domingo, 17 de julho de 2011

A GEOGRAFIA DAS INDÚSTRIAS

  A indústria é um dos três setores da economia. Os outros dois são os serviços e a agropecuária. A atividade industrial é muito importante nas economias dos países desenvolvidos e de muitos países em desenvolvimento, especialmente os emergentes. Entretanto, não é simples captar a importância do setor industrial na economia de um país. Nos países industrializados mais avançados a maior contribuição para o PIB vem do setor de serviços, não do industrial. Os serviços contribuem em média com 70% do PIB, a indústria com mais ou menos 30% e o setor agrícola com 1% ou 2%.
Setor de serviços - o setor que mais gera empregos e renda  na economia
  Por outro lado, há países muito pobres em que a participação da indústria é muito reduzida, como é o caso de muitos países africanos, que dependem basicamente da agropecuária e as indústrias existentes são, em sua grande maioria, de beneficamento de alimentos, e outros que, mesmo sendo pobres, a participação do setor industrial é elevado, como muitos países do Oriente Médio, devido à exploração de petróleo.
Muitos países africanos dependem exclusivamente da produção agrícola
  A participação da indústria no PIB, não é suficiente para mostrar a importância quantitativa e qualitativa da atividade industrial de um país. Por isso, a Organização de Desenvolvimento Industrial das Nações Unidas (Unido) trabalha com o índice de competitividade industrial, um indicador que mede várias dimensões desse setor de atividade em 122 países. Com base nele é possível avaliar de forma mais abrangente a importância da indústria e seu grau de desenvolvimento tecnológico.
Produção de petróleo - fator que eleva o índice de competitividade industrial de muitos países
  O índice de competitividade industrial é composto de quatro dimensões:
a) Capacidade industrial - medida pelo valor industrial agregado per capita;
b) Capacidade de exportação de produtos industrializados - medida pela exploração de maquinofaturados per capita;
c) Intensidade de industrialização - medida pela participação do setor industrial no PIB e de produtos de alta e média tecnologia no valor industrial agregado;
d) Qualidade da exportação - medida pela participação dos produtos industrializados e dos bens de alta e média tecnologia no total das exportações.
   Entretanto, as atividades agrícolas, o comércio e os serviços não funcionariam caso não existisse a indústria. A agricultura moderna utiliza ferramentas, sementes selecionadas, adubos, inseticidas, máquinas e diversos outros insumos produzidos industrialmente; as diversas lojas existentes nas cidades - de roupas, sapatos, eletrodomésticos, automóveis, móveis etc. -, além de supermercados e farmácias, não teriam mercadorias para vender caso não existisse a indústria de bens de consumo.
Agricultura moderna - exemplo de utilização dos produtos industriais
  O mesmo se dá com a maioria das atividades de prestação de serviços. Não existiria manutenção de diversos aparelhos, fornecimento de energia elétrica, de água, as telecomunicações, os transportes, entre outros, se não fossem a indústria de bens de capital para produzir os equipamentos necessários para esses serviços essenciais funcionarem.
  Sem contar que para uma indústria funcionar são necessários serviços de administração, limpeza, transporte, manutenção, alimentação, segurança etc., gerando muitos empregos no setor de serviços.
  A crescente automatização, especialmente nos países desenvolvidos e em alguns emergentes, tem reduzido relativamente o número de pessoas empregadas na indústria. Hoje, nos países industriais mais avançados a maioria dos trabalhadores está empregada no setor de serviços. Quanto mais avançada uma economia, menos trabalhadores são empregados na indústria e mais nos serviços.
Robotização - principal responsável pelo desemprego na indústria
CLASSIFICAÇÃO DAS INDÚSTRIAS
  Segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) do IBGE, todas as atividades desenvolvidas na economia brasileira estão classificadas em 21 grandes categorias: A - Agricultura, pecuária, produção florestal e silvicultura; B - Pesca; C - Indústrias extrativas; D - Indústria de transformação; E - Produção e distribuição de eletricidade, gás e água; F - Construção; G - Comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos; e assim vai, até chegar a letra U. Cada uma dessas atividades é dividida em setores e subsetores. A classificação da CNAE segue padrões internacionais utilizados em levantamentos estatísticos para permitir comparações entre o Brasil e outros países.
Educação - classificação M
