domingo, 16 de fevereiro de 2014

A IGREJA CRISTÃ ORTODOXA

  A Igreja Ortodoxa, também conhecida como Igreja Católica Ortodoxa Grega ou Igreja Cristã Ortodoxa, é uma igreja cristã resultado da divisão da Igreja Católica Apostólica Romana. Essa divisão foi fruto da separação do Império Romano, quando o imperador Teodósio dividiu o império em Império Romano do Ocidente, com sede em Roma, e Império Romano do Oriente, também conhecido como Império Bizantino devido sua capital fazer parte da antiga colônia grega de Bizâncio, Constantinopla, atual Istambul.
  Dentro dos limites do Império Bizantino existiam povos de diversas origens: gregos, egípcios, asiáticos, semitas e eslavos. Assim como Roma, a antiga Bizâncio uniu diferentes povos, por meio de uma língua - o grego - e de uma determinada maneira de sentir e pensar.
Divisão do Império Romano
  O cristianismo era o grande elo entre esses povos do Império. A igreja cristã oriental era diferente da ocidental. Influenciados pela filosofia grega, os bizantinos não se contentavam em apenas seguir  a religião. Eles refletiam e discutiam constantemente sobre as questões religiosas. A palavra grega ekklesia era interpretada e vivida no seu sentido literal de comunidade.
  A divergência entre as duas igrejas eram tantas que, após vários atritos, ocorreu, em 1054, uma divisão do cristianismo em: Igreja Católica Apostólica Romana, cujo chefe supremo é o papa; Igreja Cristã Ortodoxa Grega, comandada pelo Patriarca. Essa divisão do cristianismo ficou conhecida como Cisma do Oriente.
Emblema na sede do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, em Istambul - Turquia
  O distanciamento entre as duas Igrejas cristãs tem formas culturais e políticas bastante profundas, cultivadas ao longo dos séculos. Uma diferença marcante entre as duas igrejas resultou da ocupação do oeste pelos invasores bárbaros, enquanto o leste permaneceu herdeiro do mundo clássico. Enquanto a cultura ocidental foi-se paulatinamente transformada pela influência de povos como os germanos, o Oriente permaneceu ligado à tradição da cristandade helenística. Era chamada Igreja de tradição e rito grego.
  Houve várias tentativas de reunificação, principalmente nos Concílios Ecumênicos de Lyon (1274) e Florença (1439), mas essas tentativas fracassaram.
Bula de União da Igreja Católica com a Igreja Ortodoxa Grega
DOUTRINAS DA IGREJA ORTODOXA
  A corrente ortodoxa declara que representa a visão correta, fundada em princípios sistemáticos e científicos. Os cristãos ortodoxos são os que professam toda a doutrina da fé cristã de acordo com o magistério da Igreja. Se apoderaram da designação da Igreja bizantina depois do cisma que os opôs a Roma e se autoproclamaram depositários da fé verdadeira em oposição à Igreja latina.
  A Igreja Ortodoxa se vê como a verdadeira igreja criada por Jesus Cristo, além de não reconhecerem o Papa como autoridade. Para os cristãos ortodoxos, não existe purgatório e não acreditam na virgindade de Maria após a concepção. Na Igreja Ortodoxa, os padres são liberados para o casamento, desde que este tenha ocorrido antes da sua conversão, e apenas os bispos são obrigados a manter o celibato. Os cristãos ortodoxos não aceitam os dogmas católicos e nem consideram válidos os sacramentos.
  A Igreja Ortodoxa chegou ao Brasil em 1904, e a primeira instituição foi criada em São Paulo, em 1954.
Catedral Metropolitana Ortodoxa, em São Paulo - SP
  A Igreja Ortodoxa encontra-se espalhada por todo o mundo, congregando mais de 350 milhões de fiéis.
DIFERENÇAS ENTRE A IGREJA CATÓLICA (OCIDENTE) E A ORTODOXA (ORIENTE)
  Dentre algumas diferenças entre a Igreja Católica e a Ortodoxa, destacam-se:
  • A espiritualidade ocidental-romana tende a colocar o indivíduo acima da comunidade, enquanto a espiritualidade ortodoxa age, instintivamente, de maneira oposta.
