terça-feira, 20 de setembro de 2016

GUINÉ-BISSAU: UM DOS PAÍSES AFRICANOS DE LÍNGUA PORTUGUESA

  Guiné-Bissau é um país localizado na costa ocidental da África, entre o Senegal e a Guiné. Além do território continental, o país é composto por cerca de 80 ilhas que constituem o arquipélago de Bijagós. Foi colônia de Portugal do século XV até sua independência, quando na época era conhecida como Guiné Portuguesa. Após a sua independência, declarada em 1973 e reconhecida em 1974, o nome de sua capital, Bissau, foi adicionada ao nome do país para evitar confusão com a Guiné (antiga Guiné Francesa). Foi a primeira colônia portuguesa no continente africano a ter a independência reconhecida por Portugal.
  Guiné-Bissau tem um histórico de instabilidade política desde a sua independência e até agora, nenhum presidente eleito conseguiu completar com sucesso um mandato completo de cinco anos.
  A Guiné-Bissau é membro da União Africana, da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, da Organização para a Cooperação Islâmica, da União Latina, da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, da Francofonia e da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul.
Mapa da Guiné-Bissau
HISTÓRIA
  Antes da chegada dos europeus até o século XVII, a quase totalidade do território da Guiné-Bissau integrava o reino de Gabu, tributário do legendário Império Mali, que floresceu a partir de 1235 e subsistiu até o século XVIII. Os grupos étnicos eram os balantas, os fulanis, os mandayakos e os molinkes.
  O primeiro navegador e explorador europeu a chegar à costa da atual Guiné-Bissau foi o português Nuno Tristão, em 1466. A colonização só teve início em 1558, com a fundação da vila de Cacheu. Inicialmente, foi colonizada as áreas próximas dos rios e o litoral. Somente a partir do século XIX é que começou a colonização do interior. Durante a ditadura de Antônio de Oliveira Salazar, a colônia passou a ter o estatuto de província ultramarina, com o nome de Guiné Portuguesa.
  Após a Restauração Portuguesa, em 1640, foi retomado o povoamento da região, tendo-se fundado as povoações de Farim e Ziquinchor. A irradiação da colonização portuguesa fez-se a partir da foz dos rios Casamansa, Cacheu, Geba e Buda. Durante séculos, a região constituiu-se em um ponto estratégico para o comércio de escravos.
  A vila de Bissau foi fundada em 1697, como fortificação militar e entreposto de tráfico de escravos. Posteriormente elevada a cidade, tornou-se a capital colonial, estatuto que se manteve após a independência de Guiné-Bissau.

Bissorã - com uma população de 15.257 habitantes (estimativa 2016) é a quarta maior cidade de Guiné-Bissau
  Em 1956, o intelectual guineense Amílcar Cabral, que estava no exílio, e mais cinco correligionários fundaram o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
  A luta contra o colonialismo em Guiné-Bissau começou em 1961, sob a liderança de Amílcar Cabral, do Partido Africano de Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), assassinado em 1973.
  Em 1963, face à intransigência de Portugal quanto à independência e com o apoio de outros países, o PAIGC iniciou a luta armada de guerrilha, visando acabar com o colonialismo português em Guiné.
  A guerrilha do PAIGC consolidou o seu domínio no território em 1973. Nesse mesmo ano, Amílcar foi assassinado, tendo assumido no seu lugar, seu irmão Luís de Almeida Cabral, que proclamou a independência.
  Luís Cabral foi empossado como o primeiro presidente da República da Guiné-Bissau, instituindo-se um governo de partido único de orientação marxista, controlado pela PAIGC e favorável à fusão com a também ex-colônia de Cabo Verde. O seu governo enfrentou sérias dificuldades orquestradas por João Bernardo Vieira "Nino", chegando a provocar escassez de alimentos no país.
