sábado, 21 de maio de 2016

ESCÓCIA: O PAÍS DO UÍSQUE

  Banhada pelas águas do oceano Atlântico e do mar do Norte, a Escócia localiza-se na ilha da Grã-Bretanha. O país faz parte do Reino Unido, bem como a Inglaterra, o País de Gales e a Irlanda do Norte. Rios, cascatas, montanhas, ilhas e lagos compõem suas paisagens naturais.
  Em um dos seus lagos, a Escócia guarda um grande mistério. Trata-se do monstro de Loch Ness. A palavra loch significa "lago" na língua nacional da Escócia. Assim, Loch Ness significa Lago Ness.
  O primeiro registro sobre uma estranha criatura habitante desse lago data do ano 565. Naquela ocasião, conta-se que um missionário irlandês estava atravessando o lago num barco quando foi surpreendido por uma criatura monstruosa. A criatura recuou e mergulhou novamente quando o missionário fez o sinal da cruz. A partir daí, contos e superstições passaram a envolver esse lago de águas escuras e geladas situado cerca de 16 metros acima do nível do mar.
  Lenda ou realidade, o fato é que a existência de um monstro no Lago Ness nunca foi provada ou documentada de forma incontestável. Mas o turismo na Escócia continua, e todos que visitam o lago têm a esperança de ver o monstro de Loch Ness.
Castelo de Urquhart e o Lago Ness
HISTÓRIA
  Durante o último período interglacial (130.000-70.000 a.C.), a Europa teve, por breves períodos, um clima mais ameno do que atualmente, e os humanos primitivos possivelmente chegaram à Escócia. Depois, os glaciares cobriram boa parte da ilha da Grã-Bretanha e, somente após a retração da camada de gelo, a Escócia voltou a ser habitada.
  A Escócia foi largamente ocupada pela primeira vez ao final da última era glacial, no Paleolítico, aproximadamente 10 mil anos atrás. A agricultura do Neolítico trouxe colonizações permanentes e deixara resquícios, como a bem preservada casa de pedra, em Knap of Howar, na ilha de Papa Westray (Órcades), que data de 3.500 a.C., 500 anos mais antiga que a vila de construções similares de Skara Brae, na maior ilha do arquipélago, Mainland.
Casa de Pedra, em Knap of Howar - Escócia
  A cultura e língua celta britânica espalhou-se pela Escócia pouco depois do século VIII a.C. A partir do ano 700 a.C., durante a Idade do Ferro, foram construídos numerosos castros, brochs e povoamentos fortificados, que dão sustentação a uma visão de disputa entre tribos e pequenos reinos rivais.
  O casamento entre membros das dinastias inglesa e escocesa, durante o século XIII, estreitou os laços entre os dois reinos. Muitas instituições escocesas foram criadas segundo o modelo inglês e várias famílias normandas da Inglaterra estabeleceram-se a partir de então na Escócia.
Dundee - com uma população de 156.576 habitantes (estimativa 2016) é a quarta maior cidade da Escócia
  O contato com a Inglaterra e com o continente europeu, propiciou o desenvolvimento do comércio e a formação dos burgos. Os mais antigos burgos da Escócia foram Edimburgo, Stirling, Berwick e Rexburgo.
  O Reino da Escócia foi unido por meio dos descendentes de Kenneth McAlpin, o primeiro rei de uma Escócia unida. Seus descendentes, conhecidos como a Casa de Alpin, brigaram entre si por causa do trono. O último rei da dinastia Alpin, Malcolm II, morreu sem deixar herdeiros diretos e o reino passou para o filho de sua filha, Duncan I, que iniciou uma nova linhagem real, conhecida como Casa de Dunkeld ou Canmore.
Sítio arqueológico de Skara Brae - Escócia
  No século XV, os reis escoceses procuraram restaurar sua autoridade. O movimento em prol da reforma protestante na Escócia, recebeu o apoio de Elizabeth I da Inglaterra, que sentia seu trono ameaçado pelas pretensões de Maria Stuart, católica e agora esposa de Francisco II, rei da França. Após a morte de Francisco II, Maria Stuart regressou à Escócia, encontrando um clima de hostilidade à França e ao catolicismo. Em 1587, Maria Stuart foi executada na Inglaterra, e seu filho Jaime VI, assumiu o trono, evitando desagradar à soberania inglesa, porém, com o objetivo de suceder Elizabeth no trono inglês.
