domingo, 17 de agosto de 2014

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

  São diversas as desigualdades existentes na sociedade brasileira. Uma das mais evidentes refere-se às relações de gênero, menos relacionada à questão econômica e mais ao ponto de vista cultural e social, constituindo, a partir daí, as representações sociais sobre a participação da mulher dentro de espaços variados, seja na família, na escola, igreja, nos movimentos sociais, ou na sociedade como um todo.
  Nas últimas décadas, um dos fatos mais marcantes tem sido a inserção, cada vez maior, da mulher no mercado de trabalho, onde este fato está relacionado a uma combinação de fatores culturais, econômicos e sociais. Em razão do avanço e crescimento da industrialização no Brasil e no mundo, ocorreram a transformação da estrutura produtiva, o contínuo processo de urbanização e a redução das taxas de fecundidade nas famílias, contribuindo para a participação cada vez maior das mulheres no campo do trabalho.
  Cerca de 80% das mulheres que estão no mercado de trabalho são professoras, cabeleireiras, manicures, funcionárias públicas ou trabalham em serviços de saúde e/ou comércio. Porém, o contingente das mulheres trabalhadoras mais importante está concentrada no serviço doméstico remunerado; em geral, são mulheres negras, com baixo nível de escolaridade e com os menores rendimentos. Também é significativo o número de empregadas domésticas que tenham idade mais avançada.
Geralmente, as empregadas domésticas possuem baixa qualificação
  O trabalho não remunerado da mulher, especialmente o realizado no âmbito familiar, não é contabilizado pelos sistemas estatísticos e, por isso, não possui valorização social - nem mesmo pelas próprias mulheres - embora contribuam significativamente com a renda familiar e venha crescendo bastante.
  Em 2009, aproximadamente, 35,5% das mulheres estavam empregadas com carteira de trabalho assinada, percentual inferior ao observado na distribuição masculina, que era de 43,9%. As mulheres autônomas correspondiam a 30,9% e os homens a 40%. Já o percentual de mulheres empregadoras era de 3,6%, pouco mais da metade do percentual verificado na população masculina, 7,0%.
  Já na pesquisa realizada entre 2011 e 2012, a participação das mulheres ocupadas formalmente, cresceu 3,2% - crescimento de 1,5% em relação ao aumento da participação dos homens no período (1,7%). Além disso, a participação feminina na variação de pessoal ocupado assalariado, de um ano para outro, foi pela primeira vez superior à presença masculina. Enquanto os homens somaram 41,5%, as mulheres somaram 58,5%.
O número de professoras do ensino básico é três vezes maior que o de professores no Brasil
  Enquanto 61,2% das trabalhadoras tinham 11 anos ou mais de estudo, ou seja, pelo menos o Ensino Médio completo, para os homens este percentual era de 53,2%. A parcela de mulheres ocupadas com nível superior completo era de 19,6%, também superior ao dos homens, 14,2%. Por outro lado, nos grupos de menor escolaridade, a participação dos homens era superior a das mulheres.
  O rendimento de trabalho das mulheres, estimado em R$ 1.097,93, continua inferior ao dos homens, R$ 1.518,31. Em 2009, comparando a média anual de rendimentos dos homens e das mulheres, verificou-se que as mulheres ganham em torno de 72,3% do rendimento recebido pelos homens. Em 2003, esse percentual era de 70,8%.
  Em 2012 o salário médio dos homens ficou em R$ 2.126,67, enquanto que o das mulheres ficou em R$ 1.697,30. Apesar de receber bem menos que os homens, o salário médio delas teve um aumento de 2,4%, contra 2% deles.
  Considerando um grupo mais homogêneo, com a mesma escolaridade e do mesmo grupamento de atividade, a diferença entre os rendimentos persiste. Tanto para as pessoas que possuíam 11 anos ou mais de estudo quanto para as que tinham curso superior completo, os rendimentos da população masculina eram superiores aos da feminina.
O comércio emprega mais pessoas do sexo feminino do que masculino
  A lucratividade das empresas tem relação com a presença feminina. Pesquisas recentes de diversas partes do mundo, comprovam a influência positiva das mulheres no ambiente corporativo.
  Estudos da Catalyst, fundação que se dedica a investigar sobre a experiência feminina nos negócios, mostram que organizações com mulheres em altos cargos de gestão são mais lucrativas.
  Já a pesquisa Women in the Economy, da McKinsey, revelou que se as mulheres não participassem da força de trabalho, o PIB atual dos Estados Unidos seria 25% menor. No Brasil, nos últimos 40 anos, a participação delas na economia foi de 28,8% para 43,6%. Em função disso, o número de filhos diminuiu de 5,8 para 1,9.
  A influência feminina nas organizações e as diferenças relacionadas a emprego, educação e família ganharam relevância e têm sido muito discutidas no mercado.
  No setor público, as mulheres já vêm ocupando a maioria dos postos de trabalho, com 58,9% das vagas ocupadas por mulheres e 41,1% dos homens.
O serviço público é o que mais tem atraído mulheres
FONTE: Antunes, Celso Avelino. Geografia e participação: 7° ano / Celso Avelino Antunes, Maria do Carmo Pereira e Maria Inês Vieira. - 2. ed. - São Paulo: IBEP, 2012.

OS FENÔMENOS CLIMÁTICOS EL NIÑO E LA NIÑA

  Os fenômenos El Niño e La Niña são alterações significativas na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, com profundos efeitos no clima. Estes eventos modificam um sistema de flutuação das temperaturas desse oceano chamado de Oscilação Sul.
EL NIÑO
  O fenômeno El Niño (O Menino, em espanhol) e suas consequências são um exemplo do inter-relacionamento entre hidrosfera e atmosfera. O fenômeno El Niño refere-se ao Menino Jesus, pois pescadores sul-americanos percebiam que esse aquecimento ocorria perto do Natal.
  O El Niño é caracterizado pelo aquecimento das águas do oceano Pacífico na região do Equador, nas proximidades da costa oeste da América do Sul. Isso altera o comportamento dos ventos em grandes extensões da atmosfera.
  O El Niño foi originalmente reconhecido por pescadores da costa oeste da América do Sul, observando baixas capturas e a ocorrência de temperaturas mais altas que o normal no mar, normalmente no fim do ano. Durante um ano "normal", ou seja, sem a existência do fenômeno El Niño, os ventos alísios sopram no sentido oeste através do oceano Pacífico tropical, originando um excesso de água no Pacífico ocidental, de tal modo que a superfície do mar é cerca de meio metro mais alta nas costas da Indonésia e no Equador. Isto provoca a ressurgência de águas profundas, mais frias e carregadas de nutrientes na costa ocidental da América do Sul, que alimentam o ecossistema marinho, promovendo imensas populações de peixes. Esses peixes, por sua vez, servem de sustento aos pássaros marinhos abundantes, cujas fezes depositadas em terra, o guano, servem de matéria-prima para a indústria de fertilizantes.
Comparação entre o período sem El Niño (em cima) com a ocorrência de El Niño (embaixo)
  Quando acontece um El Niño, os ventos sopram com menos força em todo o centro do oceano Pacífico, resultando numa diminuição da ressurgência de águas profundas e na acumulação de água mais quente que o normal na costa oeste da América do Sul e, consequentemente, na diminuição da produtividade primária e das populações de peixes. São consequências do El Niño:
  • secas no Nordeste brasileiro, no centro da África, na Indonésia e no norte da Austrália;
  • aumento das chuvas no sudeste da América do Sul, na Califórnia e no sudeste dos Estados Unidos;
  • uma série de tempestades tropicais no oceano Pacífico;
  • alteração da vida marinha em praticamente toda a costa oeste do continente americano.
  Outra consequência do El Niño é a alteração do clima em todo o Pacífico equatorial: as massas de ar quentes e úmidas acompanham a água mais quente, provocando chuvas excepcionais na costa oeste da América do Sul e secas na Indonésia e na Austrália. Durante um ano com El Niño, o inverno é mais quente que a média nos estados centrais do Estados Unidos, enquanto que nos do sul há mais chuva; por outro lado, os estados do noroeste do Pacífico (Oregon, Washington, Colúmbia Britânica) têm um inverno mais seco, Os verões são excepcionalmente quentes na Europa e as secas no Nordeste brasileiro, no centro da África são mais intensas.
Consequência meteorológicas do El Niño
  Acreditava-se que o fenômeno ocorresse em intervalos de sete anos, entretanto, dados mais recentes mostram que ele não possui uma periodicidade regular: entre 1990 e 1994, ocorreu todos os anos. Em 1997 e 1998, voltou a se manifestar de forma bastante intensa, como já havia ocorrido em 1982 e 1983.
  O El Niño traz problemas para os pescadores peruanos, tendo em vista que o aquecimento das águas do Pacífico reflete na diminuição da piscosidade oriunda da corrente fria de Humboldt, que influencia diretamente a costa do Peru e do Chile.
Efeitos do El Niño
  No Brasil, a variação no volume de chuvas depende de cada região e na intensidade do fenômeno. A temperatura aumenta na maioria das regiões.
  • Regiões Norte e Nordeste: diminuição de chuvas causando secas no Sertão Nordestino e incêndios florestais na Amazônia;
  • Região Sudeste: aumento da temperatura média;
  • Região Sul: aumento da temperatura média e da precipitação, principalmente na primavera e no período entre maio e julho.
  No entanto, se a sociedade for informada com antecedência sobre a ocorrência do fenômeno - o que é possível com o uso de modernos equipamentos de meteorologia -, poderá tomar certas precauções para amenizar seus efeitos. No campo, por exemplo, os agricultores podem antecipar ou adiar períodos de plantio e de colheita ou mesmo substituir os tipos de vegetais que costumam cultivar.
  Neste ano (2014), a Agência Meteorológica do Japão alertou que o padrão do El Niño emergiu, e prevê que os efeitos do fenômeno serão sentidos em setembro.
Às vezes as secas que acontecem no Nordeste do Brasil é consequência do El Niño
LA NIÑA
  O La Niña é o fenômeno oposto ao El Niño: enquanto que este é devido ao aumento da temperatura do Oceano Pacífico, o La Niña ocorre devido à diminuição da temperatura ocasionada pelo aumento da força dos ventos alísios. Ao aumentar a intensidade dos ventos alísios, o fenômeno de ressurgência (afloramento das águas profundas do oceano - mais frias e com mais nutrientes) das águas do Pacífico tende a se intensificar e ocorre a diminuição da temperatura da superfície oceânica. A corrente atmosférica tende a empurrar as águas mais quentes com maior força, fazendo com que ela se acumule mais a oeste do que ocorreria normalmente. O fenômeno La Niña (A Menina, em espanhol), ocorre na mesma região em que o El Niño se manifesta.
Consequências meteorológicas do La Niña
  Os impactos do La Niña ainda não foram determinados com exatidão, mas sabe-se que esse fenômeno também altera o comportamento dos ventos e as condições climáticas em algumas regiões da Terra. Contudo, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Inpe, o La Niña não causa grandes perturbações como o El Niño.
  Em geral, o La Niña começa a se desenvolver em um certo ano, atinge sua intensidade máxima no final daquele ano, vindo a desaparecer em meados do ano seguinte. No entanto, esse fenômeno pode durar até dois anos.
  Entre os meses de dezembro e fevereiro, o La Niña provoca as seguintes consequências:
  • aumento das chuvas e enchentes na região Nordeste do Brasil, principalmente no setor norte, correspondente aos estados do Piauí, Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte;
  • temperaturas abaixo do normal para o verão na região Sudeste do Brasil;
  • aumento do frio na costa oeste dos Estados Unidos;
  • aumento das chuvas na costa leste da Ásia;
  • aumento do frio no Japão.
  Entre os meses de junho e agosto, o La Niña provoca as seguintes consequências:
  • inverno árido nas regiões Sul e Sudeste do Brasil;
  • aumento do frio na costa oeste da América do Sul;
  • frio e chuvas na região do Caribe;
  • aumento da temperatura no leste da Austrália;
  • aumento da temperatura e de chuvas no leste da Ásia.
Efeitos do La Niña
FONTE:  Lucci, Elian Alabi. Geografia: homem & espaço, 6º ano / Elian Alabi Lucci, Anselmo Lázaro Branco. - 22 ed. - São Paulo: Saraiva, 2010.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O MOVIMENTO SOCIALISTA E A DITADURA MILITAR NO CHILE

  Em 1970, Salvador Allende, da Unidade Popular (UP), composta por socialistas e comunistas, substituiu o governo de Eduardo Frei, do Partido Democrata Cristão, que se caracterizou por um reformismo limitado. Sua vitória foi o resultado de um longo período de lutas populares no Chile, de uma elaborada política do grupo conservador chileno em decorrência da fraqueza do governo de Frei.
  Allende obteve a vitória com 36,2% dos votos, contra 34,9% de Jorge Alessandri, o candidato da direita, e 27,8% do terceiro candidato, Radomiro Tomic, cuja plataforma era similar à de Allende, que propunha transformar o Chile em um regime socialista, mas pela chamada "via chilena ao socialismo", naquilo que foi qualificado de "empanadas e vinho tinto" - por meios pacíficos, democráticos, assegurada a liberdade de imprensa e respeitada a Constituição - foi oficialmente bem vista por parte dos aderentes da Democracia Cristã, que também se envolviam  em processos reformistas como a reforma agrária. O apoio inicial refletido em uma parcela de 49% dos votos na eleição municipal de 1971, se perdeu paulatinamente com a deterioração da situação econômica.
Salvador Allende (1908-1973) comemorando a vitória nas eleições de 1970
  Como a Constituição chilena previa a necessidade de "maioria dupla" (no voto popular e no Congresso), difíceis negociações foram feitas para a aprovação de Allende no Parlamento. Após o brutal assassinato do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas chilenas, o general constitucionalista René Schneider, perpetrado por elementos ligados à Patria y Libertad, Allende teve seu nome confirmado pelo Congresso chileno.
  O Partido da Democracia Cristã do Chile era uma grande confederação interclassista, com sua base popular autêntica no proletariado da grande, pequena e média indústria moderna, na pequena e média propriedade rural e na burguesia da classe média urbana. A Unidade Popular representava o proletariado, formado pelos operários menos favorecidos, o proletariado agrícola, e a baixa classe média urbana. A Democracia Cristã, aliada a Unidade Popular controlava o Poder Executivo. A vitória socialista desencadeou uma mobilização social, com invasão de terras e ocupação de fábricas, pressionando o governo a avançar além de seus propósitos originais.
Trabalhadores chilenos apoiadores das propostas de Allende
  Em resposta, ocorreu a rearticulação das forças conservadoras, o que provocou sabotagens e instabilidade. A violência, provocada primeiramente por grupos extremistas de ambos os lados, como o MIR (Movimento de Esquerda Revolucionário) ou os seus opositores direitistas do grupo terrorista neofacista Patria y Libertad - apoiado pela CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) e por elementos do exército e da marinha chilena - provocou um clima de confrontamento, que foi expandindo a todos os âmbitos da sociedade, chegando até as pessoas comuns. Dois grandes blocos se formaram: a Unidade Popular (UP) e a Confederación de la Democracia (CODE), que obtiveram, respectivamente, 43,3% e 55% dos votos na eleição para o Parlamento, deixando Allende sem maioria no Congresso.
  Ao mesmo tempo, os Estados Unidos, sob o governo de Richard Nixon, sentiram-se desafiados, uma vez que ocorreu a nacionalização de diversas empresas norte-americanas que atuavam no Chile, especialmente mineradoras. Os norte-americanos responderam custeando campanhas que desencadearam a desestabilização do governo de Allende, fortalecendo o desejo golpista da cúpula militar chilena.
Militantes do Patria y Libertad
  Os grupos de ultradireita, agrupados no Partido Nacional e nos movimentos Patria y Libertad e Poder Feminino, tentaram por todos os meios derrubar o governo, frequentemente com respaldo financeiro e material da CIA, que também conspirava para destituir o governo da UP - contrário aos interesses dos EUA - numa época em que o mundo vivia o período da Guerra Fria. Todas as tentativas democráticas para derrubar o governo Allende fracassaram, graças ao apoio que este recebia da população.
  No dia 2 de junho de 1973, o Congresso Nacional se recusou a autorizar o estado de sítio no país. A tentativa de decretar estado de sítio objetivava controlar o terrorismo de direita e de esquerda que assolava o país, além do aumento da violência e o temor de uma guerra civil.
  Este estado de confrontamento, incitado pela Patria y Libertad, cujo primeiro ato terrorista foi perpetrado em parceria com oficiais da marinha chilena e se chamou "La noche de las mangueras largas" (A noite das longas mangueiras) ocorreu no mesmo horário em que foi assassinado o ajudante de ordens de Allende, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Arturo Araya. Essa operação consistia em cortar todas as mangueiras de abastecimento dos principais postos de gasolina de Santiago.
Trabalhadores protestam em uma fábrica chilena em junho de 1973
  Em 21 de agosto de 1973, o general legalista e constitucionalista Carlos Prats viu-se forçado a renunciar ao posto de Comandante em Chefe, pressionado por manifestações das esposas de generais. Em seu lugar assumiu Augusto Pinochet.
  No dia 22 de agosto, a câmara aprovava o "Acordo da Câmara de Deputados sobre o grave quebramento da ordem constitucional e legal da República", causada pela negativa do exército em promulgar integralmente a reforma constitucional das três áreas da economia, aprovada pelo Congresso.
  No dia 29, Prats teve que enfrentar um dos momentos mais tensos, quando o coronel Roberto Souper levanta o Regimento Blindado n° 2 e se dirige ao Palácio de La Moneda. Prats, dirigindo as guarnições de Santiago, consegue deter essa tentativa de golpe conhecida como Tanquezaço, enquanto os instigadores se refugiam e pedem asilo na embaixada do Equador, deixando um saldo de vinte mortos, principalmente civis.
General Carlos Prats (1915-1974)
  Allende reconhece a crise em seu governo e decide convocar um plebiscito para evitar um golpe de Estado. As facções mais radicais do governo da Unidade Popular repudiam a sua decisão. Allende conta com o apoio apenas do Movimento de Ação Popular Unitária, do Partido Radical e do Partido Comunista, que compartilham a "via pacífica". Diante dessa situação, Allende convocou seu ministro da Defesa, Orlando Letelier, para convencer o Partido Socialista a permanecer como seu aliado, fato este que conseguiu na noite de 10 de setembro de 1973.
  No dia 11 de setembro de 1973, as 7 horas da manhã forças armadas chilenas, sob o comando do general Augusto Pinochet, bombardearam a sede do governo, o palácio presidencial de La Moneda, em Santiago, numa ação que levou Allende a resistir até a morte.
Tropas do exército chileno bombardeando o palácio La Moneda, em 1973
  Após derrubar o governo democrático de Allende, os membros da Junta de Governo começaram um processo de estabelecimento de seu sistema de governo. De acordo com o Decreto Lei Nº 1, de 11 de setembro de 1973, Augusto Pinochet assumia a presidência da Junta de Governo, em sua qualidade de comandante em chefe do ramo mais antigo das Forças Armadas. Este cargo, que originalmente seria rotativo, finalmente se tornou permanente. Em 27 de junho de 1974, Pinochet assume como "Chefe Supremo da Nação", em virtude do Decreto Lei Nº 527, cargo que seria substituído pelo de Presidente da República, em 17 de dezembro de 1974, pelo Decreto Lei Nº 806.
  Ao assumir o governo, Pinochet estabeleceu uma das ditaduras mais violentas da América Latina: mais de 60 mil pessoas foram mortas ou desapareceram no Chile nos anos 1970, e 200 mil abandonaram o país por motivos políticos. Na década de 1980, as pressões populares e internacionais sobre a ditadura chilena avolumaram-se e, em 1987 e 1988, diante da distensão nas relações internacionais e do esgotamento político interno, as pressões pela redemocratização tornaram-se irrefreáveis.
Augusto Pinochet (1915-2006)
  Diante de tal situação, milhares de pessoas começaram a sofrer a repressão exercida pelo novo governo. A maioria dos líderes do governo da Unidade Popular e outros líderes da esquerda foram presos e transferidos a centros de reclusão. Cuatro Álamos, Villa Grimaldi, o Estádio Chile e o Estádio Nacional de Santiago foram utilizados como campos de detenção e tortura, assim como a Oficina Salitrera Chacabuco, a Ilha Dawson na Patagônia, o porto de Pisagua, o Buque Esmeralda e outros locais ao longo do país.
  No começo de 1974 foi criada oficialmente a DINA (Direção de Inteligência Nacional) pelo decreto lei Nº 521. Esta direção ficou a cargo do tenente coronel de engenheiros Manuel Contreras. A DINA tinha faculdades para deter e confinar pessoas em seus centros operativos durante os estados de exceção. Como estes estados duraram quase toda a ditadura, a DINA teve estas faculdades durante toda a sua existência.
  Esta organização teve a tarefa de enfrentar os inimigos do regime. Treinados na Escuela de las Américas, os agentes da DINA iniciaram uma campanha de repressão, focalizado principalmente nos integrantes do GAP (Grupo de Amigos Pessoais de Allende, sua guarda pessoal), do MIR (Movimento de Esquerda Revolucionário), do Partido Socialista do Chile e do Partido Comunista do Chile.
Manuel Contreras - ex-dirigente da DINA
  A Dina empregou o sequestro, a tortura e o assassinato. Tinha também agentes internacionais, sendo o mais destacado o norte-americano Michael Townley, que foi acusado de assassinar Carlos Prats em Buenos Aires, e Orlando Letelier. Seu outro dispositivo internacional era a Operação Condor, de cooperação entre os diversos organismos de contra - insurgência das ditaduras latino-americanas, com o objetivo de conter qualquer elemento de esquerda política.
  Em 1980, Augusto Pinochet promulgou uma Constituição que legalizava o seu governo ditatorial. Mas em consequência disso as pressões feitas por grupos organizados contra o governo aumentaram significativamente. A movimentação popular conquistou a realização de um plebiscito popular em 1987, que resultou na proibição  da permanência de Pinochet no governo do país.
Militares torturando os opositores do regime militar no Chile
  A partir dos anos 1990, buscou-se no Chile uma transição pacífica para a democracia por meio de eleições presidenciais. O vitorioso foi Patrício Aylwin Azocar, candidato pela frente oposicionista Acordo pela Democracia, denominada Concertación. Seu sucessor foi Eduardo Frei (1994), seguido, em 2000, pelo também governista Ricardo Lagos.
  Desde 1993, processado pela justiça após o fim da ditadura militar, com condenações anteriores que chegaram a sete anos de prisão domiciliar, Manuel Contreras, o temido chefe da DINA, foi condenado à prisão perpétua em junho de 2008, como mandante do assassinato do general Prats e sua esposa em Buenos Aires, em 1974. Pinochet, contudo, continuou na chefia do exército, deixando o cargo somente em 1998, quando assumiu uma cadeira de senador vitalício no Parlamento chileno. Segundo a Constituição em vigor, elaborada durante o seu governo, todo presidente chileno que ficasse no poder por mais de seis anos teria o direito a uma vaga no Senado até o fim da vida, sem necessidade de disputar eleições.