Bolama - com uma população de 12.949 habitantes (estimativa 2016) é a quinta maior cidade de Guiné-Bissau
  Luís Cabral foi deposto em 1980 por um golpe de Estado militar conduzido por Nino, que assumiu a liderança do PAIGC, instituindo um regime autoritário no país. Com o golpe, a ala cabo-verdiana do PAIGC se separou da ala guineense do partido. Guiné-Bissau e Cabo Verde romperam relações, que foram reatadas em 1982.
  Em 1980, Cabo Verde separou-se da Guiné-Bissau, e, na década de 1990, os dois países abandonaram o regime marxista de um só partido e ampliaram as liberdades políticas e econômicas.
  De 1981 até 1984, Guiné-Bissau foi controlado por um conselho revolucionário. Nesse período, todas as alas de extrema-esquerda do PAIGC foram dissolvidas.
  A transição democrática iniciou-se me 1990. Em maio de 1991, o PAIGC deixou de ser o partido único com a adoção do pluripartidarismo. As primeiras eleições multipartidárias ocorreram em 1994. Nesse ano, o PAIGC obteve maioria na Assembleia Nacional Popular e João Bernardo Vieira foi eleito presidente da República.
Cacheu - com uma população de 12.614 habitantes (estimativa 2016) é a sexta maior cidade de Guiné-Bissau
  Em junho de 1998, uma insurreição militar liderada pelo general Ansumane Mané, conduziu à deposição do presidente Vieira e a uma sangrenta guerra civil. Mais de 3 mil estrangeiros fugiram do país. O conflito se encerrou em maio de 2009, quando Ansumane entregou a presidência provisória do país ao líder do PAIGC, Malam Bacai Sanhá, que convocou novas eleições gerais.
  Em 2000, realizaram-se novas eleições e Kumba Yalá, do Partido da Renovação Social (PRS), foi eleito, derrotando Sanhá com 72% dos votos. Yalá formou um governo de coalizão entre o PRS e a Resistência da Guiné-Bissau/Movimento Bafatá. Em novembro de 2000, Ansumane Mané foi morto por tropas oficiais em uma fracassada tentativa de golpe.
  Em setembro de 2003, ocorreu um novo golpe, orquestrado pelo general Veríssimo Correia Seabra, durante o qual os militares prenderam Kumba Yalá por ser "incapaz de resolver os problemas do país". Henrique Rosa foi colocado como presidente provisório até que ocorresse novas eleições. Em março de 2004, o PAIGC venceu as eleições na Assembleia Nacional, ficando com 45 das 100 cadeiras em disputa. O PRS, segundo mais votado, obteve 35 cadeiras. O líder do PAIGC, Carlos Gomes Júnior, foi indicado como primeiro-ministro.
Bubaque - com uma população de 11.622 habitantes (estimativa 2016) é a sétima maior cidade de Guiné-Bissau
  Em outubro de 2005, João Bernardo Vieira, foi reconduzido à presidência, mas não completou o seu mandato por ter sido assassinado no dia 2 de março de 2009. Nas eleições presidenciais de 28 de junho de 2009, Malam Bacai Sanhá foi o vencedor, com 63% dos votos.
  Em 12 de abril de 2012, uma ação militar promovida por militares guineenses, atacaram a residência do ex-primeiro-ministro e candidato presidencial, Carlos Gomes Júnior, presidente do PAIGC, e ocuparam vários pontos estratégicos da capital Bissau, alegando defender as Forças Armadas de uma alegada agressão de militares angolanos que, segundo o autodenominado Comando Militar, teria sido autorizado pelos chefes do Estado interino e do Governo.
  Entre abril e maio de 2014, foram realizadas novas eleições, que tiveram elevadas taxas de inscrição e participação de votantes. Nessa eleição, o PAIGC saiu vencedor, tendo sido eleito José Mário Vaz, que tomou posse como presidente em 23 de junho de 2014.
