quinta-feira, 4 de junho de 2015

DINAMARCA: TERRA DE REIS E RAINHAS

  A Dinamarca é um país nórdico da Europa Setentrional. É o mais meridional dos países nórdicos, localizado ao sudoeste da Suécia e ao sul da Noruega, delimitado no sul pela Alemanha. As fronteiras da Dinamarca estão no Mar Báltico e no Mar do Norte. O país é composto por uma grande península, a Jutlândia, e muitas ilhas. As principais ilhas da Dinamarca são: Zelândia, Funen, Vendsyssel-Thy, Lolland, Falster e Bornholm, além de centenas de ilhas menores, muitas vezes referidas como Arquipélago Dinamarquês. Há décadas, o país controla a entrada e saída de navios do mar Báltico através de três canais, que também são conhecidos como "Estreitos Dinamarqueses".
  A Dinamarca compartilha fortes laços históricos e culturais com a Suécia e a Noruega. O país é membro da União Europeia desde 1973, embora não tenha aderido ao euro, e é um dos fundadores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). É considerado o país menos corrupto e o segundo mais pacífico do mundo.
  A capital do país é Copenhague, que abriga aproximadamente 20% da população do país. A Dinamarca possui dois territórios fora dos seus limites territoriais que, apesar de pertencerem ao país possuem autonomia política, que são a Groenlândia e as Ilhas Faroe.
Castelo na Dinamarca
HISTÓRIA
  O nome "Dinamarca" data da era dos Vikings e está esculpido na famosa Pedra do Jelling, datada aproximadamente do ano 900 d.C. É um país cuja história está ligada aos países escandinavos e o norte da Europa, e possui a muralha mais antiga do continente europeu, datada do século XII. Foi unificado pela primeira vez por Harald Blatand no século X.
  No século XI, os Vikings dinamarqueses atacaram boa parte do continente europeu. Controlaram países como Inglaterra, França, parte da Alemanha, chegando até o Mediterrâneo, causando terror onde passavam, fato este que passaram a ser denominados como povos bárbaros. Durante a ocupação da península Ibérica, arrasaram a cidade espanhola de Sevilha, e saquearam cidades da Itália e até Constantinopla, que era uma das mais importantes cidades do mundo na época.
Pedras de Jelling, onde está gravada o nome "Dinamarca"
  A região da atual Dinamarca já era habitada há cerca de 12.500 a.C e há vestígios de atividades agrícolas datadas de 3.900 a.C. Na Dinamarca, a Idade do Bronze Nórdica (1.800-600 a.C.) é marcada por túmulos que deixaram uma profusão de achados como lurs (instrumentos musicais de sopro) e o Carro Solar de Trundholm.
  Durante a Idade do Ferro pré-romana (500 a.C.-1 d.C.), grupos nativos começaram a imigrar para o sul. As províncias romanas mantinham rotas e relações comerciais com as tribos da atual Dinamarca. Há provas de forte influência cultural céltica neste período, tanto na Dinamarca como em grande parte do noroeste da Europa. Os primeiros povos que originaram os daneses (dinamarqueses) chegaram à Dinamarca na Idade do Ferro romana (1-400 d.C.).
  Antes da chegada dos precursores dos daneses, procedentes da Escandinávia e falantes de uma forma do germânico setentrional, a maior parte da Jutlândia e algumas ilhas eram habitadas por jutos (povo germânico), que migraram para a Grã-Bretanha, juntamente com os anglos e os saxões, formando os atuais povos anglo-saxões.
Odense - quarta maior cidade da Dinamarca
  Entre os séculos VIII e X, os dinamarqueses eram conhecidos como vikings. Juntos com noruegueses e suecos, colonizaram, atacaram e comercializaram com toda a Europa. Os exploradores vikings descobriram a Islândia no século XI, no caminho das Ilhas Faroé, e chegaram até a Vinland (terra da relva, terra do vinho), hoje conhecida como Newfoundland ou Terra Nova, Canadá. Os vikings dinamarqueses também conquistaram e colonizaram temporariamente partes da Inglaterra (conhecidas como Danelaw), da Irlanda e da França, e fundaram a Normandia.
  Os dinamarqueses foram unidos e evangelizados por Haroldo Dente-Azul em 965, onde a Dinamarca passou a ser uma nação cristã. No início do século XI, Canuto, o Grande, unificou a Dinamarca, a Inglaterra e a Noruega por quase 30 anos.
