quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A HIDRELÉTRICA DE TRÊS GARGANTAS

  Planos de crescimento econômico acelerado com base no dogma de que toda energia de hidrelétrica é, por definição, limpa; projetos de barragens atravessando regiões consideradas patrimônio da humanidade, inundando rios onde há raras espécies de peixes ameaçadas de extinção; e um partido no poder que considera as críticas ambientais a seu programa econômico uma conspiração - se não um crime de lesa-pátria - para sabotar metas da economia. [...] A represa de Três Gargantas bateu nada menos que dez recordes mundiais - em tamanho de reservatório, consumo de cimento, volume de terraplenagem e produção de eletricidade, entre outros. Ao mesmo tempo, removeu mais de um milhão de chineses. Transpondo arrozais de vales férteis para encostas áridas, desmatou montanhas sem resolver o problema dos camponeses desterrados, e assoreou rios, que por sua vez comprometem, com sua carga crescente de sedimentos, a alimentação das turbinas. Cinquenta mil pessoas foram envenenadas em Fengdu no começo do ano de 2007 por um afluente do Rio Yang Tsé.
Mapa de Três Gargantas
  Três Gargantas seria um portentoso troféu da vitalidade chinesa, vitrine de um programa para construir mais 12 usinas gigantescas no Yang Tsé, se não fosse um depósito de problemas como poluição das águas, voçorocas e outros desgastes geológicos, capitulados como "perigos ocultos" num documento oficial. Um deles é que o peso do reservatório precipite terremotos.
HISTÓRIA
  Originalmente essa usina foi concebida por Sun Yat-sen em "O Desenvolvimento Internacional da China", em 1919. Ele afirmou que uma empresa capaz de gerar 30 milhões de cavalos-vapor (22 GW) era possível à jusante das Três Gargantas (região ao longo do rio Yang Tsé). Em 1932, o governo nacionalista, liderado por Chiang Kai-shek, começou o trabalho preliminar em relação aos planos nas Três Gargantas.
Sun Yat-sen - primeiro idealizador da usina de Três Gargantas
  Em 1944, os Estados Unidos examinaram a área e elaborou uma proposta de represa para o "Projeto do Rio Yang Tsé". Cerca de 54 engenheiros chineses foram para os Estados Unidos para treinamento. Os planos originais citados para a barragem consistiam em empregar um método único para movimentar os navios; os navios se moveriam em bloqueios localizados nas extremidades superiores e inferiores da barragem e, em seguida, guindastes com cabos moveriam os navios de um bloqueio para o próximo. No caso das embarcações de menor porte, grupos de embarcações seriam levantados em conjunto para obter eficiência. Alguma exploração, pesquisa, estudo econômico e trabalho de design foram feitos, mas o governo, em meio à Guerra Civil Chinesa, interrompeu os trabalhos em 1947.
   A construção da usina de Três Gargantas foi iniciada em 3 de dezembro de 1992, e esteve envolta em polêmica pelo seu imenso impacto ambiental.
Eclusas da barragem
  No final de 2004, quatro turbinas entraram em funcionamento. Em 2009, com 26 turbinas instaladas, a capacidade concebida da barragem passou a ser de 18.200 megawatts, ultrapassando Itaipu, até então, a maior usina hidrelétrica em potência instalada no mundo. Entretanto, o rio Paraná, onde Itaipu está instalada, em função de sua hidrologia favorável face à do rio Yang Tsé, garantiu que Itaipu continuasse a ser a maior usina hidrelétrica do mundo em energia gerada.
  Diversas empresas brasileiras de consultoria participaram do projeto, graças à vasta experiência do Brasil na construção de grandes usinas, como a de Itaipu e a de Tucuruí.
  Segundo o cronograma de construção, em novembro de 2006, foi efetuada a segunda represa provisória. O reservatório começou a encher em 2005, quando a eclusa começou a operar e o primeiro grupo de geradores entrou parcialmente em funcionamento.
  Ao ser concluída, a obra das Três Gargantas passou a ter como função a prevenção de enchentes, a geração de energia, além de facilitar o transporte fluvial.
Obras de construção de Três Gargantas
PROBLEMAS GERADOS PELA USINA DE TRÊS GARGANTAS
  O projeto da hidrelétrica de Três Gargantas vem se revelando um enorme fracasso social e ambiental, com a inundação de diversas comunidades e o deslocamento de pelo menos 1,4 milhão de pessoas. O projeto original visava controlar e aproveitar o mais poderoso rio da China, o Yang Tsé, e ser uma mostra de controle sobre os recursos naturais, inclusive como símbolo de grandeza do Partido Comunista.
  Mas, desde a conclusão da barragem em 2006, vários acontecimentos naturais vêm acontecendo no país, como secas, terremotos, dentre outros. O projeto da barragem também se tornou um escoadouro financeiro, exigindo um contínuo controle de danos de centenas de bilhões de yuans (a moeda chinesa).
  Em 2006, perto de Chongqing, foram registrados os mais baixos níveis de água em 130 anos e a cada ano, a seca vem comprometendo o manancial do rio. As secas afetam a produção de eletricidade e, consequentemente, o fornecimento de água potável para dezenas de milhões de pessoas e para os animais, além de comprometer as lavouras de arroz, principal produto do país e toda a Ásia.
Foto aérea da barragem de Três Gargantas
   Antes da construção da represa, o derretimento da neve que origina o Yang Tsé provocava grandes enchentes anuais nos trechos superiores do rio. Agora, as enchentes não são tão abundantes e mesmo se há água no trecho superior do rio, a barragem corta o fluxo de água para as camadas inferiores.
  O projeto da barragem foi defendido pelo PCCh (Partido Comunista Chinês) como sendo capaz de garantir as necessidades principais da região, como a geração de energia, o transporte fluvial, o controle de cheias e a irrigação agrícola.
  Desastres geológicos são comuns ao longo das encostas da barragem, como deslizamento de terra, provocando cada vez mais o assoreamento do rio.
Geleiras das nascentes do rio Yang Tsé
OS NÚMEROS DE TRÊS GARGANTAS
  • 60 mil trabalhadores
  • 17 anos de construção
  • Extensão: 660 km ao longo do Yang Tsé
  • Superfície de água: 1.084 km²
Total ou parcialmente inundados
150 cidades, 1.550 vilas, 1.500 fábricas, 632 km² de terra, 24,5 mil hectares de plantações, 824 km de estradas, 1.200 escavações arqueológicas.
Cidade de Fendu - uma das cidades afetadas com a construção de Três Gargantas
FONTE: Araújo, Regina. Observatório de geografia / Regina Araújo, Ângela Corrêa da Silva, Raul Borges Guimarães. - 1. ed. - São Paulo: Moderna, 2009.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A RIQUEZA DE POTOSÍ - BOLÍVIA

  Patrimônio da Humanidade, Potosí é a capital da província de Tomás Frias e do departamento de Potosí, na Bolívia. Possui uma população de 198.298 habitantes (estimativa 2013), e está localizada a 4.070 metros de altitude, sendo uma das cidades mais altas do mundo. A cidade possui uma cultura bastante peculiar, e sua população possui forte traços indígenas, pele morena e cabelos e olhos escuros, sendo na maioria bem humilde, com baixo nível de escolaridade e baixa renda per capita. É conhecida também pelo seu vasto patrimônio arquitetônico. Como exemplo desse patrimônio, estão a Catedral Gótica, a Casa da Moeda e a Universidade Tomás Frias.
  A Catedral da Villa Imperial de Potosí é uma grande influência barroca e neoclássica colonial basílica. Tem uma fachada de pedra e está localizada na Praça 10 de Novembro (Plaza 10 de Noviembre), no centro da cidade, tendo sido construída entre 1809 e 1839, no local da antiga igreja que desabou em 1807. O principal idealizador dessa catedral foi o Frei Manuel Sanahuya.
Catedral de Potosí
  Num primeiro momento, quem desembarca em Potosí pode decepcionar-se, pois as ruas simples de terra e uma população que vive em condições nem sempre adequadas não remetem os visitantes aos tempos áureos dessa antiga cidade que um dia foi uma das mais ricas do mundo.
  No entanto, Potosí não esqueceu seu passado colonial, responsável pelas toneladas de prata extraída de suas minas locais com moinhos hidráulicos. Localizada aos pés da Cordilheira Oriental, a cidade tem como principal atrativo o Cerro Rico, por onde turistas mais aventureiros realizam arriscados tours por seus corredores subterrâneos, além da Casa Real da Moeda, uma verdadeira volta ao passado boliviano.
  O Cerro Rico é uma montanha dos Andes e famosa pelo período colonial, quando possuía as veias de prata mais importantes do mundo. Possui uma altitude de 4.800 metros.
Cerro Rico
   No interior da montanha, encontra-se a mina Pailaviri, atualmente pertencente ao Estado, e que é dividida em 17 níveis. A temperatura no interior da mina pode variar de 45°C entre o exterior e os níveis mais baixos. Próximo ao nível de ingresso da mina, a 70 metros de altura, localiza-se o "Tio", representação do demônio ou divindade possuidora das minas, a quem se faz oferendas para retirar o metal de seu interior. Pailaviri funciona continuamente desde 1545 e é a mina mais antiga da cidade.
Tio - divindade protetora da mina Pailaviri
  A Igreja de San Lorenzo de Carangas começou a ser construída em 1548, com o nome de San Lorenzo La Anunciación, mas uma forte nevada destruiu parte do templo, que teve que ser reparado dez anos mais tarde. Com a chegada do Vice-rei Toledo, passou a ser denominada de San Lorenzo de Carangas, em homenagem ao culto do povo indígena carangas. Quando se construiu a atual catedral, passou a ser paróquia dos índios.
  No século XVIII, a igreja passou por sua maior remodelação, onde se levantou a cúpula e se fez uma entrada barroca - mestiça de uma vasta riqueza ornamental.