Chilenos apoiadores de Salvador Allende em 1971
  Em 1 de setembro de 2009, a justiça chilena expediu ordem de prisão a 120 militares e ex-agentes do serviço secreto chileno, por atentados contra os direitos humanos acontecidos no governo Pinochet, entre eles, Contreras, que já estava preso, referente a casos de assassinatos e desaparecimentos de cidadãos chilenos e estrangeiros durante a Operação Condor.
  Na economia, o país assumiu as receitas neoliberais desde a época da ditadura de Pinochet, crescendo num ritmo bastante rápido, e continuou na mesma situação com os governos que o sucederam. Os avanços econômicos e a estabilidade financeira fizeram do Chile um dos países considerados bem-sucedidos no processo de economia capitalista globalizada, típica dos anos 1990 em diante.
  Paralelamente a esse sucesso, continuavam pendente a responsabilização criminal pelas mortes, torturas e atos de repressão da época da ditadura militar, exigida por vários setores nacionais e organismos internacionais de direitos humanos. Em 1998, em visita à Inglaterra para tratamento médico, Pinochet foi preso em resposta à Justiça espanhola, que o julgava por torturas causadas a cidadãos espanhóis.
Pinochet desfilando em carro aberto em 11 de setembro de 1982
  O caso arrastou-se durante 15 meses e somente no início de 2000 Pinochet retornou a seu país, sob forte ameaça de julgamento pelos crimes cometidos durante o seu governo. Em julho de 2002, a Suprema Corte de Justiça chilena decidiu encerrar definitivamente o processo contra Augusto Pinochet (que estava com 86 anos), considerando-o em estado de "demência". Dias depois, ele renunciou ao cargo de senador vitalício, abandonando a vida política. Em 2004 vieram a público as contas multimilionárias que o ex-ditador possuía em bancos estrangeiros, criadas com recursos obtidos de governos aliados a sua ditadura, como o norte-americano, e de outras transações financeiras ilegais. Pinochet morreu em 2006, no mesmo ano em que a Concertación elegeu o quarto presidente chileno, a socialista Michelle Bachelet. Em 2010, a Concertación não conseguiu vencer as eleições presidenciais, sucedendo Bachelet o opositor Sebastián Piñera.
Funeral de Augusto Pinochet em dezembro de 2006
FONTE: Vicentino, Cláudio. História geral e do Brasil / Cláudio Vicentino, Giapaolo Dorigo - 2. ed. - São Paulo: Scipione, 2013.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

OS MICROPAÍSES NO CENÁRIO MUNDIAL

  Os micropaíses, também chamados de microestados ou cidades-Estados ou micronações, são países independentes cujo território não ultrapassa 1.000 km². Sendo territorialmente muito pequenos, em sua maioria possuem também uma população pequena.
  Atualmente, 25 nações se classificam como micropaíses. Com exceção do Vaticano, todas as micronações encontram-se em regiões exclusivas de montanhas ou ilhas. Cingapura é o único micropaís que possui uma população superior a 1 milhão de habitantes.
  Apesar da modesta extensão, tais países apresentam os mesmos elementos das demais nações, ou seja, população, leis estabelecidas, governo instituído e independente e um território próprio, distinguindo-se apenas pelas dimensões territoriais. O menor deles é o Vaticano, que ocupa uma área semelhante à do Parque do Ibirapuera, área de lazer muito frequentada na cidade de São Paulo.
Mapas do Vaticano e do Parque do Ibirapuera, em São Paulo - SP
  Nas escalas geralmente utilizadas para a construção dos planisférios, os territórios dos micropaíses não podem ser representados por causa de suas dimensões diminutas. Muitas vezes há apenas um ponto indicando sua localização.
OS MICROPAÍSES E SUA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA, CULTURAL E AMBIENTAL
  A maioria dos micropaíses foi constituída por iniciativa e luta de povos que, ao longo da história, buscaram o reconhecimento de sua soberania e autenticidade cultural, ainda que em reduzido espaço territorial. Muitas dessas nações conquistaram sua independência a partir da década de 1960, com a descolonização europeia na África, na Ásia, na Oceania e na América Central.
  Vários micropaíses ocupam posição de destaque no cenário contemporâneo mundial por sua importância econômica, política, cultural ou ambiental, como Cingapura (altamente industrializado e centro financeiro portuário); Bahrein (grande produtor de petróleo); Andorra, Liechtenstein e San Marino (patrimônios históricos e culturais da humanidade); Kiribati, Palau e Tonga (assentados sobre os atóis coralígenos, cuja preservação é imprescindível para o equilíbrio do ecossistema marinho do planeta).
Porto de Cingapura
MICROPAÍSES POR CONTINENTE
AMÉRICA
  No continente americano os microestados encontram-se na América Central Insular, mais precisamente nas Pequenas Antilhas. Muitos desses países são conhecidos como "paraísos fiscais" e "paraísos turísticos". Sete países fazem parte dos microestados americanos:
1. Antígua e Barbuda
  Antígua e Barbuda é um país independente constituído por 37 ilhas situadas entre o mar do Caribe e o Oceano Atlântico. As principais ilhas são as que levam o nome do país: Antígua e Barbuda.
  Os primeiros habitantes das ilhas surgiram há mais de quatro mil anos, mas apenas em 1493 ela foi descoberta por Cristóvão Colombo, que as colonizou em nome da Espanha. Em 1667, elas foram vendidas à Grã-Bretanha, tendo estado sob soberania britânica até 1981, quando se tornou independente. Antígua e Barbuda é um dos 46 países que tem a língua inglesa como oficial.
  Antígua, a maior ilha do país possui baías com recifes de coral e grandes dunas. As amplas baías, que oferecem portos seguros, a diferenciam do resto do Caribe.
Paisagem de Antígua
  Barbuda, a segunda maior ilha do país, tem origem coralínea com uma grande lacuna no lado ocidental. Ela se compõe de um pequeno vulcão unido a uma planície calcária. Praias de areia fina completam a sua paisagem. Redonda, a terceira maior ilha, é um pequeno arquipélago rochoso desabitado, que abriga uma grande reserva de fauna e flora.
  As ilhas têm um clima tropical, com temperaturas bastante constantes ao longo de todo o ano e chuvas abundantes. Os furacões são habituais entre os meses de julho e outubro.
  As ilhas são, em geral, de altitudes baixas. O ponto mais elevado é o Monte Obama, com 402 metros de altitude, também chamado de "Pico Boggy" até 2009.
Monte Obama, na ilha de Antígua - ponto culminante do país
  A economia de Antígua e Barbuda é bastante dependente do turismo. A agricultura é outro ponto importante da economia, destacando-se os cultivos de cana-de-açúcar, algodão e frutas, bem como o refino de petróleo e a produção têxtil, de madeira e de rum, cuja produção. Na pecuária destacam-se as criações de bovinos e ovinos.
  A população de Antígua e Barbuda possui um alto nível de educação, onde cerca de 99% dos habitantes são alfabetizados.
  Em 1998, o país adotou medidas para se tornar um provedor de serviços médicos no Caribe, construindo o hospital mais avançado tecnologicamente da região do Caribe, o Mt. St. Jonh Medical Centre.
Hospital Mt. St. Jonh Medical Centre
  Um estudo científico independente classificou Antígua e Barbuda como o décimo sexto país mais feliz do mundo. A cultura é predominantemente britânica. Também é muito importante no país a cultura americana. Família e religião têm um grande papel na vida dos residentes de Antígua e Barbuda. O Carnaval do país é comemorado em agosto, que marca também a abolição da escravatura, que ocorreu em 1834. Nesse Carnaval há desfiles, shows, competições, além de outras atividades festivas. O calipso e a soca (estilos musicais afro-caribenho) são bastante importantes no país.
Paisagem de Barbuda
ALGUNS DADOS DE ANTÍGUA E BARBUDA
NOME: Antígua e Barbuda
CAPITAL: Saint John's
Visão de parte de Saint John's - capital de Antígua e Barbuda
GENTÍLICO: antiguano
LÍNGUA OFICIAL: inglês
GOVERNO: Democarcia Parlamentar sob Monarquia Constitucional Federal
INDEPENDÊNCIA: do Reino Unido, em 1 de novembro de 1981
LOCALIZAÇÃO: América Central Insular (Pequenas Antilhas)
ÁREA: 440 km² (182º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 86.482 habitantes (183°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 196,55 hab./km² (41°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 1,16% (115°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Saint John's: 27.981 habitantes
Saint John's - capital e maior cidade de Antígua e Barbuda
All Saints: 5.352 habitantes
Igreja em All Saints - segunda maior cidade de Antígua e Barbuda
Liberta: 4.216 habitantes
Liberta - terceira maior cidade de Antígua e Barbuda
PIB (FMI - 2014): U$ 1.174 bilhão (168º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 13.838 (52°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população. 
IDH (ONU - 2014): 0,774 (61°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 75,8 anos (67º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 16,62/mil (118º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 5,37/mil (163º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 14,17/mil (102°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 2,03 filhos/mulher (116º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 99,0% (27°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 30,6% (159°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Dólar do Caribe Oriental
RELIGIÃO: cerca de 84,5% dos habitantes de Antígua e Barbuda são cristãos (sendo 73,7% de protestantes e 10,8% de católicos), 0,8% seguem a rastafári e 14,7% seguem outras religiões.
DIVISÃO: Antígua e Barbuda está dividida em seis paróquias (parishes) e duas dependências. As paróquias estão localizadas na ilha de Antígua e as dependências correspondem às ilhas de Barbuda e Redonda.
Paróquias de Antígua
2. São Cristóvão e Névis
  São Cristóvão e Névis é o menor Estado soberano das Américas em extensão e em população. Inicialmente habitado pelos caraíbas, atualmente, a maioria dos habitantes do país são descendentes de escravos africanos. São Cristóvão foi colonizado pelos ingleses em 1623; já Névis foi colonizado  em 1628.
  Em 1627, os franceses tomaram São Cristóvão, permanecendo até 1782, quando foram derrotados pelos ingleses, que uniram as ilhas, em 1882.
  São Cristóvão e Névis, juntamente com Anguila, Antígua e Barbuda, Barbados, Dominica, Jamaica, Montserrat, Trinidad e Tobago, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Ilhas Caiman e Ilhas Turks e Caicos, formaram a Federação das Índias Ocidentais, em 1958, sendo dissolvida em 1962. Em 1967, São Cristóvão-Névis-Anguila torna-se um Estado associado ao Reino Unido. Em 1980, Anguila separa-se e São Cristóvão e Névis torna-se independente em 19 de setembro de 1983.
Federação das Índias Ocidentais
  O ponto mais elevado do país é o Monte Liamuiga, que chega a medir 1.156 metros de altitude. O país sofre com os constantes furacões que atingem as ilhas.
  Em 1998, o furacão Georges produziu ventos de até 115 km/h que, ao passar por são Cristóvão, danificaram linhas elétricas, derrubando árvores e provocando enormes prejuízos.
  O clima de São Cristóvão e Névis é o tropical atlântico, com uma estação úmida e uma seca. Geralmente, os ventos constantes do nordeste e os movimentos ciclônicos oceânicos tropicais influenciam essas estações. As ilhas apresentam uma temperatura média que varia de 24°C a 27°C, com uma pequena amplitude térmica diária.
  A geologia de São Cristóvão e Névis é composta exclusivamente de rochas vulcânicas. As ilhas se localizam sobre uma cadeia de montanhas submersas que dão forma ao limite oriental do que é conhecido como placa do Caribe.
Monte Liamuiga - ponto culminante de São Cristóvão e Névis
  A economia de São Cristóvão e Névis é fortemente dependente do turismo, que substituiu o açúcar como principal atividade após a década de 1970. Depois de uma seca em 2005, o governo fechou diversas usinas, após décadas de perdas de 3 a 4% do PIB por ano. Para compensar as perdas, o governo iniciou um programa de diversificação da agricultura além de estimular outros setores, como o turismo, as manufaturas voltadas para exportação e o sistema bancário offshore.
Paisagem de São Cristóvão e Névis
ALGUNS DADOS DE SÃO CRISTÓVÃO E NÉVIS
NOME: Federação de São Cristóvão e Névis
CAPITAL: Basseterre
Vista panorâmica de Basseterre - capital de São Cristóvão e Névis
GENTÍLICO: são-cristovense
LÍNGUA OFICIAL: inglês
GOVERNO: Democracia Parlamentar sob Monarquia Constitucional Federal
INDEPENDÊNCIA: do Reino Unido, em 19 de setembro de 1983
LOCALIZAÇÃO: América Central Insular (Pequenas Antilhas)
ÁREA: 261 km² (188º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 40.828 habitantes (187°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 156,42 hab./km² (50°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 1,27% (104°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Basseterre: 19.469 habitantes
Basseterre - capital e maior cidade de São Cristóvão e Névis
Charlestown: 2.001 habitantes
Charlestown - segunda maior cidade de São Cristóvão e Névis
Sadlers: 1.127 habitantes
Hotel em Sadlers - terceira maior cidade de São Cristóvão e Névis
PIB (FMI - 2014): U$ 738 milhões (175º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 13.115 (56°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população. 
IDH (ONU - 2014): 0,750 (73°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 75,1 anos (72º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 17,89/mil (106º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 8,33/mil (94º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 9,43/mil (75°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 2,13 filhos/mulher (104º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 97,8% (69°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 32,8% (153°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Dólar do Caribe Oriental
RELIGIÃO: cerca de 94,8% dos habitantes de São Cristóvão e Névis são cristãos (sendo 52,6% de protestantes, 24,5% de anglicanos e 17,7% de outras religiões cristãs), 3,8% seguem outras religiões e 1,4% não possui religião.
DIVISÃO: as ilhas de São Cristóvão e Névis são divididas em paróquias. A ilha de São Cristóvão possui nove paróquias, que são (os números entre parênteses correspondem às paróquias no mapa): 1. Christ Church Nichola Town 2. Saint Anne Sandy Point 3. Saint George Basseterre  6. Saint John Capisterre 8. Saint Mary Cayon 9. Saint Paul Capisterre 11. Saint Peter Basseterre 13. Saint Rhomas Middle Island e 14. Trinity Palmetto Point. Já Névis está dividida em cinco paróquias: 4. Saint George Gingerland 5. Saint James Windward 7. Saint John Figtree 10. Saint Paul Charlestown 12. Saint Thomas Lowland.
3. Dominica
  Dominica é um Estado soberano insular localizado no mar do Caribe. Os seus vizinhos são os departamentos ultramarinos franceses de Guadalupe, a noroeste, e Martinica, a sudeste. Dominica é apelidado de "Ilha Natureza do Caribe" devido à sua beleza natural pouco modificada. É a ilha mais recente das Pequenas Antilhas, apresentando uma grande atividade geotermal vulcânica, destacando-se a fonte termal Boiling Lake.
Fonte termal Boiling Lake, em Dominica
  A ilha apresenta áreas exuberantes de floresta tropical montanhosa, habitat de variadas espécies raras de fauna e flora. Existe algumas áreas desérticas nas zonas costeiras ocidentais, porém, o interior é bastante chuvoso. O papagaio-imperial, a ave nacional, está representado na bandeira do país. O nome Dominica vem de Domingo, o dia em que Cristóvão Colombo avistou a ilha, em 3 de novembro de 1492. O ponto culminante do país é o Morne Diablotins, com 1.447 metros de altitude.
Morne Diablotins - ponto mais elevado de Dominica
  Após a descoberta, Dominica ficou abandonada pelos colonizadores e serviu de abrigo para muitos caribenhos fugidos de outras ilhas vizinhas, à medida que as potências europeias colonizavam a região. Em 1763, a França cedeu Dominica para a Grã-Bretanha, que estabeleceu uma colônia no território dominicano em 1805.
  Em 1834, ocorreu a libertação dos escravos no Império Britânico e, em 1838, Dominica foi a primeira colônia caribenha britânica a ter uma legislatura controlada por uma maioria negra.
  Em 1896, o Reino Unido assumiu o controle direto da ilha, transformando-a numa colônia da Coroa. De 1958 a 1962, Dominica fez parte da Federação das Índias Ocidentais, constituindo-se como uma das suas províncias. Em 3 de novembro de 1978, a ilha tornou-se independente.
Paisagem de Dominica
  A economia de Dominica é fortemente dependente da agricultura, principalmente do cultivo da banana, que depende também das condições climáticas. O turismo tem sido uma das atividades que mais tem crescido, e o governo busca promover o país como destino para o ecoturismo. Porém, a geografia tem dificultado essa atividade, pois há poucas praias e a costa não permite a instalação de portos amplos, além da falta de um aeroporto internacional.
  Existe poucas indústrias no país, e as existentes são de bens de consumo, como sabão, óleo de coco, extração da copra, mobiliário, de cimento e calçados.
As belezas naturais de Dominica é um forte atrativo para o turismo
ALGUNS DADOS DE DOMINICA
NOME: Comunidade da Dominica
CAPITAL: Roseau
Parte de Roseau - capital de Dominica
GENTÍLICO: dominiquense, dominiquês
LÍNGUA OFICIAL:inglês, mas também são falados o crioulo dominiquense e o francês.
GOVERNO: República Parlamentarista
INDEPENDÊNCIA: do Reino Unido, em 3 de novembro de 1978
LOCALIZAÇÃO: América Central Insular (Pequenas Antilhas)
ÁREA: 751 km² (172º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 72.724 habitantes (185°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 96,84 hab./km² (79°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): -0,29% (217°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Roseau: 18.177 habitantes
Roseau - capital e maior cidade de Dominica
Portsmouth: 4.536 habitantes
Portsmouth - segunda maior cidade de Dominica
Marigot: 2.882 habitantes
Marigot - terceira maior cidade de Dominica
PIB (FMI - 2014): U$ 497 milhões (179º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 7.034 (80°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população. 
IDH (ONU - 2014): 0,717 (93°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 77,5 anos (47º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 15,75/mil (127º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 6,72/mil (133º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 12,38/mil (94°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 2,04 filhos/mulher (113º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 94,0% (96°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 74,7% (46°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Dólar do Caribe Oriental
RELIGIÃO: o cristianismo é a religião de 94,8% dos habitantes de Dominica (sendo 79% de católicos e 15,8% de protestantes), 5% seguem outras religiões e 0,2% não possuem religião definida.
DIVISÃO: Dominica é dividida em dez paróquias: Saint Andrew, Saint David, Saint George, Saint John, Saint Joseph, Saint Luke, Saint Mark, Saint Patrick, Saint Paul e Saint Peter. As paróquias não possuem capitais.
Divisão de Dominica
4. Barbados
  Barbados é o país mais oriental do Caribe. Situa-se na região ocidental do Atlântico Norte, e os países mais próximos são Trinidad e Tobago, a sudoeste, e São Vicente e Granadinas, a oeste.
  A nação foi descoberta por navegadores espanhóis no final do século XV, entrando para o domínio da Coroa espanhola. Em 1511, aparece pela primeira vez em um mapa espanhol. Em 1536, os portugueses visitaram a ilha, mas não ocuparam. Em 1624 chegou o primeiro navio inglês na ilha, tomando posse em nome do rei James I. Em 1627, os primeiros colonos permanentes chegaram da Inglaterra, tornando Barbados uma colônia britânica. Em 1966, Barbados tornou-se um Estado independente e membro da Commonwealth (Comunidade Britânica de Nações), mantendo a rainha Isabel II como chefe de Estado.
  Apesar de ser classificada como uma ilha do Atlântico, Barbados é considerada uma parte do Caribe, sendo um um importante destino turístico e uma das ilhas mais desenvolvidas da região.
Paisagem de Barbados
  Barbados é uma ilha relativamente plana, erguendo-se em vertentes de pequena inclinação até uma região central mais elevada. O ponto culminante do país é o monte Hillaby, com 336 metros de altitude. O clima é o tropical, com uma estação chuvosa  que vai de junho a outubro.
  O país tem uma economia baseada no turismo, nas finanças e na exportação de açúcar e seus derivados, como o rum. Barbados é um dos "paraísos fiscais" da América Central.
  Com exceção da cana-de-açúcar, os produtos cultivados são para o consumo local. O petróleo e o gás natural são produzidos em pequenas quantidades. Recentemente, o governo tem investido e incentivado na produção de medicamentos, vestuário, cerâmica, vidro e compostos eletroeletrônicos. Os principais parceiros comerciais são os Estados Unidos, Reino Unido, Jamaica, Venezuela e Trinidad e Tobago.
Hotel em Barbados
ALGUNS DADOS DE BARBADOS
NOME: Barbados
CAPITAL: Bridgetown
Centro de Bridgetown - capital de Barbados
GENTÍLICO: barbadiano, barbadense
LÍNGUA OFICIAL: inglês
GOVERNO: Monarquia Constitucional e Democracia Parlamentarista
INDEPENDÊNCIA: do Reino Unido, em 30 de novembro de 1966
LOCALIZAÇÃO: América Central Insular (Pequenas Antilhas)
ÁREA: 430 km² (183º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 285.312 habitantes (172°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 663,51 hab./km² (10°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 0,32% (182°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Bridgetown: 103.107 habitantes
Parte de Bridgetown - capital e maior cidade de Barbados
Speightstown: 4.661 habitantes
Speightstown - segunda maior cidade de Barbados
Oistins: 3.543 habitantes
Oistins - terceira maior cidade de Barbados
PIB (FMI - 2014): U$ 4,533 bilhões (147º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 15.373 (47°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população. 
IDH (ONU - 2014): 0,776 (59°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 78,5 anos (41º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 12,61/mil (143º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 8,67/mil (90º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 11,63/mil (17°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 1,80 filhos/mulher (146º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 99,7% (11°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 40,1% (135°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Dólar de Barbados
RELIGIÃO: cerca de 67,2% da população de Barbados seguem o cristianismo (sendo 33% de anglicanos, 29,8% de outras religiões protestantes e 4,4% de católicos), 20,2% não possuem filiação religiosa e 12,6% seguem outras religiões.
DIVISÃO: Barbados está dividida em onze paróquias: Christ Church, Saint Andrew, Saint George, Saint James, Saint John, Saint Joseph, Saint Lucy, Saint Michael, Saint Peter, Saint Philip e Saint Thomas. A capital do país, Bridgetown, recebe também o estatuto de paróquia. As paróquias não possuem capitais, pois não têm função administrativa.
Divisão de Barbados
5. Santa Lúcia
  Os primeiros habitantes a povoarem a ilha de Santa Lúcia foram os Aruaques no século III a.C., que foram expulsos posteriormente pelos Caraíbas. Espanhóis e ingleses tentaram ocupar a ilha, mas encontraram forte resistência dos nativos caribes. Em 1660, os franceses conseguiram se estabelecer ali, iniciando uma longa disputa com a Inglaterra, que durou 150 anos. Através do Tratado de Paris, em 1814, a Grã-Bretanha assumiu definitivamente o controle da ilha.
