirir escravos. No final do século XIX, missões cristãs instalaram-se em Camarões, as quais continuam a desempenhar um papel importante na vida do país.
Os britânicos foram o primeiro povo a colonizar o interior dos Camarões. Porém, em 1884, pela Conferência de Berlim, a região tornou-se protetorado da Alemanha, passando a ser chamada de Kamerun.
Em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, os colonizadores alemães foram expulsos pelas tropas francesas e britânicas. Em 1919, França e Reino Unido dividiram Camarões em duas partes: de um lado, as regiões oriental e meridional passaram à jurisdição dos franceses; do outro lado, uma pequena área na região ocidental passou à jurisdição dos britânicos. Em 1922, os dois Camarões forma subordinados à Liga das Nações, que manteve França e Reino Unido como administradores das respectivas áreas. Em 1946, a Organização das Nações Unidas (ONU), transformou em tutela os mandatos francês e britânico nos Camarões.
Em 1955, a União do Povo Camaronês (UPC), um grupo rebelde onde os grupos étnicos dominantes eram os Bamikele e os Bassa, iniciaram a luta armada pela independência dos Camarões Franceses.
Os Camarões Franceses alcançaram sua independência em 1º de janeiro de 1960. A partir de então, a República dos Camarões foi adotado como nome oficial. Um ano depois, a ONU foi promotora de um plebiscito ocorrido nas regiões norte e sul dos Camarões Britânicos. O assunto do plebiscito foi a incorporação dessas regiões pelo Reino Unido à Nigéria. O norte dos Camarões Britânicos foi elevado à categoria de província da Nigéria com o nome de Sardauna. O sul realizou como escolha a sua união com a República dos Camarões.
O novo país passou por ampliações. O segundo nome oficial dos Camarões foi República Federal dos Camarões. Esse novo país foi dividido em dois estados: Camarões Orientais (ex-Camarões Francês) e Camarões Ocidentais (ex-Camarões Britânicos).
Ahmadou Ahidjo, um Fula educado na França, foi escolhido para presidente da federação em 1961. Ahidjo, suportado pelas forças de segurança internas, tornou todos os partidos políticos ilegais, à exceção do seu, em 1966. Conseguiu suprimir a rebelião da UPC, sendo a captura do último líder rebelde importante ocorrido em 1970.
A Constituição promulgada em 1972 declarou extinto o sistema federativo e, segundo a mesma Constituição, o terceiro nome oficial dos Camarões foi República Unida dos Camarões, sendo então o primeiro e último nome oficial desde a independência.
Ahmadou Ahidjo abdicou do cargo de presidente em 1982 e foi sucedido, como indicava a Constituição, pelo seu primeiro-ministro, Paul Biya, um oficial de carreira do grupo étnico Bel-Pahuin. Ahidjo acabou por se arrepender da sua escolha, mas os seus apoiantes não conseguiram derrubar Biya numa tentativa de golpe levada a cabo em 6 de abril de 1984. Biya venceu as eleições, onde era candidato único. Desde então, Biya conseguiu se reeleger em todas as eleições, permanecendo no poder até os dias atuais.
Os dois rios mais importantes dos Camarões são o Benué, tributário do rio Níger, e o Sanaga, que deságua no Oceano Atlântico.
Devido à proximidade da Linha do Equador, o clima dos Camarões é quente durante o ano todo. A temperatura varia entre 21 ºC a 28 ºC, com exceção das montanhas, onde as temperaturas são mais baixas.
As chuvas são bastante variáveis entre o norte e o sul. No sul, a média pluviométrica é em torno dos 800 milímetros ao ano; no centro e no norte, a média fica em torno dos 1.500 milímetros. No sul existe duas estações secas: entre dezembro e fevereiro e julho a setembro. No norte, a estação seca dura entre outubro e abril.
As diferenças climáticas existentes nos Camarões são refletidas diretamente na vegetação: a floresta pluvial está presente no sul do país; o centro é composto por uma variação de plantas do tipo perenifólia e caducifólia; o norte é dominado pela savana arbórea.
Os antigos habitantes do território camaronês inclui a civilização Sao, que habita às margens do Lago Chade, e os caçadores-coletores Baka, que residem nas florestas tropicais do sudeste.