Fachada da entrada da igreja de San Lorenzo de Carangas, em Potosí
HISTÓRIA
  Potosí foi fundada em 1546. Em 1611, já era a maior produtora de prata do mundo e tinha uma população de 150.000 habitantes. Alcançou seu apogeu durante o século XVII, tornando-se a segunda cidade mais populosa da época (perdendo apenas para Paris, na França) e a mais rica do mundo, devido à exploração de prata enviada à Espanha. No entanto, em 1825, a maior parte da prata já havia sido esgotada.
  Em 1825, ao contemplar Potosí pela primeira vez, Simón Bolívar lembrou-se da importância da cidade como "eixo de um vasto mundo". Bolívar referia-se à época em que as minas de prata e as moedas cunhadas ali sustentavam as conquistas do Império Espanhol que ele acabara de derrubar - e antes que se tornasse uma poeirenta cidadezinha provinciana no país que acabou sendo batizado com o seu nome. O Cerro Rico já foi a jazida de prata mais valiosa do mundo. A riqueza provocou surto de crescimento tanto no comércio e na população locais quanto na riqueza da Espanha e na movimentação de suas frotas navais.
Rua de Potosí e ao fundo o Cerro Rico
  No início do século XX, a exploração de estanho se incrementou pela demanda mundial, levando Potosí a ter um novo crescimento econômico.
PERÍODO PRÉ-EUROPEU
  A história inicial da cidade está ligada há várias lendas. Diz-se que as minas de prata foram descobertas casualmente em uma noite de 1545, quando um pastor quíchua (povo indígena que habita áreas do Peru, Bolívia, Argentina e Chile), chamado Diego Huallpa, se perdeu quando regressava com seu rebanho de lhamas. Decidiu, então, acampar no sopé do Cerro Rico, fazendo uma grande fogueira para abrigar-se do frio. Quando acordou pela manhã, notou que entre as brasas brilhavam pedaços de prata, fundidos e derretidos pelo calor do fogo. No dia 1° de abril de 1545, um grupo de espanhóis liderado pelo capitão Juan de Villarroel tomou posse de Cerro Rico, tentando confirmar os relatos do pastor. Imediatamente estabeleceu-se um povoado.
  Há outra versão, em que os incas já conheciam a existência de prata no local, mas quando o imperador inca tentou começar sua exploração, o monte o teria expulsado mediante uma estrondosa explosão, proibindo-lhe de extrair a prata, que estava reservada "para os que viriam depois".
Visão geral de Potosí
  Após a chegada dos espanhóis à América e a dominação do povo Inca, com a descoberta de Potosí e sua riqueza em prata, começou a extração da mesma, utilizando o trabalho escravo indígena.
  Aninhada no altiplano andino, Potosí não era o local mais conveniente para o crescimento urbano. Produtos básicos precisavam ser transportados em caravanas com centenas de lhamas amarrados uns aos outros até a cidade, localizada a cerca de 4 mil metros acima do nível do mar. Em razão das más condições de trabalho, muitos índios acabavam morrendo, por fome ou doenças, como pneumonia, acidentes, soterramentos e quedas de grandes alturas. Frei Domingo de Santo Tomás, padre que viveu à época, escreveu: "Não é prata o que se envia à Espanha, é o suor e sangue dos índios".
  O sangue de lhamas sacrificadas adorna as entradas das 180 minas ativas no Cerro Rico, onde os trabalhadores mascam folhas de coca para suportar física e mentalmente, as jornadas subterrâneas. Tal como seus antepassados, eles continuam a escavar as galerias com picaretas e pás. Avançam cada vez mais fundo graças às explosões de dinamite, em busca de veios de estanho e zinco remotos.
FONTE: Willian Shubert. A montanha que devora homens. National Geographic, São Paulo, n. 116, ago. 2011, p. 116.

sábado, 4 de janeiro de 2014

O ESTADO DE MINAS GERAIS

  Minas Gerais é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a quarta maior em extensão territorial e a segunda em população. Está localizada na Região Sudeste, sendo limitado ao sul e sudoeste com São Paulo, a oeste com o Mato Grosso do Sul, a noroeste com o Goiás e o Distrito Federal, a norte e nordeste com a Bahia, a leste com o Espírito Santo e a sudeste com o Rio de Janeiro. Sua capital e maior cidade é Belo Horizonte, cuja região metropolitana possui uma população de cerca de 5,156 milhões de habitantes. O Estado possui o terceiro maior PIB (Produto Interno Bruto) do país, sendo superado apenas por São Paulo e Rio de Janeiro. Também se destaca pelo seu valor histórico: cidades erguidas durante o ciclo do ouro no século XVIII consolidaram a colonização do interior do Brasil e estão espalhadas por todo o estado. Alguns eventos marcantes da história brasileira, como a Inconfidência Mineira, a Revolução de 1930 e as Diretas Já, foram arquitetadas em Minas Gerais.
Ouro Preto - primeira cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco
HISTÓRIA
  A região do atual estado de Minas Gerais foi ocupada, até o século XVI, por povos indígenas do tronco linguístico macro-jê: os xacriabás, os crenaques, os aranãs, os mocurins, os atu-auá-araxás, os puris, entre outros.
  Antes de se chamar Minas Gerais, o estado teve outros nomes como: Campos de Cataguá (na época das Entradas e das Bandeiras), Minas Gerais dos Goytacazes, Minas Gerais do Ouro Preto, Capitania de Minas Gerais, Província de Minas Gerais, entre outros.
  O desbravamento da região pelos europeus teve início no século XVI, por bandeirantes paulistas que buscavam ouro, pedras preciosas e escravos indígenas.
  Em 1693, as primeiras descobertas importantes de ouro na Serra do Sabarabuçu e nos ribeirões do Carmo e do Tripui provocaram um grande fluxo migratório para a região. Em 1696, foi fundado o arraial de Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo, o qual, em 1711, se tornou a primeira vila de Minas Gerais, núcleo original do atual município de Mariana.
Mariana - primeira vila de Minas Gerais
  A descoberta das minas e a exploração do ouro desencadearam alguns conflitos, sendo os mais importantes a Guerra dos Emboabas (1707-1710) e a Revolta de Felipe dos Santos (1720).
  A Guerra dos Emboabas foi um confronto travado pelo direito de exploração das recém-descobertas jazidas de ouro em Minas Gerais. O conflito contrapôs, de um lado, os desbravadores vicentinos, grupo formado pelos bandeirantes paulistas, que haviam descoberto a região das minas e que por esta razão reclamavam a exclusividade de explorá-las; e de outro, um grupo heterogêneo composto de portugueses metropolitanos e migrantes das demais partes do Brasil, sobretudo da costa leste nordestina (até então, a região que mais atraia colonos portugueses em todo o mundo), liderados por Manuel Nunes Viana (colono luso-nordestino radicado originalmente nas margens do São Francisco) - pejorativamente apelidados de "emboabas" pelos paulistas - todos atraídos pela "febre do ouro".
  Em novembro de 1708, em Cachoeira do Campo, distrito de Vila Rica (atual Ouro Preto), aconteceu um dos palcos mais sangrentos do conflito, quando houve uma briga envolvendo as duas partes e que provocou a morte de várias pessoas.
Estátua em Caetá - MG, em homenagem a liderança de Manuel Nunes Viana na Guerra dos Emboabas
  A Revolta de Felipe dos Santos ou Revolta de Vila Rica foi um movimento nativista contra o aumento da exploração colonial. Ocorreu na Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar do Ouro Preto, como era então denominada a cidade de Ouro Preto, tendo como um de seus líderes Filipe dos Santos Freire.
  Entre as causas diretas estavam a criação das casas de fundição, proibindo a circulação de ouro em pó e o monopólio do comércio dos principais gêneros pelos lusitanos, e que obteve do Governador, o Conde de Assumar, uma enérgica reação que culminou com a execução do principal líder, Filipe dos Santos.
Julgamento de Filipe dos Santos - óleo de Antônio Parreiras
  Entre 1730 e 1750, a extração do ouro teve seu auge em Minas Gerais e atraiu muitas pessoas para as áreas mineradoras. Com a grande extração de ouro, Portugal criou formas rígidas de cobrar impostos dos minérios extraídos, além de dificultar o desenvolvimento de outras atividades que pudessem garantir mais renda à província, como a exportação de alimentos, fumo, algodão e açúcar.
  O descaso dos portugueses acabou culminando com um dos principais movimentos anticoloniais do século XVIII: a Inconfidência Mineira. Inspirados  pela Revolução Francesa de 1789, diversos intelectuais, religiosos e proprietários rurais se reuniram com a intenção de livrar o estado do domínio português. O alastramento dos ideais republicanos deixou a monarquia lusitana em alerta, principalmente com a suspeita de conspirações que ameaçassem a estabilidade do governo.
  Neste movimento de insurreição, Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, foi traído e assassinado em frente à multidão por enforcamento no dia 21 de abril de 1792 e seu corpo foi esquartejado e jogado para que os cachorros comessem sua carne.
Martírio de Tiradentes, por Aurélio de Figueiredo
  Com os embargos em torno do minério, o estado de Minas Gerais só conseguiu estabilizar sua economia com a comercialização do café, que deu gás para o investimento maciço em transportes e a exportação do produto em outras regiões.
  A decadência do ouro levou ao esvaziamento das vilas mineradoras, com o deslocamento das famílias e seus escravos para outras regiões, o que expandiu as fronteiras da capitania, antes restrita à região das minas. No fim do século XVIII, começou a ocupação das atuais regiões da Zona da Mata, Norte de Minas, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. 
  A introdução da cafeicultura em Minas Gerais ocorreu no início do século XIX, inicialmente, na Zona da Mata, onde se difundiu rapidamente para as regiões vizinhas, transformando-se na principal atividade da província, contribuindo para o povoamento e o desenvolvimento da infraestrutura de transportes, além de contribuir para um pequeno surto de industrialização. Nessa época, Juiz de Fora figurava como um dos principais centros urbanos brasileiros.
