A vitória-régia é uma planta aquática da família das Nymphaeaceae, típica da região amazônica. Ela possui uma grande folha em forma de círculo, com bordas levantadas, que fica sobre a superfície da água e pode chegar a até 2,5 metros de diâmetro e suportar até 40 quilos, se estes forem bem distribuídos em sua superfície.
Sua flor, cuja floração ocorre desde o início de março até julho, pode ser branca, lilás, roxa, rosa e até amarela. A flor só se abre à noite, e expele uma fragrância noturna adocicada. É chamada pelos europeus de "rosa lacustre", e mantém-se aberta até o início da manhã seguinte. No segundo dia, o da polinização, a flor é cor-de-rosa. Assim que as flores se abrem, seu forte odor atrai os besouros polinizadores (Cyclocephala castanea), que as adentram e, nelas, ficam presos.
A lenda da vitória-régia
Segundo essa lenda indígena e amazônica, há muitos anos, às margens do Rio Amazonas, jovens e belas índias de uma tribo se reuniram para cantar e sonhar sonhos de amor. Elas ficaram por longas horas admirando a beleza da lua branca e os mistérios das estrelas, sonhando um dia ser uma delas. A vitória-régia é, originalmente, uma dessas índias, que se afogou após se inclinar no rio para tentar beijar o reflexo da lua. Para os índios, a lua era Jaci, por quem a índia estava apaixonada.
Jaci, costumava namorar as índias mais bonitas da região. Naiá, que viria a ser transformada na vitória-régia, era uma dessas índias que esperava ansiosa pelo encontro com o deus.
As índias que Jaci namorava eram levadas para o céu e transformadas em estrelas. Apesar da tribo alertar Naiá de que ela deixaria de ser índia se fosse levada por Jaci, ela estava apaixonada e, conforme o tempo passava, desejava cada vez mais se encontrar com ele.
Enquanto o aroma da noite tropical enfeitava seus sonhos, a lua deitava sua luz intensa nas águas, fazendo Naiá, a mais jovem e mais sonhadora de todas, subir numa árvore alta para tentar tocá-la, mas sem êxito.
Sua flor, cuja floração ocorre desde o início de março até julho, pode ser branca, lilás, roxa, rosa e até amarela. A flor só se abre à noite, e expele uma fragrância noturna adocicada. É chamada pelos europeus de "rosa lacustre", e mantém-se aberta até o início da manhã seguinte. No segundo dia, o da polinização, a flor é cor-de-rosa. Assim que as flores se abrem, seu forte odor atrai os besouros polinizadores (Cyclocephala castanea), que as adentram e, nelas, ficam presos.
Vitória-régia |
Segundo essa lenda indígena e amazônica, há muitos anos, às margens do Rio Amazonas, jovens e belas índias de uma tribo se reuniram para cantar e sonhar sonhos de amor. Elas ficaram por longas horas admirando a beleza da lua branca e os mistérios das estrelas, sonhando um dia ser uma delas. A vitória-régia é, originalmente, uma dessas índias, que se afogou após se inclinar no rio para tentar beijar o reflexo da lua. Para os índios, a lua era Jaci, por quem a índia estava apaixonada.
Jaci, costumava namorar as índias mais bonitas da região. Naiá, que viria a ser transformada na vitória-régia, era uma dessas índias que esperava ansiosa pelo encontro com o deus.
As índias que Jaci namorava eram levadas para o céu e transformadas em estrelas. Apesar da tribo alertar Naiá de que ela deixaria de ser índia se fosse levada por Jaci, ela estava apaixonada e, conforme o tempo passava, desejava cada vez mais se encontrar com ele.
Flor da vitória-régia |
No dia seguinte, Naiá e suas amigas subiram as montanhas distantes para sentir com suas mãos a maciez aveludada da lua, mas novamente falharam e retornaram à aldeia desapontadas, pois acreditavam que, se pudessem tocar a lua, ou mesmo as estrelas, se transformariam numa delas.
Na noite seguinte, Naiá deixou a aldeia esperando realizar seu sonho. Ela tomou o caminho do rio para encontrar a lua nas negras águas. No alto, imensa, resplandescente, a lua descansava calmamente refletindo sua imagem na superfície da água.
Naiá, em sua inocência, pensou que a lua tinha vindo se banhar no rio e permitir que fosse tocada e então mergulhou nas profundezas das águas desaparecendo para sempre.
Ao saber o que tinha acontecido com Naiá, Jaci, sentindo pena daquela tão jovem vida perdida, ficou comovido e por esse motivo quis homenageá-la. Em vez de transformá-la em uma estrela como fazia com as outras índias, a transformou em uma flor gigante - a Vitória-Régia, que é conhecida como a "estrela das águas" - com seu inebriante perfume e pétalas que se abrem nas águas para receber em toda sua superfície a luz da lua.
REFERÊNCIA: Lenda da Vitória Régia. Portal Amazonas.
Projeto Apoema geografia 7 / Cláudia Magalhães ... [et al.]. - 2. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2015. (Projeto Apoema).
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