  A CNAE classifica toda a produção industrial brasileira em duas grandes categorias: indústrias extrativas, dividida em 5 setores - extração de petróleo e gás natural, extração de minerais metálicos etc. - e indústrias de transformação, distribuídas em 24 setores - fabricação de produtos alimentícios, de máquinas e equipamentos, metalurgia etc.
Indústria alimentícia - tipo de indústria de transformação
  O que comumente é chamado de indústria da construção civil, o IBGE chamou de construção (item F da lista da CNAE), categoria que abriga os setores de construção de edifícios e de obras de infraestrutura.
Indústria da construção civil
  Há outra classificação, com base na qual o órgão do IBGE coleta dados e divulga os Indicadores da produção industrial por categorias de uso. Nessa classificação, o órgão agrupa todos os setores e subsetores das indústrias de transformação da CNAE em três categorias, que são:
Segundo a função
a) Indústrias germinativas - são as que geram o aparecimento de outras indústrias. Exemplo: petroqímica.
Indústria petroquímica - exemplo de indústria germinativa
b) Indústrias de ponta - são as indústrias dinâmicas, que comandam a produção industrial. Exemplo: indústrias químicas e automobilística.
Indústria automobilística - também chamada de indústria de ponta
Segundo a tecnologia
a) Indústrias tradicionais - são as que ainda estão ligadas às vantagens oriundas da Primeira Revolução Industrial. Podem ser empresas familiares (empresas "clânicas") e denunciam sua presença pelos seus aspectos internos e externos e por sua localização.
Indústria de calçados - exemplo de indústria tradicional
b) Indústrias dinâmicas - são aquelas ligadas ao desenvolvimento recente da química, eletrônica e petroquímica. Utilizam muito capital e tecnologia e relativamente pouca mão de obra. Possuem uma flexibilização maior de localização.
Indústria aeroespacial - exemplo de indústria dinâmica
Segundo a aplicação dos recursos ou fatores
a) Indústrias capital-intensivas - as que aplicam os maiores recursos nos fatores capital-tecnologia.
Agroindústria - exemplo de indústria capital-intensiva
b) Indústrias trabalho-intensivas - as que empregam os maiores recursos em força de trabalho.
Produção de telhas - um exemplo de indústria trabalho-intensiva
   Considerando os bens produzidos, o IBGE classifica as indústrias de transformação em três categorias: indústrias de bens intermediários, de bens de capital e de bens de consumo.
a) Indústrias de bens intermediários - fabricam produtos semiacabados utilizados como matérias-primas por outros setores industriais. São também chamadas de indústrias pesadas por transformarem grandes quantidades de matérias-primas. Tendem a se localizar perto dos recursos naturais ou de portos e ferrovias, o que facilita a recepção de matérias-primas e o escoamento da produção. São exemplos dessa indústria a siderúrgica, a petroquímica, a de celulose e papel, a de cimento etc.
Produção de aço em uma indústria siderúrgica
b) Indústrias de bens de capital - são responsáveis por equipar as indústrias em geral, assim como a agricultura, os serviços e toda a infraestrutura. Tendem a se localizar em lugares onde há boa infraestrutura industrial, nas proximidades de empresas consumidoras de seus produtos, ou seja, em grandes regiões urbano-industriais. São exemplos desse tipo de indústria as máquinas e equipamentos para: indústrias em geral, agricultura, transportes, geração de energia etc.
Máquinas agrícolas - exemplo de indústria de bens de capitais
c) Indústrias de bens de consumo - também chamadas de indústrias leves, são as mais dispersas espacialmente: estão localizadas em grandes, médios e pequenos centros urbanos, ou mesmo na zona rural de diversos países. Porém, concentram-se preferencialmente em regiões urbano-industriais onde há maior disponibilidade de mão de obra e mais facilidade de acesso ao mercado consumidor. Divide-se em: 
1. Indústrias de bens de consumo não duráveis - são as indústrias que atuam na produção de mercadorias perecíveis, ou seja, em produtos que devem ser consumidos em um curto período de tempo, como a indústria alimentícia, de bebidas, de remédios etc.
Exemplo de produto da indústria de bens de consumo não duráveis
2. Indústrias de bens de consumo semiduráveis -  são aquelas que produzem itens cujo tempo de duração não é muito curto nem muito longo, como por exemplo as indústrias de vestuário, acessórios, calçados etc.
Indústria têxtil - exemplo de indústria de bens de consumo semiduráveis
3. Indústrias de bens de consumo duráveis - atuam na produção de mercadorias de grande vida útil, como as indústrias de móveis, eletrodomésticos, automóveis etc.
Automóveis - exemplo de produto da indústria de bens de consumo duráveis
FONTE: Sene, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil, volume 2: espaço geográfico e globalização: ensino médio / Eustáquio de Sene, João Carlos Moreira. - São Paulo: Scipione, 2010.