Greenspon, em Terra Nova - Canadá: área colonizada por vikings dinamarqueses
  Ao longo da Idade Média, a Dinamarca incorporou a Escânia (província da Suécia); reis dinamarqueses governavam partes da Estônia e dos ducados do Schleswig e do Holstein (estes últimos atualmente fazem parte da Alemanha). Em 1397, a Dinamarca formou a União de Kalmar, juntamente com a Suécia e a Noruega, uma união pessoal das coroas dos três países, que mantinham uma existência nominalmente independente. A Escandinávia permaneceu unificada até a separação da Suécia, em 1523.
  A Reforma Protestante chegou às terras escandinavas nos anos 1530. Após uma guerra civil, conhecida como "Rixa do Conde", a Dinamarca converteu-se ao luteranismo em 1536. Naquele ano, uma nova união pessoal formou a Dinamarca-Noruega, após a extinção da linhagem real norueguesa devido à peste.
Mapa da União de Kalmar
  Seguiram-se dois séculos de guerras com a Suécia. O rei Cristiano IV atacou a Suécia durante a Guerra de Kalmar (1611-1613), mas fracassou no seu principal objetivo de forçar os suecos a voltar à união com a Dinamarca. A guerra não provocou alterações territoriais, mas a Suécia foi forçada a pagar uma reparação de 1 milhão de riksdalers de prata à Dinamarca, valor que ficou conhecido como o "Resgate de Älvsborg". Cristiano usou estes recursos para fundar diversas cidades, fortalezas e edifícios. Inspirado na Companhia Holandesa das Índias Orientais, instituiu uma correspondente dinamarquesa. Ele planejava reivindicar a ilha do Ceilão (atual Sri Lanka) como colônia dinamarquesa, mas a nova companhia logrou adquirir apenas Tranquebar, na Costa de Coromandel, na Índia.
Em vermelho, a Costa de Coromandel
  Durante a Guerra dos Trinta Anos, Cristiano procurou tornar-se o chefe dos Estados Luteranos da Alemanha, mas terminou por sofrer uma derrota acachapante na Batalha de Lutter, que permitiu ao exército católico de Albrecht von Wallenstein ocupar a Jutlândia.
  Em 1643, exércitos suecos invadiram a Jutlândia e, em 1644, a Escânia. Com o Tratado de Bromsebro (1645), a Dinamarca cedeu Halland, a Gotlândia, as últimas porções da Estônia dinamarquesa e várias províncias na Noruega. Em 1657, o rei Frederico III declarou guerra à Suécia e avançou contra Brêmen-Verden, provocando uma grande derrota dinamarquesa, na qual os exércitos suecos do rei Carlos X Gustavo conquistaram a Jutlândia, a Fiônia e grande parte da Zelândia, antes de assinar o Tratado de Paz de Roskilde, em fevereiro de 1658, no qual passava para as mãos da Suécia a Escânia, Blekinge, Trondelag e a ilha de Bornholm.
Paisagem da Escânia - Suécia
  A Dinamarca procurou retomar a Escânia com a Guerra da Escânia (1675-1679), sem sucesso. Após a Grande Guerra do Norte (1700-1721, que uniu, de um lado, o Império Russo, o Reino da Dinamarca, Noruega e Saxônia-Polônia, contra o Império Sueco), o país conseguiu retomar o controle das partes do Schleswig e do Holstein governadas pela Casa de Holstein-Gottorp.
  Nas últimas décadas do século XVIII, a Dinamarca passou por um período de grande prosperidade, devido a seu status de neutralidade, que permitia comercializar com os dois lados das várias guerras da época.
  Durante as Guerras Napoleônicas, o país tentou manter a sua postura neutra ao unir-se à Liga da Neutralidade Armada, com a Rússia, a Suécia e a Prússia. Os britânicos consideraram o fato um ato hostil e atacaram Copenhague em 1801 e 1807, apoderando-se da marinha dinamarquesa, no primeiro ataque e, no segundo, incendiando boa parte da cidade. A ação britânica marcou o fim daquela era de prosperidade para o país. O controle britânico das vias marítimas entre a Dinamarca e a Noruega revelou-se desastroso para a economia da união, levando-a a falência do país, em 1813.
