quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A REGIÃO SUL

  A Região Sul é a menor das regiões do Brasil. Possui uma área de 563.802,06 km² e é formada por três estados: Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DA REGIÃO SUL
  A Região Sul, representa 6,76% da área territorial do Brasil. De acordo com o censo do IBGE 2010, a população da região é de 27.386.891 habitantes, representando 14,45% da população brasileira. A região faz fronteira com três países sul-americanos: a oeste como o Paraguai e Argentina, e ao sul com o Uruguai.
  O clima subtropical predomina na região e é responsável pelas temperaturas mais baixas do país. No inverno, as baixas temperaturas que ocorrem principalmente nas áreas serranas e planálticas, provocam geadas e até a queda de neve. Regiões litorâneas e com menos altitudes, como os vales dos rios Paraná e Uruguai, apresentam no verão temperaturas elevadas. No norte do Paraná aparece o clima tropical.
  Nos três estados da Região Sul predominam os planaltos. Os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná se estendem a oeste do Paraná até o Rio Grande do Sul, os Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste, a leste, e o Planalto Sul-Rio-Grandense, no extremo sul. No centro, aparece a Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná, e mais ao sul a Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense. No litoral do Rio Grande do Sul predomina a Planície da Lagoa dos Patos e Mirim.
  Nos lugares mais frios e nas áreas de maiores altitudes, desde o Paraná até o Rio Grande do Sul, a cobertura original era a Mata dos Pinhais ou de Araucárias. Os campos ou pradarias predominavam em relevo baixo, no sul e sudoeste gaúcho.
  Ao longo do litoral, os planaltos da Região Sul apresentam escarpas de altitudes mais elevadas: a Serra do Mar e a Serra Geral. No sudoeste do Rio Grande do Sul desenvolve-se a Campanha Gaúcha, com relevo de coxilhas (levemente ondulado) em campos limpos. Essa unidade do relevo é parte brasileira da vasta planície platina, o Pampa, que abrange também o Uruguai e a Argentina.
Depressão Sul-riograndense com a presença de coxilhas
  Grande parte dos rios da Região Sul pertence à Bacia Platina, formada pelos rios Paraná, Paraguai e Uruguai e seus afluentes. O Rio Uruguai nasce em território brasileiro, da fusão dos rios Canoas (SC) e Pelotas (RS), e serve de divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Brasil e Argentina, e Uruguai e Argentina, desaguando no Estuário do Rio do Prata. O Rio Paraná, segunda maior bacial fluvial em área e em potencial hidrelétrico do Brasil, oferece condições de navegabilidade. A Hidrovia Tietê-Paraná tornou-se um importante sistema de transporte, aproximando o Brasil dos seus parceiros do Mercosul.
Hidrovia Tietê-Paraná
  No Rio Grande do Sul aparecem os banhados, ecossistemas de áreas alagadiças, rico em espécies vegetais (plantas aquáticas) e animais (anfíbios, répteis, aves, moluscos etc.). A destruição dos banhados provocada por aterros, deposição de lixo e uso agropecuário impede sua importante função de controlar inundações, proteger contra erosão, filtrar naturalmente os poluentes, reter sedimentos, entre outras.
Banhados no Rio Grande do Sul
  Outro problema ambiental que ocorre em áreas do sudoeste do Rio Grande do Sul é o processo de arenização dos solos, ou seja, o aumento dos depósitos arenosos, dificultando a fixação da vegetação. Em área subtropical úmida, onde o processo ocorre, a água e os ventos têm importante papel na mobilidade dos sedimentos. As enxurradas provocam erosão e os ventos dispersam a areia, formando dunas e expandindo o processo.
  A substituição da vegetação nativa dos pampas pela pecuária extensiva ou agricultura comercial (em geral monoculturas em grandes propriedades, como a soja) explica a degradação dos solos na região.
