quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O PAQUISTÃO

  Situado no Sul da Ásia, o Paquistão é um país montanhoso e de clima semiárido e desértico. A exemplo do Nilo, no Egito, o Rio Indo, que nasce nas encostas da Cordilheira do Himalaia, corta o território paquistanês e representa para o país a única área irrigada que permite a prática agrícola. Devido a condições naturais mais favoráveis, é nas planícies do Vale do Rio Indo que se concentra a população de mais de 187 milhões de habitantes.
Rio Indo próximo à divisa do Paquistão com a China e a Índia
  O Paquistão é o sexto país mais populoso do mundo. Sua capital, Islamabad, situada ao norte, possui uma população de mais de 800 mil habitantes, porém a cidade mais populosa é Karachi, situada ao sul, que possui mais de 13 milhões de habitantes.
  Depois de ser colônia britânica, o Paquistão obteve sua independência formal em 1947, ao mesmo tempo que a Índia. Desde a independência desses dois países que os mesmos disputam a região da Caxemira.
Região da Caxemira - área de disputa entre a Índia e o Paquistão
  A agricultura é a base da economia paquistanesa e emprega cerca de 43% da população economicamente ativa. Cultivam trigo, arroz (largamente exportados), cana-de-açúcar e algodão, sendo este a matéria-prima de seu principal setor industrial - a indústria têxtil - e também em grande parte destinado à exportação. O rebanho de bovinos e ovinos, em decorrência de áreas limitadas de pastagens, é pequeno em relação à população.
  A industrialização paquistanesa é reduzida. Destacam-se as indústrias de cimento, mecânica, de extração de gás natural, de fertilizantes, siderúrgica e de bens de consumo (móveis, alimentos, vestuário, calçados etc.). Seu principal setor industrial é o têxtil, destacando-se a indústria de tapetes, feitos ainda artesanalmente e com prestígio mundial.
Tapete paquistanês - o Paquistão é considerado um dos países que produz os melhores tapetes do mundo.
  Apesar de possuir uma central nuclear para a produção de energia elétrica e algum aproveitamento do Rio Indo, a disponibilidade de energia é um obstáculo ao desenvolvimento econômico do país.
  A exemplo de outros países asiáticos subdesenvolvidos, o Paquistão apresenta grande parcela de sua população vivendo em precárias condições.
HISTÓRIA
  O Estado moderno do Paquistão foi criado em 14 de agosto de 1947, na forma de dois territórios majoritariamente muçulmanos nas porções leste e noroeste da Índia Britânica, separados pela Índia, de maioria hindu. Integravam o Paquistão independente as províncias do Baluchistão, Bengala Oriental (futuro Paquistão Oriental e, mais tarde Bangladesh), Fronteira Noroeste, Punjab Ocidental e Sinde. A partilha da Índia Britânica resultou em distúrbios na Índia e no Paquistão - milhões de muçulmanos mudaram-se para o Paquistão e milhões de hindus e siques mudaram-se para a Índia. Surgiram controvérsias entre os dois novos países quanto a diversos Estados principescos, como Jammu e Caxemira, cujo governante aderiu à Índia após uma invasão de guerreiros pachtuns (grupo etnolinguístico localizado no Paquistão e no Afeganistão); como consequência, a Primeira Guerra Indo-Paquistanesa (1948) terminou com a ocupação pela Índia de cerca de dois terços de Jammu e Caxemira.
Mapa de Jammu e Caxemira
  Entre 1947 e 1956, o Paquistão foi um Dominion na Comunidade Britânica de Nações (Commonwealth). A república, declarada em 1956, assistiu a um golpe de Estado comandado por Ayub Khan (1958-1969), que presidiu o país durante um período de instabilidade interna, motivada pela segunda guerra com a Índia, em 1965. Seu sucessor, Yahya Khan (1969-1971), teve que lidar com o ciclone Bhola que causou a morte de 500 mil pessoas no Paquistão Oriental.
Cenário de destruição no Paquistão Oriental (atual Bangladesh), após a passagem do ciclone Bhola, em 12 de novembro de 1970.
  A eclosão de discordâncias econômicas e políticas no Paquistão Oriental levou a uma violenta repressão política, que fez com que as tensões escalassem até chegar à guerra civil, conhecida como guerra de independência do Bangladesh, e a um novo conflito com a Índia. Como consequência, o Paquistão Oriental declarou-se independente, com o nome de Bangladesh, em 1971. As estimativas sobre o número de mortos nesse episódio variam consideravelmente, entre 30.000 e 2 milhões de pessoas.
