Dos cerca de 1 bilhão e 350 milhões de habitantes da China, mais de 90% pertencem à etnia han. No entanto, outras 55 etnias que representam menos de 10% da população total do país ocupam mais da metade do território, especialmente em regiões que atingem grandes dimensões nas áreas desérticas e montanhosas do oeste e norte do país. Em algumas províncias dessa região, a população original e majoritária considera o povo chinês um ocupante ilegítimo e luta por sua independência e autonomia.
|
Grande Muralha da China |
TIBETE
O Tibete é uma vasta região situada a sudoeste do território da China. É conhecida como o "Teto do Mundo", pois abriga três imensos planaltos - Amdo, Kham e U-Tsang - que apresentam altitude média de 4 mil metros e ocupam 40% do território chinês, além de abrigar as nascentes de alguns dos mais importantes rios da Ásia, alimentados pelo derretimento das geleiras montanhosas no verão. Sempre foi uma região com grande autonomia. Relatos históricos confirmam que já existia uma unidade política na região desde o século VII a.C.. Faz fronteira ao sul com a Índia, o Nepal, o Butão e Mianmar e no oeste com as regiões conflituosas de Jammu e da Caxemira.
A principal atividade econômica do Tibete é a pecuária, realizada por pastores nômades que se dedicam à criação de iaques (espécie de bovino). Dos iaques, os tibetanos aproveitam a carne, o leite e o pelo, do qual fazem roupas apropriadas para suportar o frio da região. Lhasa, a capital tibetana, é um importante centro religioso, reunindo numerosos grupos de monges praticantes do lamaísmo, uma derivação do budismo.
|
Montanhas nevadas do Tibete |
Originária de uma antiga dinastia militar, o Tibete, desde o século VII, forma um império pacífico guiado pelos preceitos religiosos budistas. O principal cargo político tibetano é ocupado por um Dalai Lama, que acumula funções religiosas e políticas.
Apesar de ter constituído um Estado independente entre 1911 e 1950, a China alega que o Tibete faz parte do seu território desde o século XIII. Os tibetanos afirmam que o domínio chinês na região não foi constante nem contínuo.
Ao longo da história, a região do Tibete sofreu com a ocupação de diversos povos e impérios. Na dinastia sino-mongol Yuan (1279-1368), estabelecida pelos reis guerreiros Gengis Khan e Kublai Khan, firmaram-se acordos para que a autonomia política da região fosse preservada. Depois de manter relações mornas com a dinastia Ming (1386-1644), o Tibete contou com a proteção militar chinesa desde a ascensão do culto budista da dinastia Quing (1644-1911).
|
Mosteiro de Labrang, em Xiahé - Tibete |
Com o fim da era imperial chinesa, em 1911, a região tibetana preservou sua independência política. Um dos mais claros exemplos dessa soberania foi notado durante a Segunda Guerra Mundial. Mesmo com a pressão imposta pelos Aliados (China, França, Inglaterra, União Soviética e Estados Unidos), o governo tibetano recusou-se a permitir a passagem de tropas, material militar e utensílios em seus territórios.
Em 1912, com a queda da Dinastia Ching, os tibetanos conseguiram adquirir independência. Os tibetanos expulsaram da região tropas e oficiais chineses. Em 1913, numa conferência realizada em Shimla, na Índia, britânicos, tibetanos e chineses decidiram que o Tibete seria dividido. Uma parte do Tibete seria anexada à China e permaneceria sob soberania chinesa e outra parte seria autônoma. Ao retornar da Índia, em janeiro de 1913, o 13° Dalai Lama declarou oficialmente a independência do Tibete. Porém, o acordo de Shimla nunca foi ratificado pelos chineses, que continuavam a alegar que todo o Tibete pertencia à China. Em 1918, as relações já estremecidas entre o Tibete e a China resultaram em um conflito armado entre as duas nações. A Inglaterra foi um dos países que interveio para tentar negociar uma trégua, mas esse esforço dos ingleses não foi bem sucedido. Em 1933, com a morte do 13° Dalai Lama, o Tibete sofreu um grande enfraquecimento político.
|
Lago Yamdrok-Tso - Tibete |
A Revolução Chinesa de 1949 inaugurou os conflitos atuais envolvendo a região do Tibete. A instalação do movimento liderado por Mao Tsé-Tung, buscou reorganizar os costumes e tradições tibetanas em favor dos princípios ideológicos do comunismo maoísta.