  Após ocuparem a ilha os ingleses desenvolveram o cultivo de cana-de-açúcar e, posteriormente, a introdução do cacau. Também foi bastante desenvolvido o cultivo da banana - que atualmente é o principal produto agrícola da ilha - e de coco.
  Entre 1959 e 1962, a ilha foi uma província da Federação das Ilhas Ocidentais. Tempos depois, foi-lhe atribuído o autogoverno, em 1967, e a independência em 13 de dezembro de 1978, como membro da Commonwealth (Comunidade Britânica de Nações).
Paisagem de Santa Lúcia
  Santa Lúcia é uma ilha vulcânica, localizada entre Martinica e São Vicente, nas Pequenas Antilhas no leste do Caribe. Os Pitons - Gros Pitons com 798 metros e o Petit Piton com 750 metros - são dois cones vulcânicos no sudoeste da ilha, que foram incluídos numa área de conservação que foi declarada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. O ponto culminante do país é o monte Gimie, com 959 metros de altitude.
  O clima dominante na ilha é o tropical, com temperaturas médias de 27ºC. A precipitação média é de 1.300 mm anuais no litoral e 1.600 mm nas montanhas. Os furacões ocorrem com frequência na ilha, porém, com menos intensidade que nas ilhas vizinhas.
Os Pitons de Santa Lúcia
  A economia de Santa Lúcia se baseia na produção de bananas, que representa cerca de 40% das exportações, cujo produto é cultivado em grande escala. Há ainda grandes plantações de cacau, frutas cítricas e coco. As principais indústrias do país são a de rum e de óleos comestíveis. Ultimamente vem ganhando destaque a indústria do turismo, que já é responsável por absorver grande parte da mão de obra. São bastante importantes também a atividade pesqueira, a mineração de cal e a extração de sal.
Praia de Santa Lúcia
ALGUNS DADOS DE SANTA LÚCIA
NOME: Santa Lúcia
CAPITAL: Castries
Porto de Castries - capital de Santa Lúcia
GENTÍLICO: santa-lucense, santa-luciense
LÍNGUA OFICIAL: inglês e francês
GOVERNO: Monarquia Constitucional
INDEPENDÊNCIA: do Reino Unido, em 22 de fevereiro de 1979
LOCALIZAÇÃO: América Central Insular (Pequenas Antilhas)
ÁREA: 539 km² (178º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 163.159 habitantes (176°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 302,71 hab./km² (27°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 1,12% (121°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Castries: 65.559 habitantes
Castries - capital e maior cidade de Santa Lúcia
Vieux Fort: 18.148 habitantes
Vieux Fort - segunda maior cidade de Santa Lúcia
Soufriere: 14.166 habitantes
Sofriere - terceira maior cidade de Santa Lúcia
PIB (FMI - 2014): U$ 1.259 bilhão (167º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 7.801 (74°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população. 
IDH (ONU - 2014): 0,714 (97°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 75,5 anos (69º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 19,28/mil (100º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 5,08/mil (172º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 12,39/mil (95°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 1,82 filhos/mulher (143º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 90,1% (130°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 28,6% (163°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Dólar do Caribe Oriental
RELIGIÃO: cerca de 98,6% dos habitantes de Santa Lúcia são cristãos (sendo 79,2% de católicos e 19,4% de protestantes) e 1,4% seguem outras religiões.
DIVISÃO: a ilha de Santa Lúcia está dividida em onze distritos, que são (os números correspondem ao distrito): 1. Anse-La-Raye 2. Castries 3. Choiseul 4. Dauphin 5. Denneryh 6. Gros-Islet 7. Laborie 8. Micoud 9. Praslin 10. Sofriere 11. Vieux Fort.
Divisão de Santa Lúcia
6. São Vicente e Granadinas
  São Vicente e Granadinas consiste na ilha de São Vicente (que corresponde a maior parte do país) e a ilha de Granadinas (que corresponde a dois terços do território).
  Os índios caribes impediram a colonização de São Vicente e Granadinas até o século XVIII. Africanos escravizados - naufragados ou foragidos de Barbados, Santa Lúcia e Granada, procurando refúgio em São Vicente - misturaram-se com os caribes, tornando-se conhecidos como Garifuna. Em 1719, chegaram a ilha barcos de franceses e ingleses que disputaram violentamente a posse do território. Nesse mesmo ano, colonizadores franceses começaram a cultivar plantações de café, tabaco, algodão e açúcar, utilizando principalmente a mão de obra escrava.
  Em 1763, São Vicente foi cedido à Grã-Bretanha, porém, em 1779, os franceses restauraram o seu domínio. Em 1783, através do Tratado de Versalhes, a Grã-Bretanha voltou a se apossar do território e, em 1793, por meio do Tratado de Paris, os ingleses puderam oficialmente tomar conta do território.
Paisagem de São Vicente e Granadinas
  Em 1834 é abolida a escravatura. A redução da força de trabalho das plantações estimulou a migração de trabalhadores contratados. Com isso, a partir de 1840, começaram a chegar à ilha portugueses vindos da Ilha da Madeira e, entre 1861 e 1880, chegaram imigrantes vindos das Índias Orientais.
  De 1763 até 1979, São Vicente mudou diversas vezes seu status de colônia britânica. Foram instalados: uma assembleia de representantes em 1776, um governo colonial da Coroa britânica em 1877, um conselho legislativo em 1925, e um sufrágio universal adulto em 1951. Após um referendo em 1979, São Vicente e Granadinas tornou-se independente em 27 de outubro de 1979.
  São Vicente e Granadinas possui uma geografia vulcânica e montanhosa em certos pontos do litoral, e seu solo possui baixos níveis topográficos. O ponto culminante do país é o vulcão Soufriere, com 1.234 metros. A maior parte do território do país está dentro do Cinturão de Furacões.
Cratera do vulcão Soufriere
  A economia de São Vicente e Granadinas tem como base a agricultura, dominada pela produção de banana. Outros produtos bastante cultivados são coco, inhame, manga, batata-doce, limão, lima, laranja, gengibre e araruta. A indústria encontra-se pouco desenvolvida e abrange a produção de bebidas, produtos alimentares e máquinas elétricas. O setor de serviços, baseado na maior parte em uma indústria turística crescente, é bastante importante. O recente crescimento do turismo se deu por causa da melhoria nos serviços ligados a esse setor.
  Os principais parceiros comerciais são Estados Unidos, Reino Unido, Trinidad e Tobago e Santa Lúcia.
ALGUNS DADOS DE SÃO VICENTE E GRANADINAS
NOME: São Vicente e Granadinas
CAPITAL: Kingstown
Baía onde está localizada Kingstown - capital de São Vicente e Granadinas
GENTÍLICO: são-vicentino, vicentino
LÍNGUA OFICIAL: inglês
GOVERNO: Democarcia Parlamentar sob Monarquia Constitucional Federal
INDEPENDÊNCIA: do Reino Unido, em 27 de outubro de 1979
LOCALIZAÇÃO: América Central Insular (Pequenas Antilhas)
ÁREA: 388 km² (184º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 105.987 habitantes (180°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 273,16 hab./km² (29°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 0,50% (163°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Kingstown: 47.616 habitantes
Kingstown - capital e maior cidade de São Vicente e Granadinas
Georgetown: 2.436 habitantes
Georgetown - segunda maior cidade de São Vicente e Granadinas
Byera Village: 1.648 habitantes
Byera Village - terceira maior cidade de São Vicente e Granadinas
PIB (FMI - 2014): U$ 717 milhões (176º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 6.563 (87°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população. 
IDH (ONU - 2014): 0,719 (91°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 76,0 anos (62º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 16,02/mil (125º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 5,98/mil (151º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 13,86/mil (100°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 1,90 filhos/mulher (133º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 96,0% (82°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 47,9% (121°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Dólar do Caribe Oriental
RELIGIÃO: o cristianismo representa 88,7% dos habitantes de São Vicente e Granadinas (sendo 50,5% de protestantes, 18,5% de católicos, 16,7% de anglicanos e 3% de outras religiões cristãs), 3,3% seguem o hinduísmo, 2,5% são ateus e 5,5% seguem outras religiões.
DIVISÃO: São Vicente e Granadinas se divide politicamente em seis paróquias (ou freguesias), que são: Charlotte, Saint Andrew, Saint David, Saint George, Saint Patrick e Granadinas. Todas as paróquias são administradas a partir da capital do país, Kingstown, e se localizam na ilha de São Vicente, exceto Granadinas, que se localiza na ilha de mesmo nome.
Divisão política de São Vicente e Granadinas
7. Granada
  Granada é um país constituído pela ilha de Granada e pela metade sul das ilhas Granadinas. As fronteiras marítimas do país são  São Vicente e Granadinas, a nordeste, Trinidad e Tobago, a sudeste, e a Venezuela, a sudoeste.
  Por volta do século XV, os índios caraíbas expulsaram da ilha seus primitivos povoadores, os aruaques. Em 15 de agosto de 1498, Cristóvão Colombo descobriu a ilha, batizando-a de Concepción. Os espanhóis, porém, não tentaram colonizá-la, ficando a ilha em poder dos caraíbas por mais de um século e meio.
  Em 1650, o governador francês de Martinica fundou uma colônia em Saint Georg'es e exterminou os índios caraíbas. Até 1762, a ilha permaneceu sob o domínio dos franceses, que importavam escravos da África para trabalharem no cultivo de cana-de-açúcar. Nesse ano, a ilha passou a depender da coroa britânica, que a perdeu após um ataque francês em 1779 e a recuperou definitivamente em 1783, por meio do Tratado de Versalhes.
  Entre 1795 e 1796, ocorreu uma rebelião de escravos, fomentada pelos franceses e sufocada pelos britânicos. Em 1833, aboliu-se a escravidão na ilha. De 1885 a 1958, Granada foi o centro administrativo das ilhas britânicas de Barlavento e de 1958 a 1962 da Federação Britânica das Índias Ocidentais. Cinco anos depois tornou-se um dos Estados Associados das Antilhas Britânicas, com regime autônomo.
Paisagem de Granada
  Em 7 de fevereiro de 1974, Granada transformou-se em um Estado independente. Em 1979, um golpe de Estado de inspiração marxista levou ao poder Maurice Bishop, que estreitou os laços com Cuba e com a União Soviética. Uma cisão dentro do grupo governante desembocou na insurreição dirigida pelo general Hudson Austin em outubro de 1983, levando à execução de Bishop e à intervenção militar conjunta dos Estados Unidos e de países pertencentes à Organização dos Estados do Caribe Oriental. As tropas cubanas que haviam ajudado o antigo regime foram expulsas da ilha e, após a vitória do Novo Partido Nacional encabeçada por Herbert Blaize, em 1984, os Estados Unidos retiraram suas tropas de Granada em 1985.
Herbert Blaize - ex-presidente de Granada
  De origem vulcânica, Granada é atravessada de norte a sul por uma cadeia de montanhas, cujo ponto culminante é o monte Saint Catherine, que possui 840 metros de altitude. O Grande Estanque, localizado no centro da ilha, é um lago que ocupa a cratera de um vulcão extinto e que possui uma altitude de 530 metros. A costa norte tem muitas praias, e a do sul numerosas enseadas, que formam portos naturais.
  O clima predominante no país é o tropical atlântico com duas estações: uma úmida - que vai de junho a dezembro -, e outra seca - que vai de janeiro a maio. Com relativa frequência, a ilha é atingida por ciclones que causam grandes danos à agricultura.
  As chuvas frequentes e intensas e o solo fértil, de sedimentos vulcânicos, dão origem a uma densa vegetação tropical, em que se destacam madeiras-de-lei, como mogno. Bananeiras, coqueiros e mangueiras são abundantes na ilha. O país possui várias especiarias, como noz-moscada, gengibre, pimenta e baunilha.
Monte Saint Catherine - ponto culminante de Granada
  Nos primeiros anos da década de 1980, Granada desenvolveu um sistema econômico controlado pelo Estado, que dependia basicamente das exportações agrícolas e do turismo. A pesca se desenvolveu com a ajuda técnica de Cuba e da ex-União Soviética. Após a queda do regime socialista, o país voltou a adotar a economia de mercado, com o apoio dos Estados Unidos e de instituições financeiras internacionais.
  A agricultura  é responsável por cerca de um quinto do produto interno bruto, empregando mais de um terço da mão de obra. A terra cultivável é pouco aproveitada e os principais produtos agrícolas, basicamente destinados à exportação, são coco, banana, cana-de-açúcar, cítricos, especiarias e frutas tropicais. Recentemente, as atividades ligadas ao turismo foram as que mais cresceram no país.
As belas paisagens de Granada têm atraído inúmeros turistas ao país
ALGUNS DADOS DE GRANADA
NOME: Granada
CAPITAL: Saint Georg'es
Arco-íris sobre Saint Georg'es - capital de Granada
GENTÍLICO: granadino (a)
LÍNGUA OFICIAL: inglês
GOVERNO: Monarquia Constitucional
INDEPENDÊNCIA: do Reino Unido, em 7 de fevereiro de 1974
LOCALIZAÇÃO: América Central Insular (Pequenas Antilhas)
ÁREA: 344 km² (185º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 90.704 habitantes (181°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 263,67 hab./km² (30°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 0,02% (202°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Saint Georg'es: 39.391 habitantes
Saint Georg'es - capital e maior cidade de Granada
Goyave: 4.670 habitantes
Gouyave - segunda maior cidade de Granada
Greenville: 3.222 habitantes
Greenville - terceira maior cidade de Granada
PIB (FMI - 2014): U$ 851 milhões (173°). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 7.696 (75°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população. 
IDH (ONU - 2014): 0,744 (79°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 76,5 anos (57º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 21,87/mil (89º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 6,88/mil (130º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 11,12/mil (85°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 2,08 filhos/mulher (109º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 96,0% (82°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 31,2% (157°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Dólar do Caribe Oriental
RELIGIÃO: o cristianismo é a religião de 99% dos habitantes de Granada (sendo 53% de católicos, 32,2% de protestantes e 13,8% de anglicanos) e 1% seguem outras religiões.
DIVISÃO: Granada está subdividida em seis paróquias e uma dependência. As paróquias são: Saint Andrew, Saint David, Saint Georg'es, Saint John, Saint Mark e Saint Patrick. A dependência é Carriacou.
Divisão política de Granada
EUROPA
  Na Europa Ocidental estão localizadas seis nações (Mônaco, Liechtenstein, Andorra, San Marino, Vaticano e Malta), cujas dimensões são inferiores às de várias cidades brasileiras. Entretanto, esses pequenos Estados apresentam elevado padrão socioeconômico, destacando-se o turismo.
1. Mônaco
  O Principado de Mônaco é uma cidade-Estado soberana, localizada ao sul da França. Fazendo costa com o mar Mediterrâneo, o principado foi fundado em 1297 pela Casa Grimaldi - até hoje sua soberana. Com menos de 2 quilômetros de extensão, Mônaco é o segundo menor Estado do mundo, perdendo apenas para o Vaticano. Mônaco apresenta uma característica rara: seus habitantes nativos (os monegascos) são minoria em seu próprio país.
  A área hoje ocupada pelo Principado de Mônaco era habitada desde a pré-história. Um rochedo projetado sobre as águas do mar Mediterrâneo, serviu de refúgio para várias populações primitivas. Os ligures, primeiros habitantes sedentários da região, eram montanheses acostumados a trabalhar em condições adversas. A costa e o porto eram a saída para o mar dos povoados ligures.
Rochedo de Mônaco
  Mônaco foi fundado como colônia fenícia e mais tarde foi ocupado por gregos, cartagineses e romanos, no final do século II a.C.. Durante a ocupação romana, os romanos edificaram na atual comuna francesa de La Turbie o "Troféu de Augusto", que celebra o triunfo das campanhas militares de Augusto. Durante este período, marinheiros fenícios e cartagineses trouxeram prosperidade à região. Mônaco foi anexado por Marselha e cristianizada no século I d.C.. A partir da queda do Império Romano, no século V, a região foi invadida por diversos povos. No século VII tornou-se parte do reino lombardo e no século seguinte, do reino de Arles. Após a invasão dos sarracenos à França, Mônaco esteve sob a dominação muçulmana. A partir do século X, após a expulsão dos sarracenos pelas tropas de Robaldo I da Provença, a região começou a ser povoada.
  Em 1191, o território que hoje faz parte de Mônaco foi cedido à República de Gênova, como uma colônia. Em 1297 os Grimaldi, uma família nobre da República de Gênova com ascendência em diversos doges genoveses, ligou-se à fortaleza e colocou a primeira pedra da praça fortificada (onde hoje é o Palácio Principesco). Seu chefe, Fulco del Castello, obteve de Henrique IV, Sacro Imperador Romano-Germânico, a soberania do conjunto de terras que rodeiam o rochedo de Mônaco, concedendo uma série de vantagens às pessoas que desejassem ocupar a região, como concessão de terras com a isenção de impostos. Com isso, a região se converteu no objetivo de luta entre os dois grandes partidos de Gênova: os gibelinos (partidários do Sacro Imperador Romano-Germânico) e os guelfos (fiéis ao papa), estes últimos aliados dos Grimaldi.
República de Gênova
  Em 1331, Carlos Grimaldi, reconquistou a região e adquiriu possessões dos Spínola, aliados dos gibelinos, além dos domínios de Menton e Roquebrune. Carlos Grimaldi é considerado por muitos o verdadeiro fundador do principado e o primeiro senhor do Mônaco.
  Em 1612, Honorato II passou a usar o título de Príncipe e Senhor de Mônaco. Em setembro de 1641, após uma década de negociações, Honorato II e o rei Luís XIII da França firmaram o Tratado de Peroné, pelo qual reconheciam o direito de soberania de Mônaco. No mesmo ano os espanhóis foram expulsos do principado.
  Durante a Revolução Francesa (1789-1799) o principado foi anexado à França. Em 1815, no Congresso de Viena, Mônaco recuperou parcialmente sua independência, após ser declarado território protetorado  do Reino da Sardenha e, em 1860, o Tratado de Viena devolveu totalmente a soberania monegasca, que foi ratificada em 1861 pelo Tratado Franco-Monegasco. O príncipe soberano Carlos III contribuiu com o progresso econômico do principado. Em 1863, abriu o primeiro casino, e em 1866, o centro Monte-Carlo.
Casino de Monte Carlo
  Carlos III governou de 1856 a 1889. Seu filho, o futuro príncipe-soberano Alberto I, promulgou a primeira Constituição política de Mônaco, em 1911. Em 1918, um tratado serviu para delimitar a proteção da França sobre Mônaco. O tratado estabeleceu que a política monegasca estaria alinhada à da França, da mesma forma que os interesses militares e econômicos, bem como que, caso a família Grimaldi não continue a sua linhagem, o principado seria absolvido pela França.
  A questão da sucessão causou preocupação a Alberto I, que tinha apenas um filho, Luís Grimaldi, Marquês de Baux, que era solteiro. Uma fatalidade com seu único herdeiro e o principado seria devolvido à França (Luís II só viria a se casar em 1946, com Ghislaine Dommanget e não teve filhos legítimos).
  Alertado sobre o problema, Alberto se apressou em reconhecer sua filha legítima, Carlota Luísa Julieta Louvet, nascida em 1898, e fruto de um romance com Maria Julieta Louvet, uma cantora de cabaré.
Ruas de Mônaco
  Carlota Luísa Julieta casou com o conde Pedro de Polignac, em 1920, que aceitou trocar o seu sobrenome para Grimaldi, seguindo a linhagem familiar, e então Carlota foi titulada Sua Alteza Sereníssima, Carlota Luísa Julieta Grimaldi, duquesa de Valentinois e condessa de Polignac e estilizada como Sua Alteza Sereníssima a princesa Carlota. Quando seu pai tornou-se o príncipe-soberano do Mônaco ela herdou a titulação anterior dele, tornando-se, também, a marquesa de Baux, sendo titulada como Sua Alteza Sereníssima a princesa Carlota, duquesa de Valentinois, marquesa de Baux e condessa de Polignac. Do casamento nasceram dois filhos, a princesa Antonieta Grimaldi, baronesa de Massy, que nasceu em 1921, e o príncipe Rainier Grimaldi, marquês de Baux (futuro príncipe-soberano Rainier III do Mônaco), que veio substituir o avô no trono de Mônaco, após a morte de seu pai e a abdicação de Carlota em favor do filho, que à época tinha 25 anos.
  Uma nova Constituição, promulgada em 1962, aboliu a pena de morte, permitiu o voto feminino e nomeou uma corte suprema de justiça para garantir as liberdades básicas. Em maio de 1993, o principado tornou-se membro oficial da Organização das Nações Unidas.
Monte Carlo em Mônaco
  Em 2002, um novo tratado entre França e Mônaco especificou que, na ausência de herdeiros por parte da dinastia Grimaldi, o principado continuará como nação independente, em vez de ser revertido a território francês. A defesa militar do Mônaco, entretanto, persiste como responsabilidade das Forças Armadas da França.
  Mônaco possui o importante Museu Oceanográfico do Mônaco, que já foi dirigido por Jacques Cousteau.
Museu Oceanográfico do Mônaco
  O principado encontra-se protegido pelos contrafortes do departamento francês dos Alpes Marítimos, destacando-se o Tetê de Chien com 573 metros e o monte Agel, com 1.100 metros.
  O clima de Mônaco é o mediterrâneo, com verões quentes e secos e invernos suaves e úmidos, e primaveras e outonos como estações de transição. As temperaturas médias variam de 18°C a 27°C no verão, de 9°C a 19°C no outono, de 11°C a 21°C na primavera e de 6°C a 12°C no inverno.
Panorama de Mônaco
  A economia está intimamente ligada à da França. A principal fonte de renda vem do turismo e das finanças. O setor imobiliário também é bastante forte. Todos os anos, durante a realização do Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1, Mônaco recebe milhares de turistas para este evento, aquecendo ainda mais a sua economia.
  O Estado mantém monopólios em inúmeros setores, como o tabaco e os serviços postais. Porém, o maior atrativo de Mônaco é o status de "paraíso fiscal", onde os investidores não estão sujeitos a impostos sobre renda.
  Em Mônaco cultivam-se oliveiras e frutas cítricas, principalmente no interior do principado.
ALGUNS DADOS DE MÔNACO
NOME: Principado de Mônaco
CAPITAL: Mônaco-Ville. Obs: concomitantemente, Mônaco é uma cidade e um Estado.
Marina de Mônaco
GENTÍLICO: monegasco
LÍNGUA OFICIAL: o francês é a língua oficial, mas é bastante falado o italiano, o monegasco e o inglês.
GOVERNO: Monarquia Constitucional
INDEPENDÊNCIA: 8 de janeiro de 1297
LOCALIZAÇÃO: Europa Ocidental (sul da França)
ÁREA: 1,95 km² (195º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 33.051 habitantes (189°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 16.949,23 hab./km² (1°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 0,33% (180°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
PIB (FMI - 2014): U$ 6.581 bilhões (142º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 159.400 (1°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população. 