Mapa do Subcontinente Indiano em 1948
  Entre 1972 e 1977, os civis voltaram a governar o país, sob a chefia de Zulfikar Ali Bhutto, até que este foi deposto e posteriormente sentenciado à pena de morte, quando o General Zia-ul-Haq se tornou o terceiro presidente militar do Paquistão. Zia substituiu as políticas seculares pelo código geral da charia islâmica, o que aumentou a influência religiosa sobre o funcionalismo público e os militares. Com a morte de Zia em um acidente aéreo em 1988, Benazir Bhutto, filha de Zulfikar Ali Bhutto, foi eleita para o cargo de primeira-ministra do Paquistão - a primeira e única mulher a ocupar o posto. Ao longo da década seguinte, Benazir alternou-se no poder com Nawas Sharif, enquanto que a situação política e econômica do país piorava.
Benazir Bhutto
  O Paquistão enviou 5.000 soldados à Guerra do Golfo, em 1991, para proteger a Arábia Saudita. Além das tensões militares durante o conflito de Kargil com a Índia, seguiu-se, também, um golpe de Estado, em 1999, no qual o General Pervez Musharraf assumiu o poder Executivo. Em 2001, Musharraf autonomeou-se presidente, com a renúncia forçada de Rafiq Tarar. Após as eleições legislativas de 2002, Musharraf transferiu os poderes executivos para um recém-eleito primeiro-ministro, Zafarullah Khan Jamali. Em 15 de novembro de 2007, o mandato da Assembleia Nacional expirou, o que levou à constituição de um governo provisório chefiado pelo ex-presidente do Senado, Muhammad Mian Soomro. O assassinato em dezembro de 2007, de Benazir Bhutto reflete a instabilidade do sistema político paquistanês. Em setembro de 2008, Musharraf renunciou à presidência do país, que após eleições indiretas, elegeu Asif Ali Zardari, viúvo de Benazir Bhutto, como presidente.
Asif Ali Zardari - atual presidente do Paquistão
GEOGRAFIA
   A área do Paquistão é de 880.254 km², equivalente á soma das superfícies da França e do Reino Unido (ou de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, no Brasil). A região leste do país encontra-se sobre a placa tectônica Indiana, enquanto que as regiões oeste e norte estão no Planalto Iraniano e sobre a placa Euroasiática. Com 1.046 km de litoral no mar Arábico, o Paquistão possui 6.774 km de fronteiras - 2.430 km com o Afeganistão a noroeste, 523 km com a China a nordeste, 2.912 km com a Índia a leste e 909 km com o Irã a sudoeste.
  Os acidentes naturais encontrados no país incluem desde praias arenosas, lagunas e manguezais, na costa meridional, até florestas temperadas e os picos gelados do Himalaia, do Caracórum e do Hindu Kush, ao norte. Estima-se que o país possua 108 picos acima dos 7.000 metros, cobertos por neve e geleiras. Cinco das montanhas do Paquistão ultrapassam os 8.000 metros. O rio Indo corta o país de norte a sul, descendo do Planalto Tibetano (Caxemira) até desaguar no mar Arábico. A oeste do Indo estão os desertos secos e acidentados do Baluchistão; a leste, o deserto de Thar. O Punjab e partes do Sinde são formados por planícies férteis com importante atividade agrícola.
K2 - com 8.611 metros, é o segundo monte mais alto do mundo, perdendo apenas para o Monte Everest
  O clima é variado, com invernos frios e verões quentes no norte, e com um clima ameno no sul, moderado pela influência do oceano. No centro do país, os verões são muito quentes, com temperaturas que podem atingir 45°C, seguidos de invernos bem frios, com frequência abaixo de zero grau. A precipitação é baixa, entre menos de 250 mm e mais de 1.250 mm, em geral trazida pelas monções de sudoeste no final do verão.
Deserto de Thar
POLÍTICA
  Pelos primeiros nove anos após a independência, o governo do Paquistão baseou-se no Government of India Act, de 1935 (a última Constituição da Índia Britânica). A primeira Constituição paquistanesa, promulgada em 1956, foi suspensa em 1958 pelo General Ayub Khan. A Constituição de 1973, suspensa em 1977 por Zia-ul-Haq, foi retomada em 1991 e é o documento legal mais importante do país.
