segunda-feira, 11 de maio de 2020

AS CIDADES INTELIGENTES

  Atualmente, muitas cidades se voltam para o crescimento econômico sustentável e para a prosperidade de seus habitantes, tornando-se cada vez mais conectadas e automatizadas. São as smart city, ou as chamadas cidades inteligentes.
  Santander, na Espanha, é um modelo de cidade inteligente. A instalação de sensores em diversos pontos desse centro urbano possibilita o recolhimento de informações sobre a qualidade do ar, coleta de lixo, situação do trânsito e iluminação pública. Os sensores enviam dados que permitem saber, por exemplo, onde há acidentes de trânsito, congestionamentos, ou lixo para recolher; em que locais é necessário aumentar ou diminuir a intensidade de luz; itinerários e horários de ônibus etc. Informações sobre trânsito, pontos turísticos e zonas de poluição são disponibilizados em tempo real para os cidadãos por meio de um aplicativo.
Cidade de Santander, na Espanha - um exemplo de uma cidade inteligente
  A criação de cidades inteligentes é um assunto que desperta cada vez mais o interesse do governo e da população. É evidente, principalmente nas grandes metrópoles, que algo deve ser feito para a melhoria da qualidade de vida, dos serviços públicos e da sustentabilidade.
  Além do planejamento urbano, é necessário investir em soluções tecnológicas que possam ser aceitas e utilizadas pelos moradores de cada smart city.
  O crescimento populacional exige que as autoridades pensem na estruturação das cidades para oferecer qualidade de vida e evitar problemas sociais e econômicos.
  Nove variáveis podem indicar o nível de inteligência de uma cidade: capital humano, coesão social, economia, meio ambiente, governança, planejamento urbano, alcance internacional, tecnologia e mobilidade e transporte.
  As cidades inteligentes são criadas de duas formas: a primeira é investir em cidades planejadas e incluir em seu planejamento prévio tecnologias e ações sustentáveis. A segunda, é reavaliar os processos das cidades já existentes e identificar as melhorias que podem ser realizadas de acordo com as necessidades dos moradores e do local.