Em 1950, o Partido Comunista chinês tomou conta da China. Tropas comunistas invadiram a cidade de Chamdo, localizada na fronteira oriental do Tibete. Em pouco tempo, as tropas chinesas tomaram a sede do governo local. No dia 11 de novembro de 1950, o governo tibetano manifestou-se contra a agressão chinesa na Organização das Nações Unidas (ONU), mas a Assembleia Geral da ONU adiou a discussão do problema.
Em setembro de 1951, o Tibete foi tomado pelas forças comunistas de Mao Tsé-Tung. A ocupação chinesa foi marcada pela destruição sistemática de mosteiros, pela opressão religiosa, pelo fim da liberdade política e pelo aprisionamento e assassinato de civis em massa.
Antes institucionalizado como Estado teocrático, o Tibete, sob o domínio chinês, passou por grandes transformações, como a supressão do poder da aristocracia religiosa e civil, a abolição da servidão rural e da escravidão doméstica e a redistribuição de terras. Além disso, o planalto tibetano e a cidade de Lhasa receberam um grande contingente de migrantes chineses de origem han.
Em 1951, a assinatura do Acordo dos 17 Pontos, definindo as relações entre China e Tibete, parecia direcionar as questões políticas para uma solução diplomática. Porém, a orientação militar ofensiva da China arrastou este problema por mais de meio século, tornando a autonomia política do Tibete uma verdadeira incógnita.
|
Lhasa - capital do Tibete |
Ao anexar o território tibetano, o governo chinês, que já o considerava uma área estratégica, incentivou a migração chinesa para a região. O Tibete ampliava as fronteiras do país, principalmente, em direção a uma grande potência nuclear, a Índia. Além disso, é uma das áreas mais ricas do mundo em urânio, matéria-prima essencial para acionar os reatores de usinas nucleares.
A reação diante da anexação, durante a década de 1950, colocou em confronto as forças de ocupação e parte da população tibetana separatista, organizada no Exército de Defesa da Religião, que atacou a todos que apoiavam a incorporação do Tibete à China Popular. No entanto, essa reação foi esmagada pelo exército vermelho de Mao Tsé-Tung (1893-1976).
|
Mapa do Tibete |
Em 1959, o general chinês Chiang Chin-wu convocou o Dalai Lama para acompanhar uma festividade das autoridades chinesas na cidade de Lhasa, desde que o mesmo não contasse com nenhum tipo de segurança pessoal. O conhecimento público do estranho convite representou uma ameaça à integridade física do líder religioso. Em resposta, o Dalai Lama pediu asilo às autoridades da Índia, exilando-se na cidade indiana de Dharamsala, onde vive até hoje. Em 1963, tendo oficialmente ganhado o status de Região Autônoma, o Tibete ainda viveu outras situações de conflito com a China.
No decorrer da política opressiva dos chineses, vários tibetanos passaram a buscar o exílio. Cerca de 120 mil tibetanos vivem em países estrangeiros, sendo que a grande maioria encontra-se em território indiano. As autoridades do Tibete também vivem em situação de exílio. O chamado "governo no exílio" conta com três poderes e tem sua sede fixada na cidade de Dharamsala.
|
Tenzin Gyatso - 14° e atual Dalai Lama |
Em 1989, o Massacre da Praça da Paz Celestial - uma onda de movimentos pela democratização do regime chinês - e a entrega do prêmio Nobel da Paz ao Dalai Lama, foi acompanhada por uma nova revolta separatista de monges budistas e de civis. O governo chinês, além de impor a lei marcial, restringiu a relativa autonomia religiosa e cultural ainda presente no Tibete.