  O Paquistão é uma república parlamentarista federal que tem o Islã como religião oficial. O poder legislativo é bicameral e divide-se entre o Senado, com 100 cadeiras, e a Assembleia Nacional, com 342 assentos. O presidente, escolhido por um colégio eleitoral, é o chefe de Estado e o comandante-em-chefe das forças armadas. O Primeiro-Ministro é geralmente o chefe do maior partido representado na Assembleia Nacional. Cada província possui um sistema de governo similar ao federal, com uma assembleia provincial eleita pelo voto direto na qual o líder do maior partido é o chefe de governo. Os governadores provinciais são nomeados pelo presidente.
Zia-ul-Haq
  As forças armadas paquistanesas têm desempenhado um papel influente na política do país. Ao longo da história, presidentes militares governaram entre 1958-1988 e de 1999 em diante. O PPP (Partido do Povo Paquistanês), de esquerda, chefiado por Zulfikar Ali Bhutto, emergiu como um grande partido político durante os anos 1970. Durante o governo militar de Muhammad Zia-ul-Haq, o Paquistão deixou para trás as políticas de secularismo herdadas do Reino Unido, ao adotar a charia e outras leis baseadas no Islã. Os anos 1990 foram caracterizados por um sistema político de coalizão dominado pelo PPP e pela Liga Muçulmana.
  Nas eleições gerais de 2002, a Liga Muçulmana do Paquistão ganhou a maioria dos assentos da Assembleia Nacional, seguido por uma facção do PPP. Zafarullah Khan Jamali, da Liga Muçulmana, tornou-se primeiro-ministro, mas renunciou em 26 de junho de 2004 e foi substituído interinamente por Chaudhry Shujaat Hussain. Em 28 de agosto de 2004, a Assembleia Nacional elegeu Shaukat Aziz, até então o ministro da Fazenda, como primeiro-ministro. A Muttahida Majlis-e-Amal, uma coalizão de partidos religiosos islâmicos, venceu as eleições na província da Fronteira Noroeste, ampliando sua bancada na Assembleia Nacional.
  Em 3 de novembro de 2007, o presidente Pervez Musharraf declarou estado de emergência e suspendeu a Constituição. Chefes políticos da oposição foram colocados em prisao domiciliar e o presidente da Suprema Corte foi substituído. Em resposta, a Comunidade Britânica de Nações suspendeu a participação do país em suas deliberações. Depois de eleições em fevereiro de 2008, a Commonwealth retirou a suspensão.
Pervez Musharraf
FORÇAS ARMADAS
  De caráter completamente voluntário, as Forças Armadas do Paquistão são as sétimas maiores do mundo. As três principais forças são o Exército, a Marinha e a Força Aérea, apoiadas por algumas organizações paramilitares responsáveis pela segurança interna e pela patrulha das fronteiras. O Paquistão é uma potência nuclear. As Forças Armadas do país estão entre os maiores contribuintes de tropas para operações de manutenção de paz das Nações Unidas.
Militares paquistaneses treinando em Muzzafargarh
RELAÇÕES EXTERIORES
  O Paquistão participa ativamente das Nações Unidas e da Organização da Conferência Islâmica. Integra também a Associação Sul-Asiática para a Cooperação Regional e a Organização para Cooperação Econômica. No passado, as relações do Paquistão com os Estados Unidos passaram por períodos de aproximação e de afastamento. Nos anos 1950, o país, membro da CENTO (Organização do Tratado Central ou Pacto de Bagdá) e do SEATO (Organização do Tratado do Sudeste Asiático), era visto pelos Estados Unidos como o "aliado mais aliado na Ásia". Durante a invasão soviética no Afeganistão, nos anos 1980, o Paquistão foi um aliado crucial dos Estados Unidos, mas as relações esfriaram nos anos 1990, com a aplicação de sanções pelos Estados Unidos, que suspeitavam as atividades nucleares paquistanesas. A partir dos ataques de 11 de setembro de 2001, as relações bilaterais melhoraram, especialmente depois que o Paquistão deixou de apoiar o regime dos talibãs, em Cabul. Com isto, a ajuda militar estadunidense foi fortemente ampliada.