Juiz de Fora - quarta maior aglomeração urbana de Minas Gerais
  Beneficiando-se da fraqueza institucional decorrente da Proclamação da República, Minas Gerais aliou sua força eleitoral ao poder econômico de São Paulo e instaurou a política do café com leite durante a República Velha, provocando uma mudança no federalismo do país. Essa política foi um revezamento do poder nacional entre 1898 e 1930, por presidentes civis fortemente influenciados pelo setor agrário de São Paulo (mais poderoso economicamente devido à produção de café) e Minas Gerais (o maior produtor nacional de leite). Revezavam-se no poder representantes do Partido Republicano Paulista (PRP) e do Partido Republicano Mineiro (PRM), que controlavam as eleições e gozavam do apoio da elite agrária de outros estados do Brasil. Esse regime instalou a chamada "Política dos Governadores", onde os governadores tinham grande autonomia em relação ao governo federal e se articulavam para eleger os presidentes da república.
Prudente de Morais (1841-1902) - paulista, foi o terceiro presidente do Brasil e o primeiro da política do café com leite
  A política do café com leite terminou com a Revolução de 1930, que culminou com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder. O motivo para o fim dessa política foi porque, o então presidente da República, Washington Luís, que era paulista e ligado aos cafeicultores resolveu apoiar o então governador paulista, Júlio Prestes, em vez de apoiar o governador de Minas Gerais, Antônio Carlos. Em represália, Minas se aliou a Paraíba e ao Rio Grande do Sul, que resolveu lançar Getúlio Vargas para presidente, tendo como vice o governador da Paraíba João Pessoa. A vitória foi de Prestes, mas Vargas é quem assume a presidência, alegando fraudes nas eleições e usando como pretexto o assassinato de João Pessoa para comandar o Brasil.
Getúlio Vargas (1882-1954) - pôs fim à política do café com leite
GEOGRAFIA
  O estado de Minas Gerais possui uma área de 586.520,368 km² e, segundo dados do censo do IBGE 2010, sua população era de 19.597.330 habitantes. O estado possui 853 municípios instalados. As cidades mais populosas, de acordo com esse censo eram: sua capital, Belo Horizonte (2.375.151 habitantes), Uberlândia (604.013 habitantes), Contagem (603.442 habitantes), Juiz de Fora (516.247 habitantes), e Betim (378.089 habitantes); as menos populosas são: Serra da Saudade (815 habitantes), Cedro do Abaeté (1.210 habitantes), Grupiara (1.373 habitantes), Doresópolis (1.440 habitantes) e Paiva (1.558 habitantes).
Serra da Saudade - menor município mineiro e do país
Relevo
  As terras de Minas Gerais estão situadas num planalto cuja altitude variam de 100 a 1.500 metros, possuindo um território inteiramente planáltico. Mais da metade do seu território localiza-se no Planalto Atlântico, destacando-se a forma de relevo denominada de "mares de morro". No noroeste mineiro, localizam-se os platôs do Planalto Central.
Mapa altimétrico de Minas Gerais
  As altitudes mais baixas são àquelas localizadas nas várzeas dos rios do sudeste, leste e norte do estado. Os pontos mais altos estão nas serras da Mantiqueira, do Espinhaço, da Canastra e do Caparaó, onde as altitudes ultrapassam os 1.700 metros. O ponto culminante é o Pico da Bandeira, com 2.891,9 metros acima do nível do mar, situado na divisa com o Espírito Santo. Outros pontos elevados do estado são a Pedra da Mina com 2.798,4 metros, o Pico das Agulhas Negras co 2.792,6 metros e o Pico do Cristal com 2.769,7 metros.
Pico da Bandeira - ponto culminante de Minas Gerais
Clima
  No território mineiro, o clima predominante é o tropical de altitude, além da presença do clima tropical típico e do semiárido. O primeiro ocorre nas áreas de relevo mais elevadas, nas quais desenvolvem temperaturas que variam entre 17°C a 20°C, com índices pluviométricos superando os 1.300 mm anuais. O clima tropical típico se apresenta nas áreas mais baixas, onde a temperatura nessa região varia de 22°C a 23°C com duas estações bem definidas: verão chuvoso e inverno seco, com temperaturas médias anuais de 1.000 mm. O clima semiárido predomina no norte mineiro, e é caracterizado por temperaturas elevadas (acima dos 26°C), grande amplitude térmica diária e chuvas irregulares e mal distribuídas, variando entre 500 mm e 700 mm anuais.
Mapa climático de Minas Gerais
Vegetação
  Originalmente, a cobertura vegetal de Minas Gerais era constituída por dois biomas principais: o Cerrado, os Campos Rupestres, a Mata Atlântica e a Caatinga.
  O Cerrado apresenta-se com diversas formas - campo sujo, campo limpo, cerrado, cerradão, mata galeria, mata seca, campo rupestre - e ocorre em praticamente em todo o estado de Minas Gerais, principalmente no Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Oeste, Região Metropolitana de Belo Horizonte, Central Mineira, Nordeste, Noroeste e Norte de Minas. A fauna presente nessa vegetação é composta principalmente pelo tamanduá, tatu, anta, jiboia, cascavel, cachorro-do-mato, lobo-guará, veado-campeiro, mico-estrela e pato-mergulhão.
Mapa da vegetação de Minas Gerais
  A Mata Atlântica ocupava a segunda maior área de ocorrência em Minas Gerais, nas regiões da Zona da Mata, Sul, Campo das Vertentes, Metropolitana de Belo Horizonte, Vale do Rio Doce e Vale do Mucuri. Foi fortemente devastada, ocorrendo atualmente apenas em áreas restritas.
  Os Campos Rupestres são típicos das terras altas do estado, ocorrendo nos pontos mais elevados das serras da Mantiqueira, do Espinhaço e da Canastra.
  A vegetação da Caatinga ocorre no Norte de Minas, apresentando uma vegetação do tipo caducifólia ou decídua (que perdem suas folhas durante uma certa estação do ano) e xerófilas (adaptadas a ambientes secos).
Vegetação de Mata Atlântica em Minas Gerais
Hidrografia
  Minas Gerais abriga em seu território as nascentes de importantes rios brasileiros. O território do estado está inserido nas regiões hidrográficas do São Francisco, Paraná, Atlântico Leste e Atlântico Sudeste.
Mapa hidrográfico de Minas Gerais
  Quase a metade da área do estado de Minas Gerais está inserida na bacia do São Francisco. O rio São Francisco nasce na Serra da Canastra, no município mineiro de São Roque de Minas (embora estudos mais recentes indicam que sua nascente está localizada no município de Medeiros, na nascente Serra d'Água). Os principais afluentes desse rio no estado são o Pará, Paracatu, Praopeba, Rio das Velhas e Verde Grande.
Rio São Francisco entre os municípios mineiros de Ponto Chique e Várzea da Palma
  A porção de Minas Gerais inserida na região hidrográfica do Paraná e é responsável pela maior parte da energia elétrica gerada no estado através de usinas hidrelétricas. Essa bacia divide-se em três bacias menores: Bacia do Paranaíba, Bacia do Rio Grande e Bacia do Piracicaba/Jaguari.
  O rio Paranaíba é um dos formadores do rio Paraná. Sua nascente localiza-se na Serra da Mata da Corda, no município de Rio Paranaíba. Se estende pelo norte do Triângulo Mineiro e ao longo da divisa com o Goiás.
Rio Paranaíba, entre os municípios de Araporã (MG) e Itumbiara (GO)
  O rio Grande é outro formador do rio Paraná. Nasce na Serra da Mantiqueira, no município de Bocaína de Minas, no Sul de Minas, e engloba a região do Campo das Vertentes e o sul do Triângulo Mineiro. Outros rios importantes dessa bacia são o Verde, o Pardo, o Sapucaí e o Rio das Mortes.
  A bacia do rio Piracicaba/Jaguari, engloba uma pequena porção do estado, cortando apenas cinco municípios do Sul de Minas junto à divisa com o estado de São Paulo. O rio Jaguari é um dos formadores do rio Piracicaba, afluente do rio Tietê.
Rio Grande, na altura da Represa Mascarenhas de Moraes, em Ibiraci - MG
  A parte de Minas Gerais inserida na região hidrográfica do Atlântico Leste se subdivide em três bacias menores: a bacia do Jequitinhonha, a bacia do Rio Mucuri e a bacia do Rio Pardo.
  O rio Jequitinhonha, nasce no município de Serro, atravessa o nordeste de Minas Gerais e desagua no Oceano Atlântico, na cidade baiana de Belmonte. Percorre uma das regiões que já foi considerada uma das mais pobres do Brasil e do mundo, denominada de Vale do Jequitinhonha, mas que, graças à adoção de projetos sociais e governamentais, aliado ao forte desenvolvimento cultural da região, têm apresentado um grande crescimento econômico nos últimos anos.
Nascente do rio Jequitinhonha, em Serro - MG
  O rio Mucuri é formado pela junção de dois formadores: o Mucuri do Sul, que nasce no município de Malacacheta, e o Mucuri do Norte, que nasce no município de Ladainha. Sua bacia hidrográfica situa-se junto à divisa de Minas Gerais com os estados da Bahia e do Espírito Santo.
  A bacia do rio do Pardo localiza-se no Norte de Minas, abrangendo uma pequena região junto à divisa com a Bahia. As nascentes do rio Pardo estão localizadas no município de Rio Pardo de Minas.
Ponte sobre o rio Mucuri em Nanuque - MG
  A região hidrográfica do Atlântico Sudeste alcança a porção leste de Minas Gerais e se divide em três bacias: as bacias dos rios Doce, Rio Paraíba do Sul e Itabapoana.