  Desde as eleições, as tensões entre José Mário Vaz e o primeiro-ministro Simões Pereira foram crescendo gradualmente e, em 12 de agosto de 2015 o presidente afastou o primeiro-ministro e seu governo. A nova equipe passou a ser liderada por Carlos Correia, de 81 anos, um veterano da luta pela independência, por 15 ministros e 14 secretários de Estado.
Catió - com uma população de 11.269 habitantes (estimativa 2016) é a oitava maior cidade de Guiné-Bissau
GEOGRAFIA
  Guiné-Bissau é um pequeno país da África Ocidental. Faz fronteira a norte e noroeste com Senegal, a leste, nordeste e a sul com a Guiné e a oeste com o Oceano Atlântico.
  O país estende-se por uma área de baixa altitude. O seu ponto mais elevado está a 300 metros acima do nível do mar e não possui um nome específico.
  O clima da Guiné-Bissau é o tropical, quente e úmido. Há duas estações distintas: a estação das chuvas e a estação das secas. O período chuvoso alterna com um período seco, com ventos quentes vindos do deserto do Saara. A estação das chuvas estende-se de meados de maio até meados de novembro, com maior pluviosidade em julho e agosto. A estação seca corresponde aos restantes dos meses do ano. Os meses de dezembro e janeiro são os de temperaturas mais frescas, sendo as temperaturas elevadas durante o ano todo.
Paisagem da Guiné-Bissau
  A Guiné-Bissau apresenta um fácies hidrográfico bastante complexo, constituído por rias (acidente geomorfológico que se apresenta como um vale fluvial no entorno da foz de um rio, em que um vale costeiro permanece submerso sob as águas) e rios, nos quais se distinguem duas zonas:
  • Zona litoral - sujeita à influência das marés, na qual se encontram as seguintes rias: Sucujaque, Cacheu, Calequisse, Mansoa, Bissau, Grande de Buba, Tombali, Ganjola, Cumbijã e Cacine;
  • Zona interior - com cursos de água doce e de regime irregular, na qual se encontram as bacias hidrográficas dos rios Farim, Geba e Corumbal. Existem ainda numerosas lagoas no país.
Rio Farim - Guiné-Bissau
  A vegetação natural do país é constituída pelos seguintes agrupamentos fisionômicos:
  • Floresta hidrófila - com predomínio de espécies perenifólias, principalmente leguminosas (galerias florestais, povoamentos edáficos das aluviões litorais);
  • Floresta tropófila aberta - com predomínio de espécies caducifólias, agrupando algumas perenifólias;
  • Savanas secundárias dos terrenos elevados - composto por árvores e arbustos, ocupam a maior parte do território da Guiné-Bissau;
  • Savanas climaces das terras baixas - sem árvores e sem arbustos, constitui o povoamento das depressões mal drenadas;
  • Povoamentos aquáticos - composto por manguezais e pântanos, rios e lagoas.
Vídeos sobre as paisagens da Guiné-Bissau
DEMOGRAFIA
  A população da Guiné-Bissau é etnicamente diversa, com muitas línguas distintas, costumes e estruturas sociais. Na composição étnica, destacam-se: os fulas e os povos de língua mandinga (que compõem a maior parte da população, estando concentrados no norte e nordeste do território), os osbalantas (que vivem nas regiões costeiras do sul) e os mandjacos (que ocupam áreas costeiras do centro e do norte). Existe também uma grande quantidade de mestiços, com ascendência mista de portugueses e africanos, além de uma minoria de Cabo Verde.
  Os nativos de Portugal compreendem atualmente uma porcentagem muito pequena da população. Após a independência da Guiné-Bissal, muitos portugueses deixaram o país. Há também uma minoria de chineses, vindos da antiga colônia portuguesa na China, Macau.
  Apenas 14% da população guineense fala a língua oficial, o português, que é usado pelo governo desde o período colonial. Cerca de 44% da população fala o kriol, uma língua crioula baseada no português e que é efetivamente a língua nacional de comunicação. O restante fala uma variedade de línguas africanas nativas de suas etnias. A maioria dos portugueses e mestiços têm o kriol como segunda língua. O francês é ensinado nas escolas, já que o país é cercado por nações de língua francesa, além do país ser membro da francofonia.