   As esperanças da Dinamarca-Noruega no sentido de restaurar a união escandinava esgotaram-se em 1809, quando os estados da Suécia rejeitaram uma proposta de permitir a Frederico VI da Dinamarca suceder o seu deposto Gustavo IV Adolfo, entregando a coroa a Carlos XIII.
Reino da Dinamarca e Noruega, de 1780 a 1814
  O Congresso de Viena exigiu a dissolução da união dano-norueguesa, confirmada pelo Tratado de Kiel (1814). A Noruega uniu-se então à Suécia, situação que perduraria até 1905. A Dinamarca manteve as colônias da Islândia, Ilhas Faroé e Groenlândia. Governou também a Índia Dinamarquesa (Tranquebar) de 1620 a 1869, a Costa do Ouro dinamarquesa (Gana) de 1658 a 1850, e as Índias Ocidentais dinamarquesas (Ilhas Virgens Americanas) de 1671 a 1917.
  Depois da segunda guerra de Schleswig em 1864, o rei da Dinamarca teve que ceder os ducados de Schleswig e Holstein à Prússia. Após a derrota frente à Prússia, a Dinamarca adotou uma política de neutralidade, permanecendo neutra na Primeira Guerra Mundial.
  Em 1920, através de plebiscito realizado devido à derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, uma das regiões plebiscitárias, o norte do Schleswig, foi cedido à Dinamarca.
  Em 9 de abril de 1940, a Dinamarca foi invadida pela Alemanha Nazista e permaneceu ocupada durante toda a Segunda Guerra Mundial. No final de 1944, poucos dinamarqueses apoiavam o regime de Hitler.
Durante a ocupação alemã, o rei Cristiano X tornou-se um poderoso símbolo da soberania nacional
  Após a Segunda Guerra Mundial, a Dinamarca tornou-se um dos membros fundadores da Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e das Nações Unidas.
  A mudança constitucional de 1953, levou a um parlamento de câmara única eleito por representação proporcional, a adesão feminina ao trono dinamarquês, e a Groenlândia se tornando parte integrante da Dinamarca. Os social-democratas lideraram uma série de governos de coalizão pela maior parte da segunda metade do século XX.
  Em 1973, juntamente com o Reino Unido e a Irlanda, a Dinamarca aderiu à Comunidade Econômica Europeia (CEE), que posteriormente iria formar a União Europeia. O Tratado de Maastrich, que envolvia uma maior integração europeia, foi rejeitado pelo povo dinamarquês em 1992; ele só foi aceito depois de um segundo referendo, em 1993, e pela adição de certas disposições para a Dinamarca. Os dinamarqueses rejeitaram o Euro como moeda nacional em um referendo em 2000.
Castelo de Rosenborg, em Copenhague - Dinamarca
GEOGRAFIA
  A Dinamarca situa-se na península da Jutlândia, ao norte da Alemanha, mas também fazem parte do seu território algumas ilhas localizadas na península Escandinava. As mais importantes ilhas dinamarquesas são a Zelândia e a Fiônia. A ilha de Bornholm localiza-se um pouco a leste do resto do país, no mar Báltico. Muitas das ilhas estão ligadas por pontes. A ponte do Oresund liga a Zelândia à Suécia e a ponte do Grand Belt liga Fyn à Zelândia.
Ponto de Oresund - liga a Zelândia à Suécia
  O país não possui montanhas nem rios caudalosos, sendo formado por colinas suaves. Os pontos mais elevados do país são o Yding Skovhoj e o Ejer Baunehoj, ambos com apenas 173 metros de altitude. Baixos platôs completam o relevo do país.
Yding Skojov - um dos pontos culminantes da Dinamarca
  O clima dominante da Dinamarca é o temperado oceânico, condicionado pelas mudanças súbitas da direção do vento. O inverno é suave e os verões são frescos, com temperaturas oscilando entre 0ºC no inverno e 22ºC no verão. A precipitação média do país é de 800 milímetros; o outono é a estação mais chuvosa e a primavera a mais seca.
  O país possui várias áreas cobertas por florestas e boa parcela de terra própria para a agricultura. A hidrografia é caracterizada pela presença de numerosos lagos glaciais, destacando-se: Mosso, na Jutlândia; Arreso, Fureso e Esromso, na ilha da Zelândia. Os rios do país são pequenos, destacando-se o Koldinga, o Gudena, o Kongea e o Vardea. A maioria dos rios desembocam nos fiordes, que constituem um traço típico do litoral dinamarquês.
