A
economia brasileira vai superar pela primeira vez a da França neste ano
e já em 2013 vai ultrapassar a do Reino Unido, atingindo a sétima
posição no planeta e se preparando para, em 2050, tornar-se a quarta
maior economia do mundo. Mas um brasileiro terá de esperar pelo menos
mais 40 anos para ter a renda média de hoje de um alemão.
Mapa do Brasil mostrando algumas das riquezas do país
Os
dados fazem parte de um estudo da PricewaterhouseCoopers. Segundo o
estudo, antes de 2020 as sete grandes economias emergentes já terão
superado os tradicionais países do G-7 em tamanho do PIB. A constatação
do levantamento é que, em meados do século, o cenário econômico mundial
será bem diferente do atual, com China e Índia nos dois primeiros
lugares e o atual líder - os Estados Unidos - apenas na terceira
posição.
No caso do Brasil, o País subirá várias posições no ranking das maiores economias, incentivado por seu mercado doméstico e pela exportação de recursos naturais num primeiro momento. Se a comparação do PIB do Brasil for calculada em paridade de poder de compra (PPP), o País passaria da atual nona posição entre as maiores economias para a quarta, elevando PIB de US$ 2 trilhões em 2009 para US$ 9,7 trilhões em 2050.
No caso do Brasil, o País subirá várias posições no ranking das maiores economias, incentivado por seu mercado doméstico e pela exportação de recursos naturais num primeiro momento. Se a comparação do PIB do Brasil for calculada em paridade de poder de compra (PPP), o País passaria da atual nona posição entre as maiores economias para a quarta, elevando PIB de US$ 2 trilhões em 2009 para US$ 9,7 trilhões em 2050.
Agricultura - um dos motivos do crescimento econômico do Brasil
A projeção é de que já este ano o
Brasil supere a França em PIB. Em 2010, já havia superado a Espanha. Em
2013, superaria o Reino Unido. Finalmente, em 2025, passaria a Alemanha
- o motor da economia europeia. Em 2037, seria a vez de superar a
Rússia e, em 2039, o Japão.
Em uma comparação que leve em conta a
taxa de câmbio do mercado, conhecido como PIB nominal, o Brasil também
chegaria em 2050 na quarta posição entre as maiores economias, com US$
9,2 trilhões de PIB. Hoje o País ocupa a 8ª posição. Por esses
cálculos, o Brasil superaria a Itália em 2017, passaria o Reino Unido
em 2023 e ultrapassaria a França em 2027. Em 2032, seria a vez de
superar a Alemanha e, em 2044, passaria o Japão.
Renda. O avanço
do Brasil pode impressionar. Mas, para o autor do levantamento, ser a
quarta maior economia do mundo não significa que a pobreza será
automaticamente erradicada. 'Isso dependerá de uma política de Estado
para garantir a distribuição da riqueza', afirmou ao Estado o
economista John Hawksworth, chefe do grupo que realizou a projeção.
A desigualdade existente no Brasil é uma das principais ameaças ao crescimento econômico do país
Ele
lembra que, hoje, um brasileiro tem em média uma renda equivalente a
22% da renda de um americano. Em 40 anos, ganhará ainda menos da metade
do que será a renda de um trabalhador nos Estados Unidos.
No
Brasil, a renda passaria dos atuais US$ 10 mil por ano para quase US$
40 mil em 2050. Na prática, a renda média de um brasileiro levará mais
40 anos para alcançar a de um alemão hoje.
Em termos de expansão
do PIB, a consultoria destaca que o Brasil não estará entre os líderes
e, mesmo na quarta posição mundial, o País terá em 40 anos um PIB que
não difere do tamanho atual da economia chinesa.
A projeção é de
um crescimento de 4,4% ao ano. Mas abaixo do crescimento de México,
Argentina, Indonésia, China e Índia. Ainda assim, duas vezes mais
rápido que o dos Estados Unidos e quatro vezes superior ao do Japão. Em
renda per capita, a expansão será de 3,3%, abaixo de 4,6% da China,
5,3% da Índia e metade da do Vietnã. 'O grande desafio do Brasil será o
de manter a estabilidade e investir em infraestrutura para permitir que
essa expansão possa de fato ocorrer', avalio Hawksworth .
Emergentes.
Outra constatação do relatório é a nova posição dos emergentes no
cenário internacional. Em 2050, os sete maiores emergentes (China,
Índia, Brasil, Rússia, México, Indonésia e Turquia) terão um PIB duas
vezes superior ao tradicional G-7, formado por países industrializados.
Isso, se ocorrer, será uma transformação importante em comparação com
2007, quando os ricos ainda tinham uma economia três vezes maior que a
dos emergentes.
Mas as projeções indicam que, antes de 2020, a
China já superará os EUA em paridade de poder de compra. A crise atual
já havia possibilitado à China superar o Japão e se tornar a segunda
maior economia do planeta. Em PIB nominal, porém, terá de esperar até
2032.
Gráfico mostrando o crescimento econômico do Brasil
A grande novidade dos próximos 40 anos será a Índia, o país
que mais crescerá. Em termos nominais, seu PIB será o terceiro maior do
mundo, encostado ao dos Estados Unidos. Em paridade de compra, o PIB
será 14% superior ao americano. Os indianos deverão superar o Japão em
2011 e o Brasil em 2014. Juntos, americanos, chineses e indianos terão
50% do PIB mundial.
Dez motivos para investir no Brasil
Entenda o que é PIB Nominal e PIB Real
PIB Nominal - permite-nos determinar o valor da produção, medido em unidades
monetárias, em determinado momento do tempo, dado pelo valor agregado
de todos os bens e serviços finais produzidos a preços nesse mesmo
momento. No entanto, quando se procura comparar a evolução do valor da
produção ao longo do tempo, importa verificar se esse valor se deve à
evolução das quantidades realmente produzidas nesse período ou se é
devido à evolução do preço desses bens e serviços (inflação); para isso utiliza o PIB real.
Ou seja:
O PIB nominal dá-nos o valor dos bens e serviços produzidos
internamente pela economia, recorrendo-se para o cálculo das
quantidades produzidas nesse período observado aos preços nesse mesmo
período.
O PIB real dá-nos o valor dos bens e serviços produzidos
internamente pela económica, recorrendo-se para o cálculo das
quantidades produzidas no período em análise usando os preços desses
bens e serviços que se encontravam em vigor num dado período de
referência e assim tomado com base, isolando as alterações de preços de
mercado (com se estes fossem constantes) do crescimento real do
produto. Para isso utiliza-se um deflator do PIB , normalmente um
índice de preços.
Passamos o reino unido com 2 anos de antecedência....
ResponderExcluirOtimo blog!
Ok, obrigado Lucas
ResponderExcluire algum dia selar q nós passa esse monde de grincou
ResponderExcluire selar q algum dia nós fica no 1o lugar
ResponderExcluirObrigado Tiago por acessar o meu blog. Olha, potencial o Brasil tem, o grande problema é a corrupção e a desigualdade social que impedem o país de ser mais desenvolvido que esses outros.
ResponderExcluir