  A bacia do Rio Doce abrange os municípios da Zona da Mata, leste da Metropolitana de BH e todo o vale do Rio Doce. Nesta bacia se localiza a Região Metropolitana do Vale do Aço. Outros rios importantes dessa bacia são o Piranga e o Carmo - que são os formadores do Rio Doce - e seus afluentes: Xopotó, Piracicaba, Casca, Santo Antônio e Manhuaçu.
Rio Doce em Galileia - MG
  A bacia do rio Paraíba do Sul é uma das principais bacias em termos de geração de energia elétrica para o estado de Minas Gerais. Apesar do rio Paraíba do Sul não atravessar o estado mineiro, ele é uma divisa natural entre Minas Gerais e Rio de Janeiro. Seus principais rios nascem em MG e cortam toda a região que abrange boa parte da Zona da Mata, do leste do Campo das Vertentes e do Sul de Minas. Os principais rios dessa bacia no estado são o Paraibuna, o Pomba e o Muriaé. Outros rios importantes dessa bacia são o Piratininga (afluente do Paraíba do Sul), o Preto e o do Peixe (afluentes do Paraibuna), o Novo, o Xopotó e o Formoso (afluentes do Pomba) e o Glória e o Carangola (afluentes do Muriaé).
Vale do Rio Pomba, em Santa Bárbara do Tugúrio - MG
  A bacia do rio Itabapoana abrange uma porção muito pequena do estado, localizando-se no nordeste da Zona da Mata, junto à Serra do Caparaó, na divisa com o Espírito Santo.
DEMOGRAFIA
  Minas Gerais é o segundo estado mais populoso do Brasil, com quase 20 milhões de habitantes, que se distribuem por 853 municípios, sendo a unidade da federação com o maior número de municípios instalados. Os municípios mineiros representam 51,2% dos existentes na região Sudeste e 15,5% dos existentes no Brasil.
  Como todos os demais estados existentes na região Sudeste, Minas Gerais apresenta uma alta taxa de urbanização, que se acelerou entre as décadas de 1960 e 1980, provocando distorções com relação ao acesso universal à infraestrutura urbana. As regiões mais densamente povoadas são a Metalúrgica (Central), Campo das Vertentes, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Zona da Mata e Sul.
Mapa geopolítico de Minas Gerais
ECONOMIA
  Localizado na região mais desenvolvida economicamente do Brasil, o estado de Minas Gerais, com mais de R$ 396 bilhões, possui o terceiro maior PIB (Produto Interno Bruto) do país, perdendo apenas para São Paulo e Rio de Janeiro, representando 9,1% do PIB nacional e 16,1% do PIB regional. A maior parte do PIB provêm do setor terciário, que é responsável por 59,7% do PIB, seguido do setor secundário com 31,9% e do setor primário que corresponde a 8,4%.
  A agropecuária de Minas Gerais sempre exerceu um papel importante no desenvolvimento do Estado. O desenvolvimento da agricultura se deu graças ao ciclo do ouro, que atraiu milhares de pessoas para a região e, para alimentar toda essa população, desenvolveu-se uma agricultura variada, com o cultivo de milho, feijão, trigo, arroz, cana-de-açúcar e outros produtos. A pecuária também se desenvolveu, embora chegassem do sul do Brasil e do Nordeste grandes quantidades de gado para atender ao consumo local.
Fazenda de café em São Lourenço - MG
  Minas tornou-se, então, uma importante área agropecuária, com destaque para o cultivo do café na Zona da Mata e no Triângulo Mineiro, além da criação de gado leiteiro e de corte, que constitui atualmente um dos maiores rebanhos bovinos do mundo.
  Minas Gerais se destaca por apresentar o segundo maior rebanho bovino do país, com 11,2%, perdendo apenas para Mato Grosso que é responsável por 13,8% do rebanho do país. Minas também se destaca por ser o maior produtor nacional de leite, de feijão e ser o responsável por 50% da safra de café no Brasil.
Minas Gerais possui o segundo maior rebanho bovino do Brasil
  No Triângulo Mineiro - oeste de Minas Gerais -, delimitado pelos municípios de Uberlândia, Uberaba e Araguari, desenvolve-se a pecuária de corte, com a seleção de espécies e pastagens cultivadas. Em algumas propriedades, o gado é criado solto, de forma extensiva, ocupando grandes porções de terra. A agricultura também é praticada na região, porém, a falta de cuidados com o uso do solo, principalmente a realização de queimadas, tem provocado graves problemas ambientais.
  Na Zona da Mata Mineira destaca-se a pecuária leiteira, que deu origem a uma importante atividade: a indústria de laticínios (iogurte, queijo, leite em pó, creme de leite, requeijão, doce de leite, manteiga), cujo principal produtor é o município de Juiz de Fora.
A grande produção de leite originou o popular queijo de Minas
  Minas Gerais também apresenta uma importante atividade mineral. O estado detém a liderança na produção brasileira de minérios, principalmente o minério de ferro (maior produtor nacional). O chamado Quadrilátero Ferrífero fornece alta produção de minérios. A área onde esse minério é explorado apresenta a forma de um quadrilátero (daí o seu nome), e seus principais polos produtores são as cidades de Belo Horizonte, Santa Bárbara, Mariana e Congonhas. Além da produção de ferro, o estado também se destaca na produção de ouro, zinco, manganês e bauxita (segundo maior produtor do Brasil). Parte dos minérios de ferro e manganês é usada na produção de aço - importante para a construção civil - e de equipamentos e máquinas, abastecendo as indústrias siderúrgicas nacionais. O restante é destinado ao mercado externo.
Áreas econômicas de Minas Gerais
  O setor secundário é bastante diversificado em Minas Gerais. O estado abriga o terceiro maior parque industrial do Brasil, com destaque para o segmento automobilístico, que é representado pela Fiat (instalada no município de Betim desde 1976), Mercedes-Benz (em Juiz de Fora) e a Iveco em Sete Lagoas.
  Outros segmentos importantes são o alimentício, têxtil, eletroeletrônico, mecânica, metalúrgico, siderúrgico, construção civil, autopeças e mineradoras. Outro destaque é o setor de biotecnologia, que está em constante expansão, com mais de 80 empresas instaladas no estado.
  O setor de serviços está em constante desenvolvimento, com destaque para os serviços de telecomunicação e o setor de comércio, contribuindo de forma significativa para o avanço econômico de Minas Gerais.
Fábrica da Fiat em Betim - MG
SUBDIVISÕES
  Pelo critério do IBGE, o estado de Minas Gerais está dividido geograficamente em doze mesorregiões, as quais são formadas por 66 microrregiões. O governo estadual utiliza desde 1985 uma divisão territorial para fins administrativos, dividindo o estado em Regiões de Planejamento (RP), nem sempre coincidentes com as mesorregiões do IBGE. As Regiões de Planejamento são em número de dez.
  O estado de Minas Gerais é dividido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em doze mesorregiões, subdivididas em 66 microrregiões microrregiões. O número no mapa abaixo corresponde a mesorregião.
  As mesorregiões são:
1. Mesorregião de Campo das Vertentes
  A mesorregião do Campo das Vertentes é formada pela união de 36 municípios agrupados em três microrregiões: Lavras, Barbacena e São João Del Rei. O nome Campo das Vertentes deve-se ao fato deste lugar ser, em termos gerais, o início da Serra da Mantiqueira, onde nascem e correm muitos rios, que contribuem para a formação de três grandes bacias, duas de âmbito nacional (o Paraíba do Sul e o São Francisco) e uma de âmbito internacional (o Paraná). A economia dessa mesorregião é basicamente dependente da agropecuária. Lavras e São João Del Rei possuem importantes indústrias de tecelagem e metalurgia. Em Barroso, está sediado uma unidade da Cimento Portland.
1.1. Microrregião de São João Del Rei
  A microrregião de São João Del Rei possui uma população, de acordo com o censo do IBGE - 2010, de 176.129 habitantes, distribuídos numa área de 5.772,168 km² e dividida em quinze municípios, que são: Conceição da Barra de Minas, Coronel Xavier Chaves, Dores de Campos, Lagoa Dourada, Madre de Deus de Minas, Nazareno, Piedade do Rio Grande, Prados, Resende Costa, Ritápolis, Santa Cruz de Minas, Santana do Garambéu, São João Del Rei, São Tiago e Tiradentes. Sua densidade demográfica é de 30,51 hab./km².
São João Del Rei - MG
1.2. Microrregião de Barbacena
  A microrregião de Barbacena é composta por doze municípios: Alfredo Vasconcelos, Antônio Carlos, Barbacena, Barroso, Capela Nova, Caranaíba, Carandaí, Desterro do Melo, Ibertioga, Ressaquinha, Santa Bárbara do Tugúrio e Senhora dos Remédios. De acordo com o censo do IBGE - 2010, sua população era de 229.570 habitantes, distribuídos numa área de 3.360,771 km². Sua densidade demográfica é de 68,30 hab./km².
Barbacena - MG
1.3. Microrregião de Lavras
  A microrregião de Lavras é formada por nove municípios: Carrancas, Ijaci, Ingaí, Itumirim, Itutinga, Lavras, Luminárias, Nepomuceno e Ribeirão Vermelho. De acordo com o censo do IBGE - 2010, sua população era de 147.766 habitantes, distribuídos numa área de 3.430,728 km². Sua densidade demográfica é de 43,07 hab./km².
Lavras - MG
2. Mesorregião Central Mineira
  A mesorregião Central é formada por trinta municípios, que estão agrupados em três microrregiões: Bom Despacho, Curvelo e Três Marias. A economia é essencialmente ligada à agropecuária, com destaque para a pecuária de corte e leiteira, a fruticultura e o cultivo de cereais. Há ainda algumas indústrias frigoríficas, de confecções, laticínios e produtos não-metálicos. O município de Três Marias abriga importantes empresas, como a Gerdau (produção de carvão mineral), a Votorantim (metalurgia) e Cemig (produção de energia).