  Durante o Iluminismo escocês e a Revolução Industrial, a Escócia transformou-se numa potência comercial, intelectual e industrial da Europa. Nesse período, a população urbana escocesa cresceu bastante, chegando ao patamar de 60% do total. Efetuaram-se várias reformas de caráter liberal (aumento do número de eleitores e de cadeiras, voto secreto, entre outros) no Parlamento e na administração. Durante esse período, os liberais (whigs) venceram todas as eleições gerais realizadas na Escócia.
  A economia da região passava por uma profunda transformação, principalmente no setor industrial metalúrgico, que se tornou a base da economia escocesa.
Paisley - com uma população de 76.104 habitantes (estimativa 2016) é a quinta maior cidade da Escócia
  O período da Primeira Guerra Mundial foi de intensa atividade industrial e de privações para a Escócia, que não sofreu grandes danos como a Inglaterra, que foi bombardeada duramente durante a guerra.
  A decadência industrial escocesa ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, quando a Escócia, assim como quase toda a Europa ficou arrasada.
  No decorrer do século XX, aumentaram o desejo dos escoceses por mais autonomia e, em 1997, votaram pela criação de um novo Parlamento escocês, que assumiu o controle de muitos assuntos da Escócia, mas o Parlamento nacional da Inglaterra ainda governa o Reino Unido como um todo.
East Kilbride - com uma população de 74.100 habitantes (estimativa 2016) é a sexta maior cidade da Escócia
  Após um acordo entre os governos do Reino Unido e da Escócia, ficou estabelecido que haveria a realização de um referendo para saber se os escoceses queriam ou não a independência escocesa.
  A campanha pela independência argumentava que uma Escócia livre aumentaria a economia do país e fortaleceria a democracia, que passaria a focar mais nas minorias escocesas, ao passo que a campanha contra a independência afirmava que haveria riscos e incertezas econômicas, caso a independência fosse declarada. Ambas as campanhas contaram com o apoio de diversas celebridades.
Vídeo sobre a Escócia
  Os dois maiores bancos da Escócia, o Lloyds Banking Group e o Banco Real da Escócia, deram início a uma campanha contra a independência, alertando sobre os riscos para a economia, tendo o segundo também anunciado que, caso o referendo decidisse a favor da independência, mudaria sua sede para Londres devido aos riscos e incertezas econômicas.
  O referendo ocorreu no dia 18 de setembro de 2014, onde 44,7% votaram sim e 55.3% votaram contra a independência. Se os escoceses tivessem votado pela independência, esta seria declarada em 24 de março de 2016.
Livingston - com uma população de 56.961 habitantes (estimativa 2016) é a sétima maior cidade da Escócia
GEOGRAFIA
  A Escócia ocupa a parte setentrional da ilha da Grã-Bretanha. Com uma área de 80.077 km², sua única fronteira terrestre é com a Inglaterra, ao sul. A oeste e ao norte encontra-se o Oceano Atlântico e a leste o Mar do Norte. Além da parte territorial na ilha da Grã-Bretanha, existe diversos arquipélagos na Escócia, destacando-se as ilhas Shettland, Órcades e Hébridas. São cerca de 790 ilhas, a maioria localizadas na parte oeste.
  O território da Escócia pode ser dividido geograficamente em três áreas: as Terras Altas Setentrionais (Higlands) ao norte, o Cinturão Central (Central Belt) no centro, e as Terras Baixas Meridionais (Southern Lowlands) ao sul.
  As Higlands são montanhosas e apresentam as maiores elevações das Ilhas Britânicas e nelas encontra-se o ponto culminante do Reino Unido, o monte Ben Nevis, que possui uma altitude de 1.345 metros acima do nível do mar.