IDH (ONU - 2014): 0,923 (3°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 84,1 anos (3º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 9,12/mil (182º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 12,91/mil (41º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 2,8/mil (3°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 1,49 filhos/mulher (180º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 99,7% (10°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 100% (1°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Euro
RELIGIÃO: a religião predominante em Mônaco é o catolicismo, que engloba cerca de 90,3% da população. Os 9,7% restantes seguem outras religiões, como o anglicanismo, judaísmo, protestantismo, entre outras.
DIVISÃO: Mônaco está dividido em dez bairros: Mônaco-Ville, Monte Carlo, Saint Roman, Larvotto, Saint Michel, La Condamine, La Colle, Les Révoires, Moneghetti, Fontvieille e Le Portier.
Divisão de Mônaco
2. Liechtenstein
  Desde o século XV Liechtenstein goza praticamente do mesmo território e o principado é comandado pela mesma família, a Casa de Liechtenstein. Tornou-se independente do Sacro Império Romano Germânico quando este foi desmembrado em 1806. Por descender diretamente do império germânico, a língua falada no país é o alemão.
  Liechtenstein se diferencia da Alemanha e Áustria por ser um microestado, considerado um dos mais ricos do mundo e constantemente citado como um local onde se pratica a lavagem de dinheiro.
  O Principado de Liechtenstein desfrutou de um território incorruptível ao longo da história. Suas fronteiras permaneceram quase imutáveis desde 1434, quando o Reno estabelecia a fronteira entre o Sacro Império Romano-Germânico e os cantões da Suíça.
  Uma estrada romana atravessa a região de sul a norte, atravessando os Alpes pelo desfiladeiro de Splügen até as margens do Reno, num terreno onde as frequentes inundações impediam a sua inundação.
Fronteira entre Liechtenstein e Suíça
  Vilas romanas foram edificadas no sul, e para seus criados, os senhores romanos permitiam o fluxo de cidadãos germânicos, através das terras do norte. Como marca da sua passagem pelo Vale do Reno e pelo norte de Liechtenstein, foi edificado em Schaan um pequeno forte da época. Os romanos estabeleceram-se no sopé dos Alpes, permanecendo em Vaduz, junto ao Reno.
  A área, parte da Récia, foi incorporada no Império Carolíngio e dividida em condados administrativos, mantendo-se assim dividida ao longo dos séculos. O Ducado de Suábia perdeu o seu Duque e senhor em 1268 e nunca foi restaurado. Todos os vassalos do duque passaram a ser vassalos do Império Carolíngio.
  O medieval condado de Vaduz, formado em 1342, era uma pequena divisão do condado de Werdenberg, pertencente à dinastia de Monfort de Vorarlberg. No século XV, pelo menos três guerras devastaram o local. Embora o comércio colonial o enriquecesse, como a Suíça, sendo o país um vivo ponto comercial por onde passavam as especiarias vindas da África, que eram comercializadas na Europa, a função de Liechtenstein foi sanear os produtos de luxo vindos das colônias portuguesas para o resto da Europa. No século XVII o Liechtenstein perdeu parte dos seus cidadãos na Guerra dos Trinta Anos. Mais de cem pessoas foram perseguidas e executadas em praça pública.
Paisagem de Liechtenstein
  A dinastia de Liechtenstein, tomou por seu, o nome do Castelo de Liechtenstein, na Áustria, e onde vivia a família aristocrata. Johann-Adam Liechtenstein, um príncipe de Viena, com possessões na Boêmia, na Baixa Áustria, na Styria e na Morávia, teve barrada a sua entrada para o conselho de Príncipes, que rodeava e influenciava diretamente os Habsburgos. Assim, essa dinastia comprou Schellenberg em 1699 e Vaduz em 1712. Tudo isto devido à corrida desenfreada dos nobres e senhores às terras circundantes da família Habsburgo. Com isso, o Principado Imperial de Liechtenstein se transformou num feudo do Sacro Império Romano-Germânico.
Castelo de Liechtenstein, na Áustria
  Liechtenstein tornou-se um Estado soberano em 1806, quando ratificou a Confederação do Reno, junto a Napoleão I, após a dissolução do Sacro Império. O condado foi ocupado pelas tropas francesas durante alguns anos, mas recuperou a sua independência em 1815 com a Confederação Germânica. Em 1862, a Constituição é promulgada, com o Landtag - órgão de representação das camadas populares da sociedade. Em 1868, a Confederação foi dissolvida e Liechtenstein abole o seu exército, declarando a sua permanente neutralidade. Em 1852, Liechtenstein consentiu uma união econômica com a Áustria-Hungria (Império Austro-Húngaro). Essa união foi desfeita após a a Primeira Guerra Mundial devido ao fim do Império.
Museu de Artes de Liechtenstein
  Em 1924, Liechtenstein estabeleceu de modo forçado uma união aduaneira e monetária com a Suíça, fazendo com que o país se transformasse em um centro europeu de lavagem de dinheiro.
  Em 1978, Liechtenstein aderiu ao Conselho da Europa e, em 1990, integra a Organização das Nações Unidas (ONU). Em 1993, junto com Portugal, integra a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) e em 1995, entra para o Espaço Econômico Europeu (EEE).
Colina em Liechtenstein
  A maioria do território de Liechtenstein é constituída por terra e, estando encravada nos Alpes, não tem costa e nem possessões marítimas. A terra irrigada forma uma pequena parte do território.
  O maior rio de Liechtenstein é o rio Reno, que serve, em alguns locais, como fronteira natural com a Suíça. O segundo maior rio é o rio Samina, também chamado de Saminatol, cujas nascentes ocorrem no país.
Rio Reno na fronteira entre o Liechtenstein e a Suíça
  O território de Liechtenstein é, em sua grande parte, montanhoso. A parte ocidental é compreendida pelo Vale do Reno superior. O restante é dominado pelo maciço de Rätikon, nos Alpes Centrais, cuja altitude máxima é de 2.438 metros. O ponto mais elevado é o monte Grauspitz, a 2.599 metros acima do nível do mar.
  O terreno cultivado no país corresponde a cerca de 24%, os pastos permanentes representam 16%. Mais de um terço do país (cerca de 35%) está coberta por florestas e bosques, onde predominam faias e carvalhos nas zonas baixas e coníferas nas vertiginosas escarpas dos montes. Os 25% restantes corresponde às cidades.
Campos de Balzers, no Castelo de Gutemberg
  Em termos de recursos naturais, Liechtenstein possui um grande potencial eólico e hidroelétrico e um terreno propício ao cultivo e ao pasto.
  O clima do país é o alpino, com invernos rigorosos e chuvas moderadas, céu nublado e abundância de nevascas. Os verões são temperados, com céu frequentemente nublado e umidades habituais na região. Apesar da localização alpina, o vento predominante é o vento quente do sul, tornando o clima mais ameno.
  No inverno ocorre a prática de vários esportes, como o esqui. É nesta estação que o país se torna uma referência turística na Europa. A prática de rafting nas corredeiras do rio Samina é a maior fonte de receitas, além da agricultura.
Rio Samina
  O país ratificou a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima e, mais tarde, o Protocolo de Kyoto.
  Apesar de ser um país pequeno em termos de área geográfica e limitado em recursos naturais, Liechtenstein é um dos Estados mais ricos do mundo e um dos poucos países com mais empresas e/ou companhias internacionais por habitantes. Tem um desenvolvimento próspero, é altamente industrializado e com uma economia livre.
  Nos últimos anos, Liechtenstein transformou-se em um país altamente industrializado. Suas principais indústrias são do ramo têxtil, farmacêutico, de instrumentos de precisão, refrigeradores, próteses dentárias, conservas, entre outros. Os principais produtos agrícolas do país são cereais - trigo, aveia, centeio e milho - vinhas e frutas variadas. A atividade econômica que mais tem crescido nos últimos anos é o turismo, graças às belezas naturais e arquitetônicas existentes no país.
Castelo de Vaduz
ALGUNS DADOS DE LIECHTENSTEIN
NOME: Principado de Liechtenstein
CAPITAL: Vaduz
Centro de Vaduz - capital de Liechtenstein
GENTÍLICO: liechtensteinense, liechtensteiniense, liechtensteiniano, listenstainiano, listanstainês
LÍNGUA OFICIAL: catalão
GOVERNO: Monarquia Constitucional
INDEPENDÊNCIA: do Sacro Império Romano-Germânico pelo Tratado de Pressburg, em 12 de julho de 1806
LOCALIZAÇÃO: Europa Ocidental, encravado nos Alpes entre a Áustria a leste, e a Suíça a oeste
ÁREA: 160 km² (191º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 35.129 habitantes (188°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 219,55 hab./km² (36°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 0,89% (136°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Schaan: 7.341 habitantes
Schaan - maior cidade de Liechtenstein
Vaduz: 6.637 habitantes
Vaduz - capital e segunda maior cidade de Liechtenstein
Balzers: 5.073 habitantes
Balzers - terceira maior cidade de Liechtenstein
PIB (FMI - 2014): U$ 5.101 bilhões (146º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 139.300 (2°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população. 
IDH (ONU - 2014): 0,889 (18°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 80,7 anos (30º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 10,02/mil (168º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 7,18/mil (120º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 4,53/mil (17°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 1,51 filhos/mulher (179º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 100% (1°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 96,5% (8°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Franco Suíço
RELIGIÃO: a religião influencia grandemente os hábitos da população do país, onde 83,6% da população seguem o cristianismo (sendo 76,3% de católicos e 7,3% de protestantes), 4,2% de islâmicos (principalmente de imigrantes turcos), 1,3% seguem outras religiões e 109% não possuem religião definida.
DIVISÃO: Liechtenstein encontra-se dividido em onze comunas, sendo muitas delas formada por apenas uma única cidade. As comunas são: Balzers, Eschem, Gamprin, Mauren, Planken, Ruggell, Schaan, Schellenberg, Triesen, Triesenberg e Vaduz.
Divisão de Liechtenstein
3. Andorra
  Andorra é um pequeno país localizado na cordilheira dos Pirineus entre o noroeste da Espanha e o sudoeste da França.
  Antes isolado, o principado é hoje um país próspero principalmente devido ao crescimento do turismo e por seu status de paraíso fiscal. Atualmente, a população de Andorra está listada como a que tem uma das melhores expectativas de vida do mundo.
  O principado é o único país do mundo que tem ao catalão como língua oficial. No seu território também são falados o castelhano, o português e o francês.
  Andorra é o sexto menor país da Europa, sendo maior apenas que Malta, Liechtenstein, San Marino, Mônaco e Vaticano. É também o maior dos miniestados europeus.
  O principado de Andorra foi durante séculos um território essencialmente agrícola e de pastoreio, onde a prática da caça era frequente. Segundo algumas lendas, Carlos Magno foi seu fundador. O primeiro soberano conhecido de Andorra foi um nobre catalão, o Conde de Urgel, que dominou a região no século IX, passando-a para a diocese de Urgel.
Visão panorâmica de Andorra la Vella
  O povoamento de Andorra inicia-se por volta de 13.000 a.C.. Os seus primeiros habitantes deixaram como vestígios silex e lanças em Santa Coloma e gravuras rupestres, principalmente em Balme del Llunci,em Ordino, e na Roca de les Bruixes, em Prats.
  Os habitantes dos vales são mencionados pela primeira vez em um texto do historiador grego Políbio, no século II a.C., que descreveu a passagem de Aníbal Barca nos Pirineus..
  O domínio romano não deixou muitos vestígios em Andorra, apenas algumas moedas que foram encontradas em escavações arqueológicas e vestígios latinos na toponímia.
  No século V, Andorra é conquistada pelos visigodos, que vieram de Narbona, no sudoeste da França em 414, invadindo ao mesmo tempo a Espanha. Por volta de 714, os visigodos são expulsos pelos árabes, que ficaram com a posse de Andorra. Em 785, os francos tomaram o controle da região.
Igreja de Sant Joan de Caselles, em Canillo - Andorra
  Em 788, Carlos Magno ordenou uma batalha contra os árabes nos Pirineus, marcando a criação de Andorra.
  No século XI, o bispo de Urgel, na impossibilidade de governar Andorra sozinho, pediu a um nobre catalão, o Senhor de Caboet, que defendesse a região. Um nobre francês, o Conde de Foix, herdou através de casamentos os encargos do catalão. O conde francês e o bispo lutaram por Andorra, até que, em 1278, encerraram as disputas através de um tratado que os tornava governantes conjuntos.
  Andorra permaneceu sob controle do bispo de Urgel, exceto durante a Revolução Francesa, quando revolucionários declararam a independência do Reino. Em 1806, os habitantes locais pediram a Napoleão Bonaparte que devolvesse ao território o estatuto de Principado.
  Em 6 de julho de 1934, o russo Boris Skossyreff foi proclamado Rei Boris I de Andorra pelo governo local. No dia 14 de julho, a Guarda Civil espanhola entrou em Andorra, prendeu e expulsou Skossyreff, que passou por Barcelona e Madri até ser mandado para Portugal.
Paisagem de Andorra
  Em 1976 foi criada uma organização política, tecnicamente ilegal, o Partido Democrático de Andorra, que forneceu as bases de um futuro democrático. Em 1981, Oscar Riba Reig tornou-se o primeiro primeiro-ministro do país e, em 1982, foi nomeado um Conselho Executivo chefiado pelo Primeiro-Ministro. Este ato provocou a separação entre os poderes legislativo e executivo. Em julho de 1991 foram estabelecidos laços formais com a Comunidade Europeia.
  Até 1993, o país não possuía uma Constituição formal, tendo até essa época, todas as moções e propostas submetidas a delegados permanentes (representante dos dois chefes de Estado) para a aprovação. Nesse mesmo ano foi adotada a Constituição, concedendo a independência ao país em todos os aspectos, menos na segurança externa, que continuou sob a responsabilidade da França e da Espanha. As primeiras eleições diretas ocorreram em dezembro de 1993, vencendo a coligação liderada por Oscar Riba Reig. Apesar da vitória, a coligação de Reig, o Grupo Nacional Democrático, perdeu o apoio dos independentes, e em dezembro de 1994, Reig foi substituído por Marc Forné Molné, da União Liberal.
Edifício do Parlamento de Andorra, em Andorra la Vella
  Andorra consiste de um relevo formado predominantemente de montanhas escarpadas, com uma altitude média de 1.996 metros, tendo o Coma Pedrosa como o ponto culminante do país, cuja altitude é de 2.946 metros. As montanhas são separadas por três vales estreitos em forma de Y, que se combinam num único ponto, local este onde o rio Valira, o principal curso de água do país, sai de Andorra e entra na Espanha, no ponto menos elevado andorrano, que é de 840 metros de altitude. Andorra é o segundo país mais elevado da Europa, perdendo apenas para a Suíça.
  O clima de Andorra é semelhante ao clima temperado dos seus vizinhos. O principado tem uma fração muito elevada de dias ensolarados e o clima é seco. Três ou quatro nevadas fortes caem todos os anos, e a média das temperaturas mínimas anuais é de -2°C e a das máximas é de 14°C. O entardecer é o período que cai mais chuvas, exceto no inverno, cujas chuvas caem em forma de neve, durante à noite e à madrugada, principalmente.
Coma Pedrosa - ponto culminante de Andorra
  Os bosques ocupam dois quintos do território, seguindo três pisos de altitude: até os 1.200 metros, predominam oliveiras e carvalhos; dos 1.200 até 1.700 metros predominam os pinheiros silvestres; e de 1.700 até 2.900 metros predomina a taiga, sendo substituída nos cumes mais elevados pelos prados alpinos.
  Existem três rios principais em Andorra, que fazem uma forma de Y. O Valira Oriente, que nasce na parte mais oriental do país e possui uma extensão de 23 km, banhando as cidades de Canillo e Encamp, que conflui com o Valira do Norte, que nasce nos lagos de Tristaina, e possui uma extensão de 14 km e banha as cidades de Ordino e La Massana. Ambos os rios confluem na cidade de Escaldes-Engordany e formam o rio principal do país, o Grande Valira, que possui uma extensão de 11,6 km. Este último, em sua descida ao sul, desemboca no rio Segre, afluente do rio Ebro.
  Andorra possui mais de 60 lagos. Os mais representativos são: o lago de Juclar, cuja superfície é a mais extensa do Principado com 21 hectares; o lago l'Illa com 13 hectares, o lago artificial de Engolasters com 7 hectares e os três lagos de Tristaina.
Rio Valira, em Escaldes-Engordany - Andorra
  Desde a década de 1950, Andorra tornou-se uma nação próspera, tendo chegado a ser declarada como o país com o maior crescimento econômico do mundo. A atividade turística é intensa, com uma situação estável e próspera do setor de serviços. Cerca de dois milhões de turistas visitam Andorra todos os anos, atraídas não só pelas estações de esqui, estâncias de inverno e  verão, mas sobretudo pelo fato de o país ser um paraíso fiscal. Este progresso deve-se principalmente à isenção de impostos que usufruem as empresas instaladas no país.  A imigração, controlada através de um sistema de cotas, restringe-se aos nacionais da França e da Espanha que pretendem trabalhar em Andorra.
  A produção agrícola é bem limitada, uma vez que somente 2% das terras são aráveis, fazendo com que quase todos os alimentos consumidos pela população seja importados. Existe uma pequena produção de tabaco e também a criação de ovelhas domésticas.
  Em termos de produção industrial, destaca-se a movelaria e o tabagismo. Os recursos naturais incluem a energia hidroelétrica, água mineral, madeira, minério de ferro e chumbo.
Paisagem de Andorra durante o inverno
  Andorra não é um membro pleno da União Europeia, mas usufrui de uma relação especial com ela, principalmente na troca de produtos manufaturados com os países desse bloco. O Principado não possui moeda própria e por isso usa as moedas das nações vizinhas, que também é a moeda da União Europeia, o Euro.
ALGUNS DADOS DE ANDORRA
NOME: Principado de Andorra
CAPITAL: Andorra la Vella
Centro de Andorra la Vella
GENTÍLICO: andorrano, andorrense, andorriano
LÍNGUA OFICIAL: catalão
GOVERNO: Diarquia Constitucional
INDEPENDÊNCIA: de Paréage, em 1278
LOCALIZAÇÃO: Europa Ocidental, entre o noroeste da Espanha e o sudoeste da França
ÁREA: 453 km² (181º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 83.221 habitantes (184°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 183,71 hab./km² (44°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 0,36% (177°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Andorra la Vella: 29.195 habitantes
Andorra la Vella - capital e maior cidade de Andorra
Escaldes-Engordany: 18,253 habitantes
Escaldes-Engordany - segunda maior cidade de Andorra
Sant Júlia de Lória: 10.439 habitantes
Sant Júlia de Lória - terceira maior cidade de Andorra
PIB (FMI - 2014): U$ 3.712 bilhões (153º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 46.418 (15°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
IDH (ONU - 2014): 0,830 (37°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 84,2 anos (2º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 8,45/mil (190º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 6,25/mil (143º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 3,69/mil (8º). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 1,38 filhos/mulher (194º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 100% (1°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 89,5% (18°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Euro
RELIGIÃO: cerca de 92,4% dos habitantes de Andorra são cristãos (sendo 88,2% de católicos, e 4,2% seguem outras religiões cristãs), 5,4% de agnósticos, 0,4% de ateus e 1,8% seguem outras religiões.
Igreja de Santa Coloma, em Andorra
DIVISÃO: o território do Principado de Andorra está estruturado em sete divisões administrativas locais, que são conhecidos como "paróquias". As paróquias são: Canillo, Encamp, Andorra la Vella, Ordino, La Massana, Sant Júlia de Lória e Escaldes-Engordany. As paróquias são administradas pelos comuns, que representam os interesses locais, aprovam e executam o pressuposto comunal e que fixam e elaboram as políticas de gestão e administração dos bens e das propriedades comunais. Dispõem de recursos próprios e recebem capital do Estado, com o objetivo de garantir a autonomia financeira.
Divisão de Andorra
4. San Marino
  San Marino é o mais antigo Estado soberano e república constitucional do mundo, tendo sido fundada em 301 por Marinus de Rab. Diz a lenda que Marinus deixou Rab, então uma colônia romana, em 257, quando o futuro imperador, Diocleciano, emitiu um decreto solicitando a reconstrução dos muros da cidade de Rimini, que havia sido destruída por piratas Libúrnios.
  A Constituição de San Marino, promulgado em 1600, é a mais velha constituição do mundo ainda em exercício. Ela estabelece uma forma parlamentar de governo. O Parlamento, chamado de Grande e Geral Conselho, possui sessenta membros e é presidido por dois capitães-regentes, que são Chefes de Estado por um prazo de seis meses. O poder é exercido pelo Congresso de Estado, formado de dez conselheiros escolhidos entre os membros do Grande e Geral Conselho.
Parlamento de San Marino
  Por volta de 300 d.C., San Marino foi fundado por um canteiro cristão da Dalmácia, que decidiu se refugiar na zona de San Marino. No início do século V, San marino já era habitado por uma grande comunidade, no qual proclamou a sua independência.
  Em 1243, foram nomeados os primeiros "grandes conselheiros", os chefes de Estado daquele país. Em 1291, o papa Nicolau IV passou a reconhecer a independência de San Marino, sendo reafirmada em 1631 pelo papa Urbano VIII. Depois de Napoleão Bonaparte invadir a península itálica, em 1797, San Marino rejeitou servir a expansão dos estados papais. Com o fim das guerras napoleônicas, o Congresso de Viena reconheceu a independência de San Marino, em 1815.
  Em 1849, foi oferecido por San Marino refúgio a Garibaldi, depois de ter tentado expulsar da Itália os austríacos. Em 1862, foi assinado um tratado de amizade com a Itália, mas San Marino recusou-se a unir-se a ela. O tratado foi renovado inúmeras vezes.
Ruas de San Marino
  Durante a Primeira Guerra Mundial, San Marino lutou ao lado da Itália contra a Tríplice Entente. Na Segunda Guerra Mundial manteve-se neutro e abrigou cerca de 100 mil refugiados. Porém, foi bombardeado por um avião dos aliados ao combater os alemães em território italiano.
  Entre 1943 e 1957, San Marino foi governado pelo Partido Comunista (PCS). De 1957 até 1978, foi governado pelo Partido Democrata Cristão (PDCS). Em 1960, as mulheres passaram a ter direito ao voto e em 1973 puderam concorrer a cargos públicos. De 1978 até 1986, San Marino foi governado por uma aliança entre socialistas e comunistas. Em 1986, escândalos financeiros levaram a uma coligação entre comunistas e democratas cristãos, que foi reeleita em 1988.
  San Marino entrou para a ONU em 1992. Nesse mesmo ano, com o colapso do comunismo no mundo, o partido comunista foi substituído pelos socialistas no governo. Em 2001, o Partido Comunista, agora denominado Partido dos Democratas, obteve 20% dos votos. Nessas eleições, os sociais-democratas ganharam com 41% dos votos, seguido pelos socialistas que obtiveram 24%. Em 2002, o Euro passou a ser a moeda oficial do país.