  Ao longo do século XX, a maioria dos guineenses praticava alguma forma de animismo. No início do século XXI, muitos se converteram ao islamismo, que hoje é praticado por mais de 40% da população. A maioria dos muçulmanos pertencem à seita sunita, sendo que 2% pertencem à seita ahmadi. Cerca de 13,2% da população guineense é cristã.
Vila rural na Guiné-Bissau
CULTURA
  Guiné-Bissau possui uma herança cultural bastante rica e diversificada. Esta cultura, que varia de etnia para etnia, abrange uma diversidade linguística, de danças, dentre outras manifestações culturais. A dança é uma verdadeira expressão artística dos diferentes grupos étnicos.
  Os povos animistas caracterizam-se pelas suas belas e coloridas coreografias. As manifestações culturais podem ser observadas nas colheitas, nos casamentos, nos funerais e nas cerimônias de iniciação. Nas cidades, a música é dominada pelo conhecido gumbé guineense. O Carnaval guineense, completamente original, possui características próprias, e é uma das maiores manifestações culturais do país.
Vídeo sobre a cultura de Guiné-Bissau
ECONOMIA
  A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo. Sua economia depende essencialmente do setor primário, principalmente da pesca e da agricultura.
  A luta intermitente entre tropas do governo e uma junta militar destruiu a maior parte da infraestrutura do país e causou um grande prejuízo à economia, principalmente em 1998, onde a guerra civil fez com que o PIB caísse 28% naquele ano, com recuperação parcial nos ano 1999 a 2002.
  Antes da guerra, a reforma comercial e a liberalização dos preços rendeu apoio do Fundo Monetário Internacional, que contribuiu para o ajuste estrutural do país.
  Nos últimos anos o cultivo da castanha-de-caju aumentou consideravelmente, tornando o país o sexto maior produtor mundial de caju. Esta atividade é a que proporciona maior rendimento às famílias e comunidades rurais, e é o principal produto de exportação. O desempenho desse produto determina a situação econômica das zonas rurais do país, bem como a sua segurança alimentar.
Mansambo - com uma população de 10.065 habitantes (estimativa 2016) é a nona maior cidade de Guiné-Bissau
  Além da castanha-de-caju, o país exporta peixes e mariscos, amendoim, palmito e madeira. O arroz é o principal cultivo e o alimento mais importante para a população guineense.
  Por volta de 2005, os narcotraficantes da América Latina passaram a usar a Guiné-Bissau, juntamente com várias nações da África Ocidental, como um ponto de apoio para enviar a cocaína para a Europa. A nação foi mencionada pelas Nações Unidas como risco de se tornar um narco-Estado. O governo e os militares pouco têm feito para impedir o tráfico de drogas no país.
  Apesar de todas essas adversidades, atualmente, Guiné-Bissau é um dos países que mais tem crescido economicamente nos últimos anos.
Buba - com uma população de 9.867 habitantes (estimativa 2016) é a décima maior cidade de Guiné-Bissau
ALGUNS DADOS DE GUINÉ-BISSAU
NOME: República da Guiné-Bissau
INDEPENDÊNCIA: de Portugal
Declarada: 24 de setembro de 1973
Reconhecida: 10 de setembro de 1974
CAPITAL: Bissau
Centro de Bissau - capital de Guiné-Bissau
GENTÍLICO: guineense
LÍNGUA OFICIAL: português (oficial) e crioulo da Guiné-Bissau (reconhecido mas não oficial)
GOVERNO: República Semipresidencialista
LOCALIZAÇÃO: África Ocidental
ÁREA: 36.125 km² (135º)
POPULAÇÃO (ONU - Estimativa 2016): 1.898.951 habitantes (152°)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 52,56 hab./km² (119°). Obs: a densidade demográfica, densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população total e a superfície de um determinado território.