Processo de arenização ou desertização no Rio Grande do Sul
  A arenização atinge quase 4 mil hectares, em áreas dos municípios de Alegrete, São Francisco de Assis, Santana do Livramento, Rosário do Sul, Uruguaiana, Quaraí, Santiago, Itaqui, Maçambará, Manoel Viana, São Borja, Unistalda e Cacequi.
Área de ocorrência de areais no sudoeste do Rio Grande do Sul
  No oeste do estado do Paraná, na fronteira com a Argentina, localiza-se o Parque Nacional de Iguaçu, criado em 1934 e tombado pela Unesco como patrimônio da humanidade em 1986. Constitui uma grande reserva florestal e inclui parte da bacia hidrográfica do Rio Iguaçu, que percorre todo o estado do Paraná, e as Cataratas do Iguaçu.
Cataratas do Iguaçu - Parque Nacional de Iguaçu
OCUPAÇÃO TERRITORIAL
  A Região Sul inicialmente não fazia parte da América Portuguesa, tendo ficado fora dos limites estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas. Expedições exploradoras haviam percorrido a costa no século XVI, mas somente no século XVII começaram as atividades colonizadoras na região.
  Com o domínio espanhol sobre Portugal (1580-1640), o Tratado de Tordesilhas perdeu sua validade, uma vez que todas as terras pertenciam ao monarca espanhol. Colonos portugueses então se estabeleceram em territórios espanhóis, adquirindo para Portugal soberania sobre essas áreas. Jesuítas ultrapassaram a linha de Tordesilhas ao sul, fundando missões em áreas da campanha gaúcha, onde índios aldeados criavam gado - trazido dos territórios que formavam o Uruguai e a Argentina - e plantavam erva-mate. Outros povoados também foram fundados, como o de Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis.
Região das Missões Jesuítas
  Ainda no século XVII, os bandeirantes paulistas iniciaram o apresamento dos índios aldeados nas missões - que se destinavam à sua proteção e catequese - para vendê-los às capitanias luso-espanholas, produtoras de açúcar.
  Com a expulsão dos holandeses do Nordeste (1654), o tráfico negreiro voltou a abastecer os engenhos. No entanto, quando o domínio espanhol chegou ao fim, as missões estavam praticamente destruídas; o gado, solto, começou a se reproduzir nos campos do sul. Tropeiros paulistas, índios aldeados e pessoas errantes passaram então a se dedicar à caça do gado selvagem e ao comércio de couro.
  Com a descoberta de ouro e o desenvolvimento das minas gerais durante o século XVIII, os tropeiros desenvolveram um novo negócio: caçavam os animais, reuniam estes em currais e os transportavam até as áreas mineradoras.
  À Coroa portuguesa, porém, interessava garantir a posse das terras do sul. Para isso, na metade do século XVIII, Portugal enviou casais de açorianos ao território do atual Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, especialmente para a faixa litorânea, com o objetivo de povoar a região. Lotes de terra também foram doados a tropeiros, que, além de se fixar na área, deram início à criação do gado em grandes estâncias - atividade que se transformaria  numa das mais importantes do atual Rio Grande do Sul.
  No século XIX, surgiram diversos núcleos de povoamento na Região Sul. Em 1808, famílias de açorianos fundaram a cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Os primeiros imigrantes alemães se dirigiram para a atual cidade de São Leopoldo, no vale do Rio dos Sinos, em 1824. Os italianos chegaram a partir de 1875 e foram assentados em Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi.
Museu de Arte em Porto Alegre (RS) - cidade fundada por imigrantes açorianos
  A chegada de imigrantes europeus (alemães, italianos, eslavos), além de promover a colonização, alterou bastante a estrutura fundiária e produtiva do território da atual  Região Sul.
  Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, os alemães formaram colônias de povoamento baseadas no cultivo de trigo e da uva. No Paraná, imigrantes eslavos voltaram-se  para o extrativismo de madeira. Estavam lançadas as raízes de uma economia rural diversificada, baseada na policultura e no trabalho familiar.