  Até a independência de Nauru, em 1968, San Marino era o menor Estado republicano do mundo. Seu território é montanhoso, incrustado no monte Titano, ramificação oriental dos Apeninos. O Pico de la Rocca é o ponto culminante do país, com 749 metros. O clima do país é o mediterrâneo.
  Apesar de não ser muito industrializado, San Marino tem uma das maiores rendas per capita da Europa. O turismo é a principal fonte de renda do país, devido principalmente a sua proximidade com o porto de Rimini, no mar Adriático. Outras fontes de renda são as atividades bancárias, produtos eletrônicos e cerâmica. Cultivam-se vinhas e cereais e criam-se ovinos nos campos.
Visão noturna do topo do monte Titano, em San Marino
  San Marino tem uma das menores forças armadas do mundo. Seus diferentes ramos têm variadas funções, incluindo: desempenho cerimonial, patrulhamento das fronteiras, montar uma guarda em prédios do governo, da polícia e de assistência nos principais processos penais. Existe também uma polícia, que é tecnicamente parte das forças militares da República de San Marino.
  Um número considerável de habitantes do país trabalha na cidade italiana de Remini. Para facilitar o deslocamento dos seus habitantes, existe uma linha de ônibus internacional ligando a cidade de San Marino até Rimini. Mas como o país está constituído no monte Titano, não é possível para o ônibus chegar ao topo, por isso existe um sistema teleférico que transporta seus habitantes até as partes mais altas, com intervalo de 15 minutos entre uma condução e outra.
Visão geral de San Marino, com destaque para o monte Titano
ALGUNS DADOS DE SAN MARINO


NOME: Sereníssima República de San Marino
CAPITAL: Cidade de San Marino
Castelo na Cidade de San Marino - capital do país
GENTÍLICO: samarinês, são-marinense, são-marinhense, san-marinense
LÍNGUA OFICIAL: italiano
GOVERNO: República Parlamentarista
INDEPENDÊNCIA: do Império Romano, em 3 de setembro de 301
LOCALIZAÇÃO: Europa Meridional, nos Montes Apeninos, encravado na Itália
ÁREA: 61 km² (192º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 30.447 habitantes (190°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 499,13 hab./km² (12°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 0,81% (140°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Seravalle: 13.459 habitantes
Serravalle - maior cidade de San Marino
Borgo Maggiore: 6.414 habitantes
Borgo Maggiore - segunda maior cidade de San Marino
Cidade de San Marino: 5.743 habitantes
Cidade de San Marino - capital e terceira maior cidade de San Marino
PIB (FMI - 2014): U$ 1,900 bilhão (161º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 62.188 (6°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
IDH (ONU - 2014): 0,919 (3°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 83,5 anos (5º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 9,89/mil (172º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 8,17/mil (113º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 3,3/mil (7º). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 1,3 filhos/mulher (195º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 96,8% (77°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 94,9% (8°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Euro
RELIGIÃO: cerca de 91,9% dos habitantes de San Marino são cristãos (sendo 88,7% de católicos e 3,2% de outras religiões cristãs), 5,4% de agnosticismo, 1,8% de ateus e 0,9% de outras religiões.
DIVISÃO: San Marino encontra-se dividido em nove municípios ou castelos, que são: Acquaviva, Borgo Maggiore, Chiesanuova, Domagnano, Faetano, Fiorentino, Montegiardino, Cidade de San Marino e Serravalle. Os nove municípios estão divididos em 43 frações comunais, correspondente às frações comunais italianas. Serravalle conta com 8, a Cidade de San Marino com 7, Chiesanuova com 7, Borgo Maggiore com 6, Domagnano com 5, Faetano com 4, Fiorentino com 3, Acquaviva com2 e Montegiardino com 1.
Divisão de San Marino
5. Vaticano
  A Cidade do Vaticano é um Estado eclesiástico ou teocrático-monárquico, governado pelo bispo de Roma, o Papa. A maior parte dos funcionários públicos são todos os clérigos católicos de diferentes origens raciais, étnicas e nacionais. É o território soberano da Santa Sé (Sancta Sedes) e o local de residência do Papa, referido como Palácio Apostólico.
  Nesta área originalmente desabitada (o Ager Vaticanus), do lado oposto do rio Tibre, na cidade de Roma, Agripina, neta de Augusto, primeiro imperador romano, drenou o morro e arredores e construiu seus jardins no início do século I d.C..
  O imperador Calígula, filho de Agripina, iniciou  construção de um circo, em 40 d.C., que mais tarde foi completada por Nero, o Circus Gaii et Neronis, mais conhecido como Circo de Nero.
  O obelisco do Vaticano foi originalmente tomado por Calígula a partir de Heliópolis, Egito, para decorar a coluna de seu circo, sendo seu último vestígio visível. Esta área tornou-se o local do martírio de muitos cristãos, depois do grande incêndio de Roma, em 64 d.C.
Obelisco do Vaticano
  A tradição antiga afirma que foi nesse circo que São Pedro foi crucificado de cabeça para baixo. Em frente ao circo havia um cemitério, sendo separados pela Via Cornélia. Monumentos funerários, mausoléus e túmulos, bem como pequenos altares a deuses pagãos de todos os tipos de religiões politeístas, eram construídos até a construção da Basílica de Constantino de São Pedro, na primeira metade do século IV. Os vestígios desta antiga necrópole foram trazidos à luz esporadicamente durante renovações por vários papas ao longo dos séculos, aumentando sua frequência durante o Renascimento, até que foram sistematicamente escavadas por ordem do papa Pio XII entre 1939 e 1941.
  Em 326, a primeira igreja, a Basílica de Constantino, foi construída sobre o local onde os primeiros católicos romanos, bem como arqueólogos italianos, afirmam que foi o túmulo de São Pedro, enterrado em um cemitério comum no local. A partir de então, a área começou a se tornar mais populosa, mas a maioria apenas por habitações ligadas à atividade de São Pedro. Um palácio foi construído próximo ao local da basílica já no início do século VI, durante o pontificado do papa Símaco, que foi papa entre 498 e 514.
Basílica de São Pedro
  Os papas passaram a ter um papel secular como governadores de regiões próximas a Roma. Eles governaram os Estados Pontifícios. Durante um período de quase mil anos, que teve início no império de Carlos Magno, no século IX, os papas reinavam sobre a maioria dos Estados temporais do centro da península Itálica, incluindo a cidade de Roma e parte do sul da França.
  Pela maior parte deste tempo o Vaticano não foi a residência oficial dos Papas, mas o Palácio de Latrão, e nos últimos séculos, o Palácio do Quirinal, enquanto a residência entre 1309 e 1377 foi em Avinhão, na França. As terras tinham sido doadas em 756 por Pepino, o Breve, rei dos francos.
Palácio do Quirinal
  Durante o processo de unificação da península Itálica, a Itália gradativamente absorveu os Estados Pontifícios.
  Em 1870, as tropas do rei Vítor Emanuel II entraram em Roma e incorporaram a cidade ao novo Estado. Em 13 de março de 1871, Vítor Emanuel II ofereceu como compensação ao papa Pio IX uma indenização e o compromisso de mantê-lo como chefe de Estado do Vaticano, um bairro de Roma onde ficava a sede da Igreja. O papa, porém, recusou-se a reconhecer a nova situação e considerou-se prisioneiro do poder laico. Além disso, proibiu os católicos italianos de votar nas eleições do novo reino.
  Essa incômoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja, chamada Questão Romana, só terminou em 11 de fevereiro de 1929, quando o papa Pio XI assinou o Tratado de Latrão com o ditador fascista Benito Mussolini, aceitando a proposta que anteriormente havia sido negada pelo papa Pio IX, na qual a Itália reconhecia a soberania da Santa Sé sobre o Vaticano, declarado Estado soberano, neutro e inviolável.
Palácio do Governo do Vaticano
  O Vaticano é um Estado fundamentalmente urbano e nenhuma das terras está reservadas para a agricultura ou outro tipo de exploração de recursos naturais. A cidade-Estado exibe um impressionante grau de economia, nascida da necessidade extremamente limitada, devido ao seu território. Assim, o desenvolvimento urbano é otimizado para ocupar menos de 50% da área total, ao passo que o resto é reservado para o espaço aberto, incluindo os Jardins do Vaticano.
  O território possui muitas estruturas que ajudam a fornecer autonomia ao Estado soberano, como linhas ferroviárias, heliporto, correios, estação de rádio, quartéis militares, palácios e gabinetes governamentais, instituições de ensino superior, cultural e de arte, e algumas embaixadas.
Praça São Pedro
  O clima do Vaticano é o clima temperado. Os verões são quentes, úmidos e potencialmente secos, e as estações mais chuvosas são a primavera e o outono, principalmente nos meses de novembro e abril. Os invernos são geralmente suaves e chuvosos, mas com grandes índices de frio, ocasionando às vezes queda de neve. A precipitação média anual gira em torno dos 750 milímetros.
  Em 2009, o Vaticano lançou um serviço de meteorologia, que funciona como uma ferramenta de medição disponível na internet. O sistema é baseado na Estação Meteorológica Davis Vantage Pro 2, localizado no alto do Palácio do Governatorato do Vaticano.
  Em geral, a população do Vaticano é composta de diferentes nacionalidades, em sua maioria italianos, além dos que têm residência permanente por razões de encargos, dignidade, emprego ou ofício, desde que tal residência seja prevista por lei e autorizadas pelas autoridades competentes.
Jardins do Vaticano
  A cidadania do Vaticano nunca é original, mas baseia-se exclusivamente no critério de residência permanente na Cidade do Vaticano. Em 22 de fevereiro de 2011, o papa Bento XVI promulgou a nova "Lei sobre a cidadania, residência e acesso" para a Cidade do Vaticano, que entrou em vigor em 1 de março. A nova lei substituiu a "Lei sobre cidadania e residência" de 1929. A nova lei criou o status de residentes oficiais do Vaticano, legalizando as pessoas que vivem no Cidade do Vaticano mas que não possuem cidadania.
  O Papa, chefe de Estado eleito por um colégio de cardeais denominado conclave para um cargo vitalício, detém no Estado do Vaticano os poderes legislativo, executivo e judicial, desde a criação do Vaticano pelo Tratado de Latrão, em 1929 com a Itália sob o regime fascista de Mussolini. Tecnicamente é uma monarquia eletiva, não hereditária.
Multidão concentrada na Praça São Pedro
  O orçamento do Vaticano inclui os rendimentos dos Museus do Vaticano e dos correios e é apoiado financeiramente pela venda de selos, moedas, medalhas e lembranças turísticas, por taxas de admissão aos museus e por publicações vendidas. Os rendimentos e padrões de vida dos trabalhadores são comparáveis aos dos colegas que trabalham na cidade de Roma. Outras indústrias incluem a impressão, a produção de mosaicos e a fabricação de uniformes dos funcionários.
  O Instituto para as Obras de Religião, também conhecido como Banco do Vaticano e pela sigla IOR (Institute per le Opere di Religione), é um banco situado no Vaticano que realiza atividades financeiras em todo o mundo. Tem um caixa eletrônico com instruções em latim, possivelmente, o único do tipo no mundo.
Máquina de selos do Serviço Postal do Vaticano
  O país mantém um canal de donativos conhecido como "Óbulo de São Pedro", no qual o doador remete os fundos diretamente ao Vaticano. Outra forma de captação de recursos é com o turismo no complexo dos "Museus Vaticanos". Não há outro lugar no mundo com tanto valor artístico e intelectual concentrado como no Arquivo Secreto do Vaticano, na Biblioteca Apostólica Vaticana, e nos acervos de arte (pintura, escultura e arte sacra) das igrejas romanas.
  Através de um acordo com a Itália, representando a União Europeia, a unidade monetária do Vaticano é o Euro. O Estado tem sua própria concepção de moedas e notas de euros, que têm aceitação na Itália e em outros países da Zona do Euro.
Museu do Vaticano
ALGUNS DADOS DO VATICANO
NOME OFICIAL: Estado da Cidade do Vaticano
CAPITAL: Cidade do Vaticano
Praça São Pedro
GENTÍLICO: vaticano (a)
LÍNGUA OFICIAL: latim e italiano
GOVERNO: Monarquia Absoluta Eletiva Teocrática
INDEPENDÊNCIA: do Reino da Itália
Tratado de Latrão: 11 de fevereiro de 1929
LOCALIZAÇÃO: Europa Meridiona (enclave murado dentro da cidade de Roma - Itália)
ÁREA: 0,44 km² (196°)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 991 habitantes (194°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 2.252,27 habitantes/km² (3°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
PIB (Banco Mundial 2013): US$ 320 milhões (185°). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
IDH (ONU - 2015): não disponível. Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - Estimativa 2015): não disponível. Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 0,05% (199°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma determinada população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - Estimativa 2015): não disponível. Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook - Estimativa 2015): não disponível. Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - Estimativa 2015): não disponível. Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - Estimativa 2015): não disponível. Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook 2014): 100% (1°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook 2005-2010): 100% (1°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
PIB PER CAPITA (FMI 2013): US$ 32.990 (26°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
MOEDA: Euro
RELIGIÃO: Católica Romana
DIVISÃO: o Vaticano é dividido em Santa Sé (órgão supremo da Igreja Católica) e Cidade do Vaticano (sede da Igreja).
Mapa da Cidade do Vaticano
6. Malta
  A República de Malta é um micropaís desenvolvido localizado no sul do continente europeu, consistindo de um arquipélago centralmente localizado no mar Mediterrâneo.
  Malta está habitado desde cerca de 5.200 anos a.C.. Os primeiros achados arqueológicos da ilha datam de aproximadamente 3.800 a.C.. Existiu nas ilhas uma civilização pré-histórica significativa antes da chegada dos fenícios, que batizaram a ilha principal de Malat. Os agricultores neolíticos viveram sobretudo em cavernas e produziram uma cerâmica similar à encontrada na Silícia. Entre 2.400 e 2.000 a.C., desenvolveu-se um elaborado culto aos mortos, possivelmente influenciado pelas culturas das ilhas Cíclades e de Micenas. Essa cultura foi destruída por uma invasão, provavelmente vinda do sul da Itália.
Templo neolítico de Manjdra, em Isla - Malta
  Por volta de 1.000 a.C., as ilhas eram uma colônia fenícia. Em 736 a.C., foram ocupadas pelos gregos e posteriormente passaram a ser domínio dos cartagineses, em 400 a.C. e, posteriormente, dos romanos, em 218 a.C., quando recebeu o nome de Melita. Segundo o livro dos Atos dos Apóstolos, no ano 60 da era Cristã, São Paulo naufragou e chegou à costa maltesa, onde promoveu a conversão dos seus habitantes. A partir desta data, os malteses aderiram ao cristianismo, permanecendo fiéis até os dias atuais.
  Com a divisão do Império Romano em 395 d.C., a zona leste da ilha foi cedida ao domínio de Constantinopla (Império Romano do Oriente ou Império Bizantino). O Império Bizantino controlou-a até 870, quando foi conquistada pelos árabes muçulmanos, que influenciaram seu idioma e sua cultura. Após a conquista árabe, Malta foi convertida ao islamismo. A influência árabe pode ser encontrada na moderna língua maltesa, uma língua fortemente romanizada que originalmente deriva do árabe vernacular.
Um pouco da influência árabe pode ser vista em La Valletta
  Em 1090, o conde Rogério da Silícia conquistou Malta e submeteu-a às suas leis até o século XVI. Nesta época foi criada a nobreza maltesa, que permanece até os dias atuais, onde há 32 títulos que são usados, como: Barões de Djar il Bniet e Buqana. Após a conquista pelos normandos da Silícia, Malta voltou a ser cristã. Depois de ser anexada ao Reino da Silícia, Malta foi recuperada por forças muçulmanas. Em 1245, Frederico II de Hohenstaufen expulsou os árabes e em 1266 as ilhas, junto com a Sicília, passaram ao domínio de Carlos I de Anjou, que as cedeu em 1283 a Pedro III de Aragão.
  Caindo em mãos dos reinos espanhóis de Aragão e Castela, foi submetida à Espanha. Em 1518, sob o império de Carlos V, foi concedida aos Cavaleiros de Rodes.
  Em 1530, as ilhas foram cedidas pela Espanha à Ordem Hospitalar de São João de Jerusalém - uma ordem religiosa e militar pertencente à Igreja Católica -, que tinham sido expulsos de Rodes pelo Império Otomano. Esta ordem monástica militante, hoje conhecida como "Ordem de Malta", foi sitiada pelos turcos otomanos em 1565, que acrescentaram as fortificações, especialmente na nova cidade de Valletta. Os Cavaleiros de São João de Jerusalém governaram as ilhas até o século XIX.
Membros da Ordem de Malta
  Em 1798, Napoleão Bonaparte invadiu e tomou Malta. A Grã-Bretanha instalou-se na ilha desde 1800, a partir da rendição do comandante francês, general Claude-Henri Belgrand de Vaubois. Dentre os interventores que contribuíram para o domínio britânico destaca-se Sir Alexander Ball, que veio a se tornar o primeiro governador inglês de Malta.
  Em 1814, como parte do Tratado de Paris, Malta tornou-se oficialmente parte do Império Britânico como colônia e passou a ser usada como porto de escala e quarte-geral da frota até meados da década de 1930. Malta desempenhou um papel importante durante a Segunda Guerra Mundial devido à sua proximidade das linhas de navegação do Eixo e a coragem do seu povo, que resistiu ao assédio dos alemães e italianos durante o cerco do arquipélago.
Orla marítima de La Valletta - Malta
  O arquipélago passou a ser autonomamente governado em 1947. Em 1955 Dom Mintoff, líder do Partido Trabalhista de Malta (PTM), tornou-se o primeiro-ministro. Em 1956, o PTM propôs uma nova integração no Reino Unido, proposta que viria a ser aceita num referendo, mas com a oposição do Partido Conservador. Em 1959 revogaram a autonomia, mas voltaram a restaurá-la em 1962. Em 21 de setembro de 1964, Malta se tornou totalmente independente, passando a fazer parte também da Organização das Nações Unidas. Nesse mesmo ano, aderiu também à Commonwealth e celebrou uma aliança com o Reino Unido de ajuda econômica e militar. Segundo a Constituição de 1964, Malta manteve como soberano a rainha Elizabeth II, e um governador-geral exercia a autoridade em seu nome.
Paisagem de Malta
  De 1964 a 1971 Malta foi governada pelo Partido Nacionalista. Em 13 de dezembro de 1974, o país adotou o regime republicano dentro da Commonwealth, com o presidente como chefe de Estado. Apesar de se tornar independente em relação ao Reino Unido, os britânicos mantiveram um controle total sobre os portos, aeroportos, correios, rádio e televisão. Em 1979, Malta rompeu a aliança existente com o Reino Unido e os britânicos evacuaram sua base militar, pondo fim a 179 anos de presença na ilha.
  Em 1971, o Partido Trabalhista regressou ao poder, mas com uma maioria reduzida, tendo como primeiro-ministro Dominic Mintoff, que desenvolveu uma política de amizade com a China e com a Líbia. A década de 1970 foi marcada pelo enfraquecimento das relações de Malta com o Ocidente e pela aproximação com os regimes comunistas. Essa aproximação comunista começou a ruir a partir de 1984, quando Mintoff deixou o poder. Em 1985, o país estabeleceu um acordo com a Comunidade Econômica Europeia.
Barcos na ilha de Malta
  Em 1987, o Partido Nacionalista, mais voltado para o Ocidente e com uma política de aproximação à União Europeia, venceu as eleições para a Câmara de Representantes, pondo fim a 16 anos de domínio do Partido Trabalhista. Em dezembro de 1989, Malta foi o local escolhido para um encontro entre o presidente dos Estados Unidos George H. W. Bush, e o ex-presidente da ex-União Soviética, Mikhail Gorbachev. Em outubro de 1990, o país solicitou formalmente a adesão à União Europeia. A adesão ao bloco econômico europeu veio se consolidar em 1 de maio de 2004.
  Malta é formado por três ilhas maiores que são habitadas (Malta, Gozo e Comino) e por inúmeras ilhas menores que são desabitadas. Inúmeras baías ao longo da costa maltesa oferecem bons portos. A paisagem é constituída por baixas colinas com campos. O ponto mais elevado de Malta é o Ta'Dmejrek, com 253 metros de altitude.
Ta'Dmejrek - ponto culminante de Malta
  Malta produz apenas 20% das reservas alimentares que consome, possui recursos de água potável limitados e nenhuma fonte de energia doméstica. A economia maltesa é baseada na indústria, no comércio, no turismo e nos serviços financeiros. Por estar localizada entre a África e a Europa, Malta possui um comércio de alto nível, com joalherias, bancos e restaurantes. As principais indústrias de Malta são a alimentícia, a eletrônica, a naval, a calçadista, a têxtil e a pesqueira, além dos serviços financeiros na capital e nas principais cidades.
ALGUNS DADOS DE MALTA
NOME: República de Malta
CAPITAL: La Valleta (9.602 habitantes - Estimativa 2015)
La Valletta - capital de Malta
GENTÍLICO: maltês
LÍNGUA OFICIAL: maltês e inglês
GOVERNO: República Parlamentarista
INDEPENDÊNCIA: do Reino Unido, em 21 de setembro de 1964
LOCALIZAÇÃO: Europa Meridional
ÁREA: 316 km² (186º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 407.002 habitantes (166°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 1.287,98 hab./km² (5°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 0,43% (169°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Birkirkara: 29.465 habitantes
Birkirkara - maior cidade de Malta
Qormi: 22.516 habitantes
Qormi -segunda maior cidade de Malta
Mosta: 22.174 habitantes
Mosta - terceira maior cidade de Malta
PIB (FMI - 2014): U$ 8,415 bilhões (134º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 22.872 (34°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
IDH (ONU - 2014): 0,829 (39°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 81,0 anos (27º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 10,28/mil (165º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 8,10/mil (106º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 5,82/mil (35º). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 1,49 filhos/mulher (182º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 92,8% (116°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 94,5% (9°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Euro
RELIGIÃO: cerca de 93,4% dos habitantes de Malta são católicos e o restante (6,6%) seguem outras religiões.
DIVISÃO: Malta está dividida desde 1993 em 68 conselhos locais ou localidades. Esta é a forma mais básica de divisão administrativa, não existindo níveis intermediários entre o nível nacional e os conselhos locais.
Divisão política de Malta
ÁFRICA
  Na África, dois países fazem parte dos micropaíses do mundo: São Tomé e Príncipe e Seychelles. São Tomé e Príncipe é um dos países do mundo que tem a língua portuguesa como oficial.
1. São Tomé e Príncipe
  São Tomé e Príncipe é um Estado insular localizado no Golfo da Guiné, composto por duas ilhas principais (Ilha de São Tomé e Ilha de Príncipe) e várias ilhotas. As ilhas de São Tomé e Príncipe estiveram desabitadas até 1470, quando os navegadores portugueses João de Santarém e Pedro Escobar as descobriram. A partir dessa época até a sua independência, em 1975, foi uma colônia de Portugal.
