sexta-feira, 1 de abril de 2011

MUNDO URBANO

  A urbanização, tal como ocorre atualmente, é um fenômeno contemporâneo cujas características se ligam à Revolução Industrial na Europa (a partir do século XVIII), nos Estados Unidos e no Japão.
  A industrialização cria empregos direto nas zonas urbanas, em construção, comércio e serviços.
  As cidades atraem as pessoas por oferecer mais oportunidades de trabalho e estudo, saúde e conforto. Por isso mesmo, é a migração para as cidades que faz a taxa percentual média de crescimento populacional nas cidades ser maior que nas zonas rurais. Nos países muito pobres e também nos em desenvolvimento, a falta de ampla reforma agrária para fixar as famílias no campo, a agropecuária intensiva em grandes propriedades para a exportação e a mecanização da produção no campo, entre outros fatores, levam ao êxodo rural: uma fuga constante e acentuada dos moradores das áreas rurais para as cidades, em busca de novos meios de vida.
   O crescimento da importância das cidades levou a ONU a realizar, em 1976, uma conferência sobre o tema, chamada de Habitat I, e a criar uma agência para cuidar dessa área. Em 1996, é realizada a Habitat II, que aprova uma convenção (documento) com diretrizes sobre o tema apoiada e assinada por 171 países.
  Em 2002, essa agência passa a ter maior poder, prioridade e orçamento com o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Urbanos (ou UN Habitat). Nesse programa, os países participantes abrigam conferências mundiais periódicas, nas quais são discutidos os problemas urbanos e adotam-se diretrizes para boas políticas de urbanismo.

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