A partir de 2005, o Dalai Lama adotou uma nova postura. Considerando os enormes investimentos chineses na dinamização econômica do Tibete, o líder espiritual passou a defender a aproximação com o governo chinês. Ele estaria disposto a reconhecer a autoridade do governo chinês, desde que a China se comprometa a preservar a cultura budista e garanta ao Tibete o status de região autônoma.
|
Palácio de Potala, em Lhasa - Tibete |
Em 2008, novas manifestações levaram monges e jovens separatistas às ruas em Lhasa, Deprung, Sera, Gansu e Ganden, locais onde se situam importantes monastérios. Apesar da recomendação do Dalai Lama para que empregassem uma estratégia de luta apoiada na não violência e centrassem suas reivindicações na autonomia, os rebeldes tibetanos insistiram em sinalizar sua luta pela independência com ataques a cidadãos civis de origem chinesa e a autoridades alinhadas com o governo de Pequim (Beijing). Mais uma vez, o Estado chinês reprimiu os manifestantes com violência. Na ocasião, a atenção mundial estava focada na China, em função da Olimpíada ali realizada no mesmo ano, fato que ampliou negativamente a repercussão dos acontecimentos e da repressão ocorrida nessa região autônoma.
A China tem o objetivo de modernizar o Tibete, pois espera que uma maior prosperidade na região eventualmente conquiste o apoio dos tibetanos à administração chinesa. O governo chinês vem construindo prédios, realizando obras e substituindo a tradicional arquitetura tibetana por uma arquitetura moderna, deixando assim as províncias do Tibete cada vez mais semelhantes às cidades chinesas.
|
Ganden - Tibete |
XINJIANG
A província autônoma de Xinjiang está situada ao norte do Tibet e no noroeste do território chinês. É a região mais ocidental da China, sendo formada por enormes planaltos áridos e é pouco povoada. Esses planaltos estão separados por áreas mais baixas, que constituem típicas depressões. É uma região dominada por extremos de temperatura. No verão o calor é intenso, e no inverno as temperaturas descem bem abaixo de zero. Essa região recebe massas de ar vindas do oceano que se tornam secas, pois perdem umidade na longa jornada pelo interior do continente. Isso explica a formação de grandes áreas desérticas, tais como o Deserto de Taklamakan. Limita-se ao sul com o Tibete e a sudeste com as províncias de Qinghai e Gansu. A leste limita-se com a Mongólia, ao norte com a Rússia e o Cazaquistão, e a oeste com o Quirguistão, Tadjiquistão, Afeganistão e as partes da Caxemira controladas pelo Paquistão e pela Índia.
|
Mapa de Xinjiang |
O Xinjiag é uma região rica em agricultura (produtos frutícolas, trigo, algodão), em pecuária (carneiros), na produção da seda e em minerais e petróleo. É uma região de enorme potencial turístico, pois é detentora de um patrimônio arqueológico impressionante. Ficava na antiga Rota da Seda e há cerca de dois anos descobriu-se que foi o berço de algumas civilizações importantes. A população dessa região é formada principalmente por pastores que ainda praticam o nomadismo, sempre em busca de pastagens para os seus rebanhos, formados geralmente por caprinos e ovinos.