  As ilhas de São Tomé e Príncipe ficam situadas junto à linha do Equador e a cerca de 300 quilômetros da costa Ocidental da África. Todo o arquipélago está inserido no rifte da linha vulcânica dos Camarões.
  O clima de São Tomé e Príncipe é do tipo equatorial, quente e úmido, com temperaturas médias anuais que variam entre 22°C a 30°C.
Paisagem de São Tomé e Príncipe
  A cana-de-açúcar e o cacau foram introduzidos nas ilhas e escravos africanos foram importados, mas a concorrência brasileira e as constantes rebeliões locais levaram a cultura agrícola ao declínio no século XVI. Numa das várias revoltas internas nas ilhas, um escravo chamado Amador, considerado herói nacional, controlou cerca de dois terços da ilha de São Tomé. A agricultura só foi estimulada no arquipélago no século XIX, com o cultivo de cacau e café.
  Durante dois séculos do Ciclo do Cacau, criaram-se estruturas administrativas complexas. Elas compunham-se de vários serviços públicos, tendo a sua frente um chefe de serviço. As decisões tomadas por este tinham de ser sancionadas pelo Governador da Colônia que, para legislar, auxiliava-se de um Conselho de Governo e de uma Assembleia Legislativa.
  Durante muito tempo, o governador foi o comandante-chefe das forças armadas, até que com a luta armada nos outros territórios sob o seu domínio, se criou um Comando Independente. O Governador deslocava-se  periodicamente a Lisboa, para informar o governo colonial e dele trazer instruções.
Praia na Ilha de São Tomé
  Na Ilha do Príncipe, representando o Governo havia o administrador do Conselho com largas atribuições. A colônia achava-se dividida em dois conselhos, o de São Tomé e o de Príncipe.
  Em 1960, surgiu um grupo nacionalista opositor ao domínio português. Em 1972, o grupo dá origem ao Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP), de orientação marxista. Esse movimento foi primordial para a independência das ilhas, que ocorreu em 1975.
  Após a independência foi implantado um regime socialista de partido único e as plantações são nacionalizadas sob a orientação do MLSTP. Em 1975, inicia-se a abertura econômica. Em 1990, adota-se uma nova Constituição, que institui o pluripartidarismo.
Ilha do Príncipe
  A economia de São Tomé e Príncipe gira em torno de atividades primárias, como a agricultura e a pesca. O país tem apostado bastante no turismo. Recentemente, foram descobertos petróleo nas suas águas animando os são-tomenses, que veem nesse produto uma perspectiva para melhorar o desenvolvimento do país.
ALGUNS DADOS DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
NOME: República Democrática de São Tomé e Príncipe
CAPITAL: São Tomé
Centro de São Tomé - capital de São Tomé e Príncipe
GENTÍLICO: são-tomense
LÍNGUA OFICIAL: português
GOVERNO: República semipresidencialista
INDEPENDÊNCIA: de Portugal, em 12 de julho de 1975
LOCALIZAÇÃO: África (Golfo da Guiné)
ÁREA: 1.000 km² (171º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 212.816 habitantes (182°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 212,81 hab./km² (38°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 1,61% (80°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
São Tomé: 64.761 habitantes
São Tomé - capital e maior cidade de São Tomé e Príncipe
Santo amaro: 10.100 habitantes
Santo Amaro - segunda maior cidade de São tomé e Príncipe
Neves: 8.978 habitantes
Neves - terceira maior cidade de São Tomé e Príncipe
PIB (FMI - 2014): U$ 261 milhões (181º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 1.402 (143°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
IDH (ONU - 2014): 0,558 (142°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 72,3 anos (118º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 39,72/mil (21º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 6,47/mil (141º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 51,71/mil (137º). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 4,36 filhos/mulher (28º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 84,9% (144°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 61,8% (82°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Dobra
RELIGIÃO: o cristianismo é a religião de 95,5% dos habitantes de São Tomé e Príncipe (sendo 80% de católicos, 7% de igrejas cristãs independentes e 8,5% de outras igrejas cristãs), 3,3% seguem outras religiões e 1,2% são ateus ou não possuem religião.
DIVISÃO: São Tomé e Príncipe é constituído por duas ilhas principais e alguns ilhéus menores, estando dividida administrativamente em sete distritos. Os distritos são (os números correspondem ao distrito no mapa): Ilha de São Tomé: 1. Água Grande 2. Cantagalo 3. Caué 4. Lembá 5. Lobata 6. Mé-Zóchi. Ilha de Príncipe: 7. Pagué.
Divisão política de São Tomé e Príncipe
2. Seychelles
  As Seychelles são uma nação insular localizada no oceano Índico ocidental, constituída por vários arquipélagos localizados a norte e nordeste de Madagascar. Fazem parte das Seychelles as ilhas Seychelles, Amirante, Farquhar, Aldabra e algumas outras ilhas dispersas. Juntamente com a Líbia e com Maurício, são os únicos países africanos que possuem IDH elevado.
  As ilhas coralinas espalham-se por uma área de 1.200 quilômetros, de nordeste a sudoeste, são planas e não possuem água doce. A nação é formada por 115 ilhas tropicais, de origem granítica e coralínea, onde apenas 33 são habitadas.
  O clima é o tropical com umidade elevada, onde suas temperaturas são amenas entre maio e setembro devido às monções vindas do sudeste. A monção noroeste ocorre de março a maio, quando as temperaturas são um pouco mais elevadas. A precipitação média de Seychelles gira em torno de 2.800 mm anuais nas regiões ao nível do mar e 3.550 mm nas áreas montanhosas. O ponto culminante do país é o Morne Seychellois, com 905 metros.
Morne Seychollois - ponto culminante de Seychelles
  As ilhas graníticas das Seychelles são o lar de cerca de 75 espécies vegetais endêmicas. Uma dessas espécies é o coco-do-mar, uma espécie de palmeira que cresce apenas na ilha Praslin e na sua vizinha Curieuse. Por vezes chamado de "noz do amor" devido à sua forma sugestiva, o coco-do-mar é a maior semente do mundo. A árvore-medusa é outro exemplo de planta endêmica das Seychelles, encontrando-se atualmente em apenas alguns locais das ilhas.
  As tartarugas-gigantes-de-aldabra encontram-se povoando muitas ilhas, sendo a população de Aldabra a maior do mundo. As ilhas graníticas das Seychelles também abrigam espécies distintas de tartarugas-gigantes-das-seychelles. As Seychelles abrigam algumas das maiores colônias de aves marinhas do mundo.
Tartarugas-gigantes-de-aldabra
  Os primeiros humanos a visitarem as ilhas podem ter sido austronésios ou mercadores árabes. O primeiro registro europeu de avistamento das ilhas ocorreu em 1502, pelo almirante português Vasco da Gama, que atravessou as Ilhas Amirante, nomeando-as em honra de si próprio (ilhas do Almirante). A primeira visita a terra registrada e a primeira descrição escrita do arquipélago deve-se à tripulação East Indiaman, em 1609.
  Fazendo parte da rota comercial entre a África e a Ásia, as ilhas eram ocasionalmente utilizadas por piratas até os franceses iniciarem o controle do arquipélago em 1756, quando a Pedra da Possessão foi colocada pelo Capitão Nicholas Morphey. As ilhas foram nomeadas em honra de Jean Moreau de Séchelles, Ministro das Finanças de Luís XIV.
  Os britânicos disputaram o controle das ilhas com os franceses entre 1794 e 1812. Jean Baptiste Quéau de Quincy, o administrador francês das Seychelles durante os anos de guerra com o Reino Unido, preferiu não resistir quando os navios inimigos chegaram. Em vez disso, Quincy negociou com sucesso a capitulação aos britânicos, que conferiu aos colonos uma posição privilegiada de neutralidade.
Imagem de satélite das Ilhas Seychelles
  A Grã-Bretanha assumiu o controle total após a rendição das Ilhas Maurício em 1812, o que foi formalizado em 1814 pelo Tratado de Paris. As Seychelles tornaram-se uma colônia realenga separada de Maurício em 1903 e a independência foi conseguida em 1976, sob a forma de república inserida no Commonwealth. Em 1977, um golpe de Estado depôs o primeiro presidente da república, James Mancham, substituindo-o por France Albert René. A Constituição de 1979 declarou um Estado socialista uni-partidário, permanecendo até 1991. Atualmente, Seychelles continua com características fortemente socialista, com uma economia totalmente planificada e uma burguesia inexistente.
  A indústria do turismo emprega aproximadamente 30% da força de trabalho do país e fornece mais de 70% das receitas. Depois do colapso econômico de 1991/92, devido à Guerra do Golfo, o governo começou a desenvolver atividades alternativas, como cultivo e pesca, com produção em pequena escala, objetivando diminuir a dependência do turismo. Entre os principais produtos cultivados estão canela, chá e banana.
Paisagem de Sheychelles
ALGUNS DADOS DE SEYCHELLES
NOME: República das Seychelles
CAPITAL: Victória
Rua de Victória - capital de Seychelles
GENTÍLICO: seichelense
LÍNGUA OFICIAL: inglês, francês, crioulo de Seychelles
GOVERNO: República Presidencialista
INDEPENDÊNCIA: do Reino Unido, em 29 de junho de 1976
LOCALIZAÇÃO: África (Oceano Índico)
ÁREA: 455 km² (180º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 87.443 habitantes (182°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 192,18 hab./km² (42°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 0,49% (165°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Victória: 29.709 habitantes
Victória - capital de maior cidade de Seychelles
De Quincey: 7.049 habitantes
De Quincey - segunda maior cidade de Seychelles
Anse Boileau: 5.690 habitantes
Anse Boileau - terceira maior cidade de Seychelles
PIB (FMI - 2014): U$ 971 milhões (170º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 15.046 (49°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
IDH (ONU - 2014): 0,756 (71°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 74,7 anos (80º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 15,83/mil (139º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 6,29/mil (142º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 13,1/mil (64º). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 2,21 filhos/mulher (99º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 91,8% (123°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 54,7% (104°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Rúpia das Seychelles
RELIGIÃO: católicos (90%), anglicanos (8%), outras religiões (2%).
DIVISÃO: Seychelles está dividido em 25 distritos, todos localizados em um grupo de ilhas chamado "ilhas internas". As "ilhas externas" não pertencem a nenhum distrito. Os distritos estão distribuídos da seguinte forma:
  • 8 distritos constituem a Grande Victória, região metropolitana da capital localizada na ilha de Mahé;
  • 14 distritos estão localizados na parte rural da ilha de Mahé;
  • 2 distritos estão localizados na ilha Praslin;
  • 1 distrito está localizado na ilha La Digue.
Mapa político de Seychelles
ÁSIA
  Na Ásia, três países fazem parte dos micropaíses do mundo: Bahrein, Maldivas e Cingapura. Apesar de serem pequenas nações, desempenham um importante papel econômico mundial. O Bahrein é um importante produtor de petróleo, e Cingapura vem se destacando mundialmente por ser uma importante plataforma de exportação. Já Maldivas preocupa os ambientalistas por causa do aquecimento global, onde seus habitantes poderão se tornar os primeiros refugiados ambientais por causa da elevação do nível dos mares. 1. Bahrein
  O Bahrein é um pequeno Estado insular do Golfo Pérsico, mantendo fronteiras marítimas com o Irã a nordeste, Qatar a leste, e com a Arábia Saudita a sudoeste.
  O Bahrein é um arquipélago composto por trinta e cinco ilhas e ilhotas, onde apenas três são habitadas: Bahrein, Umm Nassam e Al Muharraq. A maior das ilhas é a de Bahrein. Os desertos cobrem cerca de 30 dessas ilhas. A altitude máxima no arquipélago é a colina de Jabal Dukhan, com 130 metros de altitude. O clima do país é árido, com temperaturas elevadas no verão, superando uma média de 28°C, e moderadas no inverno, com média térmica de 21°C. A média de chuvas anuais não ultrapassam 80 milímetros, concentrando-se no inverno. A escassez de água não impediu a irrigação da região, que se concentra em torno dos mananciais na costa norte do país. O arquipélago possui cerca de 200 espécies vegetais e a fauna é formada por mamíferos, como a gazela, a lebre e o mangusto.
Deserto de Sakhir, com destaque para Autódromo Internacional de Bahrein
  O Bahrein pertencia ao Reino Unido como protetorado entre 1861 e 1971, quando se declarou independente. O país possui um dos melhores IDH da região do Golfo Pérsico.
  As ilhas de Bahrein sempre foram compradas, vendidas e cobiçadas desde a Antiguidade, principalmente devido à sua posição geoestratégica privilegiada na região do Golfo Pérsico. De 1521 a 1602, o país foi ocupado pelos portugueses. Em 1602, com a ajuda dos ingleses, as ilhas foram tomadas pelo Império Safávida, tornando-se uma base estratégica e militar muito importante. Ahmad bin Khalifa, um príncipe oriundo da Arábia Saudita, conquistou as ilhas e obteve a sua independência do Império Afsharida em 1783.
  Vários tratados forçados, feitos no século XIX, determinaram que o arquipélago se transformasse num protetorado militar e comercial britânico. O Bahrein conseguiu novamente a independência (saindo da situação colonial de protetorado ocupado militarmente) em 1971 e transformou-se em emirado.
  Em 1973 foi promulgada uma Constituição que estabeleceu o regime monárquico tradicional e criou um sistema bicameral de conselho, um conselho consultivo e um conselho dos representantes.
  Em fevereiro de 2011 eclodiu uma importante onda de protestos no país, em sintonia com os protestos do mundo árabe.
Hotel em Manama - Bahrein
  No Bahrein, há muito tempo se praticam atividades econômicas muito importantes, como o comércio e as comunicações. Em 1932, foi descoberto petróleo em Awali, no centro da ilha de Bahrein. A extração do óleo era controlada por petrolíferas norte-americanas, mas passou em grande parte para a administração da BAPCO ( Bahrein Petroleum Company). A produção e o refinamento de petróleo responde por aproximadamente 60% das exportações do país. A extração de gás natural e petróleo adquiriu fundamental importância para o país. O arquipélago se tornou centro produtor e ponto de refinação e embarque do óleo cru vindo da Arábia Saudita, que o envia por um oleoduto submarino.
  Com a renda do petróleo, diversos projetos industriais em outros segmentos estão em andamento, como nas áreas de cimento, alumínio e construção naval. As antigas atividades piratas dos nativos foram substituídas pelo tráfego de frota mercante moderna. O desenvolvimento das atividades bancárias e de serviços transformou Bahrein num dos principais centros financeiros e comerciais do Oriente Médio. Essa situação é exemplificada por uma moderna rede de comunicações e pelo aeroporto internacional situado na ilha de Muharraq. Outra atividade que vem ganhando espaço no país é o turismo de eventos.
A extração de petróleo é a principal fonte de renda do Bahrein
  O uso das águas subterrâneas possibilita a prática da horticultura, porém, em quantidade insuficiente para atender toda a população. Dentre os principais problemas de Bahrein estão a deterioração dos lençóis subterrâneos de água e o desemprego, principalmente entre os jovens.
ALGUNS DADOS DE BAHREIN
NOME: Reino de Bahrein
CAPITAL: Manama
A modernidade faz parte de Manama - capital do Bahrein
GENTÍLICO: baremense, baremês, bareinita ou barenita
LÍNGUA OFICIAL: árabe e inglês
GOVERNO: Monarquia Constitucional
INDEPENDÊNCIA: do Reino Unido, em 14 de agosto de 1971
LOCALIZAÇÃO: Ásia (Oriente Médio - Golfo Pérsico)
ÁREA: 678 km² (176º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 744.021 habitantes (157°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 1.097,37 hab./km² (5°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 1,79% (67°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Manama: 240.286 habitantes
Visão noturna de Manama - capital e maior cidade de Bahrein
Al Riffa: 127.613 habitantes
Al Riffa - segunda maior cidade de Bahrein
Al Muharraq: 105.984 habitantes
Al Muharraq - terceira maior cidade de Bahrein
PIB (FMI - 2014): U$ 26,509 bilhões (94º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 27.435 (28°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
IDH (ONU - 2014): 0,815 (44°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 77,1 anos (51º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 17,53/mil (109º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 4,14/mil (188º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 7,22/mil (49º). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 1,98 filhos/mulher (124º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 94,6% (97°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 89,6% (16°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Dinar Bareinita
RELIGIÃO: islamismo (83,4%), cristianismo (9,5%, sendo 5,7% de católicos, 1,9% de independentes e 1,9% de outras religiões cristãs), hinduísmo (6,3%), sem religião (0,2%), outras religiões (0,6%).
DIVISÃO: o Bahrein está dividido em cinco províncias: Capital (Manama), Central, Muharaq, Norte e Sul.
Regiões administrativas de Bahrein
2. Maldivas
  A República de Maldivas é um pequeno país insular localizado no Oceano Índico ao sudoeste do Sri Lanka e da Índia, ao sul do continente asiático, constituído por 1.196 ilhas, das quais 203 são habitadas. Essas ilhas estão agrupadas em 26 atóis, cada um possuindo o nome de uma ou duas letras da escrita thaana. Os atóis são compostos de recifes de corais e barras de areia, situados no topo de uma cordilheira submarina de 960 quilômetros de comprimento que se ergue no Oceano Índico.
  As Maldivas é o país com a altitude mais baixa do mundo, onde o ponto mais elevado está a 2,3 metros acima do nível do mar. A vegetação e a vida do selvagem em terra são limitadas, mas são complementadas pela abundância de vida marinha. As águas em torno das Maldivas são ricas  em espécies de animais de valor biológico e comercial. A pesca de atum é um dos principais recursos comerciais.
  As ilhas Maldivas possui um clima tropical e úmido com uma precipitação aproximada de 2.000 mm ao ano. O clima nas Maldivas é afetado pela grande massa continental do sul da Ásia. A presença dessa massa provoca um grande aquecimento na terra e na água. Esses fatores desencadearam uma onda de ar rico em umidade vinda do Oceano Índico ao longo do sul da Ásia, resultando na monção sudoeste. Duas estações dominam o clima das Maldivas: a estação seca, associada à monção norte de inverno, e a estação das chuvas, que traz ventos fortes e tempestades.
Pousada nas Maldivas
  O islamismo é a religião predominante nas Maldivas, que foi introduzida em 1153. Maldivas foi colônia portuguesa em 1558, holandesa em 1654, e britânica em 1887. Em 1953 tentou-se estabelecer uma república, mas poucos meses depois se restabeleceu o sultanato. Obteve independência em 1965 e em 1968 foi reinstaurada a república. Outro fato comum em Maldivas é que em quase 50 anos de república o país só teve quatro presidentes.
  Em 26 de dezembro de 2004, as ilhas foram devastadas por um tsunami, que se seguiu a um forte terremoto, produzindo ondas de 1,2 a 1,5 metro de altura, inundando o país por completo.
Animação mostrando o tsunami de 2004
  A economia das Maldivas foi durante séculos totalmente dependente da pesca e de outros produtos marinhos. Por esta razão a pesca tem sido, e ainda permanece sendo, a principal ocupação da população. Além da pesca, outra atividade que tem crescido bastante nos últimos anos é o turismo. Seu desenvolvimento vem provocando a geração de emprego e renda para a população.
ALGUNS DADOS DAS MALDIVAS
NOME: República das Maldivas
CAPITAL: Malé
Mesquita em Malé - capital das Maldivas
GENTÍLICO: maldivo (a), maldívio (a)
LÍNGUA OFICIAL: divehi
GOVERNO: República Presidencialista
INDEPENDÊNCIA: do Reino Unido, em 26 de julho de 1965
LOCALIZAÇÃO: Oceano Índico (Subcontinente Indostânico)
ÁREA: 298 km² (187º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 399.509 habitantes (167°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 1.340,63 hab./km² (4°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 1,76% (70°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Malé: 141.697 habitantes
Malé - capital e maior cidade das Maldivas
Hithadhoo: 12.834 habitantes
Hithadhoo - segunda maior cidade de Maldivas
Kulhudhuffushi: 9.959 habitantes
Kulhudhuffushi - segunda maior cidade de Maldivas
PIB (FMI - 2014): U$ 1,978 bilhão (160º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 6.764 (82°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
IDH (ONU - 2014): 0,698 (103°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 77,57 anos (47º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 34,2/mil (42º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 7,06/mil (126º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 9,76/mil (98º). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 1,98 filhos/mulher (123º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 99,1% (48°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 38,7% (139°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Rúpia Maldívia
RELIGIÃO: islamismo (98,4%), outras religiões (1,6%).
DIVISÃO: geograficamente, as Maldivas são formadas por uma série de atóis naturais, além de algumas ilhas e recifes isolados que formam um padrão de norte a sul. Para fins administrativos, o país está organizado em sete províncias, constituídas por 21 divisões administrativas (20 atóis administrativos e a cidade de Malé).
Divisão das Maldivas
3. Cingapura
  Cingapura é uma cidade-Estado insular localizada na ponta sul da península Malaia, no Sudeste Asiático. Antiga vila de pescadores, a ilha foi colônia britânica de 1819 a 1959. Sob a presença inglesa, Cingapura desenvolveu uma vocação comercial, atraindo imigrantes a seu porto livre de impostos. Em 1963, uniu-se à federação da Malásia, da qual se separou dois anos depois para se transformar em um estado independente.
  Cingapura tinha sido uma parte de diversos impérios locais desde que foi habitada no século II d.C. A Cingapura moderna foi fundada como um posto comercial da Companhia das Índias Orientais por Sir Stamford Raffles em 1819 com a permissão do Sultanato de Johor. Os britânicos obtiveram a soberania completa da ilha em 1824 e a cidade se tornou um dos Estabelecimentos dos Estreitos britânicos em 1826. Durante a Segunda Guerra Mundial, Cingapura foi ocupada pelo Império do Japão, voltando ao domínio britânico após a guerra. Em 1959, tornou-se autogovernada internamente. Em 1963 uniu-se a outros ex-territórios britânicos para formar a Malásia, tornando-se independente dois anos depois.
Tropas japonesas nas ruas de Cingapura durante a Segunda Guerra Mundial
  Desde a sua independência, Cingapura teve um aumento maciço de sua riqueza, tornando-se um dos quatro Tigres Asiáticos. Em 1970, o país se juntou ao Movimento dos Países Não-Alinhados e em 1976 ajudou a fundar a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). Em 1997, enfrentou uma grave crise econômica.
  O maior ponto natural de Cingapura é a colina  Bukit Timah, com 166 metros. O sul de Cingapura, em torno da foz do rio Cingapura e que agora é a Área Central de Cingapura, costumava ser a única área urbana concentrada, enquanto o restante do terreno era de floresta tropical ou utilizado para a agricultura. Desde 1960, o governo vem construindo novas vilas residenciais em áreas periféricas, resultando em uma paisagem totalmente urbana. A Autoridade de Planejamento Urbano foi criada em 1 de abril de 1974, sendo responsável pelo planejamento urbano do país.