Ben Nevis - ponto culminante da Escócia e do Reino Unido
  O Cinturão Central é plano, concentra a maior parte da população e nele localizam-se as maiores cidades escocesas, como Glasgow e Edimburgo. O termo "Cinturão Central" é comumente utilizado para descrever a área com maior densidade populacional da Escócia. Apesar de seu nome, o Cinturão não é geograficamente "central", mas está localizado no sul do país. Era conhecido anteriormente como "Terras do Meio" ou "Terras do Meio Escocesas". Divide-se em Cinturão Central Menor e Cinturão Central Maior.
  As Terras Baixas são a região localizada ao sul da Escócia, onde existe uma forte tradição da igreja presbiteriana. São também conhecidas como Lowlands.
Paisagem na ilha de Lewis - Escócia
  O clima da Escócia é o temperado, e tende a ser bem variável. É aquecido pela Corrente do Golfo. As temperaturas são geralmente mais baixas que no resto do Reino Unido, variando entre 6ºC e 18ºC. A pluviosidade varia ao longo do território, sendo mais úmido nas Terras Altas do oeste, com uma média pluviométrica de 3.000 mm anuais.
  A geomorfologia da Escócia foi formada pela ação das placas tectônicas e pela subsequente erosão glacial. Os principais rios que cortam o país são os rios: Tay (o maior deles, que possui uma área de 193 km de extensão), Spey, Clyde, Tweed, Dee, Don, Forth, Findhorn, Deveron e Annan.
Rio Tay - o maior rio da Escócia
CULTURA
  O inglês é a principal língua falada na Escócia. Duas outras línguas também são faladas no país: o scots (que por vezes não é considerado como um idioma separado do inglês) e o gaélico escocês.
  A cidade de Edimburgo recebe no verão o Festival de Edimburgo (considerado um dos mais importantes festivais culturais do mundo). O kilt (saia masculina, pregueada na parte de trás, trespassado na parte da frente, de cumprimento da cintura até os joelhos e sem o uso da cueca) é um traço marcante da cultura e identidade do país, que surgiu no século XVI, no norte da Escócia. Cada clã ou família tinha um tipo de quadriculado no kilt, que identificava os seus integrantes. Desde o século XIX, o kilt está associado a toda cultura escocesa e com a herança da cultura céltica. Geralmente, nos festivais escoceses são comuns os homens usarem o kilt acompanhados da gaita de fole.
Escoceses usando kilt com suas gaitas de fole
  O Lago Ness é uma das grandes atrações turísticas escocesas, onde existe o mito do Monstro do Lago Ness. Desde o início do século XIX, os habitantes da região e turistas afirmam ter visto um monstro pré-histórico no fundo desse lago. Muitas expedições foram feitas no local e até hoje nada foi encontrado.
  O uísque é a bebida escocesa por excelência. Os padrões de atividade humana e o simbolismo, associadas com a Escócia e os escoceses, fazem parte da cultura nacional. Alguns elementos da cultura escocesa, como sua igreja nacional, bem como outros instrumentos, são protegidos por lei, tal como estabelecido pelo Tratado da União (Treaty of Union).
Cumbernauld - com uma população de 54.100 habitantes (estimativa 2016) é a oitava maior cidade da Escócia
ECONOMIA
  A economia da Escócia é baseada no setor de serviços, principalmente ligada ao setor agrícola e têxtil. Edimburgo é um dos principais centros financeiros da Europa. O país também se destaca no setor de bebidas, onde a produção de uísque é o seu principal produto.
  Os principais cultivos são os de cereais e de batata. A criação de gado bovino também é muito importante. A exploração florestal representa mais de um terço da produção madeireira da Grã-Bretanha. A pesca é uma atividade fundamental, especialmente a pesca marítima na região nordeste e nas ilhas.
Hamilton - com uma população de 53.884 habitantes (estimativa 2016) é a nona maior cidade da Escócia
  Devido às ricas reservas de carvão, a mineração representou um papel fundamental na industrialização da Escócia. Porém, nas últimas décadas, a mineração baseia-se especialmente na exploração das reservas petrolíferas e de gás natural, recentemente descobertas no Mar do Norte. As principais indústrias são as de produtos químicos, indústrias leves, instrumentos de engenharia e a eletrônica. Outro setor que vem crescendo bastante nos últimos anos é o turismo.