Paisagem da Dinamarca
ECONOMIA
  A economia da Dinamarca baseia-se num mercado inteiramente moderno, que inclui agricultura de alta tecnologia, indústrias atualizadas, extensas medidas governamentais de segurança social, níveis de vida confortáveis,uma moeda estável e grande dependência do comércio externo. O país é um exportador de alimentos e energia, e tem um excedente confortável na balança de pagamentos.
  Cerca de 75% da mão de obra dinamarquesa é sindicalizada, e está associada a um sindicato pertencente à Confederação Dinamarquesa de Sindicatos. As relações entre os sindicatos e os patrões são de colaboração: os sindicatos têm um papel na gestão diária dos locais de trabalho, e os seus representantes têm assento no conselho de administração da maioria das empresas. As regras sobre os horários de trabalho e os salários são negociadas entre os sindicatos e os patrões, com um envolvimento mínimo por parte do governo: não existe salário mínimo no país.
Roskilde - Dinamarca
  As indústrias de alimentos, maquinaria, construção naval, celulose, equipamentos de escritório e produtos químicos e metalúrgico são as mais importantes da Dinamarca, concentradas principalmente na Região Metropolitana de Copenhague.
  A exportação de produtos industrializados é a principal fonte de divisas do país, que possui escassos recursos minerais e de matérias-primas. A Dinamarca abriga algumas reservas de petróleo no Mar do Norte.
Área agrícola da Dinamarca
EDUCAÇÃO
  Os recursos públicos e privados destinados à educação na Dinamarca estão entre os mais elevados dentre os países pertencentes à Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE). Praticamente, não há analfabetos no país
  A criança começa na escola aos sete anos de idade e a educação é compulsória até os 16 anos. A maioria das crianças estudam em escolas públicas (kommuneskole), onde recebem educação primária e secundária. Os cursos são generalistas, mas nos últimos anos tem havido um certo direcionamento de matérias. No país existe 1.929 escolas públicas e 492 escolas privadas. Mesmo no sistema de ensino privado, o Governo subsidia de 80 a 85% dos custos.
  O inglês é obrigatório a partir dos 12 anos e um segundo idioma (alemão ou francês), a partir dos 14 anos. Aos 16 anos, os alunos podem decidir parar de estudar e deixar a escola, mas a maioria continua no sistema educacional. O gymnasium (colegial) oferece curso de três anos, ao término dos quais os alunos podem ingressar na universidade.
  Há cinco universidades no país (Copenhague, Roskilde, Aarhus, Aalborg e Odense). Geralmente, os cursos duram três anos, ao final dos quais recebe-se o bacharelado. A maioria continua estudando por mais dois anos para obter o mestrado. Outras instituições para educação de terceiro grau oferece cursos técnicos profissionalizantes.
Universidade de Copenhague
TERRITÓRIOS AUTÔNOMOS
1. Groenlândia
  A Groenlândia, com 2.166.086 km², é a maior ilha do mundo e uma região autônoma da Dinamarca. Seu solo é recoberto por uma camada de gelo de pelo menos 84% de sua extensão, o que impede a prática da atividade agrícola.
  Em 2014, a Groenlândia possuía uma população de 57.805 habitantes. Era uma terra inexistente, do ponto de vista europeu, até o século X, quando os vilings da Islândia aí aportaram. Os inuítes - povos indígenas vinculados ao Ártico - predominam na população da ilha.
  O clima da ilha é bastante frio, o que justifica a quase inexistência de plantas; a pouca vegetação está disseminada por todo o território. Os verões são brandos e os invernos muito severos. A capital da ilha é Nuuk.
Nuuk - capital da Groenlândia
  No norte da Groenlândia encontra-se as principais riquezas da ilha, que são as grandes jazidas de chumbo, minério de ferro, carvão, molibdênio, ouro platina e urânio, que é a base da economia, além da pesca.
  Durante a Segunda Guerra Mundial, a ilha se libertou concretamente dos dinamarqueses. Após conquistar este feito, aliou-se aos Estados Unidos e ao Canadá. Com o fim da guerra, a ilha voltou a pertencer à Dinamarca, porém, como região autônoma.