Soldados paquistaneses na fortaleza em que Osama Bin Laden foi morto, em 20 de maio de 2011
ECONOMIA
  O Paquistão é um país em desenvolvimento com um rápido crescimento econômico e um grande mercado emergente. Apesar de ter sido um país pobre em 1947, a taxa de crescimento econômico do Paquistão foi mais alta do que a média mundial durante as quatro décadas seguintes.
  Embora políticas imprudentes tenham reduzido o ímpeto da economia no final dos anos 1990, reformas econômicas recentes voltaram a acelerar o crescimento do país, em especial na área de manufaturas e de serviços financeiros. A situação cambial melhorou consideravelmente, com o acúmulo de divisas. A dívida externa, estimada em cerca de US$ 40 bilhões, foi reduzida nos últimos anos devido à assistência do FMI e ao auxílio financeiro dos Estados Unidos.
Rodovia I. I. Chundrigar, em Karachi, centro financeiro do Paquistão
  A estrutura da economia paquistanesa passou de uma base predominantemente agrícola para outra fortemente ligada ao setor de serviços. A agricultura responde por cerca de 20% do PIB, enquanto que o setor de serviços corresponde a 53% do PIB, dos quais 30% referem-se ao comércio de atacado e de varejo. O país tem recebido investimento direto estrangeiro em diversas áreas, como telecomunicações, imóveis e energia. Software, automóveis, têxteis, cimento, fertilizantes, aço, construção naval, indústria bélica e segmento aeroespacial também são setores industriais importantes. Em novembro de 2006, a China e o Paquistão assinaram um acordo de livre comércio com o qual pretendem triplicar o comércio bilateral entre os dois países.
ALGUNS DADOS SOBRE O PAQUISTÃO
NOME: República Islâmica do Paquistão
CAPITAL: Islamabad (População em 2010: 805.235 habitantes)
Islamabad - capital do Afeganistão
LÍNGUA OFICIAL: urdu e inglês
GOVERNO: República Parlamentarista 
INDEPENDÊNCIA: do Reino Unido
Declarada: 14 de agosto de 1947
República Islâmica: 23 de março de 1953
ÁREA: 880.254 km² (35º)
POPULAÇÃO (ONU - 2011): 187.342.721 habitantes (6º)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 212,82 hab./km² (36°)
MAIORES CIDADES:
Karachi (2010): 13.205.339 habitantes
Karachi - maior cidade do Paquistão
Lahore (2010): 7.300.609 habitantes
Lahore - segunda maior cidade do Paquistão
Faisalabad (2010): 2.880675 habitantes
Faisalabad - terceira maior cidade do Paquistão
PIB (FMI - 2011): US$ 210.566 bilhões (48º)
IDH (ONU - 2011): 0,504 (145º)
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2005/2010): 65,5 anos (136º)
MORTALIDADE INFANTIL (ONU - 2005/2010):  70,9/mil (161°)
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA WORLD FACTBOOK - 2008):  36% (145°)
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (PNUD - 2007/2008): 49,9% (160°)
PIB PER CAPITA (FMI - 2011): U$ 1.201 (146°)
MOEDA: Rúpia
RELIGIÃO (2010): 96% da população paquistanesa é muçulmana. Existem pequenos grupos religiosos não-muçulmanos: cristãos, hindus, sikhs, budistas, animistas, entre outros, que representam 4% da população do país.
DIVISÃO: o Paquistão é uma federação com quatro províncias, um distrito federal e áreas tribais administradas pelo governo federal. O governo paquistanês exerce jurisdição de facto sobre partes da Caxemira: a chamada Caxemira Livre e as Áreas do Norte. O Paquistão também reivindica o estado indiano de Jammu e Caxemira. O terceiro nível de divisão administrativa do país é composto por distritos, subdivididos em tehsils e conselhos locais. Cada nível conta com órgãos eleitos. Atualmente há 107 distritos no Paquistão propriamente dito. As áreas tribais compreendem diversas "agências" e seis pequenas regiões de fronteira, enquanto que a Caxemira Livre é formada pro sete distritos e as Áreas do Norte por seis. As províncias são: 1. Baluchistão; 2. Província da Fronteira Noroeste; 3. Punjab; 4. Sind. Os territórios são: 5. Território da Capital Islamabad; 6. Território Federal das Áreas Tribais. As partes da Caxemira administradas pelo Paquistão são: 7. Caxemira Livre; 8. Gilgit Baltistão.