  Edimburgo e Glasgow são as cidades mais industrializadas da Escócia. A evolução da economia escocesa é bastante dependente da evolução da economia de todo o Reino Unido.
  Os bancos na Escócia apresentam características únicas. Embora o Banco da Inglaterra continue sendo o banco central do governo do Reino Unido, três bancos escoceses imprimem seu próprio dinheiro: o Bank of Scotland, o Royal Bank of Scotland e o Clydesdale Bank. As notas impressas por eles, porém, não têm status de curso legal.
Kirkcald - com uma população de 50.274 habitantes (estimativa 2016) é a décima maior cidade da Escócia
ALGUNS DADOS DA ESCÓCIA
NOME: Escócia
FORMAÇÃO: Idade Média
CAPITAL: Edimburgo
Castelo de Edimburgo
GENTÍLICO: escocês (a)
LÍNGUA OFICIAL: inglês, gaélico, escocês
GOVERNO: Monarquia Constitucional
LOCALIZAÇÃO: Ilha da Grã-Bretanha, Reino Unido (Europa Ocidental)
ÁREA: 80.077 km² (151º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2016): 5.362.666 habitantes (149°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 66,96 hab./km² (103°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 0,37% (174°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2016):
Glasgow: 588.470 habitantes
Glasgow - maior cidade da Escócia
Edimburgo: 501.452 habitantes
Edimburgo - capital e segunda maior cidade da Escócia
Aberdeen: 223.131 habitantes
Aberdeen - terceira maior cidade da Escócia
PIB (FMI - 2015): US$ 216,654 bilhões (45º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2015): US$ 38.216,00 (25°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população. 
IDH (ONU - 2015): 0,907 (14°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
  acima de 0,900
    0,850-0,899
   0,800-0,849
   0,750-0,799
   0,700-0,749
  0,650–0,699
   0,600–0,649
   0,550–0,599
   0,500–0,549
   0,450–0,499
  0,400–0,449
   0,350–0,399
   0,300–0,349
   abaixo de 0,300
   Sem dados
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2015): 81,5 anos (29º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2015): 10,67/mil (159º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2015): 10,13/mil (64º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2015): 4,56/mil (35°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (CIA World Factbook - 2015): 1,86 filhos/mulher (144º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2015): 99,5% (23°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2015): 91,5% (15°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Libra Esterlina
RELIGIÃO: cerca de 80% dos escoceses são cristãos (sendo 21% de católicos, 20% de anglicanos, 14% de presbiterianos, 5% de metodistas, 3% de batistas, e 17% seguem outras religiões cristãs), 11% são islâmicos, 4% de sikhismo, 2% de hinduístas, 1% de judeus e 2% seguem outras religiões ou não possuem religião.
DIVISÃO: a Escócia está dividida em 32 Áreas de Conselho, que formam as áreas de governo local da Escócia e são todas autoridades unitárias, segundo o uso do governo e a definição da lei. As Áreas de Conselho são (em negrito estão os números correspondentes à área no mapa): 1. Inverclyde 2. Renfrewshire 3. West Dunbartonshire 4. East Dunbartonshire 5. Glasgow 6. East Renfrewshire 7. North Lanarkshire 8. Falkirk 9. West Lothian 10. Edimburgo 11. Midlothian 12. East Lothian 13. Clackmannanshire 14. Fife 15. Dundee 16. Angus 17. Aberdeenshire 18. Aberdeen 19. Moray 20. Higland 21. Ilhas Ocidentais (Na h-Eileanan an lar) 22. Argyll and Bute 23. Perth and Kinross 24. Stirling 25. North Ayrshire 26. East Ayrshire 27. South Ayrshire 28. Dumfries and Galloway 29. South Lanarkshire 30. Scottish Borders 31. Orkney 32. Shetland.
FONTE: Sampaio Fernando dos Santos
Para viver juntos: geografia, 6º ano: ensino fundamental / Fernando dos Santos Sampaio. - 3. ed. - São Paulo: Edições SM, 2012. - (Para viver juntos).

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