  •  O Ocidente encara a matéria e o espírito como irremediavelmente separados e opostos entre si, enquanto o Oriente desconhece essa oposição, trazendo aos mais sagrados atos de comunhão com Deus.
  • A Igreja Ortodoxa celebra normalmente uma Liturgia com mais de 1.500 anos de existência; a Igreja Romana celebra cerimônias sucessivamente sujeitas a alterações, quer no texto, quer na forma.
  • A Igreja Romana tem como chefe supremo o Papa. Para a Igreja Ortodoxa o único chefe de Igreja é Cristo.
  • O batismo na Igreja Católica é feito por aspersão da água, enquanto o batismo ortodoxo é feito por tripla imersão completa do corpo na água.
  • Na Igreja Ortodoxa utiliza-se apenas a voz humana no louvor a Deus, enquanto que na Igreja Romana, foi adotada toda a espécie de instrumentos musicais.
Catedral de San Sava, da Igreja Ortodoxa Sérvia, em Belgrado
FUNCIONAMENTO
  A Igreja Ortodoxa é formada por diversas jurisdições eclesiásticas que professam a mesma fé, mesmo com algumas diferenças culturais, praticam basicamente os mesmos ritos. O chefe espiritual das Igrejas Ortodoxas é o Patriarca de Constantinopla, embora este seja um título mais honorífico, uma vez que os patriarcas de cada uma dessas igrejas são independentes. A maior parte das Igrejas ortodoxas, todas elas em comunhão umas com as outras, usam o rito bizantino.
  Para os ortodoxos, o chefe único da Igreja, sem intermediários, representantes ou legatários, é o próprio Jesus Cristo. A autoridade suprema na Igreja Ortodoxa é o Santo Sínodo Ecumênico, que se compõe de todos os patriarcas chefes das igrejas autocéfalas - ou seja, o bispo cabeça de uma Igreja não se reporta a nenhum outro bispo superior que tenha autoridade sobre outras Igrejas - e os arcebispos-primazes (arcebispos cuja sede e circunscrição são as mais antigas de um país ou região) das igrejas autônomas, que se reúnem após o chamado do Patriarca Ecumênico de Constantinopla.
Bartolomeu I - atual Patriarca Ecumênico de Constantinopla
  A autoridade suprema regional em todos os patriarcados autocéfalos e igrejas ortodoxas autônomas é da competência do Santo Sínodo Local. Uma igreja autocéfala possui o direito de resolver todos os seus problemas internos com base na sua própria autoridade, tendo também o direito de remover seus próprios bispos, incluindo o próprio patriarca, arcebispo ou metropolita que presida esta Igreja.
  A Igreja Ortodoxa reconhece sete Concílios Ecumênicos: Niceia, Constantinopla, Éfeso, Calcedônia, Constantinopla II, Constantinopla III e Niceia II.
Trono patriarcal de Constantinopla
JURISDIÇÕES
  A Igreja Ortodoxa possui 17 jurisdições:
  • Patriarcado de Constantinopla - também chamada de Igreja Ortodoxa de Constantinopla, o seu líder é o Primaz da Ortodoxia. Sua proeminência é atestada pelo título "Ecumênico" desde o século VII, conferindo poder decisório em caso de impasse.
  • Patriarcado de Alexandria - é o arcebispo de Alexandria e do Cairo, no Egito. Historicamente, esta função tem sido chamada de Papa. O primeiro bispo a ser chamado assim foi o décimo-terceiro Patriarca, Heraclas (232-249 d.C.), três séculos antes de ela ser assumida por João I, bispo de Roma.
São Marcos pregando em Alexandria, de Gantili Bellini
  • Patriarcado de Antioquia - foi e é um dos grandes centros do Cristianismo desde os tempos do Novo Testamento (At 11,26). A origem da Comunidade Cristã de Antioquia data do tempo dos apóstolos e a sua importância como centro desta comunidade sempre foi reconhecida.
