"Criada em sua forma atual em 1947, após a independência da Índia e do Paquistão, a corporação britânica de nações, herança do antigo Império Britânico, é uma associação voluntária de países independentes que soma uma população de quase 2 bilhões de pessoas, cerca de 30% da população mundial. No entanto, só 16 deles, os conhecidos como domínios - com cerca de 130 milhões de cidadãos e que conferem à rainha títulos diferentes -, reconhecem Elizabeth II como chefe de Estado. [...]
Os restantes dos membros da Commonwealth, que têm seus próprios chefes de Estado e não reconhecem a monarca britânica como tal, dividem-se em 32 repúblicas, como a Índia e o Paquistão, e cinco monarquias com suas próprias dinastias locais, como Lesoto e Suazilândia.
Rainha Elizabeth II
Embora os poderes constitucionais da rainha sejam os mesmos em cada domínio, Elizabeth II só atua como uma autêntica chefe de Estado política no Reino Unido, ao passo que, nos outros domínios, é representada por um governador-geral.
Esse 'vice-rei' é nomeado oficialmente pela soberana, mas, na realidade, é o primeiro-ministro ou, no caso de Papua Nova Guiné, o Parlamento que o elegem.
Os domínios são Estados soberanos, mas, ao compartilharem a chefia de Estado com o Reino Unido, mantêm uma relação especial que obriga, por exemplo, que qualquer alteração na linha de sucessão ao trono britânico seja aprovado pelos 16 Parlamentos.
A Nova Zelândia também deu a entender que está disposta a seguir um dia o rumo republicano, como expressou claramente a ex-primeira-ministra Helen Clark ao príncipe Charles em visita ao país no ano de 2006. [...]"
Esse 'vice-rei' é nomeado oficialmente pela soberana, mas, na realidade, é o primeiro-ministro ou, no caso de Papua Nova Guiné, o Parlamento que o elegem.
Os domínios são Estados soberanos, mas, ao compartilharem a chefia de Estado com o Reino Unido, mantêm uma relação especial que obriga, por exemplo, que qualquer alteração na linha de sucessão ao trono britânico seja aprovado pelos 16 Parlamentos.
Parlamento inglês e o Big Ben
O Movimento Republicano Australiano (ARM, em sua sigla em inglês) trabalha desde 1991 para conseguir transformar o país em uma república liderada por um australiano eleito por seus próprios cidadãos. [...]A Nova Zelândia também deu a entender que está disposta a seguir um dia o rumo republicano, como expressou claramente a ex-primeira-ministra Helen Clark ao príncipe Charles em visita ao país no ano de 2006. [...]"
Helen Clark - ex-primeira-ministra da Nova Zelândia
FONTE: PÉREZ, Emília. Notícias UOL, 19 de abril de 2006.
Disponível em ,www.uol.com.br.
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