sábado, 16 de julho de 2011

SUDÃO DO SUL SE TORNA O 193º PAÍS MEMBRO DA ONU

ASSEMBLEIA GERAL ADMITIU O NOVO PAÍS POR ACLAMAÇÃO. NAÇÃO AFRICANA SE TORNOU INDEPENDENTE NO DIA 10 DE JULHO DE 2011.


  O Sudão do Sul é o mais novo país do mundo, após ter oficializado sua independência em relação ao Sudão. A separação foi definida em um referendo realizado em janeiro, quando 99% dos votantes apoiaram a divisão do país, marcado por vários conflitos.
  Assim como no restante da África, as fronteiras do Sudão foram desenhadas pelas potências europeias, pouco preocupadas com a realidade étnica e cultural do continente africano.
  Enquanto o Sudão do Sul tem uma paisagem repleta de selvas e pântanos, o norte é mais desértico. A maioria da população do norte é muçulmana e fala o árabe; o sul é composto de vários grupos étnicos, de maioria cristã ou animista.
Paisagem típica do norte do Sudão
  Com o governo centralizado no norte, em Cartum, a população do sul se dizia discriminada e rejeitava tentativas de imposição da lei islâmica no país. Os dois lados lutaram entre si durante a maior parte de sua história.
  Nesta quinta-feira (14 de julho), a Assembleia Geral da ONU aprovou a admissão do Sudão do Sul como seu Estado membro número 193, poucos dias depois de o país ter proclamado sua independência ao fim de décadas de guerra civil no Sudão.
Vice-presidente do Sudão do Sul, Riek Marchar (à dir.) durante a votação na ONU
  A votação ocorreu depois da recomendação feita na quarta-feira pelo Conselho de Segurança para a admissão do Sudão do Sul como novo membro da ONU.
  No sábado, o Sudão do Sul declarou sua independência diante de dezenas de milhares de cidadãos e de diversos estrangeiros após quase 50 anos de guerra com o Sudão e milhões de mortes.
Milícia sudanesa
  O Sudão do Sul tem Juba como capital, e foi reconhecida oficialmente na sexta-feira pelo governo do Sudão, com sede em Cartum, horas antes da secessão formal.
  Milhares de pessoas dançavam nas ruas, agitavam bandeiras e fogos de artifícios foram lançados para comemorar a data.
Sudaneses do Sul comemoram a sua independência
  Apesar de ser rico em petróleo, o Sudão do Sul nasce como um dos países mais pobres do mundo, com altas taxas de mortalidade materna, a maioria de crianças fora da escola e alto índice de analfabetismo, que entre as mulheres chega a 84%.
A pobreza domina no Sudão do Sul
  No Sudão do Sul estão 75% das reservas de petróleo do antigo Sudão, localizadas sobretudo na região de Abyei. Porém, é no norte que se encontram os oleodutos e os portos.
Veja alguns dados do Sudão e do Sudão do Sul.
SUDÃO
NOME OFICIAL: República do Sudão
INDEPENDÊNCIA: 1 de janeiro de 1956 do Egito e do Reino Unido
CAPITAL: Cartum
Vista de Cartum, capital do Sudão
ÁREA: 1.886.068 km² (15°)
POPULAÇÃO: 31.894.000 (37°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 16,91 hab./km² (170°)
CIDADES MAIS POPULOSAS:
Omdurman: 2.395.159 habitantes
Omdurman - cidade mais populosa do Sudão
Cartum: 2.431.323 habitantes
Cartum - capital e segunda cidade mais populosa do Sudão
LÍNGUA: árabe e inglês
IDH (ONU): 0,379 (154°)
PIB (FMI - 2010): U$ 68,441 bilhões (65°)
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU): 51,42 anos (171°)
MORTALIDADE INFANTIL(ONU): 64,9/mil (155°)
TAXA DE URBANIZAÇÃO (ONU): 43% (126°)
ALFABETIZAÇÃO (ONU): 60,9% (148°)
MOEDA: Dinar Sudanês
RELIGIÃO: islamismo sunita (72%), crenças tradicionais (17%), cristianismo (11%)
DIVISÃO: o Sudão encontra-se dividido em 16 estados, que se subdividem em 90 distritos. Os estados são: Cartum, Al Jazirah, Al Qadarif, Cordofão do Norte, Cordofão do Sul, Darfur do Norte, Darfur do Sul, Darfur Ocidental, Kassala, Lagos, Mar Vermelho, Nilo Azul, Nilo Branco, Norte, Rio Nilo e Sennar.

