As águas subterrâneas são aquelas presentes no subsolo do planeta Terra, localizando-se, principalmente, em espaços vazios entre as rochas. Estas águas representam uma importante fatia da água doce do planeta e estão presentes, em grande parte, nos aquíferos.
Cerca de um terço das águas existentes nos continentes e nas ilhas do planeta são subterrâneas. Ao lado dos rios, as águas subterrâneas representam nossa principal fonte de água doce, com a qual, por exemplo, preparamos nossos alimentos, realizamos nossa higiene pessoal e limpamos nossas casas.
A quase totalidade da água subterrânea é doce. Em muitos locais, a extração das águas subterrâneas é complexa em função da profundidade do aquífero ou da presença de rochas muito duras. Em muitos locais, elas podem possuir grandes quantidades de minerais.
Cerca de um terço das águas existentes nos continentes e nas ilhas do planeta são subterrâneas. Ao lado dos rios, as águas subterrâneas representam nossa principal fonte de água doce, com a qual, por exemplo, preparamos nossos alimentos, realizamos nossa higiene pessoal e limpamos nossas casas.
A quase totalidade da água subterrânea é doce. Em muitos locais, a extração das águas subterrâneas é complexa em função da profundidade do aquífero ou da presença de rochas muito duras. Em muitos locais, elas podem possuir grandes quantidades de minerais.
No ciclo da água, uma parte da água precipitada se infiltra no solo. Após a infiltração, a primeira camada encontrada pela água é chamada de zona saturada e apresenta ar e água entre os elementos rochosos que formam o subsolo. Uma segunda camada, localizada abaixo da primeira, é a zona saturada, na qual os espaços existentes entre as rochas são completamente tomados por água.
A zona não saturada, também denominada de zona de aeração, edáfica ou zona de infiltração, possui água e ar que preenchem poros e fissuras das rochas. Por baixo encontra-se a zona saturada, que constitui o aquífero, e onde todos os poros e fissuras das rochas estão preenchidos com água. A zona não saturada situa-se entre a superfície do solo e o topo da zona saturada.
Na zona não saturada, a água pode comportar-se de três formas: gravitativa (ou seja, escoando verticalmente no subsolo após infiltração na sequência da precipitação); peculiar (quando a água adere-se às partículas do solo por força da absorvição); e capilar (quando a água preenche parcialmente os poros das rochas através de forças capilares, podendo ainda ser distinguida a água capilar isolada da água capilar contínua). Neste último caso a água chega a ter um comportamento de deslocação vertical ascendente a partir da zona saturada, que é tanto mais importante quanto mais finos forem os poros ou fissuras da rocha.
Existem dois tipos de lençol de água subterrânea: o freático e o artesiano. O lençol freático está mais próximo da superfície e, por isso, pode ser contaminado (por esgoto não canalizado, produtos químicos utilizados nas plantações etc.) com maior facilidade. A água retirada de poços simples, aqueles que podem ser cavados por pás, provém do lençol freático. O lençol artesiano está mais distante da superfície e suas águas só podem ser extraídas com poços artesianos.
Os poços freáticos são aqueles cujo intuito é achar a camada que retém a água freática. Existem alguns tipos diferentes e, dois deles, são: os poços rasos e os poços profundos.
Os poços rasos são os mais simples, cavados com pouca profundidade. Isso acontece de acordo com a distância em que se encontra a água freática. Os poços profundos podem chegar a grandes proporções de profundidade.
Na zona não saturada, a água pode comportar-se de três formas: gravitativa (ou seja, escoando verticalmente no subsolo após infiltração na sequência da precipitação); peculiar (quando a água adere-se às partículas do solo por força da absorvição); e capilar (quando a água preenche parcialmente os poros das rochas através de forças capilares, podendo ainda ser distinguida a água capilar isolada da água capilar contínua). Neste último caso a água chega a ter um comportamento de deslocação vertical ascendente a partir da zona saturada, que é tanto mais importante quanto mais finos forem os poros ou fissuras da rocha.