Igreja de São Miguel Arcanjo em Mallet (PR) - marca da presença eslava no Brasil
REGIÃO SUL: ECONOMIA E RECURSOS NATURAIS
  No século XVIII, teve início uma das primeiras e mais importantes atividades econômicas da Região Sul - a pecuária. Preocupada em garantir a posse das terras na área, evitando o avanço espanhol, a Coroa Portuguesa passou a distribuir lotes de terra aos tropeiros, permitindo que os rebanhos soltos, quase dizimados pela caça e venda na região mineradora, passassem a ser criados em grandes estâncias, de forma extensiva, espalhando-se pelo território do atual Rio Grande do Sul. Formava-se, assim, uma classe de grandes pecuaristas, que comercializavam charque ou carne-seca.
Pecuária - uma das principais atividades econômicas desenvolvidas na Região Sul
  Na região do atual Paraná, a extração das folhas dos arbustos de erva-mate teve início ainda no século XVII, e aos poucos se transformou em uma das principais atividades econômicas da Região Sul.
  Na segunda metade do século XIX, foi a vez do café. As primeiras fazendas já ocupavam o norte paranaense quando agricultores mineiros e paulistas levaram mudas para a região. Entretanto, a produção paranaense só passou a ter importância no início do século XX. Em 2005, porém, a produção de café do Paraná era pouco expressiva. Embora fosse o quinto produtor brasileiro, o estado respondia por apenas 0,25% da safra nacional de café.
Cafezal em Londrina - PR
  No século XX, a Região Sul modernizou-se seguindo o contexto brasileiro e mundial, mas de acordo com características próprias resultantes da base econômica, social e cultural construída durante o período colonial, imperial e republicano, com importantes contribuições dos imigrantes. Nas áreas urbanas o artesanato familiar evoluiu para a moderna e diversificada atividade industrial. Nas áreas rurais, as pequenas e médias propriedades familiares se expandiram.
AGROPECUÁRIA
  A agricultura, desenvolvida pelos imigrantes europeus, sustentada na pequena propriedade e no trabalho familiar, teve a policultura como base.
  Em 2008, segundo levantamento do IBGE, o Paraná respondia por 21,7% da produção agrícola nacional, liderando esse quesito; o Rio Grande do Sul, ocupava o terceiro lugar, com uma produção de 15,7%; e Santa Catarina ocupava o oitavo lugar, com uma produção de 4,5%.
  Na Região Sul, a produção agropecuária pode estar associada à indústria, assim como a cultura da uva à fabricação de vinhos, o cultivo de milho à criação de frangos e porcos ou a pecuária leiteira às usinas de leite e fábricas de laticínios.
Cultivo de trigo no Paraná
  A modernização da agropecuária tem provocado mudanças na estrutura agrária em toda a Região Sul, como o aumento da concentração de terras e dos movimentos de luta pela terra, a partir da década de 1980. Pequenos proprietários e trabalhadores rurais perderam suas terras e trabalho, tendo como consequências o aumento de boias-frias e de migrações para as cidades, para outras regiões ou mesmo para outros países, como o Paraguai.
Protesto de trabalhadores rurais em Curitiba - PR
  Nas pastagens naturais da Região Sul desenvolve-se a pecuária extensiva de corte, geralmente em grandes propriedades e com poucos trabalhadores.
INDÚSTRIA E TECNOLOGIA
  Os centros industriais na Região Sul evoluíram graças às matérias-primas fornecidas pela agropecuária - couro e calçados (pecuária), móveis (pinho), têxteis (algodão) e bebidas (uva, mate).
  O maior centro industrial da Região Sul é Porto Alegre. Bastante diversificado, conta com indústrias alimentícias, de fiação  e tecelagem, de produtos minerais não metálicos, siderúrgicas, mecânicas, de material eletrônico, químicas, de couro e de bebidas. Rio Grande, Pelotas e Caxias do Sul destacam-se nos setores de alimentos, tecidos, móveis e calçados. O complexo metal-mecânico desenvolveu-se em Gravataí, Canoas, Guaíba e Cachoeirinha. São Leopoldo e Novo Hamburgo são importantes polos da cadeia produtiva de artigos de couro. Em São Leopoldo está se formando um importante polo de informática. A indústria automobilística ganhou força com a instalação da fábrica da General Motors (GM) em Gravataí, na Grande Porto Alegre, em 2000.