Centro financeiro de Cingapura
  Atualmente, Cingapura vem passando por projetos de aterros com terra retirada de seu território e de países vizinhos. Como resultado, a área de terra de Cingapura aumentou de 581,5 km² para 618 km². O projeto, por vezes, envolve algumas ilhas menores, que são unidas através de recuperação de terras a fim de formar grandes ilhas.
  Em Cingapura, o clima dominante é o equatorial sem estações distintas. As temperaturas variam entre 22°C a 34°C. Junho e julho são os meses mais quentes, enquanto novembro e dezembro ocorrem as monções úmidas. De agosto a outubro, são comuns a ocorrência de neblinas.
  Cerca de 32% do território de Cingapura é constituído de terras de floresta e reservas naturais. A urbanização tem sido responsável pelo grande desmatamento que ocorre no país. A única área remanescente de floresta primária é a Reserva Natural de Bukit Tamah. Existe ainda o Jardim Botânico de Cingapura.
Porto de Cingapura - um dos portos mais movimentados do mundo
  Dona de um dos maiores PIB per capita do mundo, Cingapura tem uma economia que se alimenta das transações financeiras, do turismo e da indústria de alta tecnologia - é um dos maiores produtores mundiais de disco rígidos para computador do mundo. O governo atua com eficiência em sua política para transformar o país num dos locais mais sedutores do planeta para fazer negócios. Quem deseja colocar dinheiro ali encontra uma das menores cargas tributárias da Ásia (14% sobre o PIB, menos da metade da taxa brasileira) e não encontra nenhum tipo de barreira burocrática.
  Cingapura foi avaliada como o país com o maior número de empresas de economia familiar em todo o mundo, com milhares de expatriados estrangeiros a trabalhar em empresas multinacionais. É também considerado como um dos principais centros de financiamento da região e do mundo. A cidade-Estado também emprega dezenas de milhares de trabalhadores profissionais assalariados estrangeiros do mundo.
Marina Bay Sands e a Cingapure Flyer (a maior roda-gigante do mundo)
ALGUNS DADOS DE CINGAPURA
NOME OFICIAL: República de Cingapura
CAPITAL: Área Central de Cingapura
Centro financeiro de Cingapura
GENTÍLICO: cingapurense, cingapurano
LÍNGUA OFICIAL: inglês (principal), malaio (nacional), mandarim e tamil
GOVERNO: República Parlamentarista
INDEPENDÊNCIA: do Reino Unido
Fundação: 29 de janeiro de 1819
Autogoverno: 3 de junho de 1959
Fusão com a Malásia: 16 de setembro de 1963
Separação da Malásia: 9 de agosto de 1965
LOCALIZAÇÃO: Sudeste Asiático
ÁREA: 618 km² (177°)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 4.717.841 habitantes (117°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 7.634,04 habitantes/km² (2°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
PIB (Banco Mundial 2013): US$ 267,941 bilhões (38°). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
IDH (ONU 2014): 0,901 (9°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU 2012): 84,1 anos (3°). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU 2005-2010): 1,19% (113°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma determinada população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU 2005-2010): 9,17/mil (181°). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2007): 4,28/mil (186°). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook 2013): 1,92/mil (1°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas 2015): 1,26 filhos/mulher (197°). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook 2014): 95,9% (86°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook 2005-2010): 100% (1°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
PIB PER CAPITA (FMI 2013): US$ 54.775 (8°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
MOEDA: Dólar de Cingapura
RELIGIÃO: crenças populares chinesas (42,7%), islamismo (18,4%), budismo (14,5%), cristianismo (12,3%), hinduísmo (5%), sem religião e ateísmo (4,7%), outras religiões (2,4%).
DIVISÃO: administrativamente, Cingapura está dividida em cinco regiões, que são subdivididas em áreas de planejamento urbano.
Mapa com as cinco regiões administrativas de Cingapura
OCEANIA
  A Oceania conta com sete micropaíses. Eles se localizam entre a Micronésia e a Polinésia. Na Micronésia encontram-se os Estados Federados da Micronésia, Palau, Ilhas Marshal, Nauru e Kiribati. Na Polinésia encontram-se Tuvalu e Tonga.
1. Estados Federados da Micronésia
  Os Estados Federados da Micronésia é composta por cerca de 607 ilhas. O país é composto por quatro grupos de ilhas: Chuuk, Kosrae, Yap e Pohnpei, onde se localiza a capital Palikir. Separada dos quatro principais estados, estão as ilhas de Nukuoro e Kapingamarangi, que geograficamente e politicamente são parte da Micronésia, porém, linguisticamente e culturalmente, seriam mais adequadamente da Polinésia: os idiomas falados nestas duas ilhas são da família samoana das línguas polinésias.
  O clima dos Estados Federados da Micronésia é o tropical, com temperaturas elevadas durante o ano todo. O país apresenta elevada pluviosidade, porém, quando ocorre o fenômeno El Niño, as ilhas sofrem uma grande estiagem. Os tufões tropicais são uma ameaça às ilhas, principalmente os atóis de baixa altitude.
Paisagem dos Estados Federados da Micronésia
  O primeiro europeu a visitar as Ilhas Carolinas foi o português Diego Rocha, em 1527, que chamou-as de "Ilhas Sequeira", mas o espanhóis que as conheceram em 1543, chamaram-lhes "Novas Filipinas", até que o almirante Francisco Lazeano lhes deu o nome de Carolinas, em homenagem ao rei Carlos II de Espanha, em 1686. No entanto, só em 1875 a coroa espanhola declarou suas estas terras, após várias tentativas em fazer valer o seu direito contra a Alemanha, que tinha ocupado Yap e pediu a arbitragem do Papa Leão XIII em 1885, que decidiu a favor da Espanha, mas permitiu aos alemães o direito de livre comércio. Com isso, a Espanha começou a ocupar as ilhas, em 1886. Em 1899, após a Guerra Hispano-Americana, a Espanha vendeu as ilhas à Alemanha.
  Em 1914, a administração alemã terminou quando a marinha japonesa se apossou das ilhas. O Japão iniciou sua administração formal sob um mandato da Liga das Nações em 1920. Durante este período, a população japonesa na Micronésia chegou a cerca de 100 mil pessoas, enquanto a população indígena não chegava a 40 mil. A cana-de-açúcar, a pesca, a mineração e a agricultura tropical tornaram-se as maiores indústrias da colônia.
  A Segunda Guerra Mundial provocou o fim da prosperidade que se desenvolviam nas ilhas com a administração japonesa. Ao final da guerra, a maioria da infraestrutura existente havia sido devastada pelos bombardeamentos, e as ilhas e a população haviam sido explorados pelo exército japonês, levando-os ao empobrecimento.
Ilha de Yap - Estados Federados da Micronésia
  Em 1947, as Nações Unidas criaram o Protetorado das Ilhas do Pacífico (PIP). Ponape, Truk, Yap, Palau, as Ilhas Marshall e as Ilhas Marianas, formaram esses protetorado. Os Estados Unidos aceitaram o papel de administrar a região, o único membro da ONU a ser designado como "Tutor de Segurança", cuja disposição final estava para ser determinada pelo Conselho de Segurança da ONU. Como administrador das ilhas, os Estados Unidos deveriam promover avanços na economia e a auto-sustentabilidade dos habitantes.
  Em 10 de maio de 1979, quatro dos distritos do Protetorado ratificaram uma nova Constituição para criar os Estados Federados da Micronésia. Os distritos vizinhos de Palau, das Ilhas Marshall e das Ilhas Marianas optaram por não participar.
Paisagem sobre a ilha de Pohnpei - Estados Federados da Micronésia
  A economia dos Estados Federados da Micronésia consiste principalmente da agricultura e da pesca de subsistência. As ilhas têm poucos recursos minerais exploráveis, exceto fosfato com alto teor. Existe um alto potencial para o turismo, porém, a localização remota, a falta de instalações adequadas e as poucas linhas aéreas que servem ao arquipélago dificultam o desenvolvimento. Os Estados Federados da Micronésia são um país que não possui leis sobre patentes.
ALGUNS DADOS DOS ESTADOS FEDERADOS DA MICRONÉSIA
NOME: Estados Federados da Micronésia
CAPITAL: Palikir (5.985 habitantes)
Aeroporto de Palikir - capital dos Estados Federados da Micronésia
GENTÍLICO: micronésio (a)
LÍNGUA OFICIAL: inglês
GOVERNO: República Presidencialista
INDEPENDÊNCIA:
Protetorado das Ilhas do Pacífico das Nações Unidas - 18 de julho de 1947
Tratado de Livre Associação (Independência dos Estados Unidos) - 3 de novembro de 1986
LOCALIZAÇÃO: Oceania (Micronésia)
ÁREA: 702 km² (175º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 108.655 habitantes (179°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 154,77 hab./km² (49°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 0,46% (172°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Weno: 15.275 habitantes
Pousada em Weno - maior cidade dos Estados Federados da Micronésia
Tofol: 10.228 habitantes
Aeroporto de Tofol - segunda maior cidade dos Estados Federados da Micronésia
Colonia: 8.555 habitantes
Hotel em Colonia - terceira maior cidade dos Estados Federados da Micronésia
PIB (FMI - 2014): U$ 287,6 milhões (181º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 3.165 (122°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
IDH (ONU - 2014): 0,630 (124°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 70,4 anos (126º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 24,14/mil (74º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 4,75/mil (177º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 34,87/mil (124º). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 3,08 filhos/mulher (59º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 89,6% (135°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 22,7% (177°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Dólar Americano
RELIGIÃO: católicos romanos (50%), protestantes (47%), outras religiões (3%).
DIVISÃO: os Estados Federados da Micronésia estão divididos em quatro regiões administrativas: Chuuk, Kosrae, Pohnpei e Yap.
Mapa dos Estados Federados da Micronésia
2. Palau
  A República de Palau está localizado entre o mar das Filipinas a oeste, Indonésia e Papua Nova Guiné a sul, e os Estados Federados da Micronésia a leste.
  O país foi estabelecido originalmente há cerca de 3 mil anos atrás por migrantes das Filipinas, tendo sofrido uma povoação de povos negros até cerca de 900 anos atrás. As ilhas foram visitadas pelos europeus no século XVIII, e se tornaram parte do Império espanhol na Ásia e Oceania em 1885.
  Após a derrota da Espanha na Guerra Hispano-Americana, em 1898, as ilhas foram vendidas para a Alemanha Imperial em 1899, nos termos do Tratado Germano-Espanhol, onde foram administrados como parte da Nova Guiné Alemã.
  A Marinha Imperial Japonesa conquistou Palau durante a Primeira Guerra Mundial e, mais tarde, as ilhas passaram a ser administradas pelo Mandato do Pacífico Sul da Liga das Nações.
Imagem de satélite das ilhas de Palau
  Durante a Segunda Guerra Mundial, várias batalhas foram travadas entre as tropas norte-americanas e japonesas, como parte da Campanha nas Ilhas Marianas e Palau. Junto com outras ilhas do Pacífico, Palau passou a fazer parte dos Estados Unidos através do Protetorado das Ilhas do Pacífico em 1947. O país votou contra a formação de um único Estado com os Estados Federados da Micronésia, em 1979, ganhando soberania plena em 1994 sob um Tratado de Livre Associação com os Estados Unidos.
  A cultura das ilhas de Palau mistura elementos japoneses, da Micronésia e Melanésia. A maioria dos habitantes são micronésios, melanésios e austronésios, com grupos significativos de descendentes de colonos japoneses e filipinos. O palauano e o inglês são as línguas oficiais do país, porém existe algumas línguas regionais como o japonês, sonsorolese e o tobian.
  A economia do país é baseada principalmente no turismo, na agricultura de subsistência e na pesca, com uma parcela significativa do PIB oriundo da ajuda externa.
Praia em Palau
  A geografia de Palau é composta por oito ilhas principais e mais de 250 ilhotas e atóis. As ilhas mais importantes são Angaur, Babeldaob, Koror e Peleliu, que são rodeadas por uma barreira de corais.
  Palau tem um clima tropical com temperaturas média anual de 27ºC. As chuvas ocorrem durante todo o ano, com média anual de 3.800 milímetros.
ALGUNS DADOS DE PALAU
NOME: República de Palau
CAPITAL: Ngerulmud (842 habitantes)
Edifício do Capitólio em Ngerulmud - capital de Palau
GENTÍLICO: palauano (a), palauense
LÍNGUA OFICIAL: inglês, palauano
GOVERNO: República Presidencialista
INDEPENDÊNCIA: do Estatuto de Território de Tutela da ONU, em 1 de outubro de 1994
LOCALIZAÇÃO: Oceania (Micronésia)
ÁREA: 459 km² (179º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 20.870 habitantes (191°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 45,46 hab./km² (132°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 0,41% (172°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Koror: 12.809 habitantes
Koror - maior cidade de Palau
Meyungs: 1.707 habitantes
Hotel em Meyungs - segunda maior cidade de Palau
Airai: 1.115 habitantes
Hotel em Airai - terceira maior cidade de Palau
PIB (FMI - 2014): U$ 170,1 milhões (183º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 14.022 (51°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
IDH (ONU - 2014): 0,775 (60°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 74,8 anos (100º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 17,7/mil (108º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 6,8/mil (132º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 11,46/mil (60º). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 1,71 filhos/mulher (157º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 92,6% (117°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 81,7% (32°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Dólar Americano
RELIGIÃO: a maioria (80,9%) dos habitantes de Palau são cristãos (sendo 50,4% de católicos, 22,1% de protestantes, 5,3% de Adventistas do Sétimo Dia, 1,1% de Testemunhas de Jeová e 2% de outras religiões cristãs), 9,8% seguem a religião Modekngei (Indígenas para Palau), 8,1% seguem outras religiões e 1,2% não possuem religião.
DIVISÃO: Palau encontra-se dividida administrativamente em 16 estados: Kayangel, Aimeliik, Melekeok, Airai, Ngaraard, Ngarchelong, Ngardmau, Ngaremlengui, Ngatpang, Ngchesar, Ngiwal, Angaur, Koror, Peleliu, Hatohobei e Sansorol.

3. Ilhas Marshall
  As Ilhas Marshall, embora tenha a constituição de uma república, é um "Estado Livremente Associado" aos Estados Unidos. Apesar de as Ilhas Marshall terem sido povoadas por micronésios no século II a.C., pouco se sabe sobre a história primitiva das ilhas.
  O explorador espanhol Alonso de Salazar foi o primeiro europeu a avistar as Ilhas Marshall em 1526, mas as ilhas permaneceram virtualmente sem ser visitadas durante vários séculos, até a chegada do capitão inglês John Marshall, em 1788, que deu nome às ilhas. Uma companhia comercial alemã fixou-se nas ilhas em 1885, e alguns anos mais tarde elas tornaram-se parte do protetorado da Nova Guiné Alemã.
  Sob o controle do Império Alemão, o Japão conquistou as ilhas na Primeira Guerra Mundial e passou a administrá-las sob mandato da Liga das Nações quando a Alemanha renunciou a todas as suas posses no Pacífico.
Paisagem marítima das Ilhas Marshall
  Ao contrário do Império Alemão, que tinha interesses econômicos principalmente na Micronésia, o Japão queria utilizar as ilhas para aumentar o seu território e conter a superpopulação do país. Em 27 de março de 1933, o Japão deixou a Liga das Nações, mas continuou a administrar as Ilhas Marshall.
  Na Segunda Guerra Mundial, durante a Batalha de Tarawa, os Estados Unidos invadiram as ilhas em 1944, e depois da derrota japonesa, passou a administrá-las dentro do Território Fiduciário das Ilhas do Pacífico. Durante essa batalha, as ilhas sofreram danos gigantescos e, em consequência, uma grande escassez de alimentos.
Mapa do Território Fiduciário das Ilhas do Pacífico
  Entre 1946 e 1958, os Estados Unidos começaram a realizar testes nucleares, prolongando-os até a década de 1960. Devido aos testes, muitos marshalleses adoeceram por causa dos elevados níveis de radiação, e até hoje há pedidos de compensação. Na ilha do Bikini, todos os alimentos que são de sua origem têm altos níveis de radiação, o que provocou a desabitação da ilha. Em 1979, foi estabelecida a República das Ilhas Marshall e foi assinado um Tratado de Livre Associação com o governo dos Estados Unidos, que se tornou efetivo em 1986.
  As Ilhas Marshall compreendem 29 atóis e 5 ilhas agrupadas em duas seções, uma oriental chamada Grupo Ratak (que significa o nascer-do-sol) e outra ocidental, Ralik (que significa o pôr-do-sol). Dois terços da população vive em Majuro, a capital, e em Ebeye.
  A economia do país é quase totalmente dependente da ajuda norte-americana e possui um enorme setor estatal, responsável pela maior parte do emprego. Quase todo o combustível consumido nas ilhas é importado. Uma parte das receitas das Ilhas Marshall vem do aluguel do atol Kwajalein aos Estados Unidos, que realiza testes de mísseis.
Praia paradisíaca nas Ilhas Marshall
  Em diversos atóis predomina a economia de subsistência, principalmente do setor agrícola e da pesca. Os principais produtos da ilha são coco, melão e fruta-pão. O turismo emprega cerca de 10% da PEA (População Economicamente Ativa), sendo a principal fonte de divisas estrangeiras. Apesar disso, o turismo ainda é pouco explorado, devido principalmente, a dificuldade em se chegar ao local, a concorrência com outras ilhas e o medo de alguns turistas de supostas contaminações.
ALGUNS DADOS DAS ILHAS MARSHALL
NOME: República das Ilhas Marshall
CAPITAL: Majuro
Rua de Majuro - capital das Ilhas Marshall
GENTÍLICO: marshallino
LÍNGUA OFICIAL: marshalês, inglês
GOVERNO: República Presidencialista
INDEPENDÊNCIA: dos Estados Unidos, em 21 de outubro de 1986
LOCALIZAÇÃO: Oceania (Micronésia)
ÁREA: 181 km² (190°)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 65.991 habitantes (186°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 364,59 hab./km² (17°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 2,23% (172°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Majuro: 38.779 habitantes
Majuro - capital e maior cidade das Ilhas Marshall
Ebeye: 16.969 habitantes
Ebeye - segunda maior cidade das Ilhas Marshall
Arno: 2.519 habitantes
Praia em Arno - terceira maior cidade das Ilhas Marshall
PIB (FMI - 2014): U$ 156,3 milhões (183º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2014): US$ 3.556 (114°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
IDH (ONU - 2014): 0,694 (106°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2014): 73,5 anos (107º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2014): 32,37/mil (46º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2014): 4,78/mil (176º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2014): 21,39/mil (89º). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 3,22 filhos/mulher (55º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 93,7% (107°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): 71,7% (55°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Dólar Americano
RELIGIÃO: a maioria dos habitantes das Ilhas Marshall (95%) são cristãos (sendo 92% de protestantes e 3% de outras religiões cristãs), 1,4% de ateus e 3,6% seguem outras religiões.
DIVISÃO: as Ilhas Marshall dividem-se em 33 municípios, que correspondem às ilhas e atóis habitados, que são: Ailinginae, Ailinglaplap, Ailuk, Arno, Aur, Bikar, Bikini, Bokak, Ebon, Enewetak, Erikub, Jabat, Jaluit, Jemo, Kili, Kwajalein, Lae, Lib, Likiep, Majuro, Maloelap, Mejit, Mili, Namorik, Namu, Rongelap, Rongrik, Toke, Ujae, Ujelang, Utirik, Wotho e Wotje.
Mapa das Ilhas Marshall
4. Nauru
  Nauru é o menor país insular do mundo. É uma pequena ilha de fosfato cercada de um arrecife, que fica exposto com a maré baixa, ao oeste do oceano Pacífico, ao sul das Ilhas Marshall.
  As origens do povo nauruano permanecem obscuras, devido a falta de registros históricos escritos e concisos. Nauru foi habitada inicialmente por micronésios e polinésios há aproximadamente 3 mil anos. Havia tradicionalmente doze tribos, que são representadas pela estrela de doze pontas na bandeira da nação.
  Nauru foi descoberta pelos europeus em 1798 pelo navegador inglês capitão John Fearn. Em 1888, foi anexada e designada uma colônia pela Alemanha até o final do século XIX, quando, em 1900, é descoberto fosfato na ilha. A extração começou em 1906 por uma empresa anglo-alemã. Foi governada pela Austrália durante a Primeira Guerra Mundial e tornou-se um território mandatário administrado continuamente pela Austrália, pela Nova Zelândia e pelo Reino Unido depois dessa guerra. A ilha foi ocupada pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial, restabelecendo a tutela após a guerra.
  Após a Primeira Guerra Mundial, Nauru passou a ser um protetorado da Liga das Nações administrada pela Austrália desde 1920 e, a partir de 1947, por mandato das Nações Unidas.
Visão aérea da ilha de Nauru
  Em 1968, Nauru obteve a sua independência. É membro da Commonwealth desde 1968 e, em 1970, passa a controlar a exploração e a venda do fosfato. Em 1993, a Austrália e o Reino Unido aceitam compensar o país por danos ambientais por causa da extração de fosfato. Em 2000 as reservas de fosfato se esgotaram e a ilha passou a depender financeiramente da Austrália, recebendo os asilados políticos que são recusados por este país. Os bancos offshore de Nauru são fechados após os Estados Unidos alegarem lavagem de dinheiro. Em 2004 é declarado o estado de emergência depois de o Parlamento não ter pago o déficit.
  A maior parte da população de Nauru vive num estreito cinturão costeiro. Uma planície central cobre aproximadamente 45% do território e se eleva a uns 65 metros sobre o nível do mar. Possui uma pequena laguna a sudoeste da ilha, chamada Laguna Buada.
Laguna Buada, em Nauru
  A extração intensiva de fosfato por parte de empresas britânicas afetou bastante o ecossistema de Nauru, deixando 90% da parte central da ilha com uma planície não cultivável, além de limitar os recursos atuais do país.
  Nauru era uma das três grandes ilhas de fosfato no oceano Pacífico (além de Banaba, em Kiribati, e Malatea, na Polinésia Francesa). Porém, as reservas de fosfato quase estão esgotadas depois de devastar cerca de 80% da ilha. A mineração também teve um resultado negativo para a vida marinha, reduzindo cerca de 40% das espécies.
  Devido sua proximidade com a linha do Equador, o clima de Nauru é o equatorial, com constantes chuvas de monções entre os meses de novembro e fevereiro. A disponibilidade de água doce é limitada, obrigando a população a dependerem do uso de tanques para coletar a água e da dessalinização da água do mar.
Imagem de satélite de Nauru
  A vegetação tropical é frequente sobre o litoral e ao redor da Laguna Buada, mas relativamente ausente no centro da ilha por causa da exploração mineral.
  Existe algumas espécies endêmicas de Nauru cuja sobrevivência está comprometida pela destruição de seu habitat natural por causa da exploração do fosfato, da contaminação e da introdução de espécies invasoras.