Esquema mostrando as zonas das águas subterrâneas |
Os poços freáticos são aqueles cujo intuito é achar a camada que retém a água freática. Existem alguns tipos diferentes e, dois deles, são: os poços rasos e os poços profundos.
Os poços rasos são os mais simples, cavados com pouca profundidade. Isso acontece de acordo com a distância em que se encontra a água freática. Os poços profundos podem chegar a grandes proporções de profundidade.
Esquema do lençol freático |
Existe grande quantidade de água em poços artesianos, mas essas reservas são finitas. Por isso, a utilização dessa água deve ser moderada, pois a reposição desses aquíferos é muito lenta.
O poço artesiano é aquele em que as águas do solo fluem sem a intervenção de um maquinário. Normalmente, usam-se bombas para regular a passagem da água. Os poços artesianos devem ser cavados em profundidades superiores a 40 metros, medida ideal para poços convencionais. As águas dos artesianos costumam ser mais livres de impurezas e bactéricas, além de possuir mais sais.
Um aquífero é a formação ou grupo de formações geológicas que pode armazenar água subterrânea. São rochas porosas e permeáveis, capaz de reter água e de cedê-la. Esses reservatórios móveis aos poucos abastecem rios e poços artesianos. Podem ser utilizados pelo homem como fonte de água para o consumo.
Os aquíferos servem praticamente como armazenamento da água no solo. Quando as águas da chuva começam a penetrar no solo e se deparam com as regiões não porosas, ela vai se acumulando e forma uma espécie de lago subterrâneo. Esses são mais conhecidos como lençóis freáticos ou águas freáticas. Em outras ocasiões, a água chega em determinados lugares, onde forma uma mina, dando origem a um lago, mas não mais embaixo da terra.
No Brasil, os aquíferos contribuem para que boa parte dos rios brasileiros sejam perenes, ou seja, não sequem no período de estiagem. Por serem relativamente abundantes, compondo uma parcela significativa da água potável utilizada para o consumo humano, agricultura e outros fins, o acompanhamento das águas subterrâneas é muito importante.
O trabalho da Agência Nacional de Águas (ANA), em relação às águas subterrâneas, é elaborar estudos e estimular a gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos subterrâneos e superficiais, prevenindo conflitos pelo uso da água e facilitando a gestão compartilhada do recurso pelos estados, além de estimular o uso racional da água.
O poço artesiano é aquele em que as águas do solo fluem sem a intervenção de um maquinário. Normalmente, usam-se bombas para regular a passagem da água. Os poços artesianos devem ser cavados em profundidades superiores a 40 metros, medida ideal para poços convencionais. As águas dos artesianos costumam ser mais livres de impurezas e bactéricas, além de possuir mais sais.
Esquema de um poço artesiano |
Os aquíferos servem praticamente como armazenamento da água no solo. Quando as águas da chuva começam a penetrar no solo e se deparam com as regiões não porosas, ela vai se acumulando e forma uma espécie de lago subterrâneo. Esses são mais conhecidos como lençóis freáticos ou águas freáticas. Em outras ocasiões, a água chega em determinados lugares, onde forma uma mina, dando origem a um lago, mas não mais embaixo da terra.
Esquema geral da dinâmica de um aquífero |
O trabalho da Agência Nacional de Águas (ANA), em relação às águas subterrâneas, é elaborar estudos e estimular a gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos subterrâneos e superficiais, prevenindo conflitos pelo uso da água e facilitando a gestão compartilhada do recurso pelos estados, além de estimular o uso racional da água.
Aquífero Guarani - segundo maior reservatório de água subterrânea do mundo |
REFERÊNCIA: Garcia, Hélio
Integralis geografia, 6. ano / Hélio Garcia, Paulo Roberto Moraes. - 1. ed. - São Paulo: IBEP, 2015.