  • Patriarcado de Jerusalém - desse patriarcado depende a Igreja do Sinai. As primeiras comunidades cristãs de Jerusalém eram lideradas por um Conselho de Anciãos e se considerava parte de uma comunidade maior judaica. O sistema colegiado de governo em Jerusalém é atestado em At 11:30 e em At 15:22. Os líderes passaram a ser chamados de "bispos". O Patriarca Grego Ortodoxo de Jerusalém é o bispo que lidera a Igreja Ortodoxa de Jerusalém, estando em quarto lugar de precedência entre os nove patriarcas da Igreja Ortodoxa sendo ocupado desde 2005 por Teófilo III.
Teófilo III
  • Patriarcado de Moscou - desse patriarcado dependem as Igrejas Ortodoxas da Ucrânia, do Japão e a Igreja Ortodoxa Russa fora da Rússia.  A Igreja Ortodoxa Russa é organizada numa estrutura hierárquica. O nível mais baixo da organização, que normalmente consiste de um único edifício (uma igreja) e seus fiéis, chefiados por um sacerdote que age como padre superior, constituindo uma paróquia. Possui cerca de 28 mil paróquias, sendo a maioria na Rússia, Ucrânia e Bielorrússia, somando mais de 135 milhões de adeptos. É a maior das Igrejas Ortodoxas em número de fiéis.
Igreja Ortodoxa Russa, em Moscou - Rússia
  • Patriarcado da Geórgia - a Igreja da Geórgia, no princípio, estava sob a jurisdição do Patriarcado de Antioquia, mas foi estabelecida como Igreja Independente pelo Rei Vakhtang Gorgaslan, em 467. Por algum tempo depois do Concílio de Calcedônia (451), os georgianos da Ibéria (região na qual está localizada a Geórgia) se uniram com seus vizinhos armênios na recusa dos ensinamentos provenientes do Concílio de 451. No ano 607, eles romperam com os armênios aceitando todas as resoluções conciliares de Calcedônia.
  • Patriarcado da Sérvia - a Igreja Ortodoxa da Sérvia sofreu durante o período da Segunda Guerra Mundial, especialmente na região que estava sob o controle do Estado Fascista Croata, onde perdeu cerca de 25% de suas igrejas e mosteiros e 1/5 do seu clero. Após o estabelecimento do governo comunista em 1945, a Igreja Ortodoxa Sérvia teve que reformular sua relação com o novo Estado ateu. Durante esta época, muitas propriedades foram confiscadas; a educação religiosa nas escolas públicas foram abolidas; houve preconceitos por causa dos sérvios estarem num território iugoslavo. Após o rompimento das relações da Iugoslávia com a ex-URSS, em 1948, o general Tito estabeleceu relações com os países do Ocidente, onde houve uma maior tolerância religiosa e uma posição mais amena em relação às igrejas. Após a desintegração da Iugoslávia, a Igreja da Sérvia envolveu-se em assuntos políticos, denunciando as práticas anti-religiosas do regime comunista, distanciando-se do governo iugoslavo. Durante a Guerra da Bósnia-Herzegovina, a Igreja Ortodoxa da Sérvia fez frequentes apelos em favor da paz, apoiando os esforços da minoria sérvia na Bósnia e na Croácia.
Catedral de San Sava da Igreja Ortodoxa Sérvia, em Belgrado - Sérvia

  • Patriarcado da Romênia - a Igreja Ortodoxa da Romênia é a única Igreja Ortodoxa de cultura latina. O cristianismo nessa área data dos tempos apostólicos. A etnia romena estava fortemente identificada com a fé ortodoxa. O uso litúrgico do idioma romeno foi aprovado no ano de 1568, num Sínodo realizado no país. A Romênia esteve, espiritualmente, sob o Patriarcado Ecumênico de Constantinopla até 1885, quando alcançou a sua autonomia sob um decreto do Patriarca Ecumênico Joaquim IV, ficando sob a égide do Arcebispado de Bucareste-Paláquia, na Hungria. Em 1925, foi fundado oficialmente o Patriarcado da Romênia.