Tanto o casamento monogâmico quanto o poligâmico são praticados, e a família camaronesa, em média, é grande e prolongada. A sociedade camaronesa é dominada por homens, e a violência e a discriminação contra as mulheres é comum.
A culinária camaronesa varia conforme a região, mas uma farta refeição à noite é comum em todo o país. Os pratos típicos costumam ter ingredientes como milho, mandioca, milho-miúdo, banana-comprida, batata-inglesa, arroz, batata-doce ou inhame. Os pratos geralmente são servidos com um molho, sopa ou guisado feito com vegetais, amendoim, óleo de palma ou outros ingredientes. Água, vinho de palma e cerveja são as bebidas mais consumidas nas refeições tradicionais.
A mais conhecida música dos Camarões é makossa, um estilo popular que tem ganhado adeptos em toda a África, e de relacionadas com a dança craze Bikutsi.
O país ganhou destaque em 1990 durante a Copa do Mundo por ter sido o primeiro país africano a disputar as quartas de final desse torneio, com destaque para Roger Milla.
A agricultura baseia-se no cultivo de produtos tropicais, como algodão, café, mandioca, milho, cacau e sorgo. A pecuária e a pesca também são muito importantes para sua economia.
O petróleo e o calcário são os principais produtos minerais extraídos no solo camaronês. Na indústria destacam-se as indústrias alimentícias, de bebidas, madeireira e petrolífera.
Os principais parceiros comerciais dos Camarões são: França, Alemanha, Estados Unidos, Bélgica, Luxemburgo, Países Baixos, Itália e Espanha.
Após a Primeira Guerra Mundial, o território foi dividido entre a França e a Grã-Bretanha como mandatos da Liga das Nações. A União das Populações do Camarões (UPC) é um partido político que defendeu a independência, mas o partido foi proibido pela França em 1950. O país travou uma guerra contra as forças militantes francesas e da UPC até 1971.
Em comparação com outros países africanos, Camarões goza de estabilidade política e social relativamente alta. Isso permitiu o desenvolvimento da agricultura, estradas, ferrovias e grandes indústrias de petróleo e madeira.
Mapa de Camarões |
HISTÓRIA
Provavelmente, os primeiros habitantes de Camarões foram os Bakas, tribos de pigmeus que ainda vivem nas florestas do sudeste do país, seguido por vários povos que habitavam a África Central. Entre esses povos citam-se em destaque os bantos e os fulas. A língua Bantu teve sua origem nas terras altas dos Camarões, mas muito dos falantes partiram antes da chegada dos primeiros invasores.O navegador português Fernão do Pó chegou ao estuário do rio Wouri em 1472 e chamou-o "Rio dos Camarões" devido à abundância de crustáceos da espécie Lepidophthalmus tumeranus na região. Nessa região, desde o século XVI, os portugueses estabeleceram entrepostos de onde os escravos foram vendidos para o Novo Mundo.
Entre os finais da década de 1770 e início de 1800, os Fula, um povo islâmico, conquistou a maior parte das terras que atualmente constituem o norte de Camarões, subjugando ou desalojando os habitantes, a maioria não muçulmanos.
Maison Musgum, em Kousséri (antiga Fort-Foureau) - com uma população de 435.547 habitantes (estimativa 2019) é a quarta cidade mais populosa de Camarões |
Os britânicos foram o primeiro povo a colonizar o interior dos Camarões. Porém, em 1884, pela Conferência de Berlim, a região tornou-se protetorado da Alemanha, passando a ser chamada de Kamerun.
Em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, os colonizadores alemães foram expulsos pelas tropas francesas e britânicas. Em 1919, França e Reino Unido dividiram Camarões em duas partes: de um lado, as regiões oriental e meridional passaram à jurisdição dos franceses; do outro lado, uma pequena área na região ocidental passou à jurisdição dos britânicos. Em 1922, os dois Camarões forma subordinados à Liga das Nações, que manteve França e Reino Unido como administradores das respectivas áreas. Em 1946, a Organização das Nações Unidas (ONU), transformou em tutela os mandatos francês e britânico nos Camarões.