2.1. Microrregião de Bom Despacho 
  A microrregião de Bom Despacho é formada por doze municípios: Araújos, Bom Despacho, Dores do Indaiá, Estrela do Indaiá, Japaraíba, Lagoa da Prata, Leandro Ferreira, Luz, Martinho Campos, Moema, Quartel Geral e Serra da Saudade. De acordo com o censo do IBGE - 2010, sua população era de 165.189 habitantes, distribuído em uma área de 7.493,543 km², possuindo uma densidade demográfica de 22,04 hab./km².
Bom Despacho - MG
2.2. Microrregião de Curvelo
  A microrregião de Curvelo é formada por onze municípios: Augusto de Lima, Buenópolis, Corinto, Curvelo, Felixlândia, Inimutaba, Joaquim Felício, Monjolos, Morro da Garça, Presidente Juscelino e Santo Hipólito. Sua população era, de acordo com o censo do IBGE - 2010, de 154.600 habitantes, distribuído numa área de 13.749,120 km², possuindo uma densidade demográfica de 11,24 hab./km².
Curvelo - MG
2.3. Microrregião de Três Marias
  A microrregião de Três Marias possuía em 2010 (de acordo com o Censo do IBGE daquele ano) uma população de 105.522 habitantes, distribuídos numa área de 10.509,238 km², sendo composta por sete municípios: Abaeté, Biquinhas, Cedro do Abaeté, Morada Nova de Minas, Paineiras, Pompeu e Três Marias, possuindo uma densidade demográfica de 10,04 hab./km².
Três Marias - MG
3. Mesorregião do Jequitinhonha
  A mesorregião do Jequitinhonha ou Vale do Jequitinhonha é formada pela união de 80 municípios agrupados em cinco microrregiões: Almenara, Araçuaí, Capelinha, Diamantina e Pedra Azul. O Vale do Jequitinhonha é uma região conhecida devido aos baixos indicadores sociais e por ter características naturais semelhantes ao sertão nordestino. É detentora de exuberante beleza natural e de riqueza cultural, com traços sobreviventes das culturas negra e indígena. A região pertenceu até o final do século XVIII à Bahia, tendo sido incorporada a Minas Gerais após a descoberta de diamantes no tijuco (região de Diamantina). Atualmente vem apresentando melhoras nos indicadores humanos e econômicos. As principais atividades econômicas desenvolvidas são a agropecuária, a pesca, a mineração e o turismo.
3.1. Microrregião de Almenara
  A microrregião de Almenara é formada por dezesseis municípios: Almenara, Bandeira, Divisópolis, Felisburgo, Jacinto, Jequitinhonha, Joaíma, Jordânia, Mata Verde, Monte Formoso, Palmópolis, Rio do Prado, Rubim, Salto da Divisa, Santa Maria do Salto e Santo Antônio do Jacinto. No censo do IBGE - 2010, sua população era de 180.773 habitantes, distribuídos numa área de 15.452,364 km², possuindo uma densidade demográfica de 11,69 hab./km².
Almenara - MG
3.2. Microrregião de Araçuaí
  A microrregião de Araçuaí é formada por oito municípios: Araçuaí, Caraí, Coronel Murta, Itinga, Novo Cruzeiro, Padre Paraíso, Ponto dos Volantes e Virgem da Lapa. No censo do IBGE - 2010, sua população foi de 146.538 habitantes, distribuídos numa área de 10.261,986 km², possuindo uma densidade demográfica de 14,28 hab./km².
Araçuaí - MG
3.3. Microrregião de Capelinha
  A microrregião de Capelinha possuía, de acordo com o censo do IBGE - 2010, uma população de 201.449 habitantes, uma área de 12.011,989 km² e é formada por quatorze municípios: Angelândia, Aricanduva, Berilo, Capelinha, Carbonita, Chapada do Norte, Francisco Badaró, Itamarandiba, Jenipapo de Minas, José Gonçalves de Minas, Leme do Prado, Minas Novas, Turmalina e Veredinha, possuindo uma densidade demográfica de 16,77 hab./km².
Capelinha - MG
3.4. Microrregião de Diamantina
  A microrregião de Diamantina é formada por oito municípios: Couto de Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Presidente Kubitschek, São Gonçalo do Rio Preto e Senador Modestino Gonçalves. Sua área corresponde a 7.348,029 km², abrigando uma população de 83.064 habitantes (censo do IBGE - 2010), possuindo uma densidade demográfica de 11,3 hab./km².
Diamantina - MG
3.5. Microrregião de Pedra Azul
  A microrregião de Pedra Azul é formada por cinco municípios: Cachoeira do Pajéu, Comercinho, Itaobim, Medina e Pedra Azul. Sua área é de 5.068,881 km² e sua população de 84.525 habitantes (IBGE - 2010), possuindo uma densidade demográfica de 16,67 hab./km².
Pedra Azul - MG
4. Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte
  A mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte é formada por 105 municípios agrupados em oito microrregiões: Belo Horizonte, Conceição do Mato Dentro, Conselheiro Lafaiete, Itabira, Itaguara, Ouro Preto, Pará de Minas e Sete Lagoas. É a mesorregião mais rica de Minas Gerais, possuindo uma economia bastante dinâmica, com destaque para o setor industrial, o turismo, o comércio, a agropecuária e a mineração.
4.1. Microrregião de Belo Horizonte
  A microrregião de Belo Horizonte é composta por 24 municípios: Belo Horizonte, Betim, Brumadinho, Caeté, Confins, Contagem, Esmeraldas, Ibirité, Igarapé, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, Sarzedo e Vespasiano. Sua área é de 5.819,855 km² e abrigava uma população de 4.773.637 habitantes (IBGE - 2010), possuindo uma densidade demográfica de 820,23 hab./km².
Betim - MG
4.2. Microrregião de Conceição do Mato Dentro
  A microrregião de Conceição do Mato Dentro possui uma área de 6.853,892 km² e uma população de 84.614 habitantes (IBGE - 2010), sendo formada por treze municípios: Alvorada de Minas, Conceição do Mato Dentro, Congonhas do Norte, Dom Joaquim, Itambé do Mato Dentro, Morro do Pilar, Passabém, Rio Vermelho, Santo Antônio do Itambé, Santo Antônio do Rio Abaixo, São Sebastião do Rio Preto, Serra Azul de Minas e Serro, possuindo uma densidade demográfica de 12,34 hab./km².
Conceição do Mato Dentro - MG
4.3. Microrregião de Conselheiro Lafaiete
  A microrregião de Conselheiro Lafaiete possui uma área de 2.945,615 km² e uma população de 250.322 habitantes (IBGE - 2010), sendo composta por doze municípios: Casa Grande, Catas Altas da Noruega, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Cristiano Otoni, Desterro de Entre Rios, Entre Rios de Minas, Itaverava, Ouro Branco, Queluzita, Santana dos Montes e São Brás do Suaçuí, possuindo uma densidade demográfica de 84,98 hab./km².
Conselheiro Lafaiete - MG
4.4. Microrregião de Itabira
  A microrregião de Itabira possui uma área de 7.998,818 km², uma população de 379.577 habitantes (IBGE - 2010) e é formada por dezoito municípios: Alvinópolis, Barão de Cocais, Bela Vista de Minas, Bom Jesus do Amparo, Catas Altas, Dionísio, Ferros, Itabira, João Monlevade, Nova Era, Nova União, Rio Piracicaba, Santa Bárbara, Santa Maria de Itabira, São Domingos do Prata, São Gonçalo do Rio Abaixo, São José do Goiabal e Taquaraçu de Minas, possuindo uma densidade demográfica de 47,45 hab./km².
Itabira - MG
4.5. Microrregião de Itaguara
  A microrregião de Itaguara é formada por nove municípios: Belo Vale, Bonfim, Crucilândia, Itaguara, Itatiaiuçu, Jeceaba, Moeda, Piedade dos Gerais e Rio Manso. Sua população era, em 2010 (IBGE) de 61.307 habitantes, distribuídos por uma área de 2.421,445 km², possuindo uma densidade demográfica de 25,31 hab./km².
Itaguara - MG
 4.6. Microrregião de Ouro Preto
  A microrregião de Ouro Preto foi palco do nascimento de Minas Gerais. Mariana foi a primeira vila, cidade e capital do estado. A urbanização da região começou quando foi descoberto ouro na região. Possui uma área de 3.146,449 km² e, no censo do IBGE - 2010, sua população era de 174.029 habitantes, agrupados em quatro municípios: Diogo de Vasconcelos, Itabirito, Mariana e Ouro Preto, possuindo uma densidade demográfica de 55,3 hab./km².
Mariana - MG
4.7. Microrregião de Pará de Minas
  A microrregião de Pará de Minas é formada por cinco municípios: Florestal, Onça de Pitangui, Pará de Minas, Pitangui e São José da Varginha. Possui uma área de 1.765,830 km² e uma população de 123.555 habitantes (IBGE - 2010), possuindo uma densidade demográfica de 69,96 hab./km².
Pará de Minas - MG
4.8. Microrregião de Sete Lagoas
  A microrregião de Sete Lagoas é formada por vinte municípios: Araçaí, Baldim, Cachoeira da Prata, Caetanópolis, Capim Branco, Cordisburgo, Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma, Jaboticatubas, Jequitibá, Maravilhas, Matozinhos, Papagaios, Paraopeba, Pequi, Prudente de Morais, Santana de Pirapama, Santana do Riacho e Sete Lagoas. Sua área é de 8.534,774 km² e sua população é de 392.882 habitantes (IBGE - 2010), possuindo uma densidade demográfica de 46,03 hab./km².