SUDÃO DO SUL
 
NOME OFICIAL: República do Sudão Meridional
INDEPENDÊNCIA: 9 de julho de 2011
CAPITAL: Juba
Rua em Juba
ÁREA: 619.745 km² (43°)
POPULAÇÃO: entre 7.500.000 e 9.000.000 de habitantes
CIDADES MAIS POPULOSAS:
Juba (244.493 habitantes)
Vista aérea de Juba - capital do Sudão do Sul
Malakal: 139.434 habitantes
Malakal - segunda maior cidade do Sudão do Sul
LÍNGUA: inglês
IDH: sem dados
PIB: U$ 54,68 bilhões
EXPECTATIVA DE VIDA: sem dados
MORTALIDADE INFANTIL: sem dados
TAXA DE URBANIZAÇÃO: sem dados
MOEDA: Dinar Sudanês
RELIGIÃO: predomínio de cristãos e animistas
DIVISAO: o Sudão do Sul está dividido em dez estados, criados a partir de três regiões históricas do país: Bahr el Ghazal, Equatória e Greater Upper Nile. Os estados estados estão subdivididos em 86 condados.
1. Gharb Bahr al-Ghazal  2. Schamal Bahr al-Ghazal 3. Al-Wahda 4. A'li an-Nil 5. Warab 6. Junqali 7. Al-Buhairat 8. Gharb al-Istiwa'iyya 9. Al-Istiwã'iyya al-Wustã 10. Scharq al-Istiwa'iyya
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FONTE: Globo Notícias

quinta-feira, 14 de julho de 2011

TIMOR LESTE


  Timor Leste é um dos mais novos países do mundo. Foi colonizado por Portugal até 1975 e, a partir desse ano, com a retirada de Portugal, foi anexado de forma violenta pela Indonésia. A intransigência da Indonésia chegou ao ponto de proibir a população da ilha de falar o português, além de perseguir, torurar e prender aqueles que defendiam a independência da ilha.
Soldado australiano observando incêndioprovocado por milícias indonésias
  Inconformada com a situação, a ONU organizou, em 1999, um plebiscito, aceito pela Indonésia, por meio do qual os timorenses teriam a oportunidade de escolher seu futuro, como um povo soberano, ou, se assim quisessem, continuar atrelados ao governo indonésio.
População se preparando para votar no plebiscito
  O resultado foi que 80% da população optou pela independência. Mas os piores dias foram os que se seguiram ao plebiscito. Inconformado com a derrota nas urnas, o governo da Indonésia armou milícias na própria ilha, espalhando o terror entre a população, e muitos timorenses foram assassinados.
Milícias da Indonésia
  A ONU organizou Forças de Paz e teve papel essencial na expulsão das tropas da Indonésia e na manutenção da ordem e reconstrução do país. Nesse processo, o Brasil enviou soldados ao Timor Leste com o intuito de ajudar na sua reconstrução. Hoje, o Timor Leste é um dos oito países de língua portuguesa no mundo.
Soldado da Força de Paz da ONU acompanhando crianças no Timor Leste
  Dois timorenses ganharam o Prêmio Nobel da Paz em 1996: Carlos Ximenes Belo e José Ramos Horta, porque lutaram por uma solução pacífica para o conflito em Timor Leste, ocupado pela Indonésia em 1975 e libertado em 1999.
  José Ramos Horta foi eleito presidente do Timor Leste no ano de 2007.
Carlos Ximenes Belo
ALGUNS DADOS DO TIMOR LESTE
NOME OFICIAL: República Democrática do Timor Leste
INDEPENDÊNCIA: 
De Portugal: 28 de novembro de 1975
Fim da ocupação da Indonésia: 20 de maio de 2002
LOCALIZAÇÃO: parte ocidental da ilha de Timor, no Sudeste Asiático
CAPITAL: Díli
Antigo canhão português em Díli
ÁREA: 14.874 km² (155°)
POPULAÇÃO (ONU - 2011): 1.108.777 habitantes (153°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA (ONU): 74,54 hab./km² (100°)
CIDADES MAIS POPULOSAS:
Díli: 150.000 habitantes (2010)
Díli - capital e maior cidade de Timor Leste
Baucau: 30.000 habitantes (2010)
Baucau - segunda maior cidade de Timor Leste
LÍNGUA: português e tétum
IDH (ONU - 2010): 0,502 (120°)
PIB (FMI - 2010): U$ 628 milhões(174°)
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2005/2010): 60,8 anos (150°)
MORTALIDADE INFANTIL (ONU - 2005/2010): 66,7/mil (159°)
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2008): 27% (166°)
MOEDA: dólar americano
RELIGIÃO: católicos (97%); outros (3%)
DIVISÃO: o Timor Leste está subdividido em 13 distritos administrativos.
1. Lautém; 2. Baucau; 3. Viqueque; 4. Manatuto; 5. Díli; 6. Aileu; 7. Manufahi; 8. Liquiçá; 9. Ermera; 10. Ainaro; 11. Bobonaro; 12. Cova Lima; 13. Oecusse.

FONTE: Geografia (Ensino Fundamental). Magalhães, Cláudia; Sourient, Lilian; Gonçalves, Marcos; Rudek, Roseni. - São Paulo: Editora do Brasil, 2009. (Coleção Perspectiva)

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