Mapa de Camarões ao longo do tempo
Kamerun Alemão
Camarões Britânicos
Camarões Franceses
República de Camarões
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Os Camarões Franceses alcançaram sua independência em 1º de janeiro de 1960. A partir de então, a República dos Camarões foi adotado como nome oficial. Um ano depois, a ONU foi promotora de um plebiscito ocorrido nas regiões norte e sul dos Camarões Britânicos. O assunto do plebiscito foi a incorporação dessas regiões pelo Reino Unido à Nigéria. O norte dos Camarões Britânicos foi elevado à categoria de província da Nigéria com o nome de Sardauna. O sul realizou como escolha a sua união com a República dos Camarões.
Bamenda - com uma população 393.835 (estimativa 2019) é a quinta cidade mais populosa dos Camarões |
Ahmadou Ahidjo, um Fula educado na França, foi escolhido para presidente da federação em 1961. Ahidjo, suportado pelas forças de segurança internas, tornou todos os partidos políticos ilegais, à exceção do seu, em 1966. Conseguiu suprimir a rebelião da UPC, sendo a captura do último líder rebelde importante ocorrido em 1970.
A Constituição promulgada em 1972 declarou extinto o sistema federativo e, segundo a mesma Constituição, o terceiro nome oficial dos Camarões foi República Unida dos Camarões, sendo então o primeiro e último nome oficial desde a independência.
Ahmadou Ahidjo (1924-1989) |
Paul Biya - presidente de Camarões desde 1982 |
GEOGRAFIA
Mais de 40% do território camaronês é coberto por florestas tropicais. Ao longo do país existem savanas e formações de origem vulcânica. A paisagem varia grandemente. O sul é composto de planícies litorâneas e de colinas revestidas sob cobertura parcial de florestas. A região central é composta por uma elevação planáltica que possui altitudes variando entre 800 e 1.500 metros. O Planalto Central oferece boas condições para desenvolver a criação de gado. No norte, ocorre o reaparecimento das planícies, que declivam suavemente até a bacia do Lago Chade. O oeste é a parte do país com as maiores elevações, graças à presença de uma cadeia de montanhas onde se encontra o ponto mais elevado do território camaronês, o Monte Camarões, com 4.070 metros acima do nível do mar.Monte Camarões - ponto mais elevado dos Camarões |
Devido à proximidade da Linha do Equador, o clima dos Camarões é quente durante o ano todo. A temperatura varia entre 21 ºC a 28 ºC, com exceção das montanhas, onde as temperaturas são mais baixas.
As chuvas são bastante variáveis entre o norte e o sul. No sul, a média pluviométrica é em torno dos 800 milímetros ao ano; no centro e no norte, a média fica em torno dos 1.500 milímetros. No sul existe duas estações secas: entre dezembro e fevereiro e julho a setembro. No norte, a estação seca dura entre outubro e abril.
Rio Benué |
Paisagem no oeste dos Camarões |
POPULAÇÃO
Camarões é o lar de mais de 200 grupos linguísticos diferentes. O país é conhecido por seus estilos musicais nativos, especialmente makosa e bikutsi, e pela bem-sucedida seleção nacional de futebol. O francês e o inglês são as línguas oficiais.Os antigos habitantes do território camaronês inclui a civilização Sao, que habita às margens do Lago Chade, e os caçadores-coletores Baka, que residem nas florestas tropicais do sudeste.
Tanto o casamento monogâmico quanto o poligâmico são praticados, e a família camaronesa, em média, é grande e prolongada. A sociedade camaronesa é dominada por homens, e a violência e a discriminação contra as mulheres é comum.
Principais grupos linguísticos de Camarões e de alguns países vizinhos |
CULTURA
Tanto o francês quanto o inglês são línguas oficiais dos Camarões, porém, mais de 80% dos camaroneses falam o francês. Mais de 230 línguas locais são faladas por mais de 20 milhões de pessoas, o que faz de Camarões o país com a maior diversidade linguística do mundo.A culinária camaronesa varia conforme a região, mas uma farta refeição à noite é comum em todo o país. Os pratos típicos costumam ter ingredientes como milho, mandioca, milho-miúdo, banana-comprida, batata-inglesa, arroz, batata-doce ou inhame. Os pratos geralmente são servidos com um molho, sopa ou guisado feito com vegetais, amendoim, óleo de palma ou outros ingredientes. Água, vinho de palma e cerveja são as bebidas mais consumidas nas refeições tradicionais.