Sete Lagoas - MG
5. Mesorregião Noroeste de Minas
  A mesorregião Noroeste de Minas é formada pela união de dezenove municípios agrupados em duas microrregiões: Paracatu e Unaí. É a microrregião menos populosa e menos densamente povoada. Sua economia se baseia praticamente nas atividades agropecuárias, com destaque para o cultivo do milho, mandioca e feijão, além da pecuária extensiva.
5.1. Microrregião de Paracatu
  A microrregião de Paracatu é composta por dez municípios: Brasilândia de Minas, Guarda-Mor, João Pinheiro, Lagamar, Lagoa Grande, Paracatu, Presidente Olegário, São Gonçalo do Abaeté, Varjão de Minas e Vazante. Possui uma área de 34.997,251 km² e uma população de 343.383 habitantes (IBGE - 2010), possuindo uma densidade demográfica de 9,81 hab./km².
Paracatu - MG
5.2. Microrregião de Unaí
  A microrregião de Unaí é formada por nove municípios: Arinos, Bonfinópolis de Minas, Buritis, Cabeceira Grande, Dom Bosco, Formoso, Natalândia, Unaí e Uruana de Minas. Possui uma área de 27.383,810 km² e uma população de 145.549 habitantes (IBGE - 2010), possuindo uma densidade demográfica de 5,31 hab./km².
Unaí - MG
6. Mesorregião Norte de Minas
  A mesorregião Norte de Minas é composta por sete microrregiões: Bocaiuva, Grão Mogol, Janaúba, Januária, Montes Claros, Pirapora e Salinas, e por 89 municípios. Seu povoamento se deu sobretudo no século XVII, com a descoberta de pedras preciosas. Atualmente, sua economia vem se desenvolvendo bastante, com destaque para o setor industrial, o setor de serviços e a agropecuária. Algumas transnacionais estão instaladas na região, como a dinamarquesa Novo Nordisk (produtos farmacêuticos), a anglo-americana Lafarge (material de construção), a suíça Nestlé (produtos alimentícios), a brasileira Petrobras, entre outras. Na área de irrigação foi criada nessa mesorregião alguns projetos ligados à fruticultura irrigada, como os Projetos Pirapora, Jaíba e Vale do Gorutuba, que são responsáveis pela exportação de frutas para diversos países.
6.1. Microrregião de Bocaiuva
  A microrregião de Bocaiuva é formada por cinco municípios: Bocaiuva, Engenheiro Navarro, Francisco Dumont, Guaraciama e Olhos d'Água. Possui uma área de 7.896,394 km² e uma população de 68.781 habitantes (IBGE - 2010), possuindo uma densidade demográfica de 8,71 hab./km².
Bocaiuva - MG
6.2. Microrregião de Grão Mogol
  A microrregião de Grão Mogol é formada por seis municípios: Botumirim, Cristália, Grão Mogol, Itacambira, Josenópolis e Padre Carvalho. Possui uma área de 9.075,710 km² e uma população de 42.665 habitantes (IBGE - 2010), possuindo uma densidade demográfica de 47,01 hab./km².
Grão Mogol - MG
6.3. Microrregião de Janaúba
  A microrregião de Janaúba é formada por treze municípios: Catuti, Espinosa, Gameleiras, Jaíba, Janaúba, Mamonas, Mato Verde, Monte Azul, Nova Porteirinha, Pai Pedro, Porteirinha, Riacho dos Machados e Serranópolis de Minas. Sua área é de 15.155,227 km² e sua população em 2010, segundo o censo do IBGE, era de 251.494 habitantes, possuindo uma densidade demográfica de 16,59 hab./km².
Janaúba - MG
6.4. Microrregião de Januária
 
  A microrregião de Januária é composta por dezesseis municípios: Bonito de Minas, Chapada Gaúcha, Cônego Marinho, Icaraí de Minas, Itacarambi, Januária, Juvenília, Manga, Matias Cardoso, Miravânia, Montalvânia, Pedras de Maria da Cruz, Pintópolis, São Francisco, São João das Missões e Urucuia. Sua população é de 276.530 habitantes (IBGE - 2010), distribuídos numa área de 33.169,626 km², possuindo uma densidade demográfica de 8,33 hab./km².
Januária - MG
6.5. Microrregião de Montes Claros
  A microrregião possui uma área de 22.248,177 km², uma população de 606.751 habitantes (IBGE - 2010) e agrupados em vinte e dois municípios: Brasília de Minas, Campo Azul, Capitão Enéas, Claro dos Poções, Coração de Jesus, Francisco Sá, Glaucilândia, Ibiracatu, Japonvar, Juramento, Lontra, Luislândia, Mirabela, Montes Claros, Patis, Ponto Chique, São João da Lagoa, São João da Ponte, São João do Pacuí, Ubaí, Varzelândia e Verdelândia, possuindo uma densidade demográfica de 27,27 hab./km².
Montes Claros - MG
6.6. Microrregião de Pirapora
  A microrregião de Pirapora possui uma população de 164.946 habitantes (IBGE - 2010), uma área de 23.071,697 km² e está agrupada em dez municípios: Buritizeiro, Ibiaí, Jequitaí, Lagoa dos Patos, Lassance, Pirapora, Riachinho, Santa Fé de Minas, São Romão e Várzea de Palma, possuindo uma densidade demográfica de 7,14 hab./km².
Rio São Francisco e ao fundo a cidade de Pirapora - MG
6.7. Microrregião de Salinas
  A microrregião de Salinas possui uma área de 17.837,277 km², uma população de 217.629 habitantes (IBGE - 2010) e é composta por dezessete municípios: Águas Vermelhas, Berizal, Curral de Dentro, Divisa Alegre, Fruta de Leite, Indaiabira, Montezuma, Ninheiras, Novorizonte, Rio Pardo de Minas, Rubelita, Salinas, Santa Cruz de Salinas, Santo Antônio do Retiro, São João do Paraíso, Taiobeiras e Vargem Grande do Rio Pardo, possuindo uma densidade demográfica de 12,2 hab./km².
Salinas - MG
7. Mesorregião Oeste de Minas
  A mesorregião Oeste de Minas é formada por cinco microrregiões e 44 municípios. As microrregiões são: Campo Belo, Divinópolis, Formiga, Oliveira e Piumhi. Apresenta um elevado IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), com alta renda per capita e uma economia bastante diversificada, com destaque para o setor de serviços e o industrial.
7.1. Microrregião de Campo Belo
  A microrregião de Campo Belo é formada por sete municípios: Aguanil, Campo Belo, Cana Verde, Candeias, Cristais, Perdões e Santana do Jacaré. Possui uma área de 2.706,922 km² e uma população de 111.793 habitantes (IBGE - 2010), possuindo uma densidade demográfica de 41,29 hab./km².
Campo Belo - MG
7.2. Microrregião de Divinópolis
  A microrregião de Divinópolis é formada por onze municípios: Carmo do Cajuru, Cláudio, Conceição do Pará, Divinópolis, Igaratinga, Itaúna, Nova Serrana, Perdigão, Santo Antônio do Monte, São Gonçalo do Pará e São Sebastião do Oeste. Possui uma área de 5.090,728 km² e uma população de 483.362 habitantes (IBGE - 2010), possuindo uma densidade demográfica de 94,94 hab./km².
Divinópolis - MG
7.3. Microrregião de Formiga
  A microrregião de Formiga é formada por oito municípios: Arcos, Camacho, Córrego Fundo, Formiga, Itapecerica, Pains, Pedra do Indaiá e Pimenta. Possui uma área de 4.564,361 habitantes e uma população de 152.126 habitantes (IBGE - 2010), com uma densidade de 33,33 hab./km².
Formiga - MG
7.4. Microrregião de Oliveira
  A microrregião de Oliveira é composta por nove municípios: Bom Sucesso, Carmo da Mata, Carmópolis de Minas, Ibituruna, Oliveira, Passa Tempo, Piracema, Santo Antônio do Amparo e São Francisco de Paula. Possui uma área de 4.036,524 km², uma população de 125.850 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 31,17 hab./km².
Oliveira - MG
7.5. Microrregião de Piumhi
  A microrregião de Piumhi é composta por nove municípios: Bambuí, Córrego Danta, Doresópolis, Iguatama, Medeiros, Piumhi (ou Piuí), São Roque de Minas, Tapiraí e Vargem Bonita. Possui uma área de 7.644,932 km², uma população de 81.620 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 10,67 hab./km².
Piumhi - MG
8. Mesorregião Sul e Sudoeste de Minas
  A mesorregião do Sul e Sudoeste de Minas é formada pela união de 146 municípios que estão agrupados em dez microrregiões: Alfenas, Andrelândia, Itajubá, Passos, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí, São Lourenço, São Sebastião do Paraíso e Varginha. Essa mesorregião apresenta grandes altitudes e um clima ameno, fortemente influenciado pela serra da Mantiqueira. A economia é altamente agrícola, com destaque para o cultivo do café. Ultimamente essa região vem se tornando um polo nacional de desenvolvimento tecnológico e industrial.
8.1. Microrregião de Alfenas
  A microrregião de Alfenas é formada por doze municípios: Alfenas, Alterosa, Areado, Carmo do Rio Claro, Carvalhópolis, Conceição da Aparecida, Divisa Nova, Fama, Machado, Paraguaçu, Poço Fundo e Serrania. Possui uma área de 4.987,469 km², uma população de 225.345 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 45,18 hab./km².
Alfenas - MG
8.2. Microrregião de Andrelândia
  A microrregião de Andrelândia é formada por treze municípios: Aiuruoca, Andrelândia, Arantina, Bocaína de Minas, Bom Jardim de Minas, Carvalhos, Cruzília, Liberdade, Minduri, Passa Vinte, São Vicente de Minas, Seritinga e Serranos. Possui uma área de 5.034,106 km², uma população de 73.952 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 14,69 hab./km².