FONTE: Adas, Melhem. Geografia / Melhem Adas. - 5. ed. - São Paulo: Moderna, 2006.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

  A qualidade de vida de uma população é avaliada a partir de alguns índices; entre eles, o mais importante atualmente é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
  O IDH vem sendo calculado desde 1990 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e avalia o desempenho de cada país (estado ou município) nas áreas de saúde, educação e renda. Para fazer o cálculo do IDH, levam-se em consideração três índices: expectativa de vida, o grau de instrução e do PIB per capita.
  O IDH é a média desses três índices, calculados em uma escala de 0 a 1. Os três índices têm o mesmo peso; por isso, para ter IDH elevado, um país precisa dar a mesma atenção a essas três áreas.
Educação - um dos índices de classificação do IDH
  Segundo a classificação de 0 a 1, é possível enquadrar os países em três categorias: 
  • países com baixo desenvolvimento humano: IDH menor que 0,500;
  • países com médio desenvolvimento humano: IDH entre 0,500 e 0,799;
  • países com alto desenvolvimento humano: IDH igual ou superior a 0,800.
   acima  de 0.900
   0.850–0.899
   0.800–0.849
   0.750–0.799
   0.700–0.749
   0.650–0.699
   0.600–0.649
   0.550–0.599
   0.500–0.549
   0.450–0.499
   0.400–0.449
   0.350–0.399
   0.300–0.349
   abaixo de 0.300
   sem dados
IDH 2011. Fonte: PNUD
  De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano 2011, o Brasil possui um IDH médio, ficando na 84ª posição, com um IDH de 0,718.
PIB PER CAPITA
  O PIB per capita de um país é obtido a partir da divisão do Produto Interno Bruto (que é a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região - país, estado, município -, durante um período determinado - mês, trimestre, ano etc.) pelo número de habitantes do país. No cálculo do IDH, esse índice representa a "renda".
  A renda de cada habitante (PIB per capita) é um índice importante, mas, se considerada isoladamente, não é suficiente para demonstrar a qualidade de vida da população.
  A renda per capita representa um dado relativo da riqueza de um país, pois o fato de ser elevada não garante que a população absoluta tenha acesso aos produtos e serviços. O país que tem a maior renda per capita do mundo, segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional) 2011, é Luxemburgo, com uma renda per capita de U$ 113.533.
POSIÇÃO
PAÍS
US$
Luxemburgo
113.533
Catar
98.329
Noruega
97.255
Suíça
81.161
Emirados Árabes Unidos
67.008
Austrália
65.477
Dinamarca
59.928
Suécia
56.956
Canadá
50.435
10°
Países Baixos
50.355
172°
Eritreia
475
173°
Madagascar
459
174°
República Centro-Africana
456
175°
Níger
399
176°
Serra Leoa
366
177°
Etiópia
360
178°
Malawi
351
179°
Libéria
298
180°
Burundi
279
181°
República Democrática do Congo
216
Tabela do PIB per capita 2011 - FMI
GRAU DE INSTRUÇÃO
  Este índice é medido pela taxa de alfabetização de adultos e pela taxa de escolarização, que é o número de pessoas de 7 a 24 anos de idade matriculadas nos três níveis de ensino (fundamental, médio e superior).
  Nesse índice, o país ideal tem alfabetização de 100% e taxa de matrículas também de 100%.
  O analfabetismo é muito grande nos países com baixo IDH, e as taxas de analfabetismo entre as mulheres são maiores que as dos homens. Isso acontece principalmente por razões culturais, em nações cujo papel social e econômico da mulher é praticamente inexistente. No Brasil, apesar de os índices de analfabetismo estarem em declínio, 9,6% dos brasileiros, segundo o censo do IBGE-2010, ainda são analfabetas, sendo maior que países africanos, como o Zimbábue, onde a taxa de analfabetismo é de 8,14%.
Mapa dos países por índice de alfabetização 2011, segundo o CIA World Factbook
FONTE: Castellar, Sônia. Geografia: uma leitura do mundo: Brasil, 7° ano/ Sônia Castellar, Valter Maestro. - 1. ed. - São Paulo: Quinteto Editorial, 2009. - (Coleção geografia).

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