Xinjiang é o nome chinês para as regiões de Tarim e Jungar do que hoje é o noroeste da China. No começo da dinastia Han (206 a.C. - 220), a região era submetida aos Xiongnu, poderoso povo nômade baseado na Mongólia moderna. No século II a.C., a dinastia Ham enviou Zhang Qian como representante aos estados na região, começando diversas décadas de disputa com os Xiongnu pelo domínio da região, terminando eventualmente no sucesso chinês. Em 60 a.C., a dinastia Han estabeleceu o protetorado da Região Leste em Wulei, controlando depois a região inteira na direção oeste até o Pamir.
|
Deserto de Taklamakan, em Xinjiang - China |
Durante a usurpação de Wang Mang na China, os estados dependentes do protetorado retornaram ao domínio de Xiongnu. Durante o século seguinte, a dinastia Han conduziu diversas expedições na região, restabelecendo o protetorado. Depois da queda da dinastia Han, em 220 d.C., o protetorado continuou a ser mantido pela dinastia de Wei (até 265) e pela dinastia ocidental de Jin (de 265 em diante).
Ocupada inicialmente por muçulmanos sunitas da etnia uigure, possuindo língua e cultura próprias, essa região foi anexada pela China no século XIX, e hoje corresponde a 15% do seu território. A terra dos uigures passou a ter importância econômica estratégica com a descoberta de grandes reservas de petróleo, correspondendo à terça parte das reservas existentes em toda a China.
|
Urumqi - capital de Xinjiang |
O partido comunista utilizou em Xinjiang a mesma política de ocupação empregada no Tibet: estimulou a migração de colonos chineses para que estes suplantassem numericamente os uigures. Em 1949, a etnia han representava apenas 6% do total da população de Xinjiang. Em 2010, os chineses dessa etnia representavam 41% da população, pouco menos que os 45% formados pela população uigure. Em Urumqi, capital da província, a população majoritária é han.
O objetivo dessa política migratória foi assegurar o controle do território e inibir qualquer iniciativa separatista, pois os uigures são mais ligados cultural e etnicamente à Ásia Central do que à China. No entanto, o movimento separatista ganhou força após a independência das ex-repúblicas soviéticas em 1990, situadas em sua fronteira: o Cazaquistão, o Tadjiquistão e o Quirguistão. Na última década, o movimento separatista promoveu uma série de ataques às tropas de ocupação chinesas, aos serviços públicos e à população civil han.
|
Pastoreio de ovelhas em Xinjiang |
Dentre as ações desenvolvidas pelo governo chinês contra os uigures, estão:
- a utilização da sua língua está fortemente restringida, podendo os estudantes e professores ser multados se forem apanhados a falá-la nos recintos escolares;
- o culto religioso é extremamente dificultado: as crianças e jovens com menos de 18 anos estão proibidos de frequentar as mesquitas, muitos jovens têm medo de serem expulsos do sistema escolar se descobrirem que rezam em casa, os empregados do Estado (professores, policiais, funcionários das empresas estatais etc.) arriscam-se a perder os empregos por praticarem o culto religioso; muitos clérigos são nomeados pelas autoridades chinesas e as cerimônias religiosas são vigiadas pela polícia;
- incentivado pelo governo chinês, existe uma migração crescente de chineses da etnia han para o Xinjiang, onde se instalam ocupando os melhores empregos e tomando conta dos negócios lucrativos;
- os chineses han só empregam chineses han, sendo que o desemprego entre os uigures é crescente, levando-os a aceitar empregos em zonas da China distantes de sua terra.
|
Crianças da etnia uigur |
Esta política de migrações internas tende a diluir o povo uigure na sua própria terra. As ações do governo chinês em relação à população uigure são responsáveis pelo recrudescimento dos conflitos étnicos locais e pelo crescimento dos adeptos do separatismo.
Por ocasião da intervenção soviética no Afeganistão, nos anos 1980, a China enviou combatentes uigures para apoiar os talibãs. Ao retornar à província, eles aderiram ao separatismo uigur. Nos anos 1990, os separatistas passaram a recorrer ao terrorismo.