Andrelândia - MG
8.3. Microrregião de Itajubá

  A microrregião de Itajubá é formada por treze municípios: Brasópolis, Consolação, Cristina, Delfim Moreira, Dom Viçoso, Itajubá, Maria da Fé, Marmelópolis, Paraisópolis, Piranguçu, Piranguinho, Virgínia e Wenceslau Braz. Possui uma população de 176.875 habitantes (IBGE - 2010), uma área de 2.979,130 km², e uma densidade demográfica de 59,37 hab./km².
Itajubá - MG
8.4. Microrregião de Passos
 
  A microrregião de Passos é formada por quatorze municípios: Alpinópolis, Bom Jesus da Penha, Capetinga, Capitólio, Cássia, Claraval, Delfinópolis, Fortaleza de Minas, Ibiraci, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis, São João Batista da Glória e São José da Barra. Possui uma área de 7.107,452 km², uma população de 227.352 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 31,98 hab./km².
Passos - MG
8.5. Microrregião de Poços de Caldas
  A microrregião de Poços de Caldas é formada por treze municípios: Albertina, Andradas, Bandeira do Sul, Botelhos, Caldas, Campestre, Ibitiúra de Minas, Inconfidentes, Jacutinga, Monte Sião, Ouro Fino, Poços de Caldas e Santa Rita de Caldas. Possui uma área de 4.631,968 km², uma população de 342.114 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 73,85 hab./km².
Poços de Caldas - MG
8.6. Microrregião de Pouso Alegre
  A microrregião de Pouso Alegre é formada por vinte municípios: Bom Repouso, Borda da Mata, Bueno Brandão, Camanducaia, Cambuí, Congonhal, Córrego do Bom Jesus, Espírito Santo do Dourado, Estiva, Extrema, Gonçalves, Ipuiúna, Itapeva, Munhoz, Pouso Alegre, Sapucaí-Mirim, Senador Amaral, Senador José Bento, Tocos do Moji e Toledo. Possui uma área de 4.917,317 km², uma população de 326.401 habitantes e uma densidade demográfica de 66,37 hab./km².
Pouso Alegre - MG
8.7. Microrregião de Santa Rita do Sapucaí
  A microrregião de Santa Rita do Sapucaí é formada por quinze municípios: Cachoeira de Minas, Careaçu, Conceição das Pedras, Conceição dos Ouros, Cordislândia, Heliodora, Natércia, Pedralva, Santa Rita do Sapucaí, São Gonçalo do Sapucaí, São João da Mata, São José do Alegre, São Sebastião da Bela Vista, Silvianópolis e Turvolândia. Possui uma área de 3.290,623 km², uma população de 143.523 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 43,61 hab./km².
Santa Rita do Sapucaí - MG
8.8. Microrregião de São Lourenço
  A microrregião de São Lourenço é composta por dezesseis municípios: Alagoa, Baependi, Cambuquira, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Lambari, Olímpio Noronha, Passa Quatro, Pouso Alto, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde e Soledade de Minas. Possui uma área de 3.831,155 km², uma população de 209.554 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 54,70 hab./km².
São Lourenço - MG
8.9. Microrregião de São Sebastião do Paraíso
  A microrregião de São Sebastião do Paraíso é formada por quatorze municípios: Arceburgo, Cabo Verde, Guaranésia, Guaxupé, Itamogi, Jacuí, Juruaia, Monte Belo, Monte Santo de Minas, Muzambinho, Nova Resende, São Pedro da União, São Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino. Possui uma área de 5.145,304 km², uma população de 265.677 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 51,63 hab./km².
São Sebastião do Paraíso - MG
8.10. Microrregião de Varginha
  A microrregião Varginha é formada por dezesseis municípios: Boa Esperança, Campanha, Campo do Meio, Campos Gerais, Carmo da Cachoeira, Coqueiral, Elói Mendes, Guapé, Ilicínea, Monsenhor Paulo, Santana da Vargem, São Bento do Abade, São Thomé das Letras, Três Corações, Três Pontas e Varginha. Possui uma área de 7.599,369 km², uma população de 462.479 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 60,85 hab./km².
Varginha - MG
9. Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba
  A mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é formada por sete microrregiões: Araxá, Frutal, Ituiutaba, Patos de Minas, Patrocínio, Uberaba e Uberlândia, agrupados em 66 municípios. Localiza-se no oeste de Minas Gerais e tem uma economia baseada na agropecuária, principalmente na agricultura e na pecuária leiteira, e na agroindústria, especialmente a agroindústria da cana-de-açúcar (3/4 da produção de açúcar e de álcool no estado está nessa região). O comércio atacadista possui grande importância para a região, sendo que o setor terciário é o que mais emprega pessoas.
9.1. Microrregião de Araxá
  A microrregião de Araxá é formada por dez municípios: Araxá, Campos Altos, Ibiá, Nova Ponte, Pedrinópolis, Perdizes, Pratinha, Sacramento, Santa Juliana e Tapira. Possui uma área de 14.112,788 km², uma população de 204.480 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 14,48 hab./km².
Araxá - MG
9.2. Microrregião de Frutal
  A microrregião de Frutal é composta por doze municípios: Campina Verde, Carneirinho, Comendador Gomes, Fronteira, Frutal, Itapagipe, Iturama, Limeira do Oeste, Pirajuba, Planura, São Francisco de Sales e União de Minas. Possui uma população de 179.444 (IBGE - 2010), distribuídos por uma área de 16.836,522 km², com uma densidade demográfica de 10,65 hab./km².
Frutal - MG
9.3. Microrregião de Ituiutaba
  A microrregião de Ituiutaba é formada por seis municípios: Cachoeira Dourada, Capinópolis, Gurinhatã, Ipiaçu, Ituiutaba e Santa Vitória. Possui uma população de 142.093 habitantes (IBGE - 2010), distribuídos por uma área de 8.757,693 km², com uma densidade demográfica de 16,22 hab./km².
Ituiutaba - MG
9.4. Microrregião de Patos de Minas
  A microrregião de Patos de Minas é formada por dez municípios: Arapuá, Carmo da Paranaíba, Guimarânia, Lagoa Formosa, Matutina, Patos de Minas, Rio Paranaíba, Santa Rosa da Serra, São Gotardo e Tiros. Possui uma área de 10.740,388 km², uma população de 253.258 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 23,58 hab./km².
Patos de Minas - MG
9.5. Microrregião de Patrocínio
  A microrregião de Patrocínio é formada por onze municípios: Abadia dos Dourados, Coromandel, Cruzeiro da Fortaleza, Douradoquara, Estrela do Sul, Grupiara, Iraí de Minas, Monte Carmelo, Patrocínio, Romaria e Serra do Salitre. Possui uma área de 11.980,072 km², uma população de 199.403 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 16,64 hab./km².
Patrocínio - MG
9.6. Microrregião de Uberaba
  A microrregião de Uberaba é formada por sete municípios: Água Comprida, Campo Florido, Conceição das Alagoas, Conquista, Delta, Uberaba e Veríssimo. Possui uma área de 9.360,856 km², uma população de 346.003 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 36,96 hab./km².
Uberaba - MG
9.7. Microrregião de Uberlândia
  A microrregião de Uberlândia é formada por dez municípios: Araguari, Araporã, Canápolis, Cascalho Rico, Centralina, Indianópolis, Monte Alegre de Minas, Prata, Tupaciguara e Uberlândia. Possui uma área de 18.780,512 km², uma população de 822.616 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 43,80 hab./km².
Uberlândia - MG
10. Mesorregião do Vale do Mucuri
  A mesorregião do Vale do Mucuri é formada por duas microrregiões: Nanuque e Teófilo Otoni, e composta por 23 municípios. A economia dessa mesorregião é voltada para a extração de pedras preciosas e para a agropecuária.
10.1. Microrregião de Nanuque
  A microrregião de Nanuque é formada por dez municípios: Águas Formosas, Bertópolis, Carlos Chagas, Crisólita, Fronteira dos Vales, Machacalis, Nanuque, Santa Helena de Minas, Serra dos Aimorés e Umburatiba. Possui uma área de 8.471,872 km², uma população de 117.222 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 13,83 hab./km².
Nanuque - MG
10.2. Microrregião de Teófilo Otoni
  A microrregião de Teófilo Otoni é formada por treze municípios: Ataleia, Catuji, Franciscópolis, Frei Gaspar, Itaipé, Ladainha, Malacacheta, Novo Oriente de Minas, Ouro Verde de Minas, Pavão, Poté, Setubina e Teófilo Otoni. Possui uma população de 266.848 habitantes (IBGE - 2010), uma área de 11.608,785 km² e uma densidade demográfica de 22,99 hab./km².
Teófilo Otoni - MG
11. Mesorregião do Vale do Rio Doce
  A mesorregião do Vale do Rio Doce é formada pela união de sete microrregiões: Aimorés, Caratinga, Governador Valadares, Guanhães, Ipatinga, Mantena e Peçanha, que, juntas possuem 102 municípios. As principais atividades econômicas são a indústria, o comércio e a agropecuária.
11.1. Microrregião de Aimorés
  A mcirorregião de Aimorés é formada por treze municípios: Aimorés, Alvarenga, Conceição de Ipanema, Conselheiro Pena, Cuparaque, Goiabeira, Ipanema, Itueta, Mutum, Pocrane, Resplendor, Santa Rita do Itueto e Taparuba. Possui uma população de 157.414 habitantes (IBGE - 2010), uma área de 8.615,114 km² e uma densidade demográfica de 18,27 hab./km².
Aimorés - MG
11.2. Microrregião de Caratinga
  A microrregião de Caratinga é formada por vinte municípios: Bom Jesus do Galho, Bugre, Caratinga, Córrego Novo, Dom Cavati, Entre Folhas, Iapu, Imbé de Minas, Inhapim, Ipaba, Piedade de Caratinga, Pingo D'Água, Santa Bárbara do Leste, Santa Rita de Minas, São Domingos das Dores, São João do Oriente, São Sebastião da Anta, Tarumirim, Ubaporanga e Vargem Alegre. Possui uma área de 5.111,035 km², uma população de 257.852 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 50,45 hab./km².