Vídeo sobre uma cidade inteligente
  Algumas das cidades inteligentes no mundo, são:
Songdo - Coreia do Sul
  Songdo é uma das maiores referências no quesito cidade inteligente. Ela foi planejada pensando totalmente na tecnologia e sustentabilidade. Seus edifícios são conectados a sistemas que possibilitam o monitoramento da energia e alarmes de incêndio, reduzindo o custo com manutenção e otimizando o uso.
  Outro exemplo de inovação da smart city é o pneumático, um sistema localizado em todos os apartamentos. Os resíduos jogados ali vão direto para a central de coleta de lixo. Dessa forma, caminhões não precisam circular pelas ruas. Além disso, os detritos são utilizados para abastecer incineradores que geram energia para a smart city.
Songdo, Coreia do Sul - uma das maiores referências em cidades inteligentes
Barcelona (Espanha)
  Assim como Songdo, a cidade espanhola de Barcelona investe na gestão de resíduos. Escotilhas foram espalhadas pela smart city e recolhem o lixo de hora em hora durante os 7 dias da semana. Esse material viaja até 70 km/hora em uma tubulação que fica a 5 metros da superfície. Ao chegar no centro de coleta, o lixo é separado entre material reciclável e orgânico. Esse último é transformado em combustível para gerar eletricidade para a smart city.
Barcelona - Espanha
Copenhague
  A cidade de Copenhague, capital da Dinamarca, tem uma das políticas urbanas mais avançadas do mundo, com destaque para a sustentabilidade. A smart city tem 400 quilômetros de ciclovia, a mais movimentada tem cerca de 40 mil passagens de ciclistas por dia. Um dado muito interessante é que, na zona central, há mais bicicleta do que habitantes.
  Além disso, estima-se que 63% do parlamento dinamarquês pedale todos os dias para o trabalho. Essa preocupação com a emissão de poluentes existe porque a smart city tem uma meta ousada: até 2025, Copenhague quer ser a primeira capital do mundo neutra em emissão de carbono.
Copenhague - Dinamarca
As cidades inteligentes no Brasil
  No Brasil, as cidades inteligentes estão avançando aos poucos. No ranking das 165 principais smart cities do mundo, divulgado pelo IESE Business School, seis cidades brasileiras apareceram na lista: São Paulo (116º), Rio de Janeiro (126º), Curitiba (135º), Brasília (138º), Salvador (147º) e Belo Horizonte (151º).
  São Paulo se destaca pelos movimentos em mobilidade urbana, com a criação de mais ciclofaixas e corredores de ônibus.
  Curitiba inovou com a criação do Ecoelétrico, uma frota de carros elétricos que prestam serviços públicos. Desde a sua implantação, em 2014, a cidade poupou a emissão de 12.264 quilogramas de gás carbônico na atmosfera.
Curitiba - Paraná
  Salvador, a única cidade do Nordeste no ranking, investe na tecnologia para melhorar a mobilidade urbana e a produção de energia. Além da criação de um aplicativo para os passageiros de ônibus, o governo local investe na inteligência das coisas para monitorar a iluminação de locais públicos. Dessa forma, existe uma redução no consumo de energia e mais rapidez na manutenção de equipamentos.
  Além das localidades que estão no ranking, outras cidades inteligentes no Brasil se destacam pelo uso da tecnologia para a resolução de problemas.
Croatá Laguna EcoPark: a cidade inteligente do Ceará voltada para a habitação social
  A primeira cidade inteligente voltada para a habitação social no mundo, está sendo construída em Croatá, São Gonçalo do Amarante, Ceará. Trata-se de um projeto do grupo italiano Planet Idea criado para moradores de baixa renda, que poderão contar com uma infraestrutura tecnológica avançada na smart city.
  Essa smart city se baseia em quatro pilares: arquitetura, meio ambiente, tecnologia e inclusão social. A smart city também terá sistemas de reaproveitamento da água, irrigação automatizada de acordo com o clima, fiação elétrica subterrânea e locais que produzem energia cinética - gerada por movimentos do corpo.
  Em relação ao transporte, serão implementados sistemas de bike sharing e compartilhamento de carros.
Croatá Laguna EcoPark, em São Gonçalo do Amarante - CE

segunda-feira, 4 de maio de 2020

A OXFAM

  Fundada em 1942, em Oxford, no Reino Unido, a Oxfam é uma confederação internacional de 19 organizações e mais de 3 mil parceiros, que trabalha pelo combate à pobreza, à injustiça social e às violações dos direitos humanos. Atua em 98 países exercendo pressão sobre governos e empresas na busca de soluções para o problema da pobreza, desigualdade e da injustiça por meio de campanhas, programas e desenvolvimento e ações emergenciais, a fim de garantir melhores condições de vida às populações carentes.
  Sua primeira filial internacional foi fundada no Canadá, em 1963. A organização mudou seu nome para o seu endereço telegráfico, OXFAM, em 1965.
Loja da Oxfam, em Oxford - Inglaterra
  A Oxfam Brasil foi criada em 2014 para a construção de um Brasil mais justo, sustentável e solidário, eliminando as causas da pobreza, as injustiças sociais e as desigualdades. Atua em três áreas temáticas: setor privado, desigualdades e direitos humanos; cidades: juventude, gênero e raça; e justiça econômica. Entre suas estratégias de atuação estão o trabalho em parceria e aliança com outras organizações e setores da sociedade, o engajamento público, a realização de campanhas e a incidência com setores público e privado.
  Maiores informações sobre a Oxfam, acesse: oxfam.org.uk (Oxfam Internacional) e oxfam.org.br (Oxfam Brasil).
Logomarca da Oxfam Brasil

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