CRESCIMENTO VEGETATIVO (ONU - Estimativa 2015): 2,98% (14°). Obs: o crescimento vegetativo, crescimento populacional ou crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma  determinada população.
CIDADES MAIS POPULOSAS (Estimativa 2016):
Bissau: 457.407 habitantes
Bissau - capital e maior cidade de Guiné-Bissau
Bafatá: 40.975 habitantes
Bafatá - segunda maior cidade de Guiné-Bissau
Gabú: 17.010 habitantes
Gabú - terceira maior cidade de Guiné-Bissau
PIB (FMI - 2015): US$ 1,057 bilhão (1173º). Obs: o PIB (Produto Interno Bruto), representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano).
PIB PER CAPITA (FMI 2015): US$ 1.480 (171°). Obs: o PIB per capita ou renda per capita é o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar dividido por sua população. É o valor que cada habitante receberia se toda a renda fosse distribuída igualmente entre toda a população. 
IDH (ONU - 2015): 0,420 (178°). Obs: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais, variando de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e PIB per capita. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos: baixo (de 0,0 a 0,500), médio (de 0,501 a 0,800), elevado (de 0,801 a 0,900) e muito elevado (de 0,901 a 1,0).
  acima de 0,900
    0,850-0,899
   0,800-0,849
   0,750-0,799
   0,700-0,749
  0,650–0,699
   0,600–0,649
   0,550–0,599
   0,500–0,549
   0,450–0,499
  0,400–0,449
   0,350–0,399
   0,300–0,349
   abaixo de 0,300
   Sem dados
EXPECTATIVA DE VIDA (ONU - 2015): 46,76 anos (194º). Obs: a expectativa de vida ou esperança de vida, expressa a probabilidade de tempo de vida média da população. Reflete as condições sanitárias e de saúde de uma população.
TAXA DE NATALIDADE (ONU - 2015): 36,81/mil (31º). Obs: a taxa de natalidade é a porcentagem de nascimentos ocorridos em uma população em um determinado período de tempo para cada grupo de mil pessoas, e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE (CIA World Factbook 2015): 16,53/mil (20º). Obs: a taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região por um período de tempo e é contada de maior para menor.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (CIA World Factbook - 2015): 94,4/mil (217°). Obs: a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem no primeiro ano de vida entre mil nascidas vivas em um determinado período, e é contada de menor para maior.
TAXA DE FECUNDIDADE (CIA World Factbook - 2015): 4,23 filhos/mulher (64º). Obs: a taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que a mulher teria do início ao fim do seu período reprodutivo (15 a 49 anos), e é contada de maior para menor.
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2015): 55,3% (196°). Obs: essa taxa refere-se a todas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever.
TAXA DE URBANIZAÇÃO (CIA World Factbook - 2015): 30,9% (158°). Obs: essa taxa refere-se a porcentagem da população que mora nas cidades em relação à população total.
MOEDA: Franco CFA da África Ocidental
RELIGIÃO: crenças tradicionais (44,8%), islamismo (40,7%), cristãos (13,2%, sendo 9,9% de católicos e 3,3% de outras religiões cristãs), sem religião e/ou ateus (1,3%).
DIVISÃO: a Guiné-Bissau é dividida em oito regiões e um setor autônomo, a capital Bissau. As oito regiões, com suas respectivas capitais (entre parênteses), são: Bafatá (Bafatá), Biombo (Quinhamel), Bolama (Bolama), Cacheu (Cacheu), Gabu (Gabu), Oio (Farim), Quinara (Buba) e Tombali (Catió).

Divisão regional de Guiné-Bissau
REFERÊNCIA: Vicentino Cláudio
História geral e do Brasil / Cláudio Vicentino, Gianpaolo Dorigo. - 2. ed. - São Paulo: Scipione, 2013.

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