Fábrica da General Motors em Gravataí - RS
  No Rio Grande do Sul, as aglomerações industriais se caracterizam por empresas que inovam e diferenciam produtos, ou seja, a dinâmica industrial nessa região é influenciada por empresas de maior conteúdo tecnológico. Pequenas e médias empresas têm se destacado na busca de alternativas competitivas.
  O setor industrial de Santa Catarina também é muito importante; porém, ao contrário de outras capitais de estado no Brasil, a cidade de Florianópolis não ocupa o primeiro lugar na economia do Estado. Essa posição cabe a Joinville, município mais populoso no norte catarinense, importante polo metal-mecânico, além de centros de serviços. Com grandes empresas dos setores metal-mecânico, químico, plástico e têxtil, tornou-se um dos mais dinâmicos polos industriais do sul do país.
Distrito Industrial de Joinville - SC
  No Vale do Itajaí, onde se situam as cidades de Brusque, Blumenau, Pomerode, entre outras, estabeleceu-se um dos mais importantes parques têxteis do país, a partir de pequenas unidades fabris dos imigrantes europeus, sobretudo alemães. Blumenau destaca-se também por desenvolver um polo tecnológico. No eixo Chapecó-Serra-Concórdia, a produção industrial voltou-se para o setor alimentício de processamento de produtos suínos e avículas. Apresentam ainda índice de industrialização alto os municípios de Criciúma, Lages e Joaçaba. A estrutura portuária concentra-se nos portos de Itajaí, Imbituba e São Francisco do Sul.
Porto de Imbituba - um dos maiores de Santa Catarina
  Curitiba é o segundo maior centro industrial da Região Sul. A industrialização, mais recente, consolidou-se apenas na década de 1990, quando a concentração industrial cresceu. Destacam-se as indústrias de ponta geradoras de maior valor agregado. Em 1999, a montadora de carros alemã Audi/Volkswagen instalou-se na região de São José dos Pinhais (área metropolitana de Curitiba); em seguida, estabeleceram-se a Chrysler (americana) e a Renault (francesa), consolidando um polo automobilístico na região.
Fábrica da Volkswagen/Audi em São José dos Pinhais - PR
COMÉRCIO
  A Região Sul tem aumentado as transações bilaterais com o Mercosul, devido à posição geográfica privilegiada desses estados, próximos aos mercados platinos. A emergência dessa integração econômica teve como consequência o aumento  do número de empresas exportadoras, que passaram a não mais visar aos mercados locais ou nacionais, investindo na perspectiva regional de bloco econômico. A pauta de exportação é variada: carne de frango e de suínos, carrocerias para veículos, aparelhos mecânicos e elétricos, refrigeradores e congeladores, papel-cartão, adubos, fertilizantes e tratores estão entre os principais produtos. No entanto, a infraestrutura necessária ao escoamento dessa produção ainda está sendo criada.
Santa Catarina é a maior produtora de suínos do Brasil
PRODUÇÃO MINERAL E EXTRATIVISMO VEGETAL
  Quanto à produção mineral, o principal produto da Região Sul é o carvão de pedra. As maiores jazidas estão no Rio Grande do Sul (89,25% das reservas) e em Santa Catarina (10,41% das reservas). É utilizado em usinas termelétricas locais e na indústria (cimento, cerâmica, papel). A principal jazida é a de Candiota, situada no Rio Grande do Sul. Santa Catarina e Paraná destacam-se no extrativismo da madeira (pinheiro-do-paraná, embuia, cedro), da erva-mate e do pinhão.