A repressão da polícia e a execução de 30 separatistas suspeitos, durante o Ramadã de 1996, resultou em grandes manifestações, em fevereiro de 1997, que foram caracterizadas como tumultos na imprensa chinesa, mas que os meios de comunicação ocidentais alegaram serem pacíficas. Essas manifestações culminaram no Incidente de Gulja, em 5 de fevereiro, no qual uma repressão do Exército de Libertação Popular sobre as manifestações levaram a várias mortes.
Nos últimos anos o governo chinês tem permitido a entrada de empresas estrangeiras nessa região para explorar as jazidas de petróleo e gás que se formaram em suas bacias sedimentares. A indústria petroquímica permitiu a construção de gasodutos e oleodutos, fato que deu maior dinamismo à economia local.
|
Changji, Xijiang - China |
MONGÓLIA INTERIOR
A Mongólia Interior recebe esse nome porque é a região que faz fronteira com a vizinha Mongólia, país situado entre a China e a Federação Russa. Nos dois lados da fronteira, tanto no chinês quanto no mongol, a paisagem é dominada pelo deserto de Góbi.
Essa região é uma das mais áridas do mundo. Muito distante de qualquer oceano, não recebe nenhuma influência da maritimidade e fica longos períodos sem chuvas.
Sua população, historicamente nômade, vagueia pela região em busca de raros campos férteis onde é possível cultivar alimentos. A economia destaca-se pelo pastoreio, especialmente de bovinos, ovinos e caprinos.
Nas últimas décadas, o governo chinês implantou diversos projetos de irrigação na Mongólia Interior, para atrair populações de outras regiões do país que estão muito povoadas. O governo oferece terras gratuitas e perfura poços artesianos para famílias que queiram se instalar nessa região.
|
Deserto de Góbi, Mongólia Interior - China |
A região da Mongólia Interior vive o maior surto de conflitos étnicos de sua história. Durante muito tempo a Mongólia Interior foi considerada uma das regiões de minoria étnica mais tranquilas da China. Os protestos foram causados pela morte de um pastor mongol, em 10 de maio de 2013, por um motorista de caminhão chinês da etnia han. O homem fazia parte de um grupo de pastores que vêm tentando impedir que caminhões atravessem suas paisagens para chegar a uma mina de carvão. Após esse incidente, intensificaram os conflitos que duram até os dias atuais.
Os membros dessa minoria étnica afirmam ser vítimas de uma repressão política e cultural similar à que afeta os tibetanos e os uigures, e promovem manifestações contra o ingresso de chineses da etnia han à região.
|
Hohhot - capital da Mongólia Interior |
GUANGXI
A região de Guangxi é uma província autônoma, localizada no sul da China e parte integrante do Golfo de Beibu do Sul no Mar da China. Existem na região 12 etnias e mais de 50 milhões de habitantes.
No final do século XX e início do século XXI, a região conseguiu um rápido crescimento econômico e realizou um desenvolvimento harmonioso das relações étnicas. Com a promoção do crescimento econômico, de um desenvolvimento social e a insatisfação com a visibilidade e os investimentos que o governo chinês fornecia à região, a população local decidiu se separar da China, unindo as minorias étnicas contra o domínio chinês. A situação teve repercussão internacional, mas nenhum país reconheceu Guangxi como Estado soberano.
O governo não aceitou tal ato e enviou soldados para ocupar a região. Devido à topografia da região, repleta de rios, formações rochosas e montanhas, os revoltosos conseguiram obter vitórias sobre o governo nos primeiros meses de conflitos. O governo chinês decidiu enviar mais de 850 mil homens na tentativa de combater os revoltosos. Essa nova ação foi bem sucedida, e os chineses militarizaram a região.
|
Nanning - capital de Guangxi |
FONTE: Lucci, Elian Alabi. Território e sociedade no mundo globalizado, 3: ensino médio / Elian Alabi Lucci, Anselmo Lázaro Branco, Cláudio Mendonça. - 2. ed. - São Paulo: Saraiva, 2013.
Excelente matéria professor!!!...
ResponderExcluir