  • Patriarcado da Bulgária - a Igreja Ortodoxa Búlgara é um ramo autocéfalo da Igreja Ortodoxa que reúne aproximadamente 6,5 milhões de membros na Bulgária e entre 1,5 e 2 milhões fora do país. Os fundadores da Igreja Ortodoxa da Bulgária são Bóris I da Bulgária e o apóstolo André. Atualmente, é governado por um patriarca, juntamente com o seu sínodo.
  • Igreja Ortodoxa do Chipre - a Igreja Ortodoxa do Chipre, constituiu-se como jurisdição independente ou autocéfala em 30 de julho de 431. O rito ortodoxo foi abolido entre 1260 e 1570. Atualmente, a Igreja Ortodoxa do Chipre conta com cerca de 450 mil fiéis, sobretudo na ilha de Chipre. O seu chefe máximo é o Arcebispo de Nova Justiniana e Todo Chipre, com residência em Nicósia.
  • Igreja Ortodoxa Grega - a Igreja Ortodoxa Grega é formada por várias igrejas autocéfalas (são independentes, mas ligadas pela comunhão supranacional), dentro da Ortodoxia cuja liturgia é tradicionalmente realizado em Koiné, a língua original do Novo Testamento, onde o clero é totalmente ou predominantemente grego. São igrejas independentes do ponto de vista administrativo, mas unidas na doutrina, na comunhão eclesiástica e no ritual. A celebração da missa e sacramentos é idêntica à Igreja Católica, variando apenas as notas locais acidentais, como o canto, a arquitetura dos templos, a arte iconográfica e a forma da cruz.
Monastério da Santíssima Trindade, em Meteora - Grécia
  • Igreja da Albânia - o cristianismo chegou a Albânia antes do século IV de duas distintas direções: os "ghegs" que habitavam o Norte, foram convertidos pela ação de missionários latinos, enquanto que os habitantes do Sul, os "tosk", foram cristianizados por missionários de origem bizantina. Depois da conquista turca no século XV, a maioria dos albaneses se converteram ao islamismo e, os restantes cristãos ortodoxos, permaneceram sob a jurisdição do Patriarcado Ecumênico. Após a independência da Albânia, em 1913, a Igreja Ortodoxa da Albânia promoveu um movimento em prol da independência da Igreja e, em 1922, durante um congresso Ortodoxo, os cristãos proclamaram a autocefalia da Igreja Ortodoxa da Albânia, levando os bispos gregos a deixarem o país.
  • Igreja Ortodoxa da Polônia - a Igreja da Polônia tem em sua jurisdição três pequenos mosteiros ortodoxos, situados em Jableczma, Suprasl e em Monte Grabarka. O primeiro deles se converteu em um centro de disputas entre católicos-romanos e ortodoxos na Polônia. Fundado no final do século XV, o mosteiro já havia sido católico-latino, ortodoxo e grego-católico. Em 1944, parte do complexo foi entregue aos ortodoxos como mosteiro, e em setembro de 1993, o Conselho Polonês de Ministros decidiu pela total posse do edifício à Igreja Ortodoxa.
Igreja Ortodoxa da Comuna de Bialowieza - Polônia
  • Igreja Ortodoxa da Ucrânia - a Igreja Ortodoxa da Ucrânia é uma igreja autônoma dependente do Patriarcado de Moscou. É a mais numerosa de todas as igrejas ortodoxas ucranianas, com 7.540 paróquias. Sua sede fica no monastério conhecido como Pechersk Lavra, em Kiev. Em razão de disputas políticas na Ucrânia, a Igreja Ucraniana se dividiu. Existem duas outras jurisdições ortodoxas, porém, sem reconhecimento do seu status canônico por parte da comunidade das igrejas ortodoxas: a Igreja Ortodoxa Autocéfala da Ucrânia e a Igreja Ortodoxa Ucraniana, ligada ao Patriarcado de Kiev.
  • Igreja Ortodoxa do Japão - a Igreja Ortodoxa do Japão nasceu em 1861, com a chegada de um jovem missionário russo ao país, um hieromonge (sacerdote-monge) chamado Nicolás Kassathin. A ortodoxia no Japão se converteu rapidamente num fenômeno local, sobrevivendo aos períodos de hostilidade entre Japão e Rússia.
