A proliferação descontrolada de algas, que pode ser desencadeada pela poluição das águas, representa um sério desequilíbrio natural. Essa reprodução acelerada, chamada de maré vermelha (as algas passam a concentrar nitrogênio, adquirindo coloração avermelhada), liberam toxina que causam grande mortandade de peixes. Levadas às praias pelo vento e pelas marés, podem causar intoxicação também nos seres humanos.
Além de liberar substâncias tóxicas, a maré vermelha bloqueia a luz solar, pondo em risco a sobrevivência de inúmeras espécies marinhas.
A maré vermelha é uma aglomeração de microplânctons dinoflagelados que raramente acontece em alguns determinados locais na superfície das águas. São seres unicelulares aglomerados em número suficiente para produzir uma mudança de cor na água que se torna amarela, alaranjada, vermelha ou marrom.
Em todos os gêneros de vida livre e nos seus zoósporos, sempre existem dois flagelos. A maioria são seres autótrofos mas existem também algumas espécies sem pigmentos porque não realizam fotossíntese. O aumento das algas pode ser provocado pelas diatomáceas e cianobactérias. A reprodução é assexuada e possui dois pequenos flagelos.
A ação das correntes marinhas e os ventos são outros motivos causadores da grande quantidade de algas e consequentemente da maré vermelha.
Outro fator relevante para a proliferação das algas é a matéria orgânica que vem do esgoto e do lixo doméstico jogados no mar. A maré vermelha pode gerar um enorme problema para a humanidade e também para os seres que habitam os oceanos.
Quando o fenômeno da maré vermelha atingir um determinado local, deve-se evitar o consumo de moluscos, mexilhões e as ostras que ficam na maré vermelha, pois o consumo desses seres vivos pode provocar a intoxicação e o envenenamento.
O fenômeno da maré vermelha pode acontecer tanto em água doce quanto em água salgada.
Outra grande ameaça ao equilíbrio do ambiente marinho são os derramamentos de petróleo nas operações de carga e descarga dos navios petroleiros. O petróleo derramado contamina plantas e animais aquáticos. Esse problema é agravado pela subida das marés, que leva o petróleo para o litoral, atingindo a vida costeira. Nas plantas, o petróleo se acumula nas raízes, afetando sua sobrevivência. Nos animais, o óleo fecha os poros, impedindo a respiração da pele.
A maré negra é um derrame que ocorre devido a um acidente ou prática inadequada que contamina o meio ambiente, especialmente o mar, devido a derramamentos de produtos petroleiros.
Em pouco tempo, um pequeno vazamento de petróleo pode matar mais de um milhão de peixes e contaminar de 50 a 100 quilômetros de litoral. A coloração escura adquirida pelo mar e pelas praias em decorrência desse desastre ambiental recebeu a denominação de maré negra.
Os petroleiros derramam enormes quantidades de petróleo que, flutuando e alastrando progressivamente, formam extensas manchas negras. Essas manchas são as chamadas marés negras. Com efeitos altamente destrutivos, elas provocam enormes agressões na fauna e flora marinhas, as quais são normalmente irreversíveis. Os produtos petrolíferos têm efeito negativo sobre toda a vida marinha e litoral onde atuam. As correntes marinhas facilitam a formação de marés negras, que se abatem sobre as praias e outras zonas costeiras.
Os raios solares não ultrapassam a camada de petróleo formada. Assim, seres autotróficos fotossintéticos, como as algas, não podem realizar fotossíntese, processo metabólico do qual depende toda a biota marinha. O resultado é a proliferação generalizada de organismos anaeróbios, com consequente mortandade de peixes e de outros representantes da fauna e flora marinhas, num processo conhecido por eutrofização.
A poluição dos mares e das zonas costeiras originada por acidentes com o transporte marítimo de mercadorias, em particular o petróleo bruto, contribui, anualmente, em 10% para a poluição global dos oceanos.
Todos os anos, 600 mil toneladas de petróleo bruto são derramadas em acidentes ou descargas ilegais, com graves consequências econômicas e ambientais. Dos acidentes com petroleiros, que infelizmente não são raros, os mesmos derramam enormes quantidades de petróleo que, flutuando e alastrando-se progressivamente, formam extensas manchas negras.
Quando as marés negras atingem as zonas costeiras, os seus efeitos tornam-se ainda maiores. Além de destruírem a fauna e a flora com elas em contato, provocam enormes prejuízos à atividade pesqueira e têm um forte impacto negativo na atividade turística, já que os resíduos petrolíferos, de difícil remoção, impedem durante muito tempo a utilização das praias.
Além de liberar substâncias tóxicas, a maré vermelha bloqueia a luz solar, pondo em risco a sobrevivência de inúmeras espécies marinhas.
A maré vermelha é uma aglomeração de microplânctons dinoflagelados que raramente acontece em alguns determinados locais na superfície das águas. São seres unicelulares aglomerados em número suficiente para produzir uma mudança de cor na água que se torna amarela, alaranjada, vermelha ou marrom.
Maré vermelha na praia de Barra do Ceará, Fortaleza, em novembro de 2013 |
A ação das correntes marinhas e os ventos são outros motivos causadores da grande quantidade de algas e consequentemente da maré vermelha.
Outro fator relevante para a proliferação das algas é a matéria orgânica que vem do esgoto e do lixo doméstico jogados no mar. A maré vermelha pode gerar um enorme problema para a humanidade e também para os seres que habitam os oceanos.
Quando o fenômeno da maré vermelha atingir um determinado local, deve-se evitar o consumo de moluscos, mexilhões e as ostras que ficam na maré vermelha, pois o consumo desses seres vivos pode provocar a intoxicação e o envenenamento.
O fenômeno da maré vermelha pode acontecer tanto em água doce quanto em água salgada.
Maré vermelha no rio Yang-Tsé, na China, em 2012 |
A maré negra é um derrame que ocorre devido a um acidente ou prática inadequada que contamina o meio ambiente, especialmente o mar, devido a derramamentos de produtos petroleiros.
Em pouco tempo, um pequeno vazamento de petróleo pode matar mais de um milhão de peixes e contaminar de 50 a 100 quilômetros de litoral. A coloração escura adquirida pelo mar e pelas praias em decorrência desse desastre ambiental recebeu a denominação de maré negra.
Maré negra provocada pelo derramamento de petróleo no Golfo do México - EUA, em 2012 |
Os raios solares não ultrapassam a camada de petróleo formada. Assim, seres autotróficos fotossintéticos, como as algas, não podem realizar fotossíntese, processo metabólico do qual depende toda a biota marinha. O resultado é a proliferação generalizada de organismos anaeróbios, com consequente mortandade de peixes e de outros representantes da fauna e flora marinhas, num processo conhecido por eutrofização.
A poluição dos mares e das zonas costeiras originada por acidentes com o transporte marítimo de mercadorias, em particular o petróleo bruto, contribui, anualmente, em 10% para a poluição global dos oceanos.
Quem mais sofre com o derramamento de petróleo são os animais |
Quando as marés negras atingem as zonas costeiras, os seus efeitos tornam-se ainda maiores. Além de destruírem a fauna e a flora com elas em contato, provocam enormes prejuízos à atividade pesqueira e têm um forte impacto negativo na atividade turística, já que os resíduos petrolíferos, de difícil remoção, impedem durante muito tempo a utilização das praias.
Praia contaminada por óleo nos Estados Unidos, em 2010 |
FONTE: Tamdjian, James Onnig. Estudos de geografia: como funciona o mundo, 6° ano / James Onnig Tamdjian, Ivan Lazzari Mendes. -- São Paulo: FTD, 2012.
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