Usina Termelétrica de Candiota - RS
INDICADORES SOCIAIS, POPULAÇÃO E URBANIZAÇÃO
  A Região Sul apresenta indicadores sociais favoráveis em relação a outras regiões brasileiras. De acordo com o censo do IBGE 2010, a região indicava as menores taxas de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais (4,62%), as menores taxas de mortalidade infantil (15/mil) e a mais alta esperança de vida ao nascer (75,3 anos).
  Em 2010, de acordo com o IBGE, a população do Paraná era de 10.444.526 habitantes. Dois municípios tinham população superior a 400 mil habitantes (Curitiba e Londrina) e 16 contavam com uma população entre 100 mil e 400 mil habitantes. Os municípios mais populosos eram: Curitiba (1.751.907 habitantes), Londrina (506.701 habitantes), Maringá (357.077 habitantes), Ponta Grossa (311.611 habitantes), Cascavel (286.205 habitantes) e São José dos Pinhais (264.210 habitantes).
Londrina - segunda maior cidade do Paraná
  Santa Catarina contava com uma população de 6.248.436 habitantes, segundo o censo do IBGE 2010. Apenas os municípios de Joinville e Florianópolis tinham população superior a 400 mil habitantes e 10 municípios contavam com população entre 100 e 400 mil habitantes. Os municípios com maior número de habitantes eram: Joinville (515.288 habitantes), Florianópolis (421.240 habitantes), Blumenau (309.011 habitantes), São José (209.804 habitantes), Criciúma (192.308 habitantes) e Chapecó (183.530 habitantes).
Criciúma - quinta maior cidade de Santa Catarina
  No Rio Grande do Sul, a população, de acordo com o censo do IBGE 2010, era de 10.693.929 habitantes. Apenas Porto Alegre e Caxias do Sul possuíam uma população superior a 400 mil habitantes; no entanto, 16 municípios tinham população entre 100 mil e 400 mil habitantes. Os municípios que contavam com o maior número de habitantes eram: Porto Alegre (1.409.351 habitantes), Caxias do Sul (435.564 habitantes), Pelotas (328.275 habitantes), Canoas (323.827 habitantes), Santa Maria (261.031 habitantes) e Gravataí (255.660 habitantes).
Pelotas - terceira maior cidade do Rio Grande do Sul
  Com paisagens variadas e os invernos mais rigorosos do país, a Região Sul atrai grande número de turistas. Cidades com características europeias, como Canela e Gramado, ou centros produtores de vinho, como Bento Gonçalves e Caxias do Sul, são lugares procurados pela culinária e atrativos culturais no Rio Grande do Sul. Durante o verão, os litorais de Santa Catarina e do Paraná recebem muitos turistas estrangeiros. Tradições e festas típicas são eventos que tornam concorridos lugares como Blumenau, onde se realiza, em outubro, a festa da cerveja, chamada Oktoberfest, de origem alemã.
Oktoberfest de Blumenau em 2010
  No Rio Grande do Sul, as ruínas das povoações jesuítas do século XVII, em São Borja e São Miguel, foram transformadas pela Unesco em patrimônio da humanidade. Em Ponta Grossa, no Paraná, o Parque Estadual de Vila Velha apresenta interessantes formações rochosas esculpidas pela erosão causada pelas chuvas e pelos ventos.
Rochas Listradas - formações do Parque Estadual de Vila Velha em Ponta Grossa - PR
  Todos os estados da Região Sul contam com zonas de fronteira, ou seja, faixas territoriais localizadas de cada lado de um limite internacional. Nas zonas de fronteira desenvolveram-se diversas cidades cortadas por limites internacionais. Essas cidades-gêmeas geralmente apresentam grande fluxo de pessoas e mercadorias e integração econômica e cultural.
Ponte Internacional da Amizade, que separa as cidades de Foz do Iguaçu (PR), à direita, e Ciudad del Leste (Paraguai), à esquerda
FONTE: Terra, Lygia. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil / Lygia Terra, Regina Araújo, Raul Borges Guimarães. - 1. ed. - São Paulo: Moderna, 2010.

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