Caratinga - MG
11.3. Microrregião de Governador Valadares
  A microrregião de Governador Valadares é formada por vinte e cinco municípios: Alpercata, Campanário, Capitão Andrade, Coroaci, Divino das Laranjeiras, Engenheiro Caldas, Fernandes Tourinho, Frei Inocêncio, Galileia, Governador Valadares, Itambacuri, Itanhomi, Jampruca, Marilac, Mathias Lobato, Nacip Raydan, Nova Módica, Pescador, São Geraldo da Piedade, São Geraldo do Baixio, São José da Safira, São José do Divino, Sobrália, Tumiritinga e Virgolândia. Possui uma área de 11.327,403 km², uma população de 417.217 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 37,12 hab./km².
Governador Valadares - MG
11.4. Microrregião de Guanhães
  A microrregião de Guanhães é formada por quinze municípios: Braúnas, Carmésia, Coluna, Divinolândia de Minas, Dores de Guanhães, Gonzaga, Guanhães, Materlândia, Paulistas, Sabinópolis, Santa Efigênia de Minas, São João Evangelista, Sardoá, Senhora do Porto e Virginópolis. Possui uma área de 5.781,503 km², uma população de 130.990 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 22,65 hab./km².
Guanhães
11.5. Microrregião de Ipatinga
  A microrregião de Ipatinga é formada por treze municípios: Açucena, Antônio Dias, Belo Oriente, Coronel Fabriciano, Ipatinga, Jaguaraçu, Joanésia, Marliéria, Mesquita, Naque, Periquito, Santana do Paraíso e Timóteo. Possui uma área de 4.406,268 km², uma população de 527.380 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 119,69 hab./km².
Ipatinga - MG
11.6. Microrregião de Mantena
  A microrregião de Mantena é formada por sete municípios: Central de Minas, Itabirinha de Mantena, Mantena, Mendes Pimentel, Nova Belém, São Félix de Minas e São João do Manteninha. Possui uma área de 1.851,894 km², uma população de 63.205 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 34,13 hab./km².
Mantena - MG
11.7. Microrregião de Peçanha
  A microrregião de Peçanha é formada por nove municípios: Água Boa, Cantagalo, Frei Lagonegro, José Raydan, Peçanha, Santa Maria do Suaçuí, São José do Jacuri, São Pedro do Suaçuí e São Sebastião do Maranhão. Possui uma área de 4.603,077 km², uma população de 81.527 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 17,71 hab./km².
Peçanha - MG
12. Mesorregião da Zona da Mata
  A mesorregião da Zona da Mata Mineira é formada por 142 municípios e por sete microrregiões: Cataguases, Juiz de Fora, Manhuaçu, Muriaé, Ponte Nova, Ubá e Viçosa. Situa-se na porção sudeste do estado, próxima à divisa do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Seu povoamento foi impulsionado pela expansão da lavoura cafeeira ao longo do século XIX. A economia dessa mesorregião é baseada na agroindústria, na criação de gado leiteiro e no cultivo de cana-de-açúcar, café, milho e feijão.
12.1. Microrregião de Cataguases
  A microrregião de Cataguases é formada por quatorze municípios: Além Paraíba, Argirita, Cataguases, Dona Euzébia, Estrela Dalva, Itamarati de Minas, Laranjal, Leopoldina, Palma, Pirapetinga, Recreio, Santana de Cataguases, Santo Antônio do Aventureiro e Volta Grande. Possui uma área de 3.291,800 km², uma população de 216.634 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 65,81 hab./km².
Cataguases - MG
12.2. Microrregião de Juiz de Fora
  A microrregião de Juiz de Fora é formada por 33 municípios: Aracitaba, Belmiro Braga, Bias Fortes, Bicas, Chácara, Chiador, Coronel Pacheco, Descoberto, Ewbank da Câmara, Goianá, Guaraná, Juiz de Fora, Lima Duarte, Mar da Espanha, Maripá de Minas, Matias Barbosa, Olaria, Oliveira Fortes, Paiva, Pedro Teixeira, Pequeri, Piau, Rio Novo, Rio Preto, Rochedo de Minas, Santa Bárbara do Monte Verde, Santa Rita de Ibitipoca, Santa Rita de Jacutinga, Santana do Deserto, Santos Dumont, São João Nepomuceno, Senador Cortes e Simão Pereira. Possui uma área de 8.923,426 km², uma população de 730.264 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 81,83 hab./km².
Santos Dumont - MG
12.3. Microrregião de Manhuaçu
  A microrregião de Manhuaçu é formada por vinte municípios: Abre-Campo, Alto Caparaó, Alto Jequitibá, Caparaó, Caputira, Chalé, Durandé, Lajinha, Luisburgo, Manhuaçu, Manhumirim, Martins Soares, Matipó, Pedra Bonita, Reduto, Santa Margarida, Santana do Manhuaçu, São João do Manhuaçu, São José do Mantimento e Simonésia. Possui uma área de 4.855,959 km², uma população de 274.923 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 56,61 hab./km².
Manhuaçu - MG
12.4. Microrregião de Muriaé
  A microrregião de Muriaé é formada por vinte municípios: Antônio Prado de Minas, Barão de Monte Alto, Caiana, Carangola, Divino, Espera Feliz, Eugenópolis, Faria Lemos, Fervedouro, Miradouro, Miraí, Muriaé, Orizânia, Patrocínio do Muriaé, Pedra Dourada, Rosário da Limeira, São Francisco do Glória, São Sebastião da Vargem Alegre, Tombos e Vieira. Possui uma área de 4.751,945 km², uma população de 276.008 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 58,08 hab./km².
Muriaé - MG
12.5. Microrregião de Ponte Nova
  A microrregião de Ponte Nova é formada por dezoito municípios: Acaiaca, Barra Longa, Dom Silvério, Guaraciaba, Jequeri, Oratórios, Piedade de Ponte Nova, Ponte Nova, Raul Soares, Rio Casca, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado, Santo Antônio do Grama, São Pedro dos Ferros, Sem-Peixe, Sericita, Urucânia e Vermelho Novo. Possui uma área de 4.874,814 km², uma população de 187.120 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 38,38 hab./km².
Ponte Nova - MG
12.6. Microrregião de Ubá
  A microrregião de Ubá é formada por dezessete municípios: Astolfo Dutra, Divinésia, Dores do Turvo, Guarani, Guidoval, Guiricema, Mercês, Piraúba, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Senador Firmino, Silveirânia, Tabuleiro, Tocantins, Ubá e Visconde do Rio Branco. Possui uma área de 3.593,648 km², uma população de 269.480 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 74,98 hab./km².
Ubá - MG
12.7. Microrregião de Viçosa
  A microrregião de Viçosa é formada por vinte municípios: Alto Rio Doce, Amparo da Serra, Araponga, Brás Pires, Cajuri, Canaã, Cipotânea, Coimbra, Ervália, Lamim, Paula Cândido, Pedra do Anta, Piranga, Porto Firme, Presidente Bernardes, Rio Espera, São Miguel do Anta, Senhora de Oliveira, Teixeiras e Viçosa. Possui uma área de 4.826,137 km², uma população de 222.122 habitantes (IBGE - 2010) e uma densidade demográfica de 46,02 hab./km².
Viçosa - MG
ALGUNS DADOS SOBRE MINAS GERAIS
LOCALIZAÇÃO: Região Sudeste
LIMITES: ao sul e sudoeste com São Paulo, a oeste com o Mato Grosso do Sul, a noroeste com o Goiás e o Distrito Federal, a norte e nordeste com a Bahia, a leste com o Espírito Santo e a sudeste com o Rio de Janeiro.
CAPITAL: Belo Horizonte
Centro de Belo Horizonte na década de 1930
ÁREA: 586.520,368 km² (4º)
POPULAÇÃO (IBGE - 2010):
  habitantes (º)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA (IBGE):  hab./km² (°)
CIDADES MAIS POPULOSAS (IBGE Estimativa 2013):
Belo Horizonte: 2.479.175 habitantes
Belo Horizonte - capital e maior cidade de Minas Gerais
Uberlândia: 646.673 habitantes
Uberlândia - segunda cidade mais populosa de Minas Gerais
Contagem: 637.961 habitantes
Contagem - terceira cidade mais populosa de Minas Gerais
IDH (PNUD - 2010): 0,731 (9°)
PIB (IBGE - 2011): R$ 386,156 bilhões (3°)
EXPECTATIVA DE VIDA (IBGE - 2010): 75,4 anos (6º)
TAXA DE NATALIDADE (IBGE - 2009): 15,1 / mil (6°)
MORTALIDADE INFANTIL (IBGE - 2010): 14,6 / mil (8°)
TAXA DE URBANIZAÇÃO (IBGE - 2010): 83,38% (11°)
TAXA DE ANALFABETISMO (IBGE - 2010): 7,66% (10°)
PIB PER CAPITA (IBGE - 2011): R$ 19.573 (10°)
RELIGIÃO (IBGE - 2010):   A forte religiosidade católica dos colonos portugueses ainda predomina entre a população mineira, que tem uma das maiores porcentagens de seguidores do catolicismo no Brasil. As religiões evangélicas estão em forte crescimento, ao lado de minorias como ateus e espíritas. De acordo com o censo do IBGE realizado em 2010, os adeptos das religiões em Minas Gerais são: católicos (70,4%), protestantes (20,2%), espíritas (2,1%), religiões asiáticas (1,1%), sem religião (3,9%), outras religiões (2,3%).
FONTE: Perspectiva geografia, 7 / Cláudia Magalhães ... [et al.]. - 2. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2012 - (Coleção perspectiva).

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