Catedral da Santa Ressurreição, em Tóquio - Japão
  • Igreja Ortodoxa Russa no Exterior - também conhecida como Igreja Ortodoxa Russa fora da Rússia é uma jurisdição simi-autônoma do Patriarcado de Moscou, originalmente formada em resposta à política dos Bolcheviques com respeito a religião na União Soviética logo após a Revolução Russa. Essa igreja foi criada nos anos 1930, por religiosos que escaparam da Rússia após a Revolução Bolchevista. Seus responsáveis romperam com a hierarquia ortodoxa que permaneceu na Rússia, acusando-a de submissão ao regime comunista.
  • Igreja Ortodoxa da República Tcheca e Eslováquia - na época da fundação do Estado independente da Tchecoslováquia, após a Primeira Guerra Mundial, esta era uma nação predominantemente católica. Algum tempo depois, um expressivo número de sacerdotes latinos (romanos católicos) e fiéis se converteram à ortodoxia. O líder desse movimento, o padre Matej Pavlik, foi ordenado bispo em 1921 por um bispo da Igreja Ortodoxa da Sérvia na cidade de Belgrado, assumindo suas funções sob o nome de Gorazd. Em 1923, o Patriarcado de Constantinopla outorgou à Igreja da Tchecoslováquia o status de Igreja Autônoma. O colapso do governo comunista em 1989 e a posterior divisão da República da Tchecoslováquia em dois países - República Tcheca e Eslováquia -, resultou na modificação da estrutura jurídica da Igreja. Em 1992, o Santo Sínodo resolveu dividir sua antiga jurisdição em duas províncias metropolitanas. Um só sínodo continua reunindo-se periodicamente, sob a presidência do Metropolita da Igreja Unida, que pode ser exercido tanto pelo Arcebispo de Praga, capital da República Tcheca, quanto pelo de Presov, na Eslováquia.
Igreja Ortodoxa dos Santos Cirilo e Metódio, em Praga - República Tcheca
  • Igreja Ortodoxa na América - originalmente composta por imigrantes russos, hoje abrange outras etnias e ritos litúrgicos (orientais ou ocidentais). Em 1970, recebeu o status de autocefalia, mas nem todas as Igrejas Ortodoxas reconhecem este fato.
A IGREJA DE SANTA SOFIA
  A Igreja de Santa Sofia (Hagia Sophia, que quer dizer sabedoria divina), é o maior exemplo da arquitetura bizantina. Foi construída no século VI, durante o reinado de Justiniano, na cidade de Constantinopla. Ela tem 32 metros de diâmetro, 60 metros de altura e uma série de abóbadas, arcos e mosaicos.
Basílica de Santa Sofia, em Istambul - Turquia
  Projetada pelos arquitetos Anthemios de Tralles e Isiodorius de Mileto, é um dos mais fascinantes monumentos arquitetônicos bizantinos. Sua arquitetura é uma mistura de técnicas romanas com as múltiplas cores e riqueza de detalhes típicas dos orientais. Exteriormente, é de uma simplicidade marcante, apresentando uma fachada de tijolos recobertos de argamassa. No seu interior, aparece todo o esplendor e o luxo que caracterizam a arte bizantina: mármores e vitrais, mosaicos recobertos de ouro e prata, esculturas e imagens de santos.
  Quando Constantinopla caiu sob o domínio turco em 1453, a cidade passou a se chamar Istambul e a Igreja de Santa Sofia foi transformada em mesquita - várias torres altas e finas foram acrescentada à construção original.
  A mesquita foi transformada em museu e atualmente é um dos grandes atrativos turísticos em Istambul.
Interior da Igreja de Santa Sofia
FONTE: Ribeiro, Vanise. Encontros com a História: 6º ano / Vanise Ribeiro; Carla Maria Junho Anastasia; ilustrações José Luis Juhas; Rogério Borges; Theo Cordeiro. - 3. ed. - Curitiba: Positivo, 2012.

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