A mais conhecida música dos Camarões é makossa, um estilo popular que tem ganhado adeptos em toda a África, e de relacionadas com a dança craze Bikutsi.
O país ganhou destaque em 1990 durante a Copa do Mundo por ter sido o primeiro país africano a disputar as quartas de final desse torneio, com destaque para Roger Milla.
Roger Milla, atuando pela Seleção de Camarões na Copa do Mundo de 1990 |
ECONOMIA
Devido às suas modestas reservas de petróleo e às condições favoráveis à agricultura, Camarões possui uma das melhores renda per capita dos países da África Subsaariana exportadores de produtos primários. Porém, sua economia é pouco desenvolvida.A agricultura baseia-se no cultivo de produtos tropicais, como algodão, café, mandioca, milho, cacau e sorgo. A pecuária e a pesca também são muito importantes para sua economia.
O petróleo e o calcário são os principais produtos minerais extraídos no solo camaronês. Na indústria destacam-se as indústrias alimentícias, de bebidas, madeireira e petrolífera.
Os principais parceiros comerciais dos Camarões são: França, Alemanha, Estados Unidos, Bélgica, Luxemburgo, Países Baixos, Itália e Espanha.
Mesquita em Ngaoundéré |
ALGUNS DADOS SOBRE CAMARÕES
INDEPENDÊNCIA: da França e do Reino Unido
Da França: 1º de janeiro de 1960
Do Reino Unido: 1º de outubro de 1961
Reunificação: 1º de outubro de 1961
GENTÍLICO: camaronense, camaronês (a)
LÍNGUA OFICIAL: francês e inglês
GOVERNO: República Parlamentarista
LOCALIZAÇÃO: África Central
ÁREA: 475.442 km² (53º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa para 2019): 24.348.251 habitantes (55°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 51,21 hab./km² (124°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO POPULACIONAL (ONU - Estimativa 2019): 2,00% (52°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa para 2019):
PIB (FMI - 2018): US$ 28,478 bilhões (97º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2018): US$ 3.144 (148°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
IDH (ONU - 2018): 0,556 (151°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Muito alto
Alto
Médio
Baixo
Sem dados
Mapa do IDH |
EXPECTATIVA DE VIDA (OMS - 2018): 49,97 anos (185º). Obs: a expectativa de vida refere-se ao número médio de anos para ser vivido por um grupo de pessoas nascidas no mesmo ano, se a mortalidade em cada idade se mantém constante no futuro, e é contada da maior para a menor.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2018): 35,07/mil (38º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é classificada do maior para o menor.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2018): 35,07/mil (38º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é classificada do maior para o menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2018): 63,34/mil (189°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é classificada do menor para o maior.
Mapa da taxa de mortalidade infantil no mundo |
TAXA DE FECUNDIDADE (CIA World Factbook - 2018): 4,58 filhos/mulher (24º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é classificada do maior para o menor.
Mapa da taxa de fecundidade no mundo |
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2018): 71,3% (171º). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
Mapa da taxa de alfabetização no mundo |
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2018): 57,4% (99°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
Mapa da taxa de urbanização no mundo |
MOEDA: Franco CFA
RELIGIÃO: católicos romanos (26,5%), protestantes (21,4%), crenças tradicionais (23,7%), islamismo (21,2%), sem religião (2,4%), bahaísmo (0,4%), outras religiões e ateus (4,4%).
DIVISÃO: Camarões divide-se em dez províncias (o número em negrito corresponde a província no mapa e entre parênteses as capitais das províncias): 1. Adamawa (Ngaounderé) 2. Centre (Iaundé) 3. Est (Bertoua) 4. Extreme-Nord (Maroua) 5. Littoral (Douala) 6. Nord (Garoua) 7. Nord-Ouest (Bamenda) 8. Sud (Ebolowa) 9. Sud-Ouest (Buéa) 10. Ouest (Bafoussam).
Mapa da divisão regional de Camarões |
REFERÊNCIA: Lucci, Elian Aliabi
Geografia: homem & espaço, 9º ano / Elian Alabi Lucci, Anselmo Lázaro Branco. -- 27 ed. -- São Paulo: Saraiva, 2015.
Wikipédia
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