  Nos anos 1990, Nauru introduziu o sistema de paraíso fiscal e rapidamente se tornou um dos destinos favoritos para o dinheiro sujo da máfia russa. Isto levou a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) a identificar Nauru como um dos 15 paraísos fiscais  que não cooperavam na luta contra a lavagem de dinheiro. Com a legislação internacional reforçada contra estas operações, essa fonte de renda está ameaçada.
  Outra fonte de renda eram os aluguéis cobrados na Nauru House, uma das mais altas edificações em Melbourne, na Austrália, a qual foi construída com os ganhos obtidos através da venda dos fosfatos. Porém, as manipulações ruins e a corrupção nos anos 1990, levaram-na à ruína. As grandes rendas obtidas pela extração de fosfato se desperdiçaram. Em novembro de 2004, num esforço de pagar aos credores de Nauru, foram vendidos os ativos que a nação possuía em Melbourne.
Rochas erodidas após a extração de fosfato em Nauru
ALGUNS DADOS DE NAURU
NOME: República de Nauru
CAPITAL: Yaren (1.215 habitantes)
Yaren - capital de Nauru
GENTÍLICO: nauruano, nauruense
LÍNGUA OFICIAL: nauruano e inglês
GOVERNO: República Parlamentarista
INDEPENDÊNCIA: da Austrália, da Nova Zelândia, do Reino Unido e da ONU, em 31 de janeiro de 1968
LOCALIZAÇÃO: Oceania (Micronésia)
ÁREA: 21 km² (194°)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 13.854 habitantes (192º)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 659,714 hab./km² (7º). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
DISTRITOS MAIS POPULOSOS (ESTIMATIVA 2015):
Denigomodu: 3.156 habitantes
Denigomodu - maior distrito de Nauru
Meneng: 2.127 habitantes
Meneng - segundo maior distrito de Nauru
Aiwo: 1.250 habitantes
Aiwo -terceiro maior distrito de Nauru
PIB (FMI - 2013): U$ 39,9 milhões (184º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
IDH (ONU - 2015): 0,694 (106°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2015): 73,1 anos (114º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - 2015): 0,29% (184º). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2015): 24,47/mil (72º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2015): 6,7/mil (53º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2015): 8,21/mil (121º). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 2,93 filhos/mulher (65º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): sem dados. Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook 2005-2010): 100% (1°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
PIB PER CAPITA (FMI 2013): US$ 2.815 (124°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
MOEDA: Dólar Australiano
RELIGIÃO: a maioria da população de Nauru (cerca de 98,1%) são cristãos (sendo 64,9% de protestantes e 33,2% de católicos), e 1,9% seguem outras religiões.
DIVISÃO: Nauru está dividida, administrativamente, em 14 distritos: Aiwo, Anabar, Anetan, Anibare, Baiti, Boe, Buada, Denigomodu, Ewa, Ijuw, Meneng, Nibok, Uaboe e Yaren.

5. Tuvalu
  Os primeiros habitantes de Tuvalu chegaram provavelmente no século XIV, vindos de Samoa. Os atóis de coral que compõem Tuvalu eram inicialmente uma colônia espanhola, denominada Ilhas de Laguna. Entre 1850 e 1857, milhares de habitantes são transformados em escravos pela Espanha, para trabalharem nas minas do Peru e do Chile. Com o nome de Ilhas Ellice, tornam-se protetorado britânico em 1892. A possessão é unida a outro arquipélago em 1915, formando a Colônia das Ilhas Gilbert e Ellice (atual Kiribati). Em 1978, tornam-se independentes com o nome de Tuvalu.
  A nação adota uma nova bandeira em 1995 e elimina dela o símbolo da Comunidade Britânica. A medida provoca insatisfação popular contra o primeiro-ministro Kamuta Latasi. Em 1996, um voto de desconfiança no Parlamento derruba Latasi, e Bikenibeu Paeniu é eleito para o cargo, restaurando a bandeira anterior.
Visão aérea de Tuvalu
  Em 2000, é iniciada a concessão, pelo país, do direito de uso de seu domínio na internet e TV a uma empresa norte-americana. O acordo que prevê o pagamento de 50 milhões de dólares em royalties durante dez anos, deve fazer o Produto Interno Bruto (PIB) do país crescer em mais de 50% no período.
  Em 2003, o primeiro-ministro Saufatu Sopoanga é acusado pela oposição de protelar a convocação do Parlamento, a fim de evitar uma votação de uma moção de desconfiança contra seu governo, suspeito de má utilização do dinheiro público. No ano seguinte, é aprovada a moção de desconfiança que põe fim no governo de Sapoanga. O chefe de governo passa a ser Maatia Toafa. Em 2005, Filoimeia Telito assume o cargo de governador-geral.
  Em setembro de 2007, Tavau Teii, vice-primeiro-ministro, declara que os grandes poluidores mundiais devem indenizar Tuvalu, em virtude dos impactos das mudanças climáticas no arquipélago. Teii sugere, em encontro na ONU sobre o aquecimento global, que o auxílio a países vulneráveis da região venha de impostos sobre viagens aéreas e fretes de cargas marítimas.
  Devido ao aquecimento global, o pequeno território do país corre o risco de ser submerso pelas águas oceânicas. Tal risco tem sido muito divulgado pelos ambientalistas como um exemplo das consequências das emissões descontroladas de gases poluentes na atmosfera terrestre causadores do efeito estufa, apesar de haver divergências no campo científico sobre a relação dos gases estufa e aquecimento global. Grande parte das ilhas não passam dos 7 metros de altura.
O suposto aquecimento global poderá inundar grande parte de Tuvalu
  O clima de Tuvalu é o tropical, com solos muito afetados pela erosão. O relevo é totalmente plano. Os principais produtos exportados por Tuvalu são copra (polpa seca do coco), pândano (um tipo de planta) e têxteis. A pesca e o cultivo de palmeiras são atividades tradicionais.
  Tuvalu é conhecido por suas atividades econômicas curiosas. Em 1998, começou a receber receitas resultantes da venda dos seus direitos ao código internacional de telefone "900" e, em 2000, da venda do seu domínio de internet e TV. Tuvalu também recebe receitas com a venda de sua bandeira por barcos internacionais e com as emissões de selos para colecionadores.
  O turismo ainda é muito precário, pois existe apenas um hotel no país, localizado em Funafuti. Destacam-se também os serviços financeiros.
  Recentemente, descobriu-se uma montanha marítima rica em corais rosas e outros diversos tipos de minerais, mas a exploração ainda não começou. Há grandes perspectivas quanto ao começo dessa exploração, pois arrecadaria mais receitas para este minúsculo país.
ALGUNS DADOS DE TUVALU
NOME: Ilhas de Tuvalu
CAPITAL: Funafuti (5.541 habitantes)
Funafuti - capital e maior ilha de Tuvalu
GENTÍLICO: tuvaluano (a)
LÍNGUA OFICIAL: inglês e tuvaluano
GOVERNO: Monarquia Constitucional
INDEPENDÊNCIA: do Reino Unido, em 1 de outubro de 1978
LOCALIZAÇÃO: Oceania (Polinésia)
ÁREA: 26 km² (193º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 12.177 habitantes (193º)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 468,34 hab./km² (14º). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2015):
Alapi: 2.987 habitantes
Praia em Alapi - segunda maior cidade de Tuvalu
Faikafou: 1.213 habitantes
Faikafou - terceira maior cidade de Tuvalu
Vaiaku: 985 habitantes
Vaiaku - terceira maior cidade de Tuvalu
PIB (FMI - 2013): U$ 36 milhões (184º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
IDH (ONU - 2015): 0,583 (133º). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2015): 68,1 anos (140º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - 2015): 1,58% (82º). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2015): 22,43/mil (84º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2015): 7,11/mil (122º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2015): 31,69/mil (121º). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas - 2015): 3,00 filhos/mulher (63º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2014): sem dados. Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook 2005-2010): 49,8% (114°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
PIB PER CAPITA (FMI 2013): US$ 3.404 (116°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
MOEDA: Dólar de Tuvalu e Dólar Australiano.
RELIGIÃO: cristianismo (98,5%, sendo: 96,9% da Igreja de Tuvalu, 1,4% de adventistas e 0,2% de católicos), bahaísmo (1%), outras religiões ou sem religião (0,5%).
DIVISÃO: Tuvalu está dividida em nove ilhas, onde cinco delas são atóis. A menor ilha, Niulakita, ficou inabitada até ser colonizada por povos da ilha de Niuatao, em 1949. Para fins administrativos, Tuvalu divide-se em nove distritos: Funafuti, Nanumea, Nui, Nukufetau, Nukulaelae, Vaitapu, Nanumaga, Niulakita e Niutao.
Ilhas de Tuvalu
6. Kiribati
  Kiribati é um país que ocupa terras na Micronésia e na Polinésia e que, apesar de ser um micropaís, ocupa uma vasta área na Oceania. É o país mais adiantado em termos de fuso horário do mundo.
  Compreende vários grupos de ilhas, como a ilha de Banaba, as ilhas Gilbert, as ilhas Phoenix e as Espórades Equatoriais. Por causa do suposto aquecimento global, especula-se que a existência do país está ameaçada e as ilhas de Kiribati podem desaparecerem.
  As Ilhas Gilbert eram habitadas há pelo menos 4.000 ou 5.000 anos por alguns habitantes da Ásia que falava a atual língua de Kiribati, o gilbertês, antes de terem qualquer contato com os europeus. As ilhas foram foram batizadas em 1820 por um almirante da Estônia, Adam Johann von Krusenstern e pelo capitão francês Louis Duperrey, em homenagem ao capitão britânico Thomas Gilbert, que tinha descoberto o arquipélago em 1788.
Visão aérea das ilhas de Kiribati
  Pescadores de joaninhas e mercadores de escravos começaram a visitar as ilhas em grande número no século XIX e a confusão resultante provocou vários conflitos e a introdução de doenças. Em um esforço para restaurar a ordem, em 1892, as ilhas tornaram-se um protetorado britânico, juntamente com as ilhas Ellice, e passaram a ser uma colônia em 1916. Nos anos que seguiram, os britânicos incorporaram as ilhas da Linha (Line) e as ilhas Fênix à colônia, à qual deram estatuto autônomo em 1971. Em 1978, as ilhas Ellice tornaram-se um Estado independente de Tuvalu e a independência de Kiribati ocorreu em 12 de julho de 1979. Com a independência, os Estados Unidos entregaram à nova república a ilha de Phoenix e quase todas as ilhas da Linha.
Mapa das ilhas de Kiribati
  Kiribati é um arquipélago formado por 33 ilhas de coral e vários atóis, sendo cortado pela Linha Internacional de Data (LID). Quando em Bairiki, no oeste do país, era manhã de domingo, no leste do país era manhã da segunda-feira. Esta situação alterou-se em 1995, quando houve um realinhamento da LID, fazendo de Kiribati o país mais oriental do mundo. Assim, a Ilha Caroline, que foi o primeiro território do mundo a entrar no terceiro milênio, foi renomeada Ilha do Milênio.
  Em março de 2008, o país criou o terceiro maior parque marinho do mundo. Três meses depois, no dia 5 de junho, dia mundial do meio ambiente, seu presidente, Anote Tong, pediu ajuda à comunidade internacional para evacuar o país antes que ele desapareça, devido aos efeitos do aquecimento global.
O aquecimento global é uma ameaça às ilhas de Kiribati
  A maioria das ilhas do arquipélago de Gilbert, Line e de Phoenix estão localizadas na zona seca de um clima equatorial oceânico. O clima de Kiribati é dependente de duas áreas: uma intertropical, que determina o nível de precipitação nos atóis do Norte; e do Pacífico Sul, que determina o nível de precipitação nos atóis do Sul. Além disso, também estão ligados duas anomalias: os fenômenos El Niño e o La Niña. Durante o El Niño, a zona de convergência intertropical se move para o norte em direção ao Equador e durante o La Niña ocorre o contrário, ou seja, do sul em direção ao Equador.
  Kiribati possui uma economia baseada na agricultura e na pesca. Sendo composto por 33 pequenos atóis, o país possui poucos recursos naturais. A principal indústria do país é a ligada ao setor pesqueiro. Apesar do solo pobre e da pequena área do país, a agricultura desempenha um papel importante na economia. O turismo representa menos de 2% do PIB, porém, é a atividade que mais tem crescido nos últimos anos.

Paisagem de Kiribati
ALGUNS DADOS DE KIRIBATI
NOME OFICIAL: República doKiribati
CAPITAL: Tarawa do Sul
Casa do Parlamento de Kiribati, em Karawa - capital de Kiribati
GENTÍLICO: kiribatiano, kiribatiana
LÍNGUA OFICIAL: inglês, gilbertês
GOVERNO: República Presidencialista
INDEPENDÊNCIA: do Reino Unido, em 12 de julho de 1979
LOCALIZAÇÃO: Oceania (ocupa terras na Micronésia e na Polinésia)
ÁREA: 726 km² (174°)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 113.843 habitantes (178°) 
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 156,8 habitantes/km² (52°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
MAIORES CIDADES (Estimativa 2015):
Tarawa: 44.575 habitantes
Takawa - maior cidade de Kiribati
Betio: 14.680 habitantes
Praia em Betio - segunda maior cidade de Kiribati
Bikenibeu: 7.350 habitantes
Escola em Bikeneu - terceira maior cidade de Kiribati
PIB (Banco Mundial 2013): US$ 174 milhões (182°). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
IDH (ONU 2014): 0,607 (133°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU 2012): 68,1 anos (140°). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU 2005-2010): 1,58% (82°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma determinada população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU 2005-2010): 30,48/mil (48°). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2007): 48,26/mil (99°). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook 2013): 43,48/mil (164°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas 2015): 3,58 filhos/mulher (51°). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook 2014): sem dados.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook 2005-2010): 44,8% (125°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
PIB PER CAPITA (FMI 2013): US$ 1.570 (138°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
MOEDA: Dólar de Kiribati e Dólar Australiano
RELIGIÃO: cerca de 96,1% dos habitantes de Kiribati são cristãos (sendo 53,4% de católicos, 39,2% de protestantes kiribatis, 1,9% de adventistas e 1,6% de mórmons), 2,4% de bahaísmo e 1,5% seguem outras religiões ou não possuem religião.
DIVISÃO: em Kiribati não há mais distritos oficiais, mas é possível dividi-lo em três unidades geográficas: Ilhas Gilbert, Espórades Equatoriais e Ilhas Phoenix. Até a sua independência, Kiribati era dividida em seis concelhos: Banaba, Espórades Equatoriais, Central Gilberts, Northern Gilbert, Southern Gilberts e Tarawa.
Mapa da divisão de Kiribati
7. Tonga
  O Reino de Tonga é formado pela união de 172 ilhas do mesmo nome, que também são conhecidas como Ilhas Amigáveis. O arquipélago de Tonga foi descoberto e explorado pelos holandeses Williem Schouten e Jacob Le Maire, em 1616.
  Em muitas línguas polinésias, a palavra "Tonga" significa "sul". Provavelmente o arquipélago recebeu esse nome devido à sua localização ao sul das ilhas de Samoa. Porém, para os nativos tonganeses o nome do seu país significa "jardim".
  Evidências arqueológicas mostram que os primeiros colonos de Tonga chegaram navegando das Ilhas Santa Cruz (ilhas que politicamente fazem parte de Salomão, mas seu ecossistema de florestas úmidas é o mesmo de Vanuatu) nas primeiras migrações do povo ancestral conhecido como Lápita (os descendentes diretos dos melanésios) para o crescente Fiji-Tonga-Samoa, berço da cultura polinésia, em 1500 a.C..
  Os Lápitas eram um povo avançado, que viviam da pesca e da horticultura, navegava e produzia cerâmica. Esse povo viveu e se reproduziu durante mil anos nas ilhas de Tonga, Samoa e Fiji, antes de novos exploradores descobrirem o Arquipélago das Marquesas, o Taiti e o restante  das ilhas do Pacífico Sul.
Ilha de Tonga
  No século XII, os tonganeses criaram uma rede de interação composta por aventureiros, guerreiros e navegadores, que ficou conhecida como Tu'i Tonga, ou Império de Tonga, um poderoso império que conquistou várias ilhas vizinhas. Nesse mesmo século, uma guerra civil eclodiu na ilha.
  Em 1845, Tonga foi unida ao Reino da Polinésia pelo rei Taufa Ahau, conhecido como rei George Tupou I, o primeiro rei de Tonga. Em 1875, com a ajuda de um missionário inglês chamado Shirley Baker, o rei George declarou Tonga uma monarquia constitucional e nomeou Shirley Baker  seu primeiro-ministro. Tonga adotou o estilo real europeu, criou um código civil e limitou o poder dos chefes tribais.
  Em 18 de maio de 1900 Tonga se tornou um protetorado britânico sob um tratado de amizade. A ilha só reconquistaria sua independência plena em 1970, quando o tratado de amizade chegou ao fim.
Ilha íngreme da costa oeste de Tonga
  Mesmo quando exposta a força dos colonizadores, Tonga sempre teve um rei nativo de ascendência indígena, fato este que faz de Tonga um caso único no Pacífico, orgulhando muito os tonganeses e fazendo-os  confiar no seu sistema de governo.
  Tonga constitui um país com 172 ilhas, das quais apenas 36 são habitadas de forma permanente, o que faz com que pouco menos de 80% do território seja habitado. Compreende três grupos principais de ilhas: Tongatapu, ao sul e que concentra mais da metade da população; Vava'u, ao norte; e Ha'apai, no centro.
  As ilhas de origem vulcânica são montanhosas, e as de origem coralina são planas. As ilhas vulcânicas são Ata, Ha'apai e Kao. Essas ilhas formam um arco vulcânico que se estende do sul (partindo da ilha de Ata), ao sudeste, norte e noroeste. Nos últimos anos ocorreram diversos processos geológicos ativos dentro desse arco, que originaram a formação de algumas novas ilhas, das quais apenas uma não se afundou.
Ilhas de Ha'apai - Tonga
  A ilha de Vava'u apresenta atividade vulcânica intensa e o seu solo é de pedras calcárias, além de ser cercado por recifes. A ilha de Ha'apai apresenta atividade vulcânica intensa e relevo baixo. A ilha de Tongatapu é caracterizada por relevo plano - os morros mais elevados não ultrapassam os 30 metros. A base de coral da ilha é coberta por cinzas vulcânicas a uma profundidade de 3 metros.
  Um dos maiores vulcões de Tonga, não possui nome e está localizado na ilha de Tofu, possuindo 515 metros de altura e 5 quilômetros de largura. O vulcão mais alto do país também não possui nome e está localizado na ilha de Kao, possuindo 1.030 metros de altitude.
  Nas ilhas de Tonga existem grandes depósitos de minerais, especialmente em Tongatapu e Vava'u, onde as principais reservas são de zinco, cobre, prata e ouro.
Vulcão entra em erupção em março de 2009, em Tonga
  O clima de Tonga é o tropical sob a influência dos ventos alísios do Sudeste Asiático. O regime de precipitação é amplamente associado com a zona de convergência do Pacífico Sul. Há duas estações distintas: a estação chuvosa e a estação seca. A estação chuvosa, também conhecida como a estação dos ciclones, vai de novembro a abril, sendo que a estação seca vai de maio a outubro. Os meses mais chuvosos são janeiro, fevereiro e março.
  A temperatura média no país varia entre 26°C e 23°C. Nos meses quentes de chuvas (novembro a abril) a temperatura varia entre 25°C e 26°C, enquanto nos meses mais secos e frios (maio a outubro) varia entre 21°C e 24°C.
  O arquipélago conta com um número limitado de fontes permanentes de água doce. Os habitantes geralmente usam a água da chuva coletada em tanques de concreto com um teto ou água de poços de pequeno porte. A maioria das lagoas, lagos e riachos estão localizados nas ilhas vulcânicas. O maior lago do país encontra-se na ilha de Vava'u. As maiores fontes de água doce encontram-se em Niuafo'ou, Nomuka e Niuatoputapu.
Lagoa na ilha de Vava'u - Tonga
  No geral, as ilhas de Tonga são cobertas por florestas tropicais de terras baixas. Devido grande parte da vegetação primária já ter sido desmatada para fins agrícolas, parte do território toganense é coberto por vegetação secundária. As zonas costeiras e áreas de crateras vulcânicas são dominados por plantas herbáceas. No arquipélago há dois parques nacionais (um em Eua e outro em Vava'u) e seis reservas.
  Na economia de Tonga os principais produtos de exportação são banana e coco, sendo a agricultura responsável por 65% das exportações. O turismo já é a segunda atividade econômica mais importante de Tonga. A pesca e a indústria leve vêm crescendo em importância. As remessas de dinheiro enviadas pelos toganenses que residem no exterior contribuem consideravelmente para a economia do país.
Parque Nacional de Eua - Tonga
ALGUNS DADOS DE TONGA
NOME OFICIAL: Reino de Tonga
CAPITAL: Nukualofa
Centro de Nukualofa - capital de Tonga
GENTÍLICO: tonganês, tonga
LÍNGUA OFICIAL: tonganês e inglês
GOVERNO: Monarquia Constitucional
INDEPENDÊNCIA: do Reino Unido, em 4 de junho de 1970
LOCALIZAÇÃO: Oceania (Polinésia)
ÁREA: 747 km² (173°)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2015): 120.199 habitantes (177°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 160,9 habitantes/km² (65°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
MAIORES CIDADES (Estimativa 2015)
Nukualofa: 39.119 habitantes
Nukualofa - capital e maior cidade de Tonga
Neiafu: 8.073 habitantes
Neiafu - segunda maior cidade de Tonga
Haveluloto: 6.977 habitantes
Haveluloto - terceira maior cidade de Tonga
PIB (Banco Mundial 2013): US$ 476 milhões (180°). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
IDH (ONU 2014): 0,705 (100°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
Mapa do IDH dos países
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU 2012): 74,5 anos (87°). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU 2005-2010): 0,50% (162°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma determinada população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU 2005-2010): 23,67/mil (76°). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2007): 5,28/mil (185°). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook 2013): 22,05/mil (90°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (Nações Unidas 2015): 3,58 filhos/mulher (50°). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook 2014): 98,9% (48°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook 2005-2010): 25,8% (171°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
PIB PER CAPITA (FMI 2013): US$ 4.604 (102°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população.
MOEDA: Pa'anga
RELIGIÃO: cerca de 89,4% dos habitantes de Tonga são cristãos (sendo 43% de metodistas, 16% de católicos, 12,1% de mórmons, 11% da Igreja Livre de Tonga e 7,3% da Igreja de Tonga), e 10,6% seguem outras religiões ou não possuem religião. 
DIVISÃO: o Reino de Tonga é dividido em cinco distritos administrativos: Vava'u, Niuas, Tongatapu, Ha'apai e Eua. Esses distritos são divididos em ilhas, ilhotas, cidades e aldeias.
Mapa da divisão de Tonga
Geografia espaço e vivência: o espaço geográfico mundial, 8° ano / Levon Boligian ... [et al.]. -- 4. ed. - São Paulo: Saraiva, 2012.

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