Paisagem da Groenlândia
2. Ilhas Faroe
  As Ilhas Faroe é formada por 18 ilhas maiores e outras menores, e está localizada no Atlântico Norte, entre a Escócia e a Islândia. Possui uma área de 1.399 km² e uma população, em 2014, de 48.872 habitantes. Na ilha maior - Streymoy - encontra-se a capital Tórshavn. As terras mais próximas são as ilhas setentrionais da Escócia, que ficam a sul-sudeste, e a Islândia, que fica a noroeste.
  As ilhas têm uma morfologia muito acidentada, rochosa, com costas alcantiladas recortadas por profundos fiordes. O ponto culminante da ilha é o Slaettaratindu, na ilha de Eysturoy, com 882 metros de altitude. O clima dominante é o temperado oceânico, marcada pela forte influência da Corrente do Golfo.
Tórshavn - capital das Ilhas Faroe
  A economia das Ilhas Faroe se baseia na atividade pesqueira, sendo responsável por 96% a 98% das exportações realizadas, e praticamente todo o comércio deriva dos produtos capturados no mar. As principais espécies capturadas nas ilhas são bacalhau, arinca, argentina-dourada, alabote, tamboril, peixe-vermelho, pechelim, salmão e arenque.
  Estima-se que existam reservas petrolíferas no subsolo oceânico faroês, e as pesquisas têm sido satisfatórias.
Paisagem das Ilhas Faroe
ALGUNS DADOS SOBRE A DINAMARCA
NOME OFICIAL: Reino da Dinamarca
CAPITAL: Copenhague
Copenhague - capital da Dinamarca
GENTÍLICO: dinamarquês , dinamarquesa
LÍNGUA OFICIAL: dinamarquês
GOVERNO: Monarquia Constitucional
FORMAÇÃO: antes do século VIII
LOCALIZAÇÃO: Europa Setentrional
ÁREA: 43.077 km² (131°). Obs: inclui a Dinamarca propriamente dita; o Reino da Dinamarca, contando com a Groenlândia e as Ilhas Faroé tem uma área total de 2.220.093 km².
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2014): 5.496.240 habitantes (109°). Obs: essa população é apenas da Dinamarca propriamente dita, não conta a população da Groenlândia e das Ilhas Faroé. Com essas duas possessões, a população total é de 5.599.577 habitantes.
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 127,59 hab./km² (62°)
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2014):
Copenhague: 1.218.920 habitantes
Porto de Copenhague - capital e maior cidade da Dinamarca
Aarhus: 306.591 habitantes
Aarhus - segunda maior cidade da Dinamarca
Aalborg: 197.116 habitantes
Aalborg - terceira maior cidade da Dinamarca
PIB (Banco Mundial - 2013): US$ 309,180 bilhões (34°)
IDH (ONU - 2014): 0,900 (10°)
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2012): 79,5 anos (37°)
CRESCIMENTO POPULACIONAL (ONU 2005-2010): 0,21% (191°)
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2013): 4,03/mil (17°). Obs: essa mortalidade refere-se ao número de crianças que morrem antes de completar 1 ano de idade, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (CIA World Factbook - 2014): 1,73 filhos/mulher (169°). Obs: essa taxa refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início até o fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2013): 99% (25°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (Pnud 2010/2011): 87% (23°)
PIB PER CAPITA (FMI - 2013): US$ 59.190 (6°)
MOEDA: Coroa
RELIGIÃO: cristianismo (85%, sendo 81,6% de protestantes e 3,4% de outras religiões cristãs), agnósticos (9,1%), ateus (1,4%) e outras religiões (4,5%). A grande maioria dos protestantes pertencem à Igreja Luterana da Dinamarca.
Igreja Nosso Salvador, em Esbjerg - Dinamarca
DIVISÃO: a Dinamarca divide-se em cinco regiões, nas quais se distribuem 98 municípios. As regiões foram criadas em 1 de janeiro de 2007 como parte da Reforma Municipal Dinamarquesa e substituem os treze antigos condados. Na mesma data, os 270 municípios foram consolidados em 98. As Ilhas Faroé e a Groenlândia integram o Reino da Dinamarca, mas gozam de autonomia e uma grande medida de auto-governo; ambas possuem dois membros, cada, no parlamento dinamarquês.
Regiões da Dinamarca
FONTE: Lucci, Elian Alabi.
Geografia: homem & espaço, 9° ano / Elian Lucci Alabi, Anselmo Lázaro Branco. - 23. ed. - São